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As funÃÃes da controladoria em estruturas organizacionais diferenciadas / The functions of the controller in different organizational structures.Rodrigo Oliveira Miranda 03 January 2014 (has links)
Em resposta Ãs exigÃncias de um mercado cada vez mais competitivo, as empresas estÃo passando por processos de mudanÃas profundas como, por exemplo, novas tecnologias, nÃvel mais alto de qualidade, baixo custo, inovaÃÃes de produtos. Desses processos, em que se busca o aproveitamento e o domÃnio das oportunidades emergentes, depende a continuidade das organizaÃÃes. à nesse ambiente que as empresas buscam cada vez mais mÃtodos e tÃcnicas que possibilitem maximizar seu desempenho econÃmico. O presente estudo tem por objetivo analisar as funÃÃes da controladoria em empresas que se diferenciam pela formalizaÃÃo ou nÃo de uma unidade administrativa de controladoria em suas estruturas organizacionais. O estudo leva em conta a teoria da ContingÃncia, que preconiza que nÃo existem soluÃÃes Ãnicas para a resoluÃÃo de problemas organizacionais, pois a otimizaÃÃo da estrutura dependerà de fatores contingentes tais como a estratÃgia da organizaÃÃo, incerteza ambiental e tamanho, dentre outros. A pesquisa à de natureza descritiva e qualitativa, utilizando-se de pesquisas bibliogrÃficas e de campo, com a aplicaÃÃo de questionÃrio e roteiro de entrevista como instrumentos de coleta de dados primÃrios encaminhados aos gestores de quatro empresas, sendo duas com unidade administrativa controladoria em suas estruturas e duas empresas que nÃo possuem essa unidade formalmente estruturada. Trata-se, portanto, de um estudo de caso mÃltiplo. AlÃm da pesquisa de campo, fez-se uso de informaÃÃes coletadas em documentos das empesas. Para anÃlise dos dados aplicou-se a tÃcnica de anÃlise de conteÃdo, que compreende um conjunto de tÃcnicas de anÃlise das comunicaÃÃes visando obter, atravÃs de procedimentos sistemÃticos e objetivos de descriÃÃo do conteÃdo das mensagens, indicadores que permitam a inferÃncia de conhecimentos relativos a condiÃÃes de produÃÃo/recepÃÃo destas mensagens, no que se refere Ãs funÃÃes da controladoria e outros aspectos das empresas como, por exemplo, o perfil do profissional responsÃvel pelas funÃÃes da controladoria. Verificou-se que nas empresas pesquisadas hà a presenÃa das funÃÃes de controladoria, tanto nas empresas que possuem a Ãrea formalmente estruturada quanto nas empresas que nÃo apresentam a controladoria formalmente estruturada, confirmando-se o pressuposto da pesquisa. Levando em conta a teoria da contingÃncia, observou-se que o porte da empresa representa um nÃvel de complexidade organizacional que requer a realizaÃÃo de funÃÃes de controladoria de forma mais sistemÃtica a fim de que as metas da organizaÃÃo possam ser alcanÃadas. Percebeu-se que o termo artefato jà à conhecido e disseminado pelas organizaÃÃes, pois todas as empresas fazem uso de muitos dos artefatos mencionados na literatura, sendo o OrÃamento e o Planejamento tributÃrio os Ãnicos que sÃo utilizados por todas as empresas investigadas. Destaca-se nas quatro empresas pesquisadas, independente da existÃncia da unidade controladoria, que os gestores responsÃveis pelas funÃÃes da controladoria participam sempre das seguintes atribuiÃÃes: elaboraÃÃo de orÃamento e desenvolvimento de condiÃÃes para a realizaÃÃo da gestÃo econÃmica. Percebeu-se, portanto, que as empresas buscam adaptar-se as mudanÃas que ocorrem constantemente no ambiente externo, em que o grande desafio da controladoria ou da Ãrea que exerce suas funÃÃes à gerar informaÃÃes que atendam Ãs necessidades dos gestores para o processo de tomada de decisÃo, em especial alinhando-se com as necessidades de informaÃÃes requeridas pelos gestores no momento das decisÃes estratÃgicas
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Complexidade organizacional e governanÃa corporativa nas empresas listadas na BM&FBOVESPA / Organizational complexity and corporate governance in companies listed on the BM & FBOVESPARenata Rouquayrol AssunÃÃo 07 July 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A complexidade das organizaÃÃes à vista como o ponto de partida para a separaÃÃo das atividades de propriedade e controle, enquanto que a governanÃa corporativa, que promove o alinhamento de interesses entre o principal e o agente, pode ser compreendida como um meio de aperfeiÃoar os mecanismos de controle das empresas. Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivo geral investigar a relaÃÃo entre a complexidade organizacional e das operaÃÃes e a governanÃa corporativa das companhias listadas na BM&FBovespa, à luz dos preceitos da Teoria da ContingÃncia, em que os fatores contingenciais podem influenciar as caracterÃsticas organizacionais relacionadas à estrutura e à estratÃgia das empresas (DONALDSON, 2007). Considera-se nesta pesquisa que a complexidade organizacional se refere à complexidade da estrutura e dos aspectos formais necessÃrios para inserÃÃo da empresa no mercado, e a complexidade das operaÃÃes se relaciona com o complexo conjunto dos recursos e dos processos vÃlidos para o desenvolvimento das suas atividades. Cabe destacar que esta pesquisa se justifica em razÃo dos poucos estudos encontrados na literatura nacional que relacionam as duas temÃticas bem como para que os resultados possam se tornar ponto de partida para anÃlise da estrutura das empresas e da eventual necessidade de implantaÃÃo ou melhoria de controles mais eficientes. Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, reunindo uma amostra de 162 empresas listadas na BM&FBovespa. Para a anÃlise dos dados foram empregados os seguintes testes estatÃsticos: AnÃlise Fatorial, RegressÃo Linear MÃltipla, AnÃlise de CorrespondÃncia e AnÃlise de CorrelaÃÃo. Para a mensuraÃÃo da complexidade, sÃo adotadas em conjunto as variÃveis contingenciais idade, tamanho, diversificaÃÃo e internacionalizaÃÃo; e para examinar a governanÃa corporativa, utiliza-se um check-list composto por 16 itens baseado nos estudos de Silveira (2004), Silva e Leal (2005) e Lameira e Ness Jr. (2011) e nas recomendaÃÃes propostas pela ComissÃo de Valores MobiliÃrios - CVM (2002) e pelo Instituto Brasileiro de GovernanÃa Corporativa - IBGC (2009). A partir da AnÃlise Fatorial, identificou-se que a complexidade organizacional à explicada pelas variÃveis tamanho e diversificaÃÃo enquanto que a complexidade das operaÃÃes à explicada pelas variÃveis tamanho, diversificaÃÃo e internacionalizaÃÃo. Na anÃlise de RegressÃo Linear MÃltipla, constatou-se que as duas dimensÃes da complexidade, a governanÃa corporativa sofre influÃncia das variÃveis diversificaÃÃo, internacionalizaÃÃo e idade, sendo esta Ãltima uma relaÃÃo inversa. Por meio da AnÃlise de CorrespondÃncia e da AnÃlise de CorrelaÃÃo, conclui-se que, independentemente da dimensÃo em anÃlise, a complexidade se relaciona positiva e significativamente à governanÃa corporativa, isto Ã, as empresas listadas na BM&FBovespa de maior complexidade possuem maior Ãndice de governanÃa corporativa, confirmando-se a hipÃtese da pesquisa. Os resultados contribuem para aprofundar o conhecimento das temÃticas na medida em que os pressupostos da teoria contingencial sÃo confirmados e ao revelar a existÃncia de um campo em que à necessÃrio um gerenciamento da complexidade organizacional e das operaÃÃes por parte dos gestores no sentido de perceber e de aderir à mais e melhores mecanismos de controles por meio da adoÃÃo de boas prÃticas de governanÃa corporativa. / The organizational complexity is seen as starting point for the separation of property and control activities, while corporate governance, which promotes the alignment of interests between the principal and the agent, might be understood as a means to enhance business control devices. In this context, the general objective of the present study is to investigate the relation between organizational/operational complexity and corporate governance in companies listed on the BM&FBovespa, by the light of the Contingency Theory Precepts, in which contingency factors might influence the organizational characteristics related to structure and to business strategies (DONALDSON, 2007). In this research, it is considered that organizational complexity refers to the complexity of structure and of formal aspects necessary to the insertion of a company into the market. The complexity of operations is related to the complex set of resources and the valid process towards the development of activities. It is important to remember that this research justifies itself in view of the few studies putting the two themes together which can be found in national literature as well as the intention to make the studies become a starting point for the analysis of business structure and the eventual necessity to implant and improve more efficient control. It consists of a descriptive research, of quantitative nature, which puts together a sample of 162 companies listed on the BM&FBovespa. For data analysis the following statistical tests have been used: Factor Analysis, Multiple Linear Regression, Correspondence Analysis, and Correlation Analysis. For measuring complexity, age, size, diversification and internationalization were the contingency variables adopted as a set; and in order to assess
corporate governance, a check list made up of 16 items based on the studies of Silveira (2004), Silva and Leal (2005) and Lameira and Ness Jr. (2011) and on recommendations proposed by the ComissÃo de Valores MobiliÃrios - CVM (2002) and by the Instituto Brasileiro de GovernanÃa Corporativa - IBGC (2009) was used. Based on Factor Analysis, it was possible to identify that organizational complexity is explained by size and diversification variables while operational complexity is explained by means of size, diversification and internationalization variables. In the Multiple Linear Analysis, it was detected that the two dimensions of complexity, corporate governance is influenced by diversification, internationalization and age variables, while the latter is an inverted relation. By means of Correspondence Analysis and Correlation Analysis, it has been concluded that, no matter what dimension is being assessed, complexity relates positively and significantly to corporate governance, that is, the most complex companies listed on the BM&FBovespa display the highest levels of corporate governance, which comes as a confirmation of the research hypothesis. Such results contribute to the acquisition of knowledge on these themes when contingency theory presuppositions get confirmed and with the revelation of the existence of a field in which it is necessary for administrators to manage organizational/operational complexity in order to perceive and adhere to more and better control devices by means of the adoption of good practices of corporate governance.
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