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Estudos da toler?ncia ao alum?nio em arroz de sequeiro e seus efeitos sobre a interface solo-planta / Studies of the aluminum tolerance in upland rice and the effects on the soil-plant interface

Zonta, Everaldo 11 February 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T19:39:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2003-Everaldo Zonta.pdf: 1764683 bytes, checksum: f4bd97a0d93615615a671d1c23bd2c61 (MD5) Previous issue date: 2003-02-11 / O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a toler?ncia diferencial de variedades de arroz de sequeiro e seus efeitos sobre a morfofisiologia dos sistemas radiculares, tendo sido estabelecidos os seguintes objetivos espec?ficos: a) estabelecer uma metodologia para quantificar o sistema radicular e suas variantes; b) avaliar o grau das modifica??es rizomorfog?nicas em variedades de arroz tolerantes ao Al; c) avaliar a exuda??o radicular e a complexa??o interna com ?cidos org?nicos como mecanismos de toler?ncia ao Al. Os estudos foram conduzidos com as variedades Comum Branco e Caiap?, ambas de sequeiro, sob condi??es de crescimento controladas em solu??o nutritiva sob alto e baixo n?vel nutricional em duas ?pocas distintas, at? o est?gio m?ximo de 15 dias de exposi??o ao Al. Os par?metros radiculares foram avaliados com aux?lio de t?cnicas de an?lise de imagens. Os ?cidos org?nicos por cromatografia l?quida de alta efici?ncia. Alguns protocolos tiveram que ser estudados a fim de padronizar as medi??es diretas e indiretas necess?rias. Dentre as conclus?es obtidas, com rela??o ? determina??o dos par?metros radiculares, observa-se que o medidor fotoel?trico subestima os valores de ?rea e comprimento radicular, al?m de n?o discriminar a toler?ncia diferencial ao Al, quando comparado com o m?todo da an?lise digital das imagens. A aquisi??o das imagens de ra?zes, para serem processadas pelo SIARCS, deve ser feita preferencialmente com scanner, j? que a c?mara fotogr?fica digital tamb?m subestima a ?rea radicular e n?o diferencia totalmente a toler?ncia varietal em pl?ntulas de arroz de sequeiro. A melhor densidade para varredura do scanner e digitaliza??o ? de 300 dpi, e o protocolo elaborado no decorrer destas fases experimentais deve ser seguido, evitando assim aumentos nos erros experimentais. Com rela??o ao efeito do Al nos diferentes n?veis nutricionais e tempo de exposi??o, a variedade de alta toler?ncia ao Al (Comum Branco), quando na presen?a de Al, a qualquer tempo ou, disponibilidade nutricional, desde que o Al esteja com mesma atividade em solu??o, apresenta menor redu??o dos par?metros radiculares. A variedade tolerante ao Al (Caiap?) apresenta grau variado de toler?ncia, de acordo com a disponibilidade de nutrientes; sob baixa disponibilidade, Caiap? mostra-se de fato menos tolerante ao Al que Comum Branco; sob alta disponibilidade, Caiap? mostra-se ao longo do tempo mais tolerante que Comum Branco. Ainda, o par?metro raio radicular das ra?zes principais, mostrou em qualquer situa??o testada, menor altera??o na Comum Branco do que na Caiap?. Com base nestas conclus?es, pode-se afirmar efetivamente que a variedade Comum Branco tolera o Al, e que a variedade Caiap? pode aclimatar-se ao Al, quando sob maior disponibilidade nutricional. Com rela??o ? a??o dos ?cidos c?trico e m?lico na toler?ncia: a metodologia para determina??o de ?cidos org?nicos exsudados pelas ra?zes de pl?ntulas de arroz ? eficiente. O ?cido c?trico tem um poder complexante do Al maior que o ?cido m?lico. Quando adicionado isoladamente, o ?cido m?lico promove um est?mulo tanto na ?rea como no comprimento radicular total. O efeito atenuador dos ?cidos c?trico e m?lico ? mais acentuado na variedade Caiap?. Embora, a variedade Comum Branco tem maior capacidade de atenuar o efeito do Al pelas quantidades de ?cidos c?trico e m?lico, principalmente, exudados, e, acumuladas em seu sistema radicular.

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