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Caracterização morfológica da subplacenta em cutia (Dasyprocta leporina) / Morphologic characterization of the subplacenta in agouti (Dasyprocta leporina)Rodrigues, Rosângela Felipe 21 December 2005 (has links)
A cutia Dasyprocta leporina é um roedor pertencente à sub-ordem histricomorfa, e é encontrada em todo território nacional. Os roedores da sub-ordem histricomorfa apresentam uma placenta dotada de uma estrutura peculiar, a subplacenta. Nesta pesquisa estudou-se em 9 (nove) placentas de cutias, nas três fases de gestação (inicial, média e final). Este estudo consistiu da análise morfológica placentária, pelas microscopias de luz e eletrônica, em conjunto com as técnicas de citoquímica, imunohistoquímica, e microvascularização. A subplacenta da cutia encontra-se localizada no ápice da placenta corioalantoidiana, separada desta por um tecido mesenquimal. Insere-se na parede uterina em íntimo contato com o tecido materno. Histologicamente a subplacenta consistiu de estruturas lamelares, cujos eixos são formados por tecido mesenquimal fetal. Sobre estes apoiam-se arranjos epiteliais de cito e sinciciotrofoblasto. Na região de interface da subplacenta e da decídua, foram encontradas populações de células trofoblásticas gigantes multinucleadas, citoqueratina positivas. A vimentina apresentou intensa reação positiva junto ao revestimento endotelial dos vasos do tipo arterial, e no interior do tecido mesenquimal do eixo central das lamelas da subplacenta. A reação de PCNA apresentou reatividade positiva no citotrofoblasto das lamelas da subplacenta, e em algumas células do sincício, principalmente no terço médio de gestação. A análise ultra-estrutural da subplacenta mostrou duas populações de células trofoblásticas distintas na parede das lamelas: o cito e o sinciciotrofoblasto. A vascularização da subplacenta analisada pela perfusão de látex colorido, e por Mercox, ao microscópio eletrônico de varredura, demonstrou a ausência de vasos de origem materna, e irrigação oriunda da artéria fetal. Esta após capilarização dirigia-se para os lóbulos da placenta principal, cuja disposição lembrava uma circulação do tipo portal. / The agouti Dasyprocta leporina is a rodent belongs to the suborder hystricomorph, and may be found in all national territory. The hystricomorph has one specific structure on the placenta, the subplacenta. In this research 9 (nine) placentae of agouti were studied, in three different gestation age (early, middle and late). The study consisted of placental morphologic analysis by light and electron microscopy, associated with cytochemical, immunohystochemistry and microvascularization techniques. The subplacenta of agouti is localized on the apical part of the chorioallantoic placenta, separated by a mesenchyme and inserted on the uterus wall. Histologically the subplacenta consisted of lamear structures where the axis was formed by mesenchyme. On this structure the epithelial formation of the cytotrophoblast and syncytiotrophoblast was found. In the region between suplacenta and decidua the multinucleate giant trophoblast cells were observed, cytokeratin immunostaining. The endothelial cells on the arterial vessels showed intense positive reaction to vimentin and also the mesenchyme from axis of the lamelae. The cytotrophoblast on the lamelae and some cells of the syncytiotrophoblast showed PCNA positive reaction, principally in middle part of gestation. The ultra-structure analysis of the subplacenta showed two cells populations on the lamelae: the cytotrophoblast and syncytiotrophoblast. The vascularization analyzed by scanning electron microscopy of the Mercox and by colored latex perfusion demonstrated only fetal vessels on the subplacenta originated from fetal artery. The fetal artery, after branched in a net of capillaries, run to lobules of the principal placental, and this behavior suggest a type of portal circulation.
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A subplacenta da paca (Agouti paca, Linnaeus 1766) / The subplacenta of the paca (Agouti paca, Linnaeus 1766)Bonatelli, Marina 22 July 2005 (has links)
Os roedores da sub-ordem histricomorfa, na qual a paca está classificada, apresentam placentação hemocorial e desenvolvem uma estrutura peculiar junto a sua placenta denominada de subplacenta. Apesar dos relatos de sua presença em diversas espécies, as possíveis funções dessa estrutura permanecem no âmbito especulativo, devido às variações na forma, dimensão e localização, bem como à falta de estudos experimentais focalizando essa estrutura placentária. Foram utilizadas oito placentas de pacas obtidas nos períodos médio e final de gestação, para avaliações das organizações e constituições teciduais, relações anatômicas do órgão por meio da microscopia de luz e eletrônica, aliadas às técnicas de citoquímica, imunocitoquímica e perfusões de traçadores para a rede vascular. Os resultados demonstraram que a subplacenta da paca estava localizada no ápice da placenta corioalantoidiana, separada desta por um tecido mesenquimal e inserida na parede uterina em íntimo contato com o tecido materno. A subplacenta consistia de estruturas lamelares com um eixo de tecido mesenquimal fetal sobre o qual apoiavam-se arranjos epiteliais de citotrofoblastos e sinciciotrofoblastos. Nas áreas de interfaces dos perímetros da subplacenta em contato com o tecido materno foram encontradas ainda populações de células trofoblásticas gigantes multinucleadas. Essas células trofoblásticas gigantes e sinciciotrofoblastos citoqueratina positivas foram também encontradas distantes do perímetro da subplacenta, invadindo profundamente o endométrio, que se apresenta totalmente desestruturado, contendo vasos sangüíneos com as paredes infiltradas pelas células trofoblásticas e destituídas de revestimento endotelial, confirmada pela reação vimentina negativa pela imunocitoquímica. Essas localizações de células trofoblásticas apontam para a capacidade invasiva das células trofoblásticas tanto através do leito vascular materno quanto pelos interstícios do estroma endometrial. Verificou-se uma área limítrofe de tecido endometrial decidualizado junto ao miométrio que se mantinha íntegra e que aparentemente conteve a invasividade das células trofoblásticas. Nos espaços interlamelares do interior da subplacenta, em meio ao sinciciotrofoblato, foram encontrados materiais amorfos resultantes da degradação do tecido endometrial retidos durante a progressão e crescimento da placenta para o interior da parede uterina. Nesses espaços, não foram encontrados vasos sangüíneos, porém, no eixo mesenquimal da subplacenta, foram constatados vasos sangüíneos de pequeno calibre, todos vimentina positivos, sugerindo a ausência de vascularização através de sangue materno na subplacenta. Pela localização estratégica, acima da placenta principal e pelos aspectos ultra-estruturais das células citotroblasticas presentes nas lamelas, juntamente com sua intensa marcação pelo PCNA, presume-se que as células da subplacenta possam originar as demais células trofoblásticas, particularmente as sinciciais e as gigantes, ao longo do terço médio da gestação. A vascularização da subplacenta avaliada pela perfusão de látex colorido e pela técnica de corrosão e análise em microscopia eletrônica de varredura comprovou a ausência de vasos de origem materna na subplacenta e demonstrou uma irrigação oriunda da artéria fetal que, após capilarização na subplacenta, dirigia-se para os lóbulos da placenta principal. Esta disposição lembra uma circulação do tipo portal, com uma possível recapilarização dos vasos oriundos da subplacenta junto à placenta principal, onde o sangue fetal efetuaria as trocas metabólicas para retornar como sangue oxigenado antes de confluir para a veia fetal no cordão umbilical. / The rodents of suborder hystricomorph, in which is classified the Agouti paca, present hemochorial type placentation and develops an unique structure known as subplacenta. In spite of many report of its presence in several species, the possible functions of this structure related to placenta and pregnancy remains speculative, mainly due to the diversity of form, size, localization and lack of experimental studies focusing such a placental structure. In the present study were used eight placentas collected from paca at midle and end stage of gestation in the aim to evaluate their tissue components and organization, anatomical relation of the organ at light and electron microscopy level, associated with cytochemical and immunocytochemical techniques and perfusion of vascular bed. The results showed the subplacenta was localized at apical portion of chorioallantoic placenta of paca, separated from this by mesechimal tissue and inserted in the uterine wall in intimate contact with maternal tissue. The subplacenta consisted of lamellar structures with mesenchimal axis of fetal origin on which, cytotrophoblast and syncytiotrophoblasts layers were organized as epithelial sheets. The interfaces at peripheral portion of subplacenta in contact with maternal tissue were also found populations of multinucleated giant trophoblast cells. These giant cells and syncytiotrophoblast were cytokeratin positives and were found far from the limits of subplacenta, deeply invading the completely damaged endometrium, as did the maternal vessels showing presence of trophoblast cells in their walls devoid of endothelial cells attested by vimentin and cytokeratin immunostaining. These findings suggest the invasive capability of trophoblast cells either through the maternal vascular bed and interstitium of endometrial stroma. However, it was seen a well defined border line of helthy decidualized endometrium near the miometrium that seems to retain the invasive progression of trophoblast cells. In the interlamellar space of subplacenta formed by syncytiotrophoblast, it was found amorphous materials originated from degradation of endometrial tissue retained during the progression and growth of placenta into the uterine wall. In these interlamellar spaces were not found blood vessels, but in the mesenchimal axes were found vimentin positive small vessels, which suggest absence of maternal vascularization inside the subplacenta. The strategical localization of subplacenta upside of chorioallantoic placenta of paca and the ultra structure of cytotrophoblast cells and their strong reaction to PCNA (proliferating cell nuclear antigen) supports these subplacental cells could be the source of trophoblast cells, namely the giant and syncytiotrophoblast. The vascularization of subplacenta evaluated by stained latex perfusion and by microvascular casting seen at scaning electron microscopy clearly showed the absence of maternal vascularization in the subplacenta. The blood supply of subplacenta seems to be exclusively from fetal artery whieems after capilarization in the subplacenta flows to the lobules of main placenta. Such a blood flow remind the portal type circulation, being the second capilarization of venous type vessels coming from the subplacenta inside the lobulules of the main placenta, where the fetal blood could make the metabolic changes to return with enough oxygenation level before join to the fetal vein in the umbilical cord.
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A subplacenta do preá Galea spixii Wagler, 1831 / The subplacenta of preá Galea spixii Wagler, 1831Bezerra, Ferdinando Vinícius Fernandes 28 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The subplacenta is considered an ideal model for comparative studies of trophoblastic processes in humans. Thus, the aim of this study was made a morphological description of the development of the Spix s yellow-toothed cavy. To do this, 12 females were distributed in three groups in a proportion of 1 male to 4 females, kept in pickets of 5m2. Thereafter, vaginal cytology examinations were made daily, to verify if the females were copulated and to separate them from the other females. Then, the collection of subplacentas was made in the 15, 23, 30, 45, 53 and 55 days of gestation, by slaughtering the pregnant females using a specific anesthesic protocol. The samples were processed to standard histological techniques, cytochemistry and immunohistochemistry, and to transmission
electronic microscopy. In the 15th day of gestation, the subplacenta was formed by a single cytotrophoblastic layer surrounded by a vacuolized syncytium with maternal lacunae which presented invasive characteristic in the portions apart of the cytotrophoblastic layer. In the 23th day of gestation, the subplacenta did not presented a well-defined shape, however, it was organized in lobules composed of predominantly of cytotrophoblast e its syncytium was
related to the regions where maternal lacunae previously appeared. In the 30th day of gestation, the subplacenta appeared as a compact organ with a well-defined shape and with an evident mesenchymal capilarization; the lobules was composed by syncytiotrophoblast in the centre, and by a mesenchyme surrounded by cytotrophoblast. From the 45th
day of gestation, the degeneration of the subplacental tissue was evident and the syncytiotrophoblast was more abundant than the cytotrophoblast; moreover, the syncytium was markedly vacuolized and presented signs of cellular death. Near to gestation term (53-54thday), the subplacenta was in
an advanced degeneration stage, with evident signs of cellular death and reduction of subplacental tissue. The presence of fetal circulation was characteristic from the 23th day of
gestation, evidenced by the positive reaction to vimentin; positive reaction to cytokeratin was observed during entire gestation. The proliferative activity of the subplacenta was assessed by PCNA and AgNOR procedures, and demonstrated to be higher in the beginning of the gestational period, decreasing progressively during the gestation. Ultrastructurally, the subplacenta presented cellular and syncytial trophoblastic characteristics. The development of
the Spix s yellow-toothed cavy subplacenta starts around the 15th day of gestation, reaching maximum development in the 30th day and becomes necrotic in the end of gestation.
Moreover, it presented an organization and structure similar to the subplacenta of other cavidae / A subplacenta é considerada um modelo ideal para o estudo comparativo dos processos trofoblásticos em humanos. Dessa maneira objetivou-se descrever morfologicamente o desenvolvimento da subplacenta no preá. Para isto foram utilizadas 12 fêmeas desta espécie que foram distribuídas em três grupos numa relação de um macho para quatro fêmeas, mantidos em boxes de 5m2. Após formação dos grupos, exames de citologia vaginal eram realizados diariamente, para verificação da cópula, separando-se dos grupos as
fêmeas que eram cobertas. A partir da ocorrência da cópula programaram-se as coletas das subplacentas nos dias 15, 23, 30, 45, 53, e 55 da gestação e estas foram realizadas mediante sacrifício das fêmeas gestantes com a utilização de protocolo anestésico específico. O material, então, era processado segundo técnicas para histologia convencional, citoquímica, imunohistoquímica e microscopia eletrônica de transmissão. No 15° dia de gestação observou-se que a subplacenta era constituída por uma monocamada citotrofoblástica envolta por sincício que apresentava vacúolos e lacunas maternas e que ao se afastar da camada de
citotrofoblasto apresentava características invasivas. Aos 23 dias de gestação a subplacenta apresentou-se ainda sem uma forma característica definida, porém, mostrava uma
conformação em lóbulos compostos predominantemente por citotrofoblasto e seu sincício esteve relacionado com as regiões onde apareciam as lacunas de origem materna. Aos 30 dias de gestação a subplacenta mostrou-se como um órgão compacto de forma definida e com a capilarização do mesênquima bastante evidente, os lóbulos eram constituídos por citotrofoblasto que envolvia o mesênquima e em seu centro possuía sinciciotrofoblasto. A partir dos 45 dias de gestação a degeneração do tecido subplacentário era evidente e a quantidade de sinciciotrofoblasto supera a de citotrofoblasto, alem disto o sincício apresenta uma grande quantidade de vacúolos e sinais de morte celular podiam ser visualizados. Aproximando-se ao termo da gestação (53 e 55 dias) a subplacenta encontrava-se em avançada degeneração e os sinais de morte celular assim como a diminuição de seu tecido eram evidentes. A presença da circulação fetal foi característica a partir do 23° dia de gestação podendo ser destacada pela reação positiva a vimentina, e a reação a citoqueratina foi positiva durante toda a gestação especialmente no citotrofoblasto. A atividade proliferativa
do tecido subplacentário, avaliada pelas técnicas de PCNA e AgNOR, demonstrou ser maior no inicio da gestação e decair com o avançar desta. Ultraestruturalmente evidenciou-se as
características do trofoblasto celular e sincicial. O desenvolvimento da subplacenta do preá inicia-se por volta do 15° dia de gestação, tem seu auge aos 30 dias e a termo é necrótica. Além disto, é muito semelhante a subplacenta de outros cavídeos, quanto a sua organização e estrutura
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Caracterização morfológica da subplacenta em cutia (Dasyprocta leporina) / Morphologic characterization of the subplacenta in agouti (Dasyprocta leporina)Rosângela Felipe Rodrigues 21 December 2005 (has links)
A cutia Dasyprocta leporina é um roedor pertencente à sub-ordem histricomorfa, e é encontrada em todo território nacional. Os roedores da sub-ordem histricomorfa apresentam uma placenta dotada de uma estrutura peculiar, a subplacenta. Nesta pesquisa estudou-se em 9 (nove) placentas de cutias, nas três fases de gestação (inicial, média e final). Este estudo consistiu da análise morfológica placentária, pelas microscopias de luz e eletrônica, em conjunto com as técnicas de citoquímica, imunohistoquímica, e microvascularização. A subplacenta da cutia encontra-se localizada no ápice da placenta corioalantoidiana, separada desta por um tecido mesenquimal. Insere-se na parede uterina em íntimo contato com o tecido materno. Histologicamente a subplacenta consistiu de estruturas lamelares, cujos eixos são formados por tecido mesenquimal fetal. Sobre estes apoiam-se arranjos epiteliais de cito e sinciciotrofoblasto. Na região de interface da subplacenta e da decídua, foram encontradas populações de células trofoblásticas gigantes multinucleadas, citoqueratina positivas. A vimentina apresentou intensa reação positiva junto ao revestimento endotelial dos vasos do tipo arterial, e no interior do tecido mesenquimal do eixo central das lamelas da subplacenta. A reação de PCNA apresentou reatividade positiva no citotrofoblasto das lamelas da subplacenta, e em algumas células do sincício, principalmente no terço médio de gestação. A análise ultra-estrutural da subplacenta mostrou duas populações de células trofoblásticas distintas na parede das lamelas: o cito e o sinciciotrofoblasto. A vascularização da subplacenta analisada pela perfusão de látex colorido, e por Mercox, ao microscópio eletrônico de varredura, demonstrou a ausência de vasos de origem materna, e irrigação oriunda da artéria fetal. Esta após capilarização dirigia-se para os lóbulos da placenta principal, cuja disposição lembrava uma circulação do tipo portal. / The agouti Dasyprocta leporina is a rodent belongs to the suborder hystricomorph, and may be found in all national territory. The hystricomorph has one specific structure on the placenta, the subplacenta. In this research 9 (nine) placentae of agouti were studied, in three different gestation age (early, middle and late). The study consisted of placental morphologic analysis by light and electron microscopy, associated with cytochemical, immunohystochemistry and microvascularization techniques. The subplacenta of agouti is localized on the apical part of the chorioallantoic placenta, separated by a mesenchyme and inserted on the uterus wall. Histologically the subplacenta consisted of lamear structures where the axis was formed by mesenchyme. On this structure the epithelial formation of the cytotrophoblast and syncytiotrophoblast was found. In the region between suplacenta and decidua the multinucleate giant trophoblast cells were observed, cytokeratin immunostaining. The endothelial cells on the arterial vessels showed intense positive reaction to vimentin and also the mesenchyme from axis of the lamelae. The cytotrophoblast on the lamelae and some cells of the syncytiotrophoblast showed PCNA positive reaction, principally in middle part of gestation. The ultra-structure analysis of the subplacenta showed two cells populations on the lamelae: the cytotrophoblast and syncytiotrophoblast. The vascularization analyzed by scanning electron microscopy of the Mercox and by colored latex perfusion demonstrated only fetal vessels on the subplacenta originated from fetal artery. The fetal artery, after branched in a net of capillaries, run to lobules of the principal placental, and this behavior suggest a type of portal circulation.
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A subplacenta da paca (Agouti paca, Linnaeus 1766) / The subplacenta of the paca (Agouti paca, Linnaeus 1766)Marina Bonatelli 22 July 2005 (has links)
Os roedores da sub-ordem histricomorfa, na qual a paca está classificada, apresentam placentação hemocorial e desenvolvem uma estrutura peculiar junto a sua placenta denominada de subplacenta. Apesar dos relatos de sua presença em diversas espécies, as possíveis funções dessa estrutura permanecem no âmbito especulativo, devido às variações na forma, dimensão e localização, bem como à falta de estudos experimentais focalizando essa estrutura placentária. Foram utilizadas oito placentas de pacas obtidas nos períodos médio e final de gestação, para avaliações das organizações e constituições teciduais, relações anatômicas do órgão por meio da microscopia de luz e eletrônica, aliadas às técnicas de citoquímica, imunocitoquímica e perfusões de traçadores para a rede vascular. Os resultados demonstraram que a subplacenta da paca estava localizada no ápice da placenta corioalantoidiana, separada desta por um tecido mesenquimal e inserida na parede uterina em íntimo contato com o tecido materno. A subplacenta consistia de estruturas lamelares com um eixo de tecido mesenquimal fetal sobre o qual apoiavam-se arranjos epiteliais de citotrofoblastos e sinciciotrofoblastos. Nas áreas de interfaces dos perímetros da subplacenta em contato com o tecido materno foram encontradas ainda populações de células trofoblásticas gigantes multinucleadas. Essas células trofoblásticas gigantes e sinciciotrofoblastos citoqueratina positivas foram também encontradas distantes do perímetro da subplacenta, invadindo profundamente o endométrio, que se apresenta totalmente desestruturado, contendo vasos sangüíneos com as paredes infiltradas pelas células trofoblásticas e destituídas de revestimento endotelial, confirmada pela reação vimentina negativa pela imunocitoquímica. Essas localizações de células trofoblásticas apontam para a capacidade invasiva das células trofoblásticas tanto através do leito vascular materno quanto pelos interstícios do estroma endometrial. Verificou-se uma área limítrofe de tecido endometrial decidualizado junto ao miométrio que se mantinha íntegra e que aparentemente conteve a invasividade das células trofoblásticas. Nos espaços interlamelares do interior da subplacenta, em meio ao sinciciotrofoblato, foram encontrados materiais amorfos resultantes da degradação do tecido endometrial retidos durante a progressão e crescimento da placenta para o interior da parede uterina. Nesses espaços, não foram encontrados vasos sangüíneos, porém, no eixo mesenquimal da subplacenta, foram constatados vasos sangüíneos de pequeno calibre, todos vimentina positivos, sugerindo a ausência de vascularização através de sangue materno na subplacenta. Pela localização estratégica, acima da placenta principal e pelos aspectos ultra-estruturais das células citotroblasticas presentes nas lamelas, juntamente com sua intensa marcação pelo PCNA, presume-se que as células da subplacenta possam originar as demais células trofoblásticas, particularmente as sinciciais e as gigantes, ao longo do terço médio da gestação. A vascularização da subplacenta avaliada pela perfusão de látex colorido e pela técnica de corrosão e análise em microscopia eletrônica de varredura comprovou a ausência de vasos de origem materna na subplacenta e demonstrou uma irrigação oriunda da artéria fetal que, após capilarização na subplacenta, dirigia-se para os lóbulos da placenta principal. Esta disposição lembra uma circulação do tipo portal, com uma possível recapilarização dos vasos oriundos da subplacenta junto à placenta principal, onde o sangue fetal efetuaria as trocas metabólicas para retornar como sangue oxigenado antes de confluir para a veia fetal no cordão umbilical. / The rodents of suborder hystricomorph, in which is classified the Agouti paca, present hemochorial type placentation and develops an unique structure known as subplacenta. In spite of many report of its presence in several species, the possible functions of this structure related to placenta and pregnancy remains speculative, mainly due to the diversity of form, size, localization and lack of experimental studies focusing such a placental structure. In the present study were used eight placentas collected from paca at midle and end stage of gestation in the aim to evaluate their tissue components and organization, anatomical relation of the organ at light and electron microscopy level, associated with cytochemical and immunocytochemical techniques and perfusion of vascular bed. The results showed the subplacenta was localized at apical portion of chorioallantoic placenta of paca, separated from this by mesechimal tissue and inserted in the uterine wall in intimate contact with maternal tissue. The subplacenta consisted of lamellar structures with mesenchimal axis of fetal origin on which, cytotrophoblast and syncytiotrophoblasts layers were organized as epithelial sheets. The interfaces at peripheral portion of subplacenta in contact with maternal tissue were also found populations of multinucleated giant trophoblast cells. These giant cells and syncytiotrophoblast were cytokeratin positives and were found far from the limits of subplacenta, deeply invading the completely damaged endometrium, as did the maternal vessels showing presence of trophoblast cells in their walls devoid of endothelial cells attested by vimentin and cytokeratin immunostaining. These findings suggest the invasive capability of trophoblast cells either through the maternal vascular bed and interstitium of endometrial stroma. However, it was seen a well defined border line of helthy decidualized endometrium near the miometrium that seems to retain the invasive progression of trophoblast cells. In the interlamellar space of subplacenta formed by syncytiotrophoblast, it was found amorphous materials originated from degradation of endometrial tissue retained during the progression and growth of placenta into the uterine wall. In these interlamellar spaces were not found blood vessels, but in the mesenchimal axes were found vimentin positive small vessels, which suggest absence of maternal vascularization inside the subplacenta. The strategical localization of subplacenta upside of chorioallantoic placenta of paca and the ultra structure of cytotrophoblast cells and their strong reaction to PCNA (proliferating cell nuclear antigen) supports these subplacental cells could be the source of trophoblast cells, namely the giant and syncytiotrophoblast. The vascularization of subplacenta evaluated by stained latex perfusion and by microvascular casting seen at scaning electron microscopy clearly showed the absence of maternal vascularization in the subplacenta. The blood supply of subplacenta seems to be exclusively from fetal artery whieems after capilarization in the subplacenta flows to the lobules of main placenta. Such a blood flow remind the portal type circulation, being the second capilarization of venous type vessels coming from the subplacenta inside the lobulules of the main placenta, where the fetal blood could make the metabolic changes to return with enough oxygenation level before join to the fetal vein in the umbilical cord.
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