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How High Is Visual Short-Term Memory Capacity for Object Layout?Sanocki, Thomas, Sellers, Eric W., Sulman, Noah, Mittelstadt, Jeff 01 May 2010 (has links)
Previous research measuring visual short-term memory (VSTM) suggests that the capacity for representing the layout of objects is fairly high. In four experiments, we further explored the capacity of VSTM for layout of objects, using the change detection method. In Experiment 1, participants retained most of the elements in displays of 4 to 8 elements. In Experiments 2 and 3, with up to 20 elements, participants retained many of them, reaching a capacity of 13.4 stimulus elements. In Experiment 4, participants retained much of a complex naturalistic scene. In most cases, increasing display size caused only modest reductions in performance, consistent with the idea of configural, variable-resolution grouping. The results indicate that participants can retain a substantial amount of scene layout information (objects and locations) in short-term memory. We propose that this is a case of remote visual understanding, where observers’ ability to integrate information from a scene is paramount.
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Assimetria cerebral funcional e sua relação com a excentricidade no campo visual nos tamanhos percebidos em fundos sem e com gradiente de textura / Functional brain asymmetry and its relation with visual field eccentricity in perceived sizes on backgrounds with and without texture gradientSousa, Bruno Marinho de 02 September 2013 (has links)
Estudos em assimetria cerebral funcional (ACF) apontam que há diferenças entre os hemisférios cerebrais esquerdo (HE) e direito (HD). O HE é especializado para tarefas de linguagem enquanto o HD para tarefas espaciais. Ainda, pode ocorrer uma superestimação de tamanho no campo visual esquerdo (CVE) em relação ao direito (CVD). Já homens possuem melhor desempenho do HD em tarefas espaciais, mas nas mulheres o desempenho dos hemisférios é equivalente. Ainda, há evidências que homens são menos sensíveis ao contexto dos estímulos que mulheres. Mas não é claro como a forma do estímulo, a variação da sua distância ao centro da tela (excentricidade) e se um gradiente de textura podem afetar a ACF. Com base nisso, o objetivo desse trabalho foi verificar se a variação da excentricidade influenciaria a percepção de tamanho de dois tipos de estímulos no CVE e CVD em homens e mulheres (Experimento I). Também (Experimento II) verificar se um gradiente de textura influenciaria um possível efeito observado no Experimento I. Nos dois experimentos a técnica do campo visual dividido foi associada ao método dos estímulos constantes (30 repetições) com escolha forçada de duas alternativas (qual o maior?). Os estímulos no Experimento I foram círculos (um padrão e sete de comparação) e elipses horizontais (uma padrão e sete de comparação). Esses estímulos foram contrabalanceados em ambos os hemicampos visuais. Os estímulos foram apresentados em três excentricidades (2,5°, 5° e 7,5°) por 100ms num fundo cinza, para universitários destros (10 homens e 10 mulheres por tipo de estímulo). No Experimento II foram apresentados círculos a 2,5° num gradiente de textura (dividido verticalmente e com mesmas informações de profundidade no CVE e CVD), para 10 mulheres universitárias destras. A partir dos dados foram calculados o Erro Relativo e o coeficiente angular sensibilidade discriminativa. Os resultados do Experimento I mostram que a média do erro relativo do CVD para círculos a 2,5° foi maior que a 5° e 7,5°. Nas mulheres houve diferenças entre os hemicampos visuais a 2,5°, sendo o CVD superestimado. Os coeficientes angulares foram maiores a 2,5° de excentricidade e maiores também para os círculos. Os homens apresentaram diferença nos coeficientes angulares para a variação da excentricidade, sendo a de 2,5° maior que 5° e 7,5°. Já as mulheres tiveram coeficientes maiores para círculos. Nos círculos os coeficientes das mulheres a 2,5° foram maiores que a 7,5°. Nas elipses os coeficientes a 2,5° foram maiores em geral e nos homens. Nesses ainda houve uma diferença no CVD, em que os coeficientes a 2,5° foram maiores que a 7,5°. No Experimento II o erro relativo não mostrou diferenças significativas, exceto na comparação de resultados com o Experimento I. Nessa análise a média do CVE foi menor que do CVD. Os coeficientes não apresentaram diferenças significativas. Esses resultados mostram que a ACF não é um efeito absoluto, mas sim dependente das características dos estímulos, da tarefa e pode ser influenciada por diferentes estratégias de homens e mulheres. Apesar de haver diferenças na sensibilidade discriminativa, elas não resultaram numa distorção perceptual. Isso sugere que além da percepção, medidas de sensibilidade também devem ser analisadas para a ACF. Ainda, o efeito do gradiente de textura se sobrepõe a ACF. / Functional brain asymmetry (FBA) studies point out that there are differences between left (LH) and right (HD) brain hemispheres. LH is more specialized for processing language while HD for processing spatial information. Still, there may be a size overestimation in left visual field (LVF) compared to the right visual field (RVF).But men perform better on spatial tasks using LVF/RH, while women perform equivalently in each brain hemisphere. Also, there is evidence that men are less sensitive to stimuli context than women. However, it is not clear how the shape of the stimulus, variation of its distance from the center of the screen (eccentricity) and a texture gradient can affect FBA. Based on this, the aim of this study was to verify if eccentricity variation can influence size perception of two types of stimuli in LVF and RVF in men and women (Experiment I). Also (Experiment II) we investigate if a texture gradient can influence a possible effect observed in Experiment I. In both experiments we used the divided visual field technique associated with the method of constant stimuli (30 repetitions) with two alternative forced choice (\"what is the bigger?\"). Stimuli in Experiment I were circles (one standard and seven for comparison) and horizontal ellipses (one standard and seven for comparison). These stimuli were counterbalanced in both visual hemifields. Stimuli were presented at three eccentricities (2.5°, 5° and 7.5 °) for 100 ms on a gray background to right-handers (10 men and 10 women by stimulus type). In Experiment II circles were presented at 2.5° in a texture gradient (divided vertically and with same depth information on LVF and RVF), for 10 right-handed women. From data we calculated Relative Errors and psychometric slopes - discriminative sensitivity. Results of Experiment I show that relative error mean for 2.5° in RVF circles was greater than 5° and 7.5°. Women showed an overestimation for circles presented in RVF at 2.5° eccentricity. Slope coefficients were greater for 2.5 ° eccentricity and for circles. Men showed a difference in slope coefficients for eccentricity variation, with 2.5° mean greater than 5 ° and 7.5°. Women had higher coefficients for circles than ellipses. Mean circles coefficients were greater at 2.5° than 7.5° eccentricities. Mean ellipses coefficients were greater at 2.5° in general and in men. Men also showed a difference in RVF in which coefficients were greater at 2.5° than 7.5°. Experiment II showed only a difference for relative errors in comparison with Experiment I. These results show that FBA is not an absolute effect, but rely on stimuli characteristics and different strategies for men and women in the task. Although there are differences in discriminative sensitivity, they did not result in a perceptual distortion. This suggests that for FBA not only perceptual parameters should be analyzed, but also the psychometric slope and discrimination sensitivity. Furthermore, the effect of the gradient texture overlaps the FBA.
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Assimetria cerebral funcional e sua relação com a excentricidade no campo visual nos tamanhos percebidos em fundos sem e com gradiente de textura / Functional brain asymmetry and its relation with visual field eccentricity in perceived sizes on backgrounds with and without texture gradientBruno Marinho de Sousa 02 September 2013 (has links)
Estudos em assimetria cerebral funcional (ACF) apontam que há diferenças entre os hemisférios cerebrais esquerdo (HE) e direito (HD). O HE é especializado para tarefas de linguagem enquanto o HD para tarefas espaciais. Ainda, pode ocorrer uma superestimação de tamanho no campo visual esquerdo (CVE) em relação ao direito (CVD). Já homens possuem melhor desempenho do HD em tarefas espaciais, mas nas mulheres o desempenho dos hemisférios é equivalente. Ainda, há evidências que homens são menos sensíveis ao contexto dos estímulos que mulheres. Mas não é claro como a forma do estímulo, a variação da sua distância ao centro da tela (excentricidade) e se um gradiente de textura podem afetar a ACF. Com base nisso, o objetivo desse trabalho foi verificar se a variação da excentricidade influenciaria a percepção de tamanho de dois tipos de estímulos no CVE e CVD em homens e mulheres (Experimento I). Também (Experimento II) verificar se um gradiente de textura influenciaria um possível efeito observado no Experimento I. Nos dois experimentos a técnica do campo visual dividido foi associada ao método dos estímulos constantes (30 repetições) com escolha forçada de duas alternativas (qual o maior?). Os estímulos no Experimento I foram círculos (um padrão e sete de comparação) e elipses horizontais (uma padrão e sete de comparação). Esses estímulos foram contrabalanceados em ambos os hemicampos visuais. Os estímulos foram apresentados em três excentricidades (2,5°, 5° e 7,5°) por 100ms num fundo cinza, para universitários destros (10 homens e 10 mulheres por tipo de estímulo). No Experimento II foram apresentados círculos a 2,5° num gradiente de textura (dividido verticalmente e com mesmas informações de profundidade no CVE e CVD), para 10 mulheres universitárias destras. A partir dos dados foram calculados o Erro Relativo e o coeficiente angular sensibilidade discriminativa. Os resultados do Experimento I mostram que a média do erro relativo do CVD para círculos a 2,5° foi maior que a 5° e 7,5°. Nas mulheres houve diferenças entre os hemicampos visuais a 2,5°, sendo o CVD superestimado. Os coeficientes angulares foram maiores a 2,5° de excentricidade e maiores também para os círculos. Os homens apresentaram diferença nos coeficientes angulares para a variação da excentricidade, sendo a de 2,5° maior que 5° e 7,5°. Já as mulheres tiveram coeficientes maiores para círculos. Nos círculos os coeficientes das mulheres a 2,5° foram maiores que a 7,5°. Nas elipses os coeficientes a 2,5° foram maiores em geral e nos homens. Nesses ainda houve uma diferença no CVD, em que os coeficientes a 2,5° foram maiores que a 7,5°. No Experimento II o erro relativo não mostrou diferenças significativas, exceto na comparação de resultados com o Experimento I. Nessa análise a média do CVE foi menor que do CVD. Os coeficientes não apresentaram diferenças significativas. Esses resultados mostram que a ACF não é um efeito absoluto, mas sim dependente das características dos estímulos, da tarefa e pode ser influenciada por diferentes estratégias de homens e mulheres. Apesar de haver diferenças na sensibilidade discriminativa, elas não resultaram numa distorção perceptual. Isso sugere que além da percepção, medidas de sensibilidade também devem ser analisadas para a ACF. Ainda, o efeito do gradiente de textura se sobrepõe a ACF. / Functional brain asymmetry (FBA) studies point out that there are differences between left (LH) and right (HD) brain hemispheres. LH is more specialized for processing language while HD for processing spatial information. Still, there may be a size overestimation in left visual field (LVF) compared to the right visual field (RVF).But men perform better on spatial tasks using LVF/RH, while women perform equivalently in each brain hemisphere. Also, there is evidence that men are less sensitive to stimuli context than women. However, it is not clear how the shape of the stimulus, variation of its distance from the center of the screen (eccentricity) and a texture gradient can affect FBA. Based on this, the aim of this study was to verify if eccentricity variation can influence size perception of two types of stimuli in LVF and RVF in men and women (Experiment I). Also (Experiment II) we investigate if a texture gradient can influence a possible effect observed in Experiment I. In both experiments we used the divided visual field technique associated with the method of constant stimuli (30 repetitions) with two alternative forced choice (\"what is the bigger?\"). Stimuli in Experiment I were circles (one standard and seven for comparison) and horizontal ellipses (one standard and seven for comparison). These stimuli were counterbalanced in both visual hemifields. Stimuli were presented at three eccentricities (2.5°, 5° and 7.5 °) for 100 ms on a gray background to right-handers (10 men and 10 women by stimulus type). In Experiment II circles were presented at 2.5° in a texture gradient (divided vertically and with same depth information on LVF and RVF), for 10 right-handed women. From data we calculated Relative Errors and psychometric slopes - discriminative sensitivity. Results of Experiment I show that relative error mean for 2.5° in RVF circles was greater than 5° and 7.5°. Women showed an overestimation for circles presented in RVF at 2.5° eccentricity. Slope coefficients were greater for 2.5 ° eccentricity and for circles. Men showed a difference in slope coefficients for eccentricity variation, with 2.5° mean greater than 5 ° and 7.5°. Women had higher coefficients for circles than ellipses. Mean circles coefficients were greater at 2.5° than 7.5° eccentricities. Mean ellipses coefficients were greater at 2.5° in general and in men. Men also showed a difference in RVF in which coefficients were greater at 2.5° than 7.5°. Experiment II showed only a difference for relative errors in comparison with Experiment I. These results show that FBA is not an absolute effect, but rely on stimuli characteristics and different strategies for men and women in the task. Although there are differences in discriminative sensitivity, they did not result in a perceptual distortion. This suggests that for FBA not only perceptual parameters should be analyzed, but also the psychometric slope and discrimination sensitivity. Furthermore, the effect of the gradient texture overlaps the FBA.
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Contribution de l'information de profondeur dans la perception de la forme visuelleMarleau, Ian January 2008 (has links)
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal.
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Tamanhos pictóricos percebidos sobre gradientes de textura desenhados e fotografados após exposições breves / Pictorial size perceived under line-drawing and photographed texture gradient after brief exposuresBernardino, Leonardo Gomes 11 September 2012 (has links)
O presente estudo teve por objetivo investigar a dinâmica temporal da percepção de tamanho de objetos inseridos em gradientes de textura, provenientes de desenho gerado computacionalmente (gradiente de perspectiva) e de fotografia com elementos naturais (gradiente fotografado). Além disso, verificou-se a ocorrência e padrão dos movimentos oculares nestas condições. Para isso, foram realizados 2 experimentos. No primeiro experimento, dois círculos negros eram apresentados no meridiano vertical e a tarefa dos 96 participantes foi indicar em qual parte do campo visual, superior ou inferior, foi apresentado o maior círculo. Usando o método das escadas duplas, estes círculos eram apresentados brevemente (50, 100, 150 ou 200 ms) em três condições de fundos de tela (sem textura, gradiente de perspectiva ou gradiente fotografado). Foram calculados a inclinação da função psicométrica e o ponto de igualdade subjetivo (PIS) como medidas da sensibilidade discriminativa e da distorção perceptiva, respectivamente. Os resultados mostraram que os participantes discriminaram melhor o tamanho dos estímulos à medida que o tempo de exposição aumentava, independentemente do gradiente de textura. A análise do PIS revelou que há uma forte distorção do tamanho aos 100 ms para o gradiente de perspectiva e aos 150 ms para o gradiente fotografado. No segundo experimento, 24 participantes realizaram uma tarefa semelhante ao do primeiro experimento e utilizou-se um eye tracker para registrar o movimento ocular. Os resultados mostraram que, em apresentações de 150 e 200 ms, os movimentos oculares ocorreram em menos de 10% das tentativas em todos os fundos de tela. Isto indica que a redução das distorções de tamanho após os 100 ms observada no primeiro experimento não é explicada completamente pela alocação da atenção. Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o processamento e integração das informações de tamanho e profundidade são mediados principalmente por mecanismos bottom-up. Ademais, em uma condição de menor restrição temporal (1500 ms), a presença de informações de profundidade afetou a dimensão espacial das fixações e sacadas, mas não a dimensão temporal. Os participantes olharam preferencialmente para o estímulo apresentado no campo visual superior, o que indica que a atenção foi alocada às posições de maior profundidade. Os resultados também indicaram que os estímulos maiores capturaram tanto a atenção transitória quanto a atenção sustentada. Assim, este estudo permitiu um maior conhecimento sobre os mecanismos perceptivos e atentivos envolvidos no processamento das informações de tamanho e de profundidade. / This study aimed to investigate the temporal dynamics of object size perception under texture gradients from line-drawing (perspective gradient) and photograph with natural elements (photographed gradient). Additionally, it was analyzed the occurrence and the pattern of eye movements in these conditions. For this, we carried out 2 experiments. In the first experiment, two black circles were displayed in the vertical meridian and 96 participants reported whether the bigger one was presented at the lower or upper visual field. By using double staircase psychophysics method, these circles were briefly presented (50, 100, 150 or 200 ms) in three background conditions (no texture, perspective gradient or photographed gradient). The slope of the psychometric function and the points of subjectivity equality (PSE) were calculated and used as discrimination sensitivity and size distortion measures, respectively. The results showed a greater sensitivity to size discrimination as exposure time increased, regardless the texture gradient. The analysis of PSE indicated greater size distortions in perspective gradient at 100 ms and in photographed gradient at 150 ms. In the second experiment, 24 participants performed a task similar to that in Experiment 1 while an eye tracker recorded their eye-movements. The results showed that, at 150 and 200 ms, eye movements occurred in less than 10% of trials in all backgrounds. It indicates that the size distortion reduction after 100 ms observed in the first experiment cannot be fully explained by attention allocation. Taken together, these results suggest that the process and integration of size and depth information are mainly mediated by bottom-up mechanism. Moreover, in a less time constrain condition (1500 ms), depth cues affected the spatial measures of fixations and saccades, but not the temporal ones. The participants looked more frequently at the stimulus on the upper visual field, indicating that attention has been allocated to positions of greater depth. The results also indicated that large stimulus capture both transient and sustained attention. Thus, this study provides a better understanding of perceptual and attentive mechanisms involved in size and depth process.
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Contribution de l'information de profondeur dans la perception de la forme visuelleMarleau, Ian January 2008 (has links)
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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Tamanhos pictóricos percebidos sobre gradientes de textura desenhados e fotografados após exposições breves / Pictorial size perceived under line-drawing and photographed texture gradient after brief exposuresLeonardo Gomes Bernardino 11 September 2012 (has links)
O presente estudo teve por objetivo investigar a dinâmica temporal da percepção de tamanho de objetos inseridos em gradientes de textura, provenientes de desenho gerado computacionalmente (gradiente de perspectiva) e de fotografia com elementos naturais (gradiente fotografado). Além disso, verificou-se a ocorrência e padrão dos movimentos oculares nestas condições. Para isso, foram realizados 2 experimentos. No primeiro experimento, dois círculos negros eram apresentados no meridiano vertical e a tarefa dos 96 participantes foi indicar em qual parte do campo visual, superior ou inferior, foi apresentado o maior círculo. Usando o método das escadas duplas, estes círculos eram apresentados brevemente (50, 100, 150 ou 200 ms) em três condições de fundos de tela (sem textura, gradiente de perspectiva ou gradiente fotografado). Foram calculados a inclinação da função psicométrica e o ponto de igualdade subjetivo (PIS) como medidas da sensibilidade discriminativa e da distorção perceptiva, respectivamente. Os resultados mostraram que os participantes discriminaram melhor o tamanho dos estímulos à medida que o tempo de exposição aumentava, independentemente do gradiente de textura. A análise do PIS revelou que há uma forte distorção do tamanho aos 100 ms para o gradiente de perspectiva e aos 150 ms para o gradiente fotografado. No segundo experimento, 24 participantes realizaram uma tarefa semelhante ao do primeiro experimento e utilizou-se um eye tracker para registrar o movimento ocular. Os resultados mostraram que, em apresentações de 150 e 200 ms, os movimentos oculares ocorreram em menos de 10% das tentativas em todos os fundos de tela. Isto indica que a redução das distorções de tamanho após os 100 ms observada no primeiro experimento não é explicada completamente pela alocação da atenção. Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o processamento e integração das informações de tamanho e profundidade são mediados principalmente por mecanismos bottom-up. Ademais, em uma condição de menor restrição temporal (1500 ms), a presença de informações de profundidade afetou a dimensão espacial das fixações e sacadas, mas não a dimensão temporal. Os participantes olharam preferencialmente para o estímulo apresentado no campo visual superior, o que indica que a atenção foi alocada às posições de maior profundidade. Os resultados também indicaram que os estímulos maiores capturaram tanto a atenção transitória quanto a atenção sustentada. Assim, este estudo permitiu um maior conhecimento sobre os mecanismos perceptivos e atentivos envolvidos no processamento das informações de tamanho e de profundidade. / This study aimed to investigate the temporal dynamics of object size perception under texture gradients from line-drawing (perspective gradient) and photograph with natural elements (photographed gradient). Additionally, it was analyzed the occurrence and the pattern of eye movements in these conditions. For this, we carried out 2 experiments. In the first experiment, two black circles were displayed in the vertical meridian and 96 participants reported whether the bigger one was presented at the lower or upper visual field. By using double staircase psychophysics method, these circles were briefly presented (50, 100, 150 or 200 ms) in three background conditions (no texture, perspective gradient or photographed gradient). The slope of the psychometric function and the points of subjectivity equality (PSE) were calculated and used as discrimination sensitivity and size distortion measures, respectively. The results showed a greater sensitivity to size discrimination as exposure time increased, regardless the texture gradient. The analysis of PSE indicated greater size distortions in perspective gradient at 100 ms and in photographed gradient at 150 ms. In the second experiment, 24 participants performed a task similar to that in Experiment 1 while an eye tracker recorded their eye-movements. The results showed that, at 150 and 200 ms, eye movements occurred in less than 10% of trials in all backgrounds. It indicates that the size distortion reduction after 100 ms observed in the first experiment cannot be fully explained by attention allocation. Taken together, these results suggest that the process and integration of size and depth information are mainly mediated by bottom-up mechanism. Moreover, in a less time constrain condition (1500 ms), depth cues affected the spatial measures of fixations and saccades, but not the temporal ones. The participants looked more frequently at the stimulus on the upper visual field, indicating that attention has been allocated to positions of greater depth. The results also indicated that large stimulus capture both transient and sustained attention. Thus, this study provides a better understanding of perceptual and attentive mechanisms involved in size and depth process.
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