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A HISTÓRIA DE UM SILÊNCIO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE QUESTÕES DA NEGRITUDE EM UMA COMUNIDADE BATISTA DA PERIFERIA DA CIDADE DE SÃO PAULOPereira, Cristina Kelly da Silva 29 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this work was to analyse in the single and plural microbian practices, issues related to negritude in the daily chores of a Maranata Baptist community, sited in Grajaú district in the outskirts of São Paulo. By making use of the Oral History and religious memory as a method of historiographic research, we gave word to a group of persons from this evangelical community that label themselves black and dark, and thus produced our source of documental analyses. We detected in their speech the perception they have about themes concerned with Brazilian negritude, affirmative policies, the existence of prejudice and racial discrimination in the present society and the position of the community towards these issues. Because it is a very delicate and little discussed theme among evangelical people, we realized that the community was not much comfortable to discuss it. The speech of our interlocutors, that was apparently ambiguous and even incoherent at times, as it accepted racial prejudice, and then denied it, was a way found by these consumers to conceal the modes of discrimination and exclusion also noted by them within their community of faith. This way, in order for them to feel they are accepted as part of the community, they constantly build up tactics to survive in the midst of the strategies imposed by the religious domination.(AU) / O objetivo deste trabalho foi analisar práticas microbianas , singulares e plurais, relativas ao tema da negritude, no cotidiano da comunidade batista Maranata, como estudo de caso de um grupo religioso no distrito Grajaú, periferia da cidade de São Paulo. Fazendo uso da História Oral, produzimos nossas fontes de analise documental dando voz a um grupo de pessoas dessa comunidade evangélica, que se auto declararam pretas e pardas. Detectamos em seu discurso a percepção que têm em relação à temática da negritude brasileira, sobre as políticas de ações afirmativas, sobre a presença do preconceito e discriminação racial na atual sociedade, bem como a posição da comunidade diante dessa temática. A pergunta pelo papel da mentalidade religiosa no enfrentamento desta problemática foi o foco orientador destes diferentes eixos de observação. Por ser um tema muito delicado e pouco discutido entre os evangélicos, percebemos que a comunidade não se sentiu muito à vontade para discuti-lo. O discurso de nossos interlocutores, que aparentemente se mostrava ambíguo e por vezes incoerente, pois ora admitia-se o preconceito racial, e ora ele era negado, foi uma forma encontrada por estes consumidores para encobrir os mecanismos de descriminação e exclusão que também percebem existir dentro de sua comunidade de fé e para, desse modo, sentirem-se aceitos na comunidade, criando assim táticas de sobrevivência e espaços de pertencimento em meio às estratégias impostas pela denominação religiosa.(AU)
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