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Tecnologias digitais móveis e cotidiano escolar: espaços/tempos de aprenderCordeiro, Salete de Fátima Noro 14 May 2014 (has links)
Submitted by Salete de Fátima Noro Cordeiro (snoro26@gmail.com) on 2015-05-15T14:08:24Z
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PDFFinal.pdf: 9831753 bytes, checksum: 76b3ea758dfc14892dcf8f5728aa64b1 (MD5) / O presente trabalho buscou refletir sobre as práticas que vão se desenvolvendo a partir
da chegada das tecnologias digitais móveis no cotidiano de três escolas públicas do
ensino fundamental. A problemática central esteve voltada para o campo do cotidiano
escolar, marcado intensamente por estratégias que vêm de instâncias de poder, e táticas
desenvolvidas pelos interagentes/praticantes. No domínio das estratégias está o governo
que envia às escolas da rede pública programas e projetos que inserem dispositivos
digitais móveis nas escolas sem um cuidado mais atento com as especificidades dessas
tecnologias, com a infraestrutura das escolas, principalmente de conexão banda larga, e
nem com uma proposta clara em relação à inserção dessas tecnologias na educação. No
domínio das táticas está a escola e seus interagentes/praticantes, que, diante da presença
de dispositivos limitados, da falta ou precariedade de todo tipo de infraestrutura, da
ausência de uma compreensão sobre a importância da inserção dessas tecnologias para o
campo educacional e da falta de uma formação que contemple aspectos estruturantes
desse processo, produzem ou reproduzem suas práticas a partir do que lhes é enviado e
do que têm. Assim, o objetivo geral desse trabalho foi compreender como os praticantes
desse cotidiano escolar reelaboravam seus conceitos e práticas a partir da inserção das
tecnologias digitais móveis, identificando se havia um movimento no sentido da
construção de novos territórios pelos praticantes, a partir do cotidiano da escola,
potencializado por essas tecnologias. A metodologia tem como uma de suas principais
características buscar maneiras de potencializar a reflexão a partir do campo
investigado, e, para tanto, buscou referenciais mais abertos que possibilitassem
maneiras de compreender esse cotidiano a partir de sua complexidade. Uma de nossas
táticas foi chamar esses interagentes/praticantes para conversas. Realizamos rodas de
conversas e conversas informais onde eles tinham a possibilidade de contar sobre seus
cotidianos, suas angústias, as problemáticas que surgiam a cada dia e as táticas
utilizadas diante da emergência das tecnologias móveis nas práticas que vão se dando
no dia a dia. Como resultados da pesquisa, apontamos a criação de territórios onde o
digital passa a ser estruturante de práticas de construção de conteúdos e conhecimentoscom potencial colaborativo. Os tempos/espaços dos cotidianos escolares são ampliados
a partir da inserção dos praticantes/interagentes e das próprias escolas no contexto
digital das redes, quando passam a promover a integração entre alunos, professores e
escolas nos ambientes digitais, ou mesmo quando a necessidade da construção de
conteúdos digitais necessita de outros ritmos, de outros processos, de outras relações
para sua efetivação. Percebemos que a chegada das tecnologias digitais móveis nas
escolas, tanto as enviadas pelos governos como as que chegam trazidas pelas mãos dos
alunos, reforçam e dinamizam dentro das escolas práticas sociais que estão em
processos na sociedade de maneira geral. No entanto, no campo educativo, sentimos a
necessidade de maior investimento em políticas mais integradas, que garantam
infraestrutura nas escolas, principalmente de banda larga, e investimentos para que os
professores estejam mais fortalecidos teórica e criticamente, para desenvolver seus
próprios projetos e construir conhecimento livre, de maneira crítica, criativa, ética e
colaborativa. / ABSTRACT The current work seeks to think over about the practices that are developing since the
arrival of digital mobile technologies in the day-to-day of three public elementary
schools. The central problematic is directed towards the day-to-day of the school field,
sorely marked by strategies that come from instances of power and tactics developed by
the interagents/practitioners. In the domain of strategies the government sends to the
public schools network programs and projects that insert mobile digital devices without
a more careful thought about the specificities of these technologies, without thoughts
about the infrastructure of schools, mainly concerning if the school has access to
broadband internet or not. Moreover there is no clear proposal about the role of the
insertion of these technologies in education. In the domain of tactics there is the school
and it ́s interagents/practitioners that confronted with limited devices, precariousness of
all sorts of infrastructure, lack of comprehension of the importance of the insertion of
these technologies for the educational field and lack of training that contemplates
structuring aspects of this process, end up producing or reproducing practices with what
is sent to them or with what they have at disposal. Therefore, the general objective of
this work is to comprehend how the practitioners of this day-to-day in school redesigned
their concepts and practices since the insertion of the digital mobile technologies,
identifying if there was a movement towards the construction of new territories by the
practitioners, based on the day-to-day of school, potentiated by these technologies. The
methodology has as one of its main characteristics the search of ways to potentiate the
thought about the investigated study field, and for such a goal, searched a more open
referential that makes possible ways to comprehend this day-to-day from its complexity.
One of our tactics was calling the interagents/practitioners for interviews. All the
interviews were done informally in a way the interviewed could talk about day-to-day
work, his or her anxieties, problematic that emerged day-to-day and the tactics used
when confronted to the emergency of mobile technologies that occur in the day-to-day.As a result, the research points to the creation of territories where digital passes to be
structuring practices in the construction of content and knowledge with collaborative
potential. The times/spaces of the school day-to-day are amplified when the
interagents/practitioners and the schools are inserted in the digital context of networks,
when integration among students, professors and schools in the digital environment are
promoted, or yet, when the necessity of digital content construction needs other
rhythms, other processes, or other relations for its effectiveness. We realize that the
arrival of digital mobile technologies in schools, the ones sent by the government or
those brought by students hands, strengthens and boosts inside the schools social
practices that are in process in society in a general way. However, in the educational
field, it is felt the necessity of a bigger investment in more integrated politics that ensure
infrastructure in the schools, mainly broadband, and investments so that professors are
more stregthened theoretically and critically to develop their own projects and build free
knowledge, in a critical, creative, ethical and collaborative way.
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Tempos e espaços de leitura literária na educação infantilSouza, Maiara Ferreira de 14 June 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-09-04T11:50:12Z
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Previous issue date: 2018-06-14 / Esta dissertação, vinculada à linha de pesquisa Linguagem, Conhecimento e Formação de Professores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF – Minas Gerais, apresenta o percurso empreendido no desenvolvimento de uma pesquisa- ação. A investigação, de viés histórico-cultural, tem, como objetivo, criar tempos e espaços destinados à leitura literária em uma turma do 2º período da Educação Infantil de uma escola pública do município de Juiz de Fora/MG, bem como compreender os sentidos produzidos pelas crianças para essas práticas. Para tanto, compartilho do contexto escolar e da rotina da turma, intervindo nessa rotina realizando leituras literárias para/com as crianças. O registro da rotina aconteceu por meio de fotos das diferentes atividades e espaços em que a leitura literária acontecia e de notas de campo, produzidas a partir das observações de oficinas de leitura desenvolvidas com as crianças da Educação Infantil. Com base neste trabalho, refletimos sobre a necessidade da realização de mediações de leitura literária como condição para formar leitores capazes de atribuir sentido aos diferentes gêneros literários, os quais demandam modos específicos para a sua leitura. Nesse sentido, a literatura se torna um dos eixos estruturantes da prática educativa e a Educação Infantil se apresenta como espaço de formação de leitores literários. A teoria histórico-cultural é a base teórica que subsidiou o desenvolvimento das mediações de leitura literária e que orientou a reflexão e as análises sobre o trabalho realizado. Nessa perspectiva, a leitura é concebida como prática cultural e, portanto, como parte do processo de humanização dos sujeitos. A literatura possibilita que a criança, ao imbricar realidade e imaginação, transforme em parte de sua subjetividade aquilo que foi objetivado por outros sujeitos ao longo da história da humanidade, revelando, dessa forma, a sua força humanizadora. Partindo da constatação advinda da pesquisa realizada, percebe-se que os tempos e os espaços são mediadores culturais e, ao serem organizados de forma a proporcionar acesso a diferentes elementos da cultura, no caso desta pesquisa, aos momentos de leitura literária, contribuem na formação dos sujeitos e na atribuição de sentido as práticas de leitura literária. O tempo/espaço de leitura é um tempo e espaço material, do relógio, do mundo físico e, ao mesmo tempo, é imaterial, do sujeito, do seu processo de atribuição de sentido ao mundo, ao texto. A mediação se dá no entrecruzamento desses tempo/espaços. Diante disso, desenvolvo reflexões que permitem vislumbrar possibilidades de trabalho com a literatura nas turmas de Educação Infantil. / This dissertation, linked to the Language, Knowledge Teacher Training research line from the Educational Post-Graduate Program of Juiz de Fora Federal University / UFJF – Juiz de Fora/Minas Gerais, presents the course that has been undertaken in the development of an action research. The historical and cultural research aims to create times and spaces for literary reading in a kindergarten class of a public school in the Juiz de Fora city / MG, as well as to understand the senses produced by the children for these practices. For that, I share the school context and the routine of the class, intervening in this routine and leading literary readings for / with the children. The record of the routine happened through photos of the different activities and spaces in which the literary reading has happened and of field notes produced from the observations of reading workshops developed with the kindergarten children. Based on this work, we reflected on the need to perform literary reading mediations as a condition to train readers capable of assigning meaning to the different literary genres, which demand specific ways of reading them. In this respect, literature becomes one of the structuring axes of educational practice and Infant Education presents itself as a space for the formation of literary readers. The historical-cultural theory is the theoretical basis that subsidized the literary reading mediations development and that guided the reflection and analyzes on the accomplished work. In this perspective, reading is conceived as a cultural practice and, therefore, as part of the subjects humanization process. Literature enables the child, by imbricating reality and imagination, to transform into part of his subjectivity what was objectified by other subjects throughout the history of humanity, thus revealing its humanizing force. Based on the research findings, we can perceive that time and space are cultural mediators, when organized to provide access to different elements of culture, in this research to the literary reading moments, contribute to the formation of the subjects and to the attribution of meaning to literary reading practices. Consequently, I develop reflections that allow us to glimpse possibilities of working with literature in the kindergarten classes.
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