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Estratégias de suplementação de bovinos de corte em pastagens durante o período das águas / Supplementation strategies for beef cattle grazing tropical pastures during the rainy season

Paulo Sérgio Correia 25 August 2006 (has links)
No presente estudo foram conduzidos dois experimentos, com o objetivo de avaliar doses e fontes de suplementos múltiplos para bovinos de corte recriados em pastagens durante o período das águas. Adicionalmente, estudou-se o impacto dessa tecnologia sobre a terminação desses animais em confinamento, bem como a rentabilidade dos tratamentos. No experimento 1, foi testado o efeito de 4 doses diárias de suplementos em função do peso vivo (PV) dos animais: T0 (0% do PV), T0,3 (0,3% do PV), T0,6 (0,6% do PV) e T0,9 (0,9% do PV). O suplemento utilizado continha 20% de proteína bruta na matéria natural. Foram utilizados 72 bovinos machos inteiros, cruzados, com aproximadamente 222 kg de PV inicial, distribuídos em blocos casualizados (2 blocos, 4 tratamentos e 4 períodos). Foi observado aumento linear (P<0,05) no ganho de peso diário (0,595; 0,673; 0,810; 0,968 kg dia–1), na taxa de lotação da pastagem (4,50; 5,33; 5,58; 6,12 UA ha-1) e na produção total de arrobas na fase de pasto (16,34; 22,78; 25,86; 33,82 @ ha-1) com doses crescentes do suplemento. Na fase de confinamento não foram observados efeitos (P<0,05) dos tratamentos sobre o consumo de matéria seca, conversão alimentar, ganho de PV e peso da carcaça quente. Os animais do T0,9 apresentaram maior (P<0,01) acabamento de gordura (6,07 e 3,93 mm) e menor tempo de confinamento (143,1 e 169,3 dias) que os do T0,0. O rendimento de carcaça foi maior (58,1; 58,0) (P<0,01) para os animais do T0,6 e T0,9 que para os do T0 (55,6%). De acordo com a avaliação econômica, a taxa interna de retorno (TIR) foi maior para o T0,6 que para os demais tratamentos. No experimento 2, foram utilizados 80 bovinos machos inteiros, cruzados, com aproximadamente 244 kg de PV inicial. Foram comparados 4 suplementos diferentes, fornecidos na dose de 0,6% do PV: TSE (suplemento energético, rico em subprodutos, com 11,32% de PB); TSFA (suplemento protéico rico em subprodutos e farelo de algodão, com 20,35% de PB); TSU (suplemento protéico rico em subprodutos e uréia protegida, com 20,51% de PB); TAFA (suplemento protéico, rico em amido e farelo de algodão, com 20,96% de PB na MS). Não foram observadas diferenças (P>0,05) no ganho de peso diário (kg cab-1) na taxa de lotação (UA ha-1) e produtividade (kg PV ha-1) entre os tratamentos na fase de pasto. Na segunda etapa deste experimento, os animais foram confinados. Não houve efeito (P>0,05) dos tratamentos aplicados na fase de pasto sobre o consumo de matéria seca, conversão alimentar durante o confinamento, porém houve diferença (P<0,05) quanto ao ganho de PV diário (1,67 e 1,42 kg dia-1), PV final (547,75 e 509,23 kg) e peso da carcaça quente (294,55 e 270,60 kg) entre o TSU, quando comparado ao TAFA respectivamente. O TSU apresentou a maior taxa interna de retorno (TIR). / Two trials were conducted to evaluate supplement sources and doses for growing cattle maintained on tropical pastures during the rainy season and finished in feedlot. In trial 1, four supplement doses were compared: T0 (0% of LBW), T0.3 (0.3% of LBW), T0.6 (0.6% of LBW) and T0.9 (0.9% of LBW). The supplement had 20% crude protein (CP) (AF basis). Seventy two crossbred yearling bulls (222 kg average initial LBW) were used in a randomized block design. Animals were kept in pasture for 109 days. Thereafter they were finished in feedlot for 184 days, fed a single ration. There were linear increases (P<0,05) with increasing supplement dose on ADG (0.595; 0.673; 0.810; 0.968 kg day–1), pasture stocking rate (4.50; 5.33; 5.58; 6.12 AU ha-1) and total weight gain on pasture (490.20; 683,50; 775.80 and 1014.60 kg LBW ha-1). During feedlot no treatment effects were observed on dry matter intake, feed efficiency, ADG and hot carcass weight. Animals on T0.9 showed greater (P<0.01) subcutaneous fat thickness (6.07 and 3.93 mm) and shorter feedlot period (143.1 and 169.3 days) compared to T0. Animals on T0.3 and T0.9 showed greater (P<0.01) dressing percentage (58.1; 58.0) than animals on T0 (55.6%). Economic evaluation showed greatest internal tax return (ITR) for T0.6.In trial 2, with similar design eighty crossbred bull calves (244 kg initial LBW) were kept in pasture for 149 days and finished in feedlot during 91 days. Four supplemets were fed at 0.6% of LBW (AF basis): TSE (energy supplement, high in fibrous by-products, 11.32% CP); TSFA (protein supplement, high in fibrous by-products and cottonseed meal, 20.35% CP); TSU (protein supplement, high in fibrous by-products and encapsulated urea, 20.51% CP); TAFA (protein supplement, high in starch and cottonseed meal, 20.96% CP). There were no differences (P>0.05) on ADG (0.903; 0.909; 0.868 and 0.826 kg BW animal-1), pasture stocking rate (9.40; 9.58; 9.09 and 9.21 AU ha-1) and productivity (1772.30; 1846.50; 1631.80 and 1629.80 kg LBW ha-1) among treatments during the grazing period. During the finishing period there were no treatment effects (P>0.05) on dry matter intake and feed efficiency; ADG (P<0.05) (1.67 and 1.42 kg day-1), final BW (547.75 and 509.23 kg) and hot carcass weight (294.55 and 270.60 kg) were higher for TSU compared to TAFA. TSU showed the highest ITR.
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Uso de uréia de liberação lenta para vacas alimentadas com silagem de milho ou pastagens de capim Elefante manejadas com intervalos fixos ou variáveis de desfolhas / The use of a slow release urea for cows fed corn silage, or elephant-grass pastures managed with fixed or variable grazing intervals

Rafaela Carareto 14 December 2007 (has links)
Foram conduzidos 2 estudos com vacas leiteiras no Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP com os objetivos de avaliar a utilização de fonte de uréia de liberação lenta (Optigen ®) e ID (intervalos de desfolhas) fixos ou variáveis em pastagens de capim Elefante. No Experimento 1, foram utilizadas 32 vacas no terço médio de lactação, produzindo 20,8 kg leite dia-1 e pesando 524 kg no início do período experimental. O tratamento controle (C) continha apenas farelo de algodão como suplemento protéico. No tratamento U30, 30 % da PB do farelo de algodão foi substituída por uréia. No tratamento O30, 30% da PB do farelo de algodão foi substituída pela uréia de liberação lenta e no tratamento O60, 60% da PB do farelo de algodão foi substituída pela uréia de liberação lenta. O delineamento experimental adotado foi o quadrado latino 4 x 4 com 8 repetições e as variáveis foram analisadas utilizando o PROC MIXED (SAS). A produção de leite não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos C (20,2 kg dia-1), O30 (19,8 kg dia-1) e U30 (19,5 kg dia-1). No tratamento O60 a produção de leite foi reduzida (19,0 kg dia-1) em comparação aos tratamentos C e O30 (P<0,05) e U30 (P<0,06). Não houve diferenças (P>0,05) nos teores de gordura, proteína, lactose, sólidos totais e contagem de células somáticas entre os tratamentos. A concentração de uréia no leite (NUL) foi menor (P<0,05) no tratamento U30 (7,2 mg dL-1) em relação aos tratamentos O30 (9,3 mg dL-1), C (9,1 mg dL-1) e O60 (8,9 mg dL- 1). No Experimento 2 foram utilizadas 32 vacas no terço médio de lactação, produzindo 15 kg de leite dia-1, pesando 466 kg. A área experimental foi composta por 56 piquetes de Pennisetum purpureum cv. Cameroon, com 0,1 ha cada um. Os tratamentos corresponderam a duas estratégias de ID dos pastos de capim Elefante (ID fixos de 27 dias ou ID variáveis determinados pela altura do dossel de 1,0 m) e dois concentrados isoprotéicos com diferentes fontes de N (farelo de algodão e uréia de liberação lenta). Foi adotado o delineamento experimental em blocos aleatorizados e as variáveis foram analisadas utilizando o PROC MIXED (SAS). Não houve efeito (P>0,05) de fonte de N sobre os parâmetros avaliados. Houve diferença estatística (P<0,05) entre os tratamentos com ID fixos de 27 dias e os com ID variáveis para as alturas das pastagens no pré-pastejo (1,20 X 1,03 metros), no pós-pastejo (0,47 e 0,41 metros), nas massas de forragem pré-pastejo (6642 e 6209 kg MS ha-1), pós-pastejo (3666 e 3277 kg MS ha-1) e nas densidades volumétricas (55,04 e 60,06 kg MS ha-1 cm-1) para os tratamentos com ID fixos ou variáveis respectivamente. A produção de leite foi maior para os animais dos tratamentos com ID variáveis (12,59 e 12,06 kg leite dia -1) em relação aos tratamentos com ID fixos de 27 dias (10,94 e 10,66 kg leite dia -1). Os componentes do leite e taxas de ganho diário de peso não foram alterados com os tratamentos (P>0,05). / Two studies were conducted with lactating dairy cows at the Animal Sciences Department of the School of Agriculture \"Luiz de Queiroz\", University of São Paulo, to evaluate the use of a slow release urea source (Optigen®) and fixed or variable grazing intervals on Pennisetum purpureum pastures. The objective of Experiment 1 was to evaluate the partial replacement of cotton seed meal (CSM) by urea or by a slow release urea (Optigen®) on the performance of dairy cows fed corn silage. Thirty two mid lactating cows, averaging 20.8 kg of milk day-1 and 524 kg of BW at the beginning of the experimental period were used to compare the 3 treatments. The control treatment (C) contained cotton seed meal (CSM) as protein source, the U30 treatment had 30% of the CSM crude protein replaced by urea, the O30 treatment, had 30% of the CSM crude protein replaced by slow release urea and the O60 treatment, had 60 % of the CSM crude protein replaced by slow release urea. A 4x4 Latin Square design was used and the variables were analyzed using the PROC MIXED (SAS). Replacing 30% of CSM crude protein by urea (U30) or slow release urea (O30) had no effect (P>0.05) on milk yield (20.2, 19.5, and 19.8 kg day-1 respectively). However, replacing 60% of CSM crude protein by slow release urea (O60) (19.0 kg day-1) reduced milk yield compared to C and O30 (P<0.05) and U30 (P<0.06). Milk fat, milk protein, milk lactose, and milk total solids contents, and milk somatic cells counting were not different (P>0.05) among the treatments. The milk urea nitrogen (MUN) was lower (P<0.05) for the U30 treatment (7,2 mg dL-1) compared to the other treatments (9.3 mg dL-1 (O30); 9.1 mg dL-1 (C), and 8.9 mg dL-1 (O60)). On Experiment 2, were used 32 midlactating cows averaging 15 kg of milk day -1 and 466 kg of BW at the beginning of the trial. Experimental area contained 56 paddocks of Pennisetum purpureum cv. Cameroon, averaging 0.1ha each. Treatments were 2 grazing interval (fixed grazing intervals of 27 days or variable grazing intervals based on the dossel height of 1 m), and two protein supplement (CSM x slow release urea). A randomized block design was used and the variables were analyzed using PROC MIXED (SAS). There were no effects (P>0.05) for N source on the evaluated parameters. There were differences (P<0.05) between the fixed and variable grazing intervals (GI). Pre-grazing dossel height (1.03 x 1.2 m), post-grazing stubble height (0.41 e 0.47 meters), pre-grazing (6209 and 6642 kg DM ha-1) and post-grazing forage mass (3277 and 3666 kg DM ha-1) were lower (P<0.05) for variable GI compared to 27 days fixed GI. Volumetric density (55.04 and 60.06 kg DM ha-1 cm-1) was higher for variable GI (P<0.05). Cows grazing pastures managed with variable GI produced more milk (P<0.06) (12.32 and 10.8 kg milk day -1) than cows grazing pastures managed with fixed GI. Milk components and cow average daily gain were not affected by the treatments (P>0.05).
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Suplementação protéica, uso de subprodutos agroindustriais e processamento de milho em dietas para vacas leiteiras em confinamento. / Protein supplementation, by-products and corn processing for lactating dairy cows.

Hugo Imaizumi 20 April 2005 (has links)
Na intenção de avaliar o efeito da suplementação protéica, uso de subprodutos agroindustriais e o processamento de milho, foram conduzidos quatro experimentos. No experimento I, avaliou-se formas de processamento de milho (milho moído, M; e resíduo de pipoca doce, P) e fontes protéicas (farelo de soja, FS; uréia, U; ou farinha de peixe, FP), combinando-os para formar quatro tratamentos: MFS (M + FS); PFS (P + FS); PFP (P + FS + FP); PU (P + U). Comparado ao milho moído (MFS), o resíduo de pipoca doce (PFS) diminuiu os teores de gordura e proteína no leite. Em relação às fontes protéicas (PFS x PFP x PU), observou-se que a maior produção leiteira foi obtida no tratamento PFS. A farinha de peixe (PFP) levou ao menor teor de gordura no leite, mas aumentou o teor protéico no leite. No experimento II, avaliou-se os efeitos da inclusão de três teores (0,15 e 30% da MS) de farelo de algodão (FA) em substituição ao farelo de soja na dieta. O consumo de MS não foi afetado pelos tratamentos, contudo a inclusão de FA levou a efeitos lineares negativos sobre a produção de leite e teor e produção de proteína e efeitos lineares positivos sobre o teor e produção de gordura no leite. No experimento III, comparou-se os efeitos de uma dieta basal com 16% de PB contra duas outras com 17,5% de PB, sendo esses incrementos obtidos através da adição de uréia (U-17,5, resultando em aumento de proteína degradável no rúmen, PDR) ou farelo de soja e de algodão (FSFA-17,5, resultando em aumento de proteína metabolizável, PM). O aumento do teor de PDR (U-17,5) tendeu a aumentar o consumo de MS em relação à dieta basal. A produção de leite elevou-se com o aumento de PM (FSFA-17,5), não ocorrendo o mesmo com o aumento de PDR (U-17,5). O teor e a produção de proteína no leite também elevou-se com o fornecimento extra de PM. Concluiu-se que a elevação do teor de PM para valores acima das recomendações propostas pelo National Research Council - NRC (2001) para vacas produzindo ao redor de 29 kg/d melhorou as produções de leite e de proteína no leite. O experimento IV consistiu de dois ensaios. No primeiro, os tratamentos continham 0 (RUC-0), 10 (RUC-10) ou 20% (RUC-20) de resíduo úmido de cervejaria (RUC). Todas as dietas continham 1% de uréia. Um quarto tratamento isoprotéico, com 2% de uréia substituindo parcialmente o farelo de soja, sem RUC, foi utilizado. O consumo de MS não foi afetado. A produção de leite e o teor e produção de proteína no leite aumentaram com a inclusão de RUC e foram prejudicados com o fornecimento de 2% de uréia. No ensaio 2, foram comparados o RUC fresco com o RUC ensilado com milho moído. Ambos os tratamentos eram isoprotéicos e continham proporções semelhantes de milho moído e RUC. O consumo de MS, produção de leite e os teores e produções de gordura e proteína no leite não foram afetados pelos tratamentos. / Four studies were conducted to compare protein sources and content, corn processing method and a fibrous by-product for lactating dairy cows. Study 1: corn processing methods (fine ground, M; and popped, P) and protein sources (soybean meal, FS; urea, U; or fishmeal, FP) were compared in 4 treatments: MFS (M + FS); PFS (P + FS); PFP (P + FS + FP); PU (P + U). Compared to fine ground corn (MFS), popped corn (PFS) decreased milk fat and protein content. The 3 protein sources comparisons (PFS x PFP x PU) showed that milk yield was higher for PFS. Feeding fishmeal (PFP) decreased milk fat content, but increased milk protein content. Study 2: the cottonseed meal content in the diet (0, 15 and 30% of DM) in replacement to soybean meal were compared. Dry matter intake was not affected by treatments, but cottonseed meal supplementation had a negative linear effect on milk yield and on milk protein content and yield. Increasing cottonseed meal had a positive linear effect on milk fat content and yield. Study3: basal diet (16% CP) was compared to two diets with 17.5% CP, where crude protein content of diets were increased by feeding extra urea (U-17.5, resulting in increased rumen degradable protein content, RDP) or extra soybean and cottonseed meal (FSFA-17.5, resulting in increased metabolizable protein content, MP). Extra RDP (U-17.5) tended to increase DMI compared to basal diet. Milk yield were increased by extra MP (FSFA-17.5) but not by extra RDP (U-17.5). Milk protein content and yield were also increased by feeding extra MP. In conclusion, increasing diet MP content above National Research Council - NRC (2001) recommendations for cows producing around 29 kg/d improved milk and milk protein yields. Study 4: two trials were conducted. In trial 1, treatments were 0 (RUC-0), 10 (RUC-10) or 20% (RUC-20) wet brewers grains inclusion in diet dry matter. All 3 diets contained 1% urea on a DM basis. A fourth isonitrogenous diet, with additional urea (2% of diet DM) in partial replacement of soybean meal, without brewers grains, was compared to. Dry matter intake were not different. Milk yields and milk protein contents and yields were increased by feeding wet brewers grains and decreased by feeding 2% urea. In trial 2, weekly received fresh wet brewers grains versus wet brewers grains ensiled with ground corn were compared. Both treatments were isonitrogenous diets and contained the same proportions of ground corn and wet brewers grains on a dry matter basis. Dry matter intake, milk yield, milk fat content and yield and protein content and yield were not different.
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Fontes energéticas e protéicas para bovinos confinados em fase de terminação / Energy and protein sources for feedlot finishing cattle

Rafael Luis Clarindo 23 October 2006 (has links)
No presente trabalho estudou-se a substituição de uma fonte de proteína verdadeira (farelo de soja) por uma fonte de nitrogênio não protéico (uréia), em combinação com duas fontes de amido, o milho moído fino e o sorgo moído fino, em rações para bovinos terminados em confinamento. Foram utilizados 24 machos não castrados, sendo 16 garrotes Nelore e 8 Canchim, com peso médio inicial de 417 kg e 15 meses de idade. O experimento foi conduzido nas instalações do Departamento de Zootecnia da USP-ESALQ. Os animais foram alojados individualmente em 24 baias (3x11 m) cobertas, com piso de concreto, durante 90 dias. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso. Os animais foram alimentados com rações contendo 20% de feno de tifton e 80% de concentrado. Foram comparados 4 tratamentos: MFS (milho moído fino + farelo de soja), MU (milho moído fino + uréia), SFS (sorgo moído fino + farelo de soja) e SU (sorgo moído fino + uréia). De acordo com o NRC (1996), todos os tratamentos apresentavam balanços positivos de proteína metabolizável (PM). Não houve efeito de fonte energética no desempenho animal. Os animais suplementados com farelo de soja tiveram ganho de peso e eficiência alimentar maiores que os suplementados com uréia. / In this study it was evaluated the replacement of a true protein source (soybean meal) by a non protein nitrogen source (urea) in combination with two starch sources, fine ground corn and fine ground sorghum grains, in diets for feedlot finishing cattle. Twenty four yearling bulls (16 Nellore and 8 Canchim), averaging 417 kg initial live weight and 15 months old were used. Trial was conducted at the Animal Sciences Department, ESALQ/USP. Animals were housed in 24 individual concrete floor pens for 90 days. Randomized complete blocks were use for the statistical design. Rations contained 20% Tifton hay and 80% concentrate. Treatments were fine ground corn + soybean meal (MFS), fine ground corn + urea (MU), fine ground sorghum + soybean meal (SFS), fine ground sorghum + urea (SU). According to NRC (1996) all treatments presented positive metabolizable protein balances. There were no effects of the energy sources on animal performance. Animals fed soybean meal had greater ADG and feed efficiency than those fed urea.

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