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Aumento do radix e da ponta na percepção de redução da convexidade do dorso nasal (GIBA) / Increasing the radix and tip in the perception of convexity of the nasal dorsum (GIBA)Furlani, Eduardo Antonio Torres 22 January 2016 (has links)
FURLANI, E. A. T. Aumento do radix e da ponta na percepção de redução da convexidade do dorso nasal (GIBA). 2015. 102 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-08-02T16:33:16Z
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Previous issue date: 2016-01-22 / The systematic use of aesthetic rhinoplasty began with Jaques Joseph (end of sec XIX). It was a reducing model, which lasted for decades. As a result, there were various functional and aesthetic consequences, leading to the search for a more structured alternative. However, there is still resistance to augmentation techniques, in part for the fear of going against the patient’s ideal, which is a small and delicate nose. However, it is known that increasing the radix may cause an apparent reduction in nasal base and that increasing the chin may cause an apparent reduction of nasal projection. However, these observations have not been tested in specific studies yet. In the current study, we tested the hypothesis that radix and tip augmentation procedures can cause the impression that there was a reduction of the nose, despite the augmentation. Methods: The sample consisted of 9 patients who underwent rhinoplasty with aesthetic purpose, with dorsal convexity at its proximal or middle area, who underwent radix and tip grafts and did not require further surgery. There were two subsequent phases. In the virtual phase, the shape of the preoperative nose was subjected to increasing radix and tip without any reduction procedure, through imaging software. The nine before and after pictures were presented to six examiners blinded to the methodology (total of 54 ratings) and they rated the modified images in one of five categories: -2 (much smaller than before); -1 (a little smaller than before); 0 (the same size as before); 1 (slightly bigger than before); 2 (much bigger than before). In the real phase of the study, the intervention consisted in rhinoplasty (the same patients) with radix and tip grafts and some other maneuvers required in each case. Evaluations followed the same method, but each patient evaluated their own results after three months of surgery. In addition, patients completed a questionnaire for assessment of satisfaction with the nose (ROE). Results: Virtual phase. There was an average increase of 6.5% in the size of the nose between the pre and the post intervention (p = 0.001). There was perceived decrease of size in the majority of cases (p = 0.004). Twenty four percent of evaluations indicated category (-2) and 44% indicated (-1). Real phase. There was an average increase in nasal dimensions (1%), however, this increase was not statistically significant (p = 0.392). There was perceived reduction (p = 0.004). The level of patient satisfaction with the nose had an average increase of 344%. Conclusions: The correction of the nasal dorsum, even with increased / A rinoplastia estética, de forma sistemática, começou com Jaques Joseph (final do séec. XIX). Tratava-se de modelo redutor, que perdurou por décadas. Em consequência, surgiram diversas sequelas funcionais e estéticas, que conduziram à busca por alternativas mais estruturadas. No entanto, existem resistências às técnicas de aumento, em parte devido ao receio de contrariar a busca por um nariz pequeno e delicado, que já faz parte do imaginário dos pacientes. Contudo, sabe-se que o aumento do radix pode causar a impressão de redução da base nasal e que o aumento do mento pode causar a impressão de redução da projeção nasal. Entretanto, essas observações não foram testadas com estudos dirigidos. Nesse estudo, foi testada testamos a hipótese de que procedimentos de aumento de radix e da ponta podem causar a impressão de que houve redução do nariz, mesmo tendo havido aumento. Métodos: A amostra foi composta por nove9 pacientes submetidos a rinoplastia, com finalidade estética, com dorso convexo na sua porção proximal ou média, que foram submetidos a enxerto de radix e de ponta. Com a utilização do programa Doctor View, a imagem pré-operatória foi modificada com aumento de radix e de ponta, sem qualquer procedimento de redução. As nove9 imagens de antes e depois das modificações foram apresentadas a seis6 examinadores cegos para a metodologia (total de 54 avaliações) e eles classificaram as imagens modificadas em uma das cinco categorias: -2 (muito menor que antes); -1 (menor que antes); 0 (do mesmo tamanho que antes); 1 (um pouco maior que antes); 2 (muito maior que antes). Em seguida, foi realizada uma fase real de estudo, na qual a intervenção consistiu-se na rinoplastia nos mesmos pacientes, com enxerto de radix e de ponta e algumas outras manobras julgadas necessárias em cada caso. As avaliações seguiram o mesmo método, mas cada paciente avaliou seu próprio resultado após três meses da cirurgia. Além disso, os pacientes preencheram questionário de avaliação de satisfação com o nariz (ROE). Resultados: Fase virtual: Houve aumento médio de 6,5% na área do nariz entre ao pré e ao pós- intervenção (p=0,001). Houve percepção de redução pelos avaliadores independentes (p=0,004). Vinte e quatro por cento das avaliações apontaram a categoria (-2) e 44% apontaram (-1). Fase real: Houve aumento médio das dimensões nasais (1%), porém sem significância estatística (p=0,392). Houve percepção de redução pelos sujeitos do estudo (p=0,004). O nível de satisfação dos pacientes com o nariz teve um aumento médio de 344%. Conclusão: A retificação do dorso nasal, por meio de aumento do radix e da ponta, gera percepção de diminuição do tamanho do nariz.
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Avaliação da percepção visual de forma e tamanho em voluntários com estresse crônicoSilva, Erika Cristiane da 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / O estresse crônico é um fator de risco para o desenvolvimento de várias desordens somáticas e/ou psíquicas. O presente estudo buscou investigar se pessoas com estresse crônico apresentam diferenças na percepção visual de forma e tamanho, fazendo uso de pinturas de Salvador Dali como teste experimental e de lâminas do teste de Rorschach. Foi comparado o grupo experimental (GE), composto por professores da rede de ensino público Estadual de Pernambuco, que apresentavam estresse crônico e o grupo controle (GC), que consistiu de pessoas que não apresentaram estresse. Para a triagem dos grupos foram usados o Mini Exame do Estado Mental e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Na etapa de teste foram usadas 10 fotografias de pinturas de Salvador Dali e também fotografias das 10 pranchas do Rorschach. Os voluntários foram instruídos a indicar, em cada fotografia, a figura percebida em primeiro lugar. Posteriormente, o diâmetro das figuras indicadas foi medido em milímetros. Os resultados foram transformados em grau de ângulo visual para análise estatística. A ANOVA, conforme segue: Dalí [(F9,270) = 0,90620, p < 0,52025] e Rorschach [(F9,270) = 0,54865, p < 0,83809], mostrou não haver diferenças entre os dois grupos, GE e GC. Portanto, este estudo não pode afirmar que há uma relação direta entre presença de estresse e alteração na percepção visual de forma e tamanho.
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"A influência da mancha cega na percepção de tamanho linear". / The influence of blind spot on linear size perceptionMendes, Ana Irene Fonseca 11 July 2001 (has links)
Em três experimentos realizou-se o mapeamento da mancha cega do olho direito para se investigar se o completamento perceptivo que ocorre nela distorce a percepção de tamanho de barras. Em todos os experimentos, o mapeamento da mancha cega foi realizada pelo método dos estímulos constantes; os tamanhos das barras podiam nunca interceptar a mancha cega, interceptá-la parcialmente ou interceptá-la por completo; e as barras eram apresentadas pelo método PEST para se determinar o ponto de igualdade subjetiva, e conseqüentemente, o erro constante. No Experimento I as barras eram horizontais e comparadas no nível do ponto de fixação em condição monocular com o olho direito. Elas eram apresentadas por 100, 300 ou 400 ms, aos pares, simultânea e simetricamente localizadas no hemicampo direito e esquerdo em relação ao ponto de fixação. Os resultados desse experimento indicaram uma assimetria lateral nas comparações de tamanho da barra menor e que o completamento perceptivo na mancha cega não distorce efetivamente o tamanho percebido. No Experimento II as barras eram verticais e podiam ser apresentadas também por 100, 300 ou 400 ms, aos pares, simultânea e simetricamente em relação ao ponto de fixação em cinco excentricidades nos hemicampos do olho direito em condição monocular. As barras nas excentricidades menor e maior não interceptavam a mancha cega e as barras de tamanhos maior e intermediário nas excentricidades intermediárias incidiam nas regiões periféricas e central da mancha cega. Os resultados indicaram também que o completamento perceptivo na mancha cega não distorce a percepção de tamanho e que em algumas excentricidades em que a barra padrão foi apresentada no hemicampo esquerdo evidencia-se uma assimetria lateral na comparação de tamanhos. No experimento III, o mapeamento da mancha cega do olho direito e as comparações das barras verticais foram realizados em condição dicótica. As barras foram apresentadas aos pares e seqüencialmente, expostas por 100 ms cada e com um intervalo de 200 ms entre suas apresentações. Elas foram apresentadas em cinco excentricidades no hemicampo direito de cada olho, similar ao Experimento II, de maneira que as comparações de tamanho envolvessem somente o hemisfério cerebral esquerdo. Os resultados indicaram também que o completamento perceptivo na mancha cega não distorce o tamanho percebido. Os três experimentos sugerem que existe assimetria ao se comparar tamanhos, embora tênue, quando se envolvem ambos hemisférios cerebrais e que a explicação associativa proposta por Trypathy et al. (1995) é a alternativa que melhor explica o completamento perceptivo na mancha cega. / Three experiments were carried out to investigate whether the filling-in in the blind spot can distort perceived size. In these experiments, the method of constant stimuli was applied to map the blind spot of the right eye; the lengths of the bars could never intercept the blind spot, intercept it partially or intercept it totally; and the PEST method was applied to determine the point of subjective equality, and then, the constant error. In Experiment I, the lengths of two horizontal bars were compared at the level of fixation point of the right eye under monocular viewing conditions. These bars were presented simultaneously for 100, 300 or 400ms and they were located symmetrically to each other from the fixation point. Results suggested that the filling-in in the blind spot did not distort perceived length, and that there was lateral asymmetry in comparing bars which lengths do not intercept the blind spot. In Experiment II, two vertical bars were presented simultaneously also for 100, 300 or 400ms and symmetrically from the fixation point at five eccentricities in the visual hemifields of right eye in monocular viewing conditions. Bars at the farther and closest eccentricity never intercepted the blind spot, and the bars at intermediate eccentricities could intercept the central and peripheral regions of the blind spot. Results also indicated that the filling-in in the blind spot did not distort perceived size, and that there was lateral asymmetry in comparing size as the standard bar was at the left visual hemifield. In Experiment III, the blind spot of the right eye was mapped and length bar comparisons were done in dichotic conditions in such way that only the left brain was involved. Two vertical bars were presented at five eccentricities like in Experiment II, but they were presented sequentially for 200 ms with an interval of 400 ms between presentations. Results also indicated that the filling-in did not affect perceived size. These three experiments suggest that there is a weak lateral asymmetry in size comparisons due to the inter-hemispheric brain effect and that the associative explanation proposed by Trypathy et al. (1995) is the best alternative to explain the filling-in in the blind spot.
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Comparações de tamanhos sob informações pictóricas de profundidade provenientes de gradientes de textura e horizonte em exposições breves / Size comparisons under effects of pictorial depth cues from texture gradient and horizon in brief exposures.Bernardino, Leonardo Gomes 29 August 2008 (has links)
Teve-se por objetivo investigar se o tempo de exposição das informações de profundidade afeta a comparação de tamanho de objetos pictóricos. Para isso, 120 participantes distribuídos aleatoriamente em 12 grupos julgaram qual de duas barras verticais, uma a teste e outra a padrão, era maior. Usando o método dos estímulos constantes, estas barras podiam ser apresentadas simultaneamente por 50ms, 100ms ou 200ms em quatro condições de fundo de tela: (1) sem textura, (2) com apenas a linha do horizonte, (3) com o horizonte e o gradiente de linhas de compressão, e (4) com o horizonte e o gradiente de linhas de perspectiva. A inclinação das curvas psicométricas, os pontos de igualdade subjetiva (PIS) e o erro relativo foram calculados. A análise dos erros relativos indicou uma diferença significativa entre o gradiente de perspectiva e outras duas condições (controle e horizonte). Embora os tempos de exposição não tenham apresentado diferenças significativas entre si, observou-se uma maior superestimação do tamanho com apresentações de 100ms nas condições com indícios de profundidade (perspectiva e compressão). A análise das inclinações das curvas psicométricas mostrou uma maior sensibilidade dos participantes para efetuarem as comparações sob um tempo de 200ms em relação ao de 50ms, independentemente do fundo de tela. Os erros relativos maiores para a condição com linhas de perspectiva confirmam evidências de que esta é uma informação de profundidade eficiente na modulação do tamanho percebido. Além disso, é possível que essa eficiência seja maximizada nas condições em que os estímulos são expostos em torno dos 100ms. / The aim of this study was to investigate the effects of the duration of pictorial depth cue exposures on perceived sizes of stimuli. For this, 120 volunteers distributed randomly in 12 groups compared two vertical bars, one the test and other the standard, in to order to report which one was bigger. Using the method of constant stimuli, these bars could be presented simultaneously for 50, 100 or 200ms in four background conditions: (1) without depth cues, (2) with only the horizon, (3) with the horizon and compression line gradient, and (4) with the horizon and perspective line gradient. The slope of the psychometric curves, the points of subjectivity equality (PSE) and relative errors were calculated. The analysis of relative errors indicated a significant difference among the perspective gradient and other two conditions (without texture and horizon). Although exposure time had not presented significant differences among them, it was observed size overestimation during the 100ms exposure in depth cues conditions (compression and perspective). The analysis of slopes psychometric function showed a greater sensibility in the participants who made comparisons with 200ms than the ones who made with 50ms, independently of depth cue background. Pronounced relative errors in comparisons with perspective gradient tend to agree with previous studies, which demonstrate higher influence of this cue in perceived size modulation. Besides, this efficiency seems to be maximized when stimuli exposure time was 100ms.
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"A influência da mancha cega na percepção de tamanho linear". / The influence of blind spot on linear size perceptionAna Irene Fonseca Mendes 11 July 2001 (has links)
Em três experimentos realizou-se o mapeamento da mancha cega do olho direito para se investigar se o completamento perceptivo que ocorre nela distorce a percepção de tamanho de barras. Em todos os experimentos, o mapeamento da mancha cega foi realizada pelo método dos estímulos constantes; os tamanhos das barras podiam nunca interceptar a mancha cega, interceptá-la parcialmente ou interceptá-la por completo; e as barras eram apresentadas pelo método PEST para se determinar o ponto de igualdade subjetiva, e conseqüentemente, o erro constante. No Experimento I as barras eram horizontais e comparadas no nível do ponto de fixação em condição monocular com o olho direito. Elas eram apresentadas por 100, 300 ou 400 ms, aos pares, simultânea e simetricamente localizadas no hemicampo direito e esquerdo em relação ao ponto de fixação. Os resultados desse experimento indicaram uma assimetria lateral nas comparações de tamanho da barra menor e que o completamento perceptivo na mancha cega não distorce efetivamente o tamanho percebido. No Experimento II as barras eram verticais e podiam ser apresentadas também por 100, 300 ou 400 ms, aos pares, simultânea e simetricamente em relação ao ponto de fixação em cinco excentricidades nos hemicampos do olho direito em condição monocular. As barras nas excentricidades menor e maior não interceptavam a mancha cega e as barras de tamanhos maior e intermediário nas excentricidades intermediárias incidiam nas regiões periféricas e central da mancha cega. Os resultados indicaram também que o completamento perceptivo na mancha cega não distorce a percepção de tamanho e que em algumas excentricidades em que a barra padrão foi apresentada no hemicampo esquerdo evidencia-se uma assimetria lateral na comparação de tamanhos. No experimento III, o mapeamento da mancha cega do olho direito e as comparações das barras verticais foram realizados em condição dicótica. As barras foram apresentadas aos pares e seqüencialmente, expostas por 100 ms cada e com um intervalo de 200 ms entre suas apresentações. Elas foram apresentadas em cinco excentricidades no hemicampo direito de cada olho, similar ao Experimento II, de maneira que as comparações de tamanho envolvessem somente o hemisfério cerebral esquerdo. Os resultados indicaram também que o completamento perceptivo na mancha cega não distorce o tamanho percebido. Os três experimentos sugerem que existe assimetria ao se comparar tamanhos, embora tênue, quando se envolvem ambos hemisférios cerebrais e que a explicação associativa proposta por Trypathy et al. (1995) é a alternativa que melhor explica o completamento perceptivo na mancha cega. / Three experiments were carried out to investigate whether the filling-in in the blind spot can distort perceived size. In these experiments, the method of constant stimuli was applied to map the blind spot of the right eye; the lengths of the bars could never intercept the blind spot, intercept it partially or intercept it totally; and the PEST method was applied to determine the point of subjective equality, and then, the constant error. In Experiment I, the lengths of two horizontal bars were compared at the level of fixation point of the right eye under monocular viewing conditions. These bars were presented simultaneously for 100, 300 or 400ms and they were located symmetrically to each other from the fixation point. Results suggested that the filling-in in the blind spot did not distort perceived length, and that there was lateral asymmetry in comparing bars which lengths do not intercept the blind spot. In Experiment II, two vertical bars were presented simultaneously also for 100, 300 or 400ms and symmetrically from the fixation point at five eccentricities in the visual hemifields of right eye in monocular viewing conditions. Bars at the farther and closest eccentricity never intercepted the blind spot, and the bars at intermediate eccentricities could intercept the central and peripheral regions of the blind spot. Results also indicated that the filling-in in the blind spot did not distort perceived size, and that there was lateral asymmetry in comparing size as the standard bar was at the left visual hemifield. In Experiment III, the blind spot of the right eye was mapped and length bar comparisons were done in dichotic conditions in such way that only the left brain was involved. Two vertical bars were presented at five eccentricities like in Experiment II, but they were presented sequentially for 200 ms with an interval of 400 ms between presentations. Results also indicated that the filling-in did not affect perceived size. These three experiments suggest that there is a weak lateral asymmetry in size comparisons due to the inter-hemispheric brain effect and that the associative explanation proposed by Trypathy et al. (1995) is the best alternative to explain the filling-in in the blind spot.
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Comparações de tamanhos sob informações pictóricas de profundidade provenientes de gradientes de textura e horizonte em exposições breves / Size comparisons under effects of pictorial depth cues from texture gradient and horizon in brief exposures.Leonardo Gomes Bernardino 29 August 2008 (has links)
Teve-se por objetivo investigar se o tempo de exposição das informações de profundidade afeta a comparação de tamanho de objetos pictóricos. Para isso, 120 participantes distribuídos aleatoriamente em 12 grupos julgaram qual de duas barras verticais, uma a teste e outra a padrão, era maior. Usando o método dos estímulos constantes, estas barras podiam ser apresentadas simultaneamente por 50ms, 100ms ou 200ms em quatro condições de fundo de tela: (1) sem textura, (2) com apenas a linha do horizonte, (3) com o horizonte e o gradiente de linhas de compressão, e (4) com o horizonte e o gradiente de linhas de perspectiva. A inclinação das curvas psicométricas, os pontos de igualdade subjetiva (PIS) e o erro relativo foram calculados. A análise dos erros relativos indicou uma diferença significativa entre o gradiente de perspectiva e outras duas condições (controle e horizonte). Embora os tempos de exposição não tenham apresentado diferenças significativas entre si, observou-se uma maior superestimação do tamanho com apresentações de 100ms nas condições com indícios de profundidade (perspectiva e compressão). A análise das inclinações das curvas psicométricas mostrou uma maior sensibilidade dos participantes para efetuarem as comparações sob um tempo de 200ms em relação ao de 50ms, independentemente do fundo de tela. Os erros relativos maiores para a condição com linhas de perspectiva confirmam evidências de que esta é uma informação de profundidade eficiente na modulação do tamanho percebido. Além disso, é possível que essa eficiência seja maximizada nas condições em que os estímulos são expostos em torno dos 100ms. / The aim of this study was to investigate the effects of the duration of pictorial depth cue exposures on perceived sizes of stimuli. For this, 120 volunteers distributed randomly in 12 groups compared two vertical bars, one the test and other the standard, in to order to report which one was bigger. Using the method of constant stimuli, these bars could be presented simultaneously for 50, 100 or 200ms in four background conditions: (1) without depth cues, (2) with only the horizon, (3) with the horizon and compression line gradient, and (4) with the horizon and perspective line gradient. The slope of the psychometric curves, the points of subjectivity equality (PSE) and relative errors were calculated. The analysis of relative errors indicated a significant difference among the perspective gradient and other two conditions (without texture and horizon). Although exposure time had not presented significant differences among them, it was observed size overestimation during the 100ms exposure in depth cues conditions (compression and perspective). The analysis of slopes psychometric function showed a greater sensibility in the participants who made comparisons with 200ms than the ones who made with 50ms, independently of depth cue background. Pronounced relative errors in comparisons with perspective gradient tend to agree with previous studies, which demonstrate higher influence of this cue in perceived size modulation. Besides, this efficiency seems to be maximized when stimuli exposure time was 100ms.
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O uso de quadros de Salvador Dalí como ferramenta para avaliar alterações na percepção da forma e tamanho em portadores de esquizofreniaFerreira do Amaral, Viviane 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A percepção representa a organização e interpretação de todos os elementos advindos da nossa experiência sensorial; ela dá significado ao que é sentido. Baseados no princípio de que a percepção sensorial é alterada, na esquizofrenia, antes de qualquer alteração cognitiva (SIMAS, 2011), os estudos anteriores com os quadros de Salvador Dali oferecem indícios de que estes são particularmente adequados para medir alterações perceptivas visuais relacionadas à forma e tamanho. O objetivo do trabalho foi avaliar a percepção visual em pacientes com esquizofrenia comparando seus tamanhos preferidos nos quadros de Salvador Dali, nas pranchas de Rorschach e nos quadros de Victor Molev. Participaram do estudo 21 voluntários de ambos os sexos entre pacientes com esquizofrenia (GE) e aqueles sem diagnóstico de patologia (GC) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Os procedimentos envolveram a apresentação aleatória de três classes de estímulos: fotografias de 24 quadros do pintor Salvador Dali, 24 de Victor Molev e as 10 pranchas de Rorschach, em uma estante de partitura, sem limite de tempo para observação, a uma distância de 30 cm do olho do observador. Os estímulos foram apresentados sucessivamente, seguindo a mesma ordem para todos os participantes com uma instrução padronizada: Você vai ver fotografias de quadros de um pintor e, depois de olhar cada uma, você deverá indicar a primeira figura que mais lhe chamou atenção . Na seqüência, o participante registrou a primeira figura que percebeu circulando-a sobre a pasta L transparente, com um marcador permanente. Um segundo experimento com 41 estudantes (grupo de universitários, GU) foi conduzido no LabVis-UFPE com as três classes de estímulos digitalizadas e apresentadas no programa Microsoft Office PowerPoint 2003 seguindo os mesmos procedimentos. Na análise estatística, o teste não-paramétrico Kruskal-Wallis foi utilizado, não apresentando diferenças significantes entre GE e GC para qualquer dos quadros de Dali, Molev e das pranchas de Rorschach. A amostra dos estudantes, GU, foi submetida aos mesmos testes e, na comparação com o estudo conduzido no ambulatório com o GE e GC, apresentaram diferenças significantes em todas as pranchas de Rorschach; todos os quadros de Dali (exceto no quadro 5); e todos de Molev com exceção dos quadros 56 e 69. No GU, os tamanhos das figuras escolhidas foram iguais à metade daquelas no GE e GC. Esta comparação entre os estudos 1 e 2, assim como a hipótese investigada nos estudos anteriores, apontam a necessidade de novos estudos comparando as variáveis entre diferentes características dos grupos controles
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Assimetria cerebral funcional e sua relação com a excentricidade no campo visual nos tamanhos percebidos em fundos sem e com gradiente de textura / Functional brain asymmetry and its relation with visual field eccentricity in perceived sizes on backgrounds with and without texture gradientSousa, Bruno Marinho de 02 September 2013 (has links)
Estudos em assimetria cerebral funcional (ACF) apontam que há diferenças entre os hemisférios cerebrais esquerdo (HE) e direito (HD). O HE é especializado para tarefas de linguagem enquanto o HD para tarefas espaciais. Ainda, pode ocorrer uma superestimação de tamanho no campo visual esquerdo (CVE) em relação ao direito (CVD). Já homens possuem melhor desempenho do HD em tarefas espaciais, mas nas mulheres o desempenho dos hemisférios é equivalente. Ainda, há evidências que homens são menos sensíveis ao contexto dos estímulos que mulheres. Mas não é claro como a forma do estímulo, a variação da sua distância ao centro da tela (excentricidade) e se um gradiente de textura podem afetar a ACF. Com base nisso, o objetivo desse trabalho foi verificar se a variação da excentricidade influenciaria a percepção de tamanho de dois tipos de estímulos no CVE e CVD em homens e mulheres (Experimento I). Também (Experimento II) verificar se um gradiente de textura influenciaria um possível efeito observado no Experimento I. Nos dois experimentos a técnica do campo visual dividido foi associada ao método dos estímulos constantes (30 repetições) com escolha forçada de duas alternativas (qual o maior?). Os estímulos no Experimento I foram círculos (um padrão e sete de comparação) e elipses horizontais (uma padrão e sete de comparação). Esses estímulos foram contrabalanceados em ambos os hemicampos visuais. Os estímulos foram apresentados em três excentricidades (2,5°, 5° e 7,5°) por 100ms num fundo cinza, para universitários destros (10 homens e 10 mulheres por tipo de estímulo). No Experimento II foram apresentados círculos a 2,5° num gradiente de textura (dividido verticalmente e com mesmas informações de profundidade no CVE e CVD), para 10 mulheres universitárias destras. A partir dos dados foram calculados o Erro Relativo e o coeficiente angular sensibilidade discriminativa. Os resultados do Experimento I mostram que a média do erro relativo do CVD para círculos a 2,5° foi maior que a 5° e 7,5°. Nas mulheres houve diferenças entre os hemicampos visuais a 2,5°, sendo o CVD superestimado. Os coeficientes angulares foram maiores a 2,5° de excentricidade e maiores também para os círculos. Os homens apresentaram diferença nos coeficientes angulares para a variação da excentricidade, sendo a de 2,5° maior que 5° e 7,5°. Já as mulheres tiveram coeficientes maiores para círculos. Nos círculos os coeficientes das mulheres a 2,5° foram maiores que a 7,5°. Nas elipses os coeficientes a 2,5° foram maiores em geral e nos homens. Nesses ainda houve uma diferença no CVD, em que os coeficientes a 2,5° foram maiores que a 7,5°. No Experimento II o erro relativo não mostrou diferenças significativas, exceto na comparação de resultados com o Experimento I. Nessa análise a média do CVE foi menor que do CVD. Os coeficientes não apresentaram diferenças significativas. Esses resultados mostram que a ACF não é um efeito absoluto, mas sim dependente das características dos estímulos, da tarefa e pode ser influenciada por diferentes estratégias de homens e mulheres. Apesar de haver diferenças na sensibilidade discriminativa, elas não resultaram numa distorção perceptual. Isso sugere que além da percepção, medidas de sensibilidade também devem ser analisadas para a ACF. Ainda, o efeito do gradiente de textura se sobrepõe a ACF. / Functional brain asymmetry (FBA) studies point out that there are differences between left (LH) and right (HD) brain hemispheres. LH is more specialized for processing language while HD for processing spatial information. Still, there may be a size overestimation in left visual field (LVF) compared to the right visual field (RVF).But men perform better on spatial tasks using LVF/RH, while women perform equivalently in each brain hemisphere. Also, there is evidence that men are less sensitive to stimuli context than women. However, it is not clear how the shape of the stimulus, variation of its distance from the center of the screen (eccentricity) and a texture gradient can affect FBA. Based on this, the aim of this study was to verify if eccentricity variation can influence size perception of two types of stimuli in LVF and RVF in men and women (Experiment I). Also (Experiment II) we investigate if a texture gradient can influence a possible effect observed in Experiment I. In both experiments we used the divided visual field technique associated with the method of constant stimuli (30 repetitions) with two alternative forced choice (\"what is the bigger?\"). Stimuli in Experiment I were circles (one standard and seven for comparison) and horizontal ellipses (one standard and seven for comparison). These stimuli were counterbalanced in both visual hemifields. Stimuli were presented at three eccentricities (2.5°, 5° and 7.5 °) for 100 ms on a gray background to right-handers (10 men and 10 women by stimulus type). In Experiment II circles were presented at 2.5° in a texture gradient (divided vertically and with same depth information on LVF and RVF), for 10 right-handed women. From data we calculated Relative Errors and psychometric slopes - discriminative sensitivity. Results of Experiment I show that relative error mean for 2.5° in RVF circles was greater than 5° and 7.5°. Women showed an overestimation for circles presented in RVF at 2.5° eccentricity. Slope coefficients were greater for 2.5 ° eccentricity and for circles. Men showed a difference in slope coefficients for eccentricity variation, with 2.5° mean greater than 5 ° and 7.5°. Women had higher coefficients for circles than ellipses. Mean circles coefficients were greater at 2.5° than 7.5° eccentricities. Mean ellipses coefficients were greater at 2.5° in general and in men. Men also showed a difference in RVF in which coefficients were greater at 2.5° than 7.5°. Experiment II showed only a difference for relative errors in comparison with Experiment I. These results show that FBA is not an absolute effect, but rely on stimuli characteristics and different strategies for men and women in the task. Although there are differences in discriminative sensitivity, they did not result in a perceptual distortion. This suggests that for FBA not only perceptual parameters should be analyzed, but also the psychometric slope and discrimination sensitivity. Furthermore, the effect of the gradient texture overlaps the FBA.
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Assimetria cerebral funcional e sua relação com a excentricidade no campo visual nos tamanhos percebidos em fundos sem e com gradiente de textura / Functional brain asymmetry and its relation with visual field eccentricity in perceived sizes on backgrounds with and without texture gradientBruno Marinho de Sousa 02 September 2013 (has links)
Estudos em assimetria cerebral funcional (ACF) apontam que há diferenças entre os hemisférios cerebrais esquerdo (HE) e direito (HD). O HE é especializado para tarefas de linguagem enquanto o HD para tarefas espaciais. Ainda, pode ocorrer uma superestimação de tamanho no campo visual esquerdo (CVE) em relação ao direito (CVD). Já homens possuem melhor desempenho do HD em tarefas espaciais, mas nas mulheres o desempenho dos hemisférios é equivalente. Ainda, há evidências que homens são menos sensíveis ao contexto dos estímulos que mulheres. Mas não é claro como a forma do estímulo, a variação da sua distância ao centro da tela (excentricidade) e se um gradiente de textura podem afetar a ACF. Com base nisso, o objetivo desse trabalho foi verificar se a variação da excentricidade influenciaria a percepção de tamanho de dois tipos de estímulos no CVE e CVD em homens e mulheres (Experimento I). Também (Experimento II) verificar se um gradiente de textura influenciaria um possível efeito observado no Experimento I. Nos dois experimentos a técnica do campo visual dividido foi associada ao método dos estímulos constantes (30 repetições) com escolha forçada de duas alternativas (qual o maior?). Os estímulos no Experimento I foram círculos (um padrão e sete de comparação) e elipses horizontais (uma padrão e sete de comparação). Esses estímulos foram contrabalanceados em ambos os hemicampos visuais. Os estímulos foram apresentados em três excentricidades (2,5°, 5° e 7,5°) por 100ms num fundo cinza, para universitários destros (10 homens e 10 mulheres por tipo de estímulo). No Experimento II foram apresentados círculos a 2,5° num gradiente de textura (dividido verticalmente e com mesmas informações de profundidade no CVE e CVD), para 10 mulheres universitárias destras. A partir dos dados foram calculados o Erro Relativo e o coeficiente angular sensibilidade discriminativa. Os resultados do Experimento I mostram que a média do erro relativo do CVD para círculos a 2,5° foi maior que a 5° e 7,5°. Nas mulheres houve diferenças entre os hemicampos visuais a 2,5°, sendo o CVD superestimado. Os coeficientes angulares foram maiores a 2,5° de excentricidade e maiores também para os círculos. Os homens apresentaram diferença nos coeficientes angulares para a variação da excentricidade, sendo a de 2,5° maior que 5° e 7,5°. Já as mulheres tiveram coeficientes maiores para círculos. Nos círculos os coeficientes das mulheres a 2,5° foram maiores que a 7,5°. Nas elipses os coeficientes a 2,5° foram maiores em geral e nos homens. Nesses ainda houve uma diferença no CVD, em que os coeficientes a 2,5° foram maiores que a 7,5°. No Experimento II o erro relativo não mostrou diferenças significativas, exceto na comparação de resultados com o Experimento I. Nessa análise a média do CVE foi menor que do CVD. Os coeficientes não apresentaram diferenças significativas. Esses resultados mostram que a ACF não é um efeito absoluto, mas sim dependente das características dos estímulos, da tarefa e pode ser influenciada por diferentes estratégias de homens e mulheres. Apesar de haver diferenças na sensibilidade discriminativa, elas não resultaram numa distorção perceptual. Isso sugere que além da percepção, medidas de sensibilidade também devem ser analisadas para a ACF. Ainda, o efeito do gradiente de textura se sobrepõe a ACF. / Functional brain asymmetry (FBA) studies point out that there are differences between left (LH) and right (HD) brain hemispheres. LH is more specialized for processing language while HD for processing spatial information. Still, there may be a size overestimation in left visual field (LVF) compared to the right visual field (RVF).But men perform better on spatial tasks using LVF/RH, while women perform equivalently in each brain hemisphere. Also, there is evidence that men are less sensitive to stimuli context than women. However, it is not clear how the shape of the stimulus, variation of its distance from the center of the screen (eccentricity) and a texture gradient can affect FBA. Based on this, the aim of this study was to verify if eccentricity variation can influence size perception of two types of stimuli in LVF and RVF in men and women (Experiment I). Also (Experiment II) we investigate if a texture gradient can influence a possible effect observed in Experiment I. In both experiments we used the divided visual field technique associated with the method of constant stimuli (30 repetitions) with two alternative forced choice (\"what is the bigger?\"). Stimuli in Experiment I were circles (one standard and seven for comparison) and horizontal ellipses (one standard and seven for comparison). These stimuli were counterbalanced in both visual hemifields. Stimuli were presented at three eccentricities (2.5°, 5° and 7.5 °) for 100 ms on a gray background to right-handers (10 men and 10 women by stimulus type). In Experiment II circles were presented at 2.5° in a texture gradient (divided vertically and with same depth information on LVF and RVF), for 10 right-handed women. From data we calculated Relative Errors and psychometric slopes - discriminative sensitivity. Results of Experiment I show that relative error mean for 2.5° in RVF circles was greater than 5° and 7.5°. Women showed an overestimation for circles presented in RVF at 2.5° eccentricity. Slope coefficients were greater for 2.5 ° eccentricity and for circles. Men showed a difference in slope coefficients for eccentricity variation, with 2.5° mean greater than 5 ° and 7.5°. Women had higher coefficients for circles than ellipses. Mean circles coefficients were greater at 2.5° than 7.5° eccentricities. Mean ellipses coefficients were greater at 2.5° in general and in men. Men also showed a difference in RVF in which coefficients were greater at 2.5° than 7.5°. Experiment II showed only a difference for relative errors in comparison with Experiment I. These results show that FBA is not an absolute effect, but rely on stimuli characteristics and different strategies for men and women in the task. Although there are differences in discriminative sensitivity, they did not result in a perceptual distortion. This suggests that for FBA not only perceptual parameters should be analyzed, but also the psychometric slope and discrimination sensitivity. Furthermore, the effect of the gradient texture overlaps the FBA.
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Tamanhos pictóricos percebidos sobre gradientes de textura desenhados e fotografados após exposições breves / Pictorial size perceived under line-drawing and photographed texture gradient after brief exposuresBernardino, Leonardo Gomes 11 September 2012 (has links)
O presente estudo teve por objetivo investigar a dinâmica temporal da percepção de tamanho de objetos inseridos em gradientes de textura, provenientes de desenho gerado computacionalmente (gradiente de perspectiva) e de fotografia com elementos naturais (gradiente fotografado). Além disso, verificou-se a ocorrência e padrão dos movimentos oculares nestas condições. Para isso, foram realizados 2 experimentos. No primeiro experimento, dois círculos negros eram apresentados no meridiano vertical e a tarefa dos 96 participantes foi indicar em qual parte do campo visual, superior ou inferior, foi apresentado o maior círculo. Usando o método das escadas duplas, estes círculos eram apresentados brevemente (50, 100, 150 ou 200 ms) em três condições de fundos de tela (sem textura, gradiente de perspectiva ou gradiente fotografado). Foram calculados a inclinação da função psicométrica e o ponto de igualdade subjetivo (PIS) como medidas da sensibilidade discriminativa e da distorção perceptiva, respectivamente. Os resultados mostraram que os participantes discriminaram melhor o tamanho dos estímulos à medida que o tempo de exposição aumentava, independentemente do gradiente de textura. A análise do PIS revelou que há uma forte distorção do tamanho aos 100 ms para o gradiente de perspectiva e aos 150 ms para o gradiente fotografado. No segundo experimento, 24 participantes realizaram uma tarefa semelhante ao do primeiro experimento e utilizou-se um eye tracker para registrar o movimento ocular. Os resultados mostraram que, em apresentações de 150 e 200 ms, os movimentos oculares ocorreram em menos de 10% das tentativas em todos os fundos de tela. Isto indica que a redução das distorções de tamanho após os 100 ms observada no primeiro experimento não é explicada completamente pela alocação da atenção. Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o processamento e integração das informações de tamanho e profundidade são mediados principalmente por mecanismos bottom-up. Ademais, em uma condição de menor restrição temporal (1500 ms), a presença de informações de profundidade afetou a dimensão espacial das fixações e sacadas, mas não a dimensão temporal. Os participantes olharam preferencialmente para o estímulo apresentado no campo visual superior, o que indica que a atenção foi alocada às posições de maior profundidade. Os resultados também indicaram que os estímulos maiores capturaram tanto a atenção transitória quanto a atenção sustentada. Assim, este estudo permitiu um maior conhecimento sobre os mecanismos perceptivos e atentivos envolvidos no processamento das informações de tamanho e de profundidade. / This study aimed to investigate the temporal dynamics of object size perception under texture gradients from line-drawing (perspective gradient) and photograph with natural elements (photographed gradient). Additionally, it was analyzed the occurrence and the pattern of eye movements in these conditions. For this, we carried out 2 experiments. In the first experiment, two black circles were displayed in the vertical meridian and 96 participants reported whether the bigger one was presented at the lower or upper visual field. By using double staircase psychophysics method, these circles were briefly presented (50, 100, 150 or 200 ms) in three background conditions (no texture, perspective gradient or photographed gradient). The slope of the psychometric function and the points of subjectivity equality (PSE) were calculated and used as discrimination sensitivity and size distortion measures, respectively. The results showed a greater sensitivity to size discrimination as exposure time increased, regardless the texture gradient. The analysis of PSE indicated greater size distortions in perspective gradient at 100 ms and in photographed gradient at 150 ms. In the second experiment, 24 participants performed a task similar to that in Experiment 1 while an eye tracker recorded their eye-movements. The results showed that, at 150 and 200 ms, eye movements occurred in less than 10% of trials in all backgrounds. It indicates that the size distortion reduction after 100 ms observed in the first experiment cannot be fully explained by attention allocation. Taken together, these results suggest that the process and integration of size and depth information are mainly mediated by bottom-up mechanism. Moreover, in a less time constrain condition (1500 ms), depth cues affected the spatial measures of fixations and saccades, but not the temporal ones. The participants looked more frequently at the stimulus on the upper visual field, indicating that attention has been allocated to positions of greater depth. The results also indicated that large stimulus capture both transient and sustained attention. Thus, this study provides a better understanding of perceptual and attentive mechanisms involved in size and depth process.
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