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Padronização do contraste de Bário nas preparações para videofluoroscopia em bebês com disfagia. / Standardization of use of Barium contrast for swallow studies in babies with dysphagia.Queiróz, Camila Ribeiro Gomide 14 February 2014 (has links)
A videofluoroscopia da deglutição (VDF) é um exame considerado padrão ouro como método de avaliação da deglutição que requer que o paciente ingira o contraste de Bário em diferentes consistências para que as fases oral e faríngea sejam avaliadas com maior efetividade. Porém, existe uma disparidade entre a viscosidade dos alimentos com o contraste de Bário para a VDF e os alimentos espessados com o espessante de forma empírica, indicado subjetivamente na terapia de reabilitação. Por isso, o objetivo desse estudo foi: padronizar a quantidade de espessante a ser acrescentado à fórmula infantil nas consistências néctar (N), mel (M) e pudim (P) em 2 temperaturas: ambiente (T1) e variando de 40ºC até 44ºC (T2); comparar os valores médios das viscosidades com as sete marcas dos espessantes mais comumente utilizados e disponíveis (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7) nas temperaturas T1 e T2; identificar a quantidade mínima de contraste de Bário a ser acrescentado à fórmula infantil para boa resolução na videofluoroscopia (50%, 25% e 12,5%) e elaborar um manual de preparo de alimento para VFD nas diferentes consistências (N, M, P) com contraste de Bário. Para a padronização foram utilizados sete marcas de espessantes, uma fórmula infantil de partida, e a média da viscosidade avaliada por meio do viscosímetro Brookfield modelo DV-E, em duas temperaturas (ambiente e acima de 40ºC). Foram avaliadas três diluições (50%, 25% e 12,5%) do contraste de Bário (Bariogel 100%) nos leites espessados por meio de seringas no aparelho de VFD e as imagens obtidas julgadas por duas fonoaudiólogas experientes no exame. Os resultados revelaram que a padronização da quantidade de espessante a ser acrescentado à fórmula infantil para obtenção das consistências néctar, mel e pudim, nas temperaturas testadas, variou com o tipo de espessante, requerendo a orientação de um manual para correta manipulação. Os valores de viscosidade diminuíram com o aumento da temperatura, porém os valores foram mantidos dentro do intervalo proposto pela American Dietetic Association (2002) das consistências néctar, mel e pudim. Embora as três quantidades testadas de contraste de Bário tenham proporcionado imagens visíveis, avaliadas pelos juízes, os mesmos consideraram mais seguras aquelas observadas nas diluições de 25% e 50%, necessitando serem testadas outras situadas neste intervalo, uma vez que na diluição de 50% houve alteração da consistência néctar para mel. Um manual foi elaborado para orientação da padronização dos sete espessantes, nas três consistências e nas temperaturas testadas, bem como a sugestão de diluição do contraste de Bário no intervalo de 25% e 50%. / Videofluoroscopy (VDF) is considered a gold standard exam as an evaluation method for swallowing which requires that the patient ingests the Barium contrast in different consistencies so the oral and pharyngeal stages are evaluated with greater effectiveness. However, there is a difference between the viscosity of food with barium contrast for the VDF and thickened foods with the thickener, indicated subjectively in rehabilitation therapy. Therefore, the aim of this study was to standardize the amount of thickener to be added to infant formula in the following consistencies: nectar (N), honey (M) and (P) pudding in 2 environmental temperatures: (T1) and ranging from-40 degrees C to 44 C (T2); compare the average values of viscosities with seven brands of thickening agents most commonly used and available (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7) at temperatures T1 and T2; identify the minimal amount of barium contrast to be added to infant formula for good resolution in videofluoroscopy (50%, 25% and 12.5%), and elaborate a manual of food preparation to VFD in different consistencies (N, M, P) with Barium contrast. Seven brands of thickeners, an infant formula, and the average viscosity evaluated by Brookfield viscometer model DV-E, in two temperatures (above 40°C and environment) were used for standardization. Three dilutions (50%, 25% and 12.5%) of Barium contrast (Bariogel 100%) were used to evaluate the thickened milk by syringes into the VFD and the images obtained judged by two experienced speech language pathologists. Results revealed that the standardization of the amount of thickener to be added to infant formula to obtain the nectar, honey and pudding consistencies, in tested temperatures, varied according to the type of thickener, requiring the use of a manual for correct handling. Viscosity values decreased with increasing temperature, but the values were maintained within the range proposed by the American Dietetic Association (2002) regarding nectar, honey and pudding consistencies. Although the three tested quantities of Barium contrast have provided visible images, evaluated by the judges, those observed in dilutions of 25% and 50% were considered safer. It demanded tests in others situated in this range once in the dilution of 50% there was a change from nectar to honey consistency. A manual has been prepared for the guidance on the standardization of seven thickeners, in the three tested.
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Padronização do contraste de Bário nas preparações para videofluoroscopia em bebês com disfagia. / Standardization of use of Barium contrast for swallow studies in babies with dysphagia.Camila Ribeiro Gomide Queiróz 14 February 2014 (has links)
A videofluoroscopia da deglutição (VDF) é um exame considerado padrão ouro como método de avaliação da deglutição que requer que o paciente ingira o contraste de Bário em diferentes consistências para que as fases oral e faríngea sejam avaliadas com maior efetividade. Porém, existe uma disparidade entre a viscosidade dos alimentos com o contraste de Bário para a VDF e os alimentos espessados com o espessante de forma empírica, indicado subjetivamente na terapia de reabilitação. Por isso, o objetivo desse estudo foi: padronizar a quantidade de espessante a ser acrescentado à fórmula infantil nas consistências néctar (N), mel (M) e pudim (P) em 2 temperaturas: ambiente (T1) e variando de 40ºC até 44ºC (T2); comparar os valores médios das viscosidades com as sete marcas dos espessantes mais comumente utilizados e disponíveis (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7) nas temperaturas T1 e T2; identificar a quantidade mínima de contraste de Bário a ser acrescentado à fórmula infantil para boa resolução na videofluoroscopia (50%, 25% e 12,5%) e elaborar um manual de preparo de alimento para VFD nas diferentes consistências (N, M, P) com contraste de Bário. Para a padronização foram utilizados sete marcas de espessantes, uma fórmula infantil de partida, e a média da viscosidade avaliada por meio do viscosímetro Brookfield modelo DV-E, em duas temperaturas (ambiente e acima de 40ºC). Foram avaliadas três diluições (50%, 25% e 12,5%) do contraste de Bário (Bariogel 100%) nos leites espessados por meio de seringas no aparelho de VFD e as imagens obtidas julgadas por duas fonoaudiólogas experientes no exame. Os resultados revelaram que a padronização da quantidade de espessante a ser acrescentado à fórmula infantil para obtenção das consistências néctar, mel e pudim, nas temperaturas testadas, variou com o tipo de espessante, requerendo a orientação de um manual para correta manipulação. Os valores de viscosidade diminuíram com o aumento da temperatura, porém os valores foram mantidos dentro do intervalo proposto pela American Dietetic Association (2002) das consistências néctar, mel e pudim. Embora as três quantidades testadas de contraste de Bário tenham proporcionado imagens visíveis, avaliadas pelos juízes, os mesmos consideraram mais seguras aquelas observadas nas diluições de 25% e 50%, necessitando serem testadas outras situadas neste intervalo, uma vez que na diluição de 50% houve alteração da consistência néctar para mel. Um manual foi elaborado para orientação da padronização dos sete espessantes, nas três consistências e nas temperaturas testadas, bem como a sugestão de diluição do contraste de Bário no intervalo de 25% e 50%. / Videofluoroscopy (VDF) is considered a gold standard exam as an evaluation method for swallowing which requires that the patient ingests the Barium contrast in different consistencies so the oral and pharyngeal stages are evaluated with greater effectiveness. However, there is a difference between the viscosity of food with barium contrast for the VDF and thickened foods with the thickener, indicated subjectively in rehabilitation therapy. Therefore, the aim of this study was to standardize the amount of thickener to be added to infant formula in the following consistencies: nectar (N), honey (M) and (P) pudding in 2 environmental temperatures: (T1) and ranging from-40 degrees C to 44 C (T2); compare the average values of viscosities with seven brands of thickening agents most commonly used and available (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7) at temperatures T1 and T2; identify the minimal amount of barium contrast to be added to infant formula for good resolution in videofluoroscopy (50%, 25% and 12.5%), and elaborate a manual of food preparation to VFD in different consistencies (N, M, P) with Barium contrast. Seven brands of thickeners, an infant formula, and the average viscosity evaluated by Brookfield viscometer model DV-E, in two temperatures (above 40°C and environment) were used for standardization. Three dilutions (50%, 25% and 12.5%) of Barium contrast (Bariogel 100%) were used to evaluate the thickened milk by syringes into the VFD and the images obtained judged by two experienced speech language pathologists. Results revealed that the standardization of the amount of thickener to be added to infant formula to obtain the nectar, honey and pudding consistencies, in tested temperatures, varied according to the type of thickener, requiring the use of a manual for correct handling. Viscosity values decreased with increasing temperature, but the values were maintained within the range proposed by the American Dietetic Association (2002) regarding nectar, honey and pudding consistencies. Although the three tested quantities of Barium contrast have provided visible images, evaluated by the judges, those observed in dilutions of 25% and 50% were considered safer. It demanded tests in others situated in this range once in the dilution of 50% there was a change from nectar to honey consistency. A manual has been prepared for the guidance on the standardization of seven thickeners, in the three tested.
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Remoção de bário de efluente aquoso industrial por precipitação mediante dessupersaturação, adição de sulfato em excesso e abrandamento: estudo dos mecanismos dos aspectos tecnológicos e da ecoeficiência dos processos. / Barium removal from aqueous industrial effluent by desupersaturation, excess sulfate addition and softening: study of mechanisms of technological aspects and ecoefficiency of processes.Ronquim, Flávia Marini 08 April 2019 (has links)
Em um cenário global de indisponibilidade hídrica, até regiões sem histórico de escassez de recursos hídricos vêm sendo impactadas pela ausência de chuvas e circunstâncias de adversidade climática. Com perspectivas cada vez menos favoráveis quanto ao abastecimento hídrico, têm-se difundido progressivamente, no Brasil e no mundo, alternativas de tratamento de efluentes aquosos industriais visando seu reúso na própria indústria, diminuindo a necessidade de captação de água em corpos hídricos. Os processos de separação com membrana (PSM\'s) têm tido destaque, sobretudo para reúso em caldeiras e torres de resfriamento. Em um PSM, no entanto, os íons removidos da corrente de alimentação durante o processo de dessalinização concentram-se no compartimento de rejeito das membranas (concentrado). Consequentemente, os sais de baixa solubilidade comumente ultrapassam sua saturação e excedem seus limites metaestáveis, passando a oferecer risco de deposição sobre as membranas. As deposições salinas, chamadas incrustações (ou scaling) prejudicam o processo de dessalinização: reduzem a taxa de recuperação de água, aumentam o consumo energético e danificam membranas e tubulações. Uma vez que o sulfato de bário (BaSO4) é um dos sais com maior potencial incrustante em efluentes industriais, e cujas incrustações apresentam maiores resistências às práticas convencionais de limpeza, estudou-se métodos preventivos de incrustação de BaSO4 por remoção de íons bário de fase líquida a montante de um PSM. A depleção de bário de solução foi analisada mediante: (i) precipitação de BaSO4 por meio de dessupersaturação (com adição de sementes) e efeito do íon comum (excesso de sulfato) e (ii) precipitação de CaCO3 por abrandamento com incorporação do íon Ba2+ no precipitado. Desenvolveu-se, inicialmente, um estudo conceitual da precipitação de BaSO4 por modelagem termodinâmica, aplicada ao tratamento de um efluente padrão de refinaria de petróleo supersaturado em BaSO4. As simulações termodinâmicas apontam que o pre-tratamento de efluentes por dessupersaturação, com opção de adicionar sulfato (via adição externa ou reciclo) são promissores para aumentar o rendimento de PSM\'s. Em estudos experimentais com efluente sintético de refinaria de petróleo, foi obtida a cinética de precipitação do BaSO4 para o ajuste de um modelo de precipitação de BaSO4. Observou-se que o tempo de indução do BaSO4 foi reduzido à medida que se aumentou o excesso de sulfato (em relação ao bário presente) ou à medida que se adicionou sementes de BaSO4. Após um período curto de precipitação (alguns minutos), a solução permanecia supersaturada por longos períodos (horas), com razões de supersaturação residuais dentro da faixa de 1,1 a 3,0. Esses valores foram associados com uma dependência de quarta ordem da taxa de crescimento do cristal com a taxa de supersaturação. Verificou-se que a carga de sementes de BaSO4 é diretamente proporcional à depleção de supersaturação, que sementes heterogêneas (CaCO3, CaSO4.2H2O) são ineficazes para a precipitação do BaSO4 e que os íons cálcio inibem a precipitação de BaSO4. A precipitação de CaCO3 (em mix de vaterita e calcita) por abrandamento em efluente sintético foi eficaz para remover bário da solução. O mecanismo que controla o processo foi identificado como sendo a substituição isomórfica do íon cálcio pelo íon bário no retículo cristalino do carbonato de cálcio. Consequentemente, a remoção de bário da solução é favorecida quando se aumenta a quantidade de carbonato de cálcio precipitado e quando o coeficiente de distribuição aparente em vateita e calcita (DBa, que indica a quantidade de bário incorporada ao sólido) é elevado. Valores altos de pH e de concentração de cálcio elevam a precipitação de CaCO3 e, portanto, maximizam a remoção de bário. O coeficiente de distribuição aparente do bário mostra-se independente do pH inicial (na faixa de 9,5 a 11,7) e aumenta com a concentração de cálcio. Ele também aumenta com a quantidade de sementes de calcita, o que pode ser consequência de uma maior incorporação de bário em camadas que crescem sobre substratos puros de CaCO3 ou ainda, pode ser devido à manifestação de mecanismos de adsortivos com o aumento de lugares ativos disponíveis para incorporação de bário. Em experimentos com efluente real, ao contrário do observado com soluções sintéticas, a remoção de bário por dessupersaturação foi realizada com eficiência mesmo em presença do íon cálcio, devido provavelmente a sua complexação com aditivos orgânicos. Em precipitação de calcita, fatores que aumentam a supersaturação inicial, como adição de carbonato e aumento do pH, elevaram a precipitação de CaCO3, o que maximizou a remoção de bário. Tais fatores, no entanto, reduziram valores de DBa em calcita, possivelmente devido à diminuição na sorção de íons que estimulam a incorporação do bário. Dosagens de sulfato (insuficientes para precipitar BaSO4) reduziram a quantidade de calcita precipitada, diminuindo a remoção de bário e, inesperadamente, elevando DBa em calcita. Por fim uma análise de ecoeficiência foi feita em um estudo de reúso de água com zero de descarte líquido em refinaria de petróleo aplicando as técnicas de precipitação estudadas. A implantação de etapas de precipitação e de unidades maiores de osmose inversa (OI) acarretaram em reduções no consumo de energia no tratamento térmico do concentrado da OI, diminuindo proporcionalmente a emissão de gases de efeito estufa, consumo de água e degradação ecotoxicológica de água doce. Além disso, verificou-se redução de capital de investimento (dada à aquisição de equipamentos de evaporação menores) e redução nos custos energéticos operacionais. / In a global scenario of water unavailability, even regions with no records of water scarcity have been impacted by the absence of rainfall and climatic adversity. With increasingly unfavorable perspectives on water supply, alternatives to water treatment for industrial reuse have been progressively diffused in Brazil and around the world, reducing the need for water withdraw in water bodies. The membrane separation processes (PSM) have been emphasized in the tertiary treatment of industrial effluents, providing improvement in water quality for reuse in boilers or cooling towers. In a PSM, however, the salts removed from the feed stream during the desalination process are concentrated in the brine stream (concentrate). At this stage, the low solubility salts commonly exceed their saturation in the system, and surpasses their metastable limits, offering risk of deposition on the membranes. Salt deposits, called scaling, jeopardize the desalination process: they reduce the rate of water recovery, increase energy consumption and damage membranes and pipes. Since BaSO4 is one of the salts with the greatest scaling potential in the industry, and which the fouling presents the greatest resistance to conventional cleaning practices, preventive methods of BaSO4 scaling were studied by removal of barium ions from the liquid phase upstream a PSM. The barium depletion from solution was analyzed during the processes of: (i) precipitation of BaSO4 by means of desupersaturation (with addition of seeds) and common ion effect (excess of sulfate) and (ii) chemical precipitation of CaCO3 (softening) with incorporation of the Ba2+ ion in the precipitated crystal. A conceptual study of the BaSO4 precipitation was first developed by thermodynamic modeling, applied to the treatment of a standard oil refinery effluent supersaturated in BaSO4. The thermodynamic simulations show that effluents pretreatment by desupersaturation, with the option of adding sulfate (via external addition or recycle), are promising to increase the yield of PSM\'s. In experimental studies with synthetic oil refinery effluent, BaSO4 precipitation kinetics were obtained in order to adjust a BaSO4 precipitation model. The BaSO4 induction time was reduced as the excess sulfate (relative to the barium present) was increased and/or as BaSO4 seeds were added. After a short period of precipitation (a few minutes), the solution remained supersaturated for long periods (hours), with residual supersaturation ratios within the range of 1.1 to 3.0. These values were associated with a fourth order dependence of the crystal growth rate with the supersaturation rate. It was found that BaSO4 seed loading is directly proportional to the supersaturation depletion, heterogeneous seeds (CaCO3, CaSO4.2H2O) are ineffective for BaSO4 precipitation and that calcium ions inhibit BaSO4 precipitation. The precipitation of CaCO3 (as a mix of vaterite and calcite) by softening in synthetic effluent was effective to remove barium from solution. Isomorphic substitution of calcium by barium ion in the crystalline lattice of calcium carbonate was identified as the controlling mechanism of sorption process. Consequently, removal of barium from the solution is favored when the amount of precipitated calcium carbonate is increased and when the apparent distribution coefficient (DBa, which indicates the amount of barium incorporated into the solid) is raised. High values of pH and calcium concentration raise the precipitation of CaCO3 and, therefore, maximize the barium removal. The apparent barium distribution coefficient is independent of the initial pH (in the range of 9.5 to 11.7) and increases with calcium concentration. It also increases with the amount of calcite seeds, which may be consequence of higher barium incorporation in growing layers on CaCO3 pure substrates, or may be due to manifestation of adsorption mechanisms by the increase on available active places for barium incorporation. In experiments with real effluent, unlikely the synthetic solutions, the removal of barium by desupersaturation was performed efficiently even in the presence of calcium ion, probably due to its complexation with organic additives. In calcite precipitation, factors that increase initial supersaturation, such as carbonate addition and pH increase, elevates CaCO3 precipitation, which maximized the barium removal. These factors, however, reduced DBa in calcite, possibly due to a decrease on sorption process of ions which may stimulate barium incorporation. Sulphate dosages (insoluble to precipitate BaSO4) reduced the amount of precipitated calcite, decreasing barium removal and unespectly reducing the DBa in calcite. Finally, an eco-efficiency analysis was carried out in a water reuse study with zero liquid discharge in an oil refinery, applying the precipitation techniques studied. The implementation of precipitation stages and larger units of OI resulted in reductions in energy consumption in the thermal treatment of OI concentrate, reducing proportionally the emission of greenhouse gases, water consumption and ecotoxicological degradation of fresh water. In addition, there was reduction of investment costs (given the purchase of smaller evaporation equipment) and reduction in the operational energy costs.
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