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ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DOS USUÁRIOS DOS CAPS EM PELOTAS, RS, COM TRANSTORNOS DE HUMOR E ESQUIZOFRENIA / ADHERENCE TO MEDICAMENTAL TREATMENT OF PCU USERS IN PELOTAS, RS, WITH MOOD DISORDERS AND SCHIZOPHRENIAZago, Ana Carolina 09 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-09 / Objective. To identify the prevalence of factors associated with the lack of adherence to
psychopharmacs among Psychosocial Care Units users in Pelotas with mood disorders and
schizophrenia.
Methods. Cross-sectional study gathered by a prospective cohort with 563 users of PCU in
Pelotas, among which 201 had been diagnosed with schizophrenia and 362 with mood
disorders. Home interviews were accomplished and two questionnaires were applied, one to
obtain demographic, socioeconomic and patient s disorder-related information, and another
one on the use of medication and Morisky test to verify the lack of adherence.
Results. The prevalence of the lack of adherence was 32%, with no significant difference
according to gender, per capita income, period of the disorder, diagnostics and kind of
medication. Younger individuals, with higher education, with a partner, with less frequency
to PCU and that showed adverse effects were less adhering to treatment. In the stratified
analysis, only adverse effects remained associated with the lack of adherence.
Conclusion. The lack of adherence in individuals with mental disorders linked to PCU is
mainly related to adverse effects and health policies should be dedicated to facing this issue,
since it is known that the adherence to treatment helps avoid relapse and the necessity of
hospitalization, in order to optimize public resources / Objetivo. Identificar a prevalência e fatores associados à não adesão a medicamentos
psicofármacos entre usuários dos Centros de Atenção Psicossocial em Pelotas com
transtornos de humor e com esquizofrenia.
Métodos. Estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva com 563 usuários dos CAPS
de Pelotas, dos quais 201 com diagnóstico de esquizofrenia e 362 com transtorno do humor.
Foram realizadas entrevistas domiciliares e aplicados dois questionários, um para obter
informações demográficas, socioeconômicas e relacionadas ao transtorno do paciente e outro
com informações sobre o uso de medicamentos e o teste de Morisky para verificar a falta de
adesão.
Resultados. A prevalência de falta de adesão foi de 32%, sem diferença significativa de
acordo com o gênero, a renda per capita, o tempo de doença, o diagnóstico e o tipo de
medicamento. Indivíduos mais jovens, com maior escolaridade, com companheiro, com
menor tempo de frequência aos CAPS e que apresentaram efeitos adversos foram menos
aderentes ao tratamento. Na análise estratificada, somente os efeitos adversos permaneceram
associados à falta de adesão.
Conclusão. A falta de adesão em indivíduos com transtornos mentais vinculados aos CAPS
está principalmente relacionada aos efeitos adversos e as políticas de saúde deveriam dedicarse
ao enfrentamento deste problema, sabendo-se que a adesão ao tratamento ajuda a evitar
recaídas e a necessidade de internações hospitalares, otimizando assim os recursos públicos
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