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Resistência, resiliência e sensibilidade de ovinos ao Haemonchus contortus: comparações hematológicas e bioquímicas / Resistance, resilience and sensitivity of sheep to Haemonchus contortus: hematological and biochemical comparisons

Storillo, Vanessa Martins 15 December 2016 (has links)
Por ser um parasita hematófago, Haemonchus contortus é modelo para estudo da anemia verminótica em ovinos. A presente pesquisa objetivou analisar as diferenças hematológicas e bioquímicas entre ovinos resistentes, resilientes e sensíveis, e propor a utilização das variações do hematócrito e do teor de hemoglobina durante o período de infecção com H. contortus para agrupar os animais nessas categorias. Para tal, 32 ovinos adultos da raça White Dorper foram infectados com 10.000 larvas L3 de H. contortus em bolus. Nos dias 0, 1, 4, 7, 14, 21, 28 e 34 após a infecção foram realizados: exames clínicos, hemograma, leucograma, perfil bioquímico e contagem de ovos por grama de fezes (OPG). O abate dos animais ocorreu no dia 35 para contagem de parasitas no abomaso. Utilizou-se a variação entre o hematócrito inicial e o final associada à contagem total de parasitas adultos no abomaso para classificar 21 animais em resistentes, resilientes e sensíveis. Verificou-se que as variações do hematócrito e do teor de hemoglobina ao longo do período de parasitismo são mais eficazes em descrever as respostas dos ovinos do que os valores do hematócrito e hemoglobina em si. Durante os primeiros 30 dias de hemoncose os ovinos resilientes mantém o equilíbrio entre produção e perda de hemácias, não ocorrendo envio de células imaturas para a corrente sanguínea. Em oposição, os sensíveis desenvolvem anemia sem sinais de regeneração e sem diminuição do ferro sérico o que denota uma possível falta ou insuficiência de resposta da medula óssea. Nesse período, o leucograma não apresenta especificidades que possam ser atribuídas a características de resistência, resiliência ou sensibilidade. Ocorreu diminuição de proteína total, albumina, beta-hidroxibutirato, triglicérides e movimentos ruminais, portanto menor produtividade, em todos os animais, incluído os resistentes, o que permite recomendar que os ovinos sejam mantidos em ausência de verminose / Haemonchus contortus is a hematophagous parasite, it is a model for the study of verminous anemia in sheep. The present study aimed to analyze the hematological and biochemical differences between resistant, resilient and sensitive sheep and to propose the use variations of hematocrit and hemoglobin content during the infection period with H. contortus to group the animals in these categories. For this, 32 adult White Dorper sheep were infected with 10,000 L3 larvae of H. contortus on bolus. On days 0, 1, 4, 7, 14, 21, 28 and 34 post-infection were performed: clinical exams, hemogram, leukogram, biochemical profile and fecal egg count (FEC). The slaughter of the animals occurred on day 35 for counting parasites in the abomasum. The variation between the initial and final hematocrit associated to the total adult parasite count in the abomasum was used to classify 21 animals as resistant, resilient and sensitive. Variations in hematocrit and hemoglobin content over the period of parasitism have been found to be more effective in describing ovine responses than hematocrit and hemoglobin values per se. During the first 30 days of hemonchosis, the resilient sheep maintains the balance between production and loss of red blood cells, and there is no release of immature cells into the bloodstream. In contrast, the susceptible individuals develop anemia with no signs of regeneration and no decrease in serum iron, which indicates a possible lack or insufficiency of bone marrow response. In this period, the leukogram does not present specificities that can be attributed to characteristics of resistance, resilience or sensitivity. There was decrease in total protein, albumin, beta-hydroxybutyrate, triglycerides and ruminal movements, thus lower productivity, in all animals, including the resistant ones, which allows to recommend keep sheep in the absence of verminose
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Resistência, resiliência e sensibilidade de ovinos ao Haemonchus contortus: comparações hematológicas e bioquímicas / Resistance, resilience and sensitivity of sheep to Haemonchus contortus: hematological and biochemical comparisons

Vanessa Martins Storillo 15 December 2016 (has links)
Por ser um parasita hematófago, Haemonchus contortus é modelo para estudo da anemia verminótica em ovinos. A presente pesquisa objetivou analisar as diferenças hematológicas e bioquímicas entre ovinos resistentes, resilientes e sensíveis, e propor a utilização das variações do hematócrito e do teor de hemoglobina durante o período de infecção com H. contortus para agrupar os animais nessas categorias. Para tal, 32 ovinos adultos da raça White Dorper foram infectados com 10.000 larvas L3 de H. contortus em bolus. Nos dias 0, 1, 4, 7, 14, 21, 28 e 34 após a infecção foram realizados: exames clínicos, hemograma, leucograma, perfil bioquímico e contagem de ovos por grama de fezes (OPG). O abate dos animais ocorreu no dia 35 para contagem de parasitas no abomaso. Utilizou-se a variação entre o hematócrito inicial e o final associada à contagem total de parasitas adultos no abomaso para classificar 21 animais em resistentes, resilientes e sensíveis. Verificou-se que as variações do hematócrito e do teor de hemoglobina ao longo do período de parasitismo são mais eficazes em descrever as respostas dos ovinos do que os valores do hematócrito e hemoglobina em si. Durante os primeiros 30 dias de hemoncose os ovinos resilientes mantém o equilíbrio entre produção e perda de hemácias, não ocorrendo envio de células imaturas para a corrente sanguínea. Em oposição, os sensíveis desenvolvem anemia sem sinais de regeneração e sem diminuição do ferro sérico o que denota uma possível falta ou insuficiência de resposta da medula óssea. Nesse período, o leucograma não apresenta especificidades que possam ser atribuídas a características de resistência, resiliência ou sensibilidade. Ocorreu diminuição de proteína total, albumina, beta-hidroxibutirato, triglicérides e movimentos ruminais, portanto menor produtividade, em todos os animais, incluído os resistentes, o que permite recomendar que os ovinos sejam mantidos em ausência de verminose / Haemonchus contortus is a hematophagous parasite, it is a model for the study of verminous anemia in sheep. The present study aimed to analyze the hematological and biochemical differences between resistant, resilient and sensitive sheep and to propose the use variations of hematocrit and hemoglobin content during the infection period with H. contortus to group the animals in these categories. For this, 32 adult White Dorper sheep were infected with 10,000 L3 larvae of H. contortus on bolus. On days 0, 1, 4, 7, 14, 21, 28 and 34 post-infection were performed: clinical exams, hemogram, leukogram, biochemical profile and fecal egg count (FEC). The slaughter of the animals occurred on day 35 for counting parasites in the abomasum. The variation between the initial and final hematocrit associated to the total adult parasite count in the abomasum was used to classify 21 animals as resistant, resilient and sensitive. Variations in hematocrit and hemoglobin content over the period of parasitism have been found to be more effective in describing ovine responses than hematocrit and hemoglobin values per se. During the first 30 days of hemonchosis, the resilient sheep maintains the balance between production and loss of red blood cells, and there is no release of immature cells into the bloodstream. In contrast, the susceptible individuals develop anemia with no signs of regeneration and no decrease in serum iron, which indicates a possible lack or insufficiency of bone marrow response. In this period, the leukogram does not present specificities that can be attributed to characteristics of resistance, resilience or sensitivity. There was decrease in total protein, albumin, beta-hydroxybutyrate, triglycerides and ruminal movements, thus lower productivity, in all animals, including the resistant ones, which allows to recommend keep sheep in the absence of verminose
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Previsão de séries temporais epidemiológicas usando autômatos celulares e algoritmos genéticos

Gerardi, Davi de Oliveira 02 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:37:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Davi de Oliveira Gerardi.pdf: 2216694 bytes, checksum: 5c92a695124c5b7d9e20de8329020701 (MD5) Previous issue date: 2010-08-02 / SIS (susceptible-infected-susceptible) and SIR (susceptible-infectedremoved) epidemiological models based on probabilistic cellular automaton (PCA) are used in order to simulate the temporal evolution of the number of people infected by dengue in the city of Rio de Janeiro in 2007, and to predict the cases of infection in 2008. In the PCA, three different sizes of lattices and two kinds of neighborhoods are utilized, and each time step of simulation is equivalent to one week of real time. A genetic algorithm (GA) is employed to identify the probabilities of the state transition S→I, in order to reproduce the historical series of 2007 related to this disease propagation. These probabilities depend on the number of infected neighbors. Time-varying and constant probabilities are taken into account. These models based on PCA and GA were able of satisfactorily fitting the data from 2007 and making a good prediction for 2008 (mainly about the total number of cases registered during 2008). / Usam-se modelos epidemiológicos SIS (suscetível-infectado-suscetível) e SIR (suscetível-infectado-removido) baseados em autômato celular probabilista (ACP) a fim de simular a evolução temporal do número de pessoas infectadas por dengue, na cidade do Rio de Janeiro em 2007, e de prever os casos de infecção em 2008. No ACP, utilizam-se reticulados de três tamanhos diferentes e dois tipos de vizinhanças, e cada passo de tempo da simulação equivale a uma semana de tempo real. Emprega-se um algoritmo genético (AG) para identificar os valores das probabilidades da transição de estados S→I, de modo a reproduzir a série histórica de 2007 relacionada à propagação dessa doença. Essas probabilidades dependem do número de vizinhos infectados. Probabilidades variantes e invariantes no tempo são consideradas. Esses modelos baseados em ACP e AG foram capazes de fazer um ajuste satisfatório dos dados de 2007 e de fornecerem uma boa previsão para 2008, (principalmente no que diz respeito ao número total de casos registrados em 2008).

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