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Distribui??o espacial, em microescala, e sazonal das microalgas potencialmente tox?genas Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) na ilha Gua?ba (Mangaratiba, RJ) e suas poss?veis implica??es no cultivo de moluscos bivalvos. / Spacial, in microscale, and sazonal distribution of toxic microalgae Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) at Gua?ba island (Mangaratiba, RJ) and yours probably implications in bivalves culture.Ferreira, Vanessa de Magalh?es 04 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / At Guaiba island (Mangaratiba municipality, south coast of Rio de Janeiro) is located the
Association of Marine Maricultores of Mangaratiba s farm. The region has excellent
conditions for growth of molluscs bivalves: mild water temperatures, mesotrophic and with
good sanitary conditions (under bacteriological aspects). The crop is the main shellfish mussel
Perna perna, which feeds mainly phytoplanktonic organisms (microalgae). However, the
phytoplankton community may be present harmful microalgae such as dinoflagellates
Dinophysis spp. that can produce diarrhoetic toxins. The main diarrhoetic phycotoxin
produced by these microalgae is okadaic acid (OA), previously detected in the region and
associated with D. acuminata. This phycotoxin is implicated in the syndrome Diarrhoetic
Shellfish Poisoning, which affects humans, showing the acute effect gastrointestinal
symptoms (vomiting, abdominal pain and diarrhea) and chronic promotion of carcinogenesis
in the stomach and intestine. Regarding the animal sanity OA affects the immune system of
mussels making them susceptible to pathogens and pollutants. In addition is genotoxic and
can lead to loss of genetic biodiversity of P. perna. This effect can generate mutations that
compromise the future generations of shellfish can lead to disastrous consequences for the
mitiliculture. Dinophysis as planktonic organism, has a limited ability to swim. However,
under conditions of stability of the water column the dinoflagellate may attach to certain
depths, which may become an aggravating factor in the contamination of shellfish if
production of OA. This distribution on the microscale is from the interaction between biotic
and abiotic factors. Thus the present work to identify and quantify the Dinophysis species
present at Guaiba island and verify whether the formation of density along the water column
over a year. Were collected monthly, in high tide, over a vertical profile of 8 meters deep. The
microalgae were collected with Van-Dorn bottle and fixed with formalde?do for further work
on microscopy. We measured temperature, salinity, Secchi depth. Climatological data of
rainfall, intensity and direction of winds were released by Vale. We identified 6 species of
Dinophysis: D. acuminata, D. caudata, D. fortii, D. ovum, D. tripos and D. rotundata. The
Cluster analysis revealed D. acuminata was dominant (Fitopac v1.6, p <0001), besides being
the most frequent and abundant throughout the year. Only the species during summer showed
higher cell density (average of 297 c?lulas.l-1, a low relative abundance according literature)
in the stratum of 0-4 meters deep, than in the stratum > 4 meters (160 c?lulas.l-1), significantly
different from the rest of the year (ANOVA, p <0.0001). D. fortii and D. rotundata were codominant
in summer and autumn/winter, respectively. The remaining species occurred as
incidental. D. ovum only occurred in summer and this work is the first report of this species in
Brazilian waters. Redundancy analysis showed that the hydrological and climatological
parameters analyzed only salinity and wind (selected by the Monte Carlo test) explained 11%
of the variance of the data distribution of Dinophysis. Although no analysis has been
performed for the presence of okadaic acid that all identified species are reported as potential
producers of toxins diarrhea. Thus it is necessary for an evaluation of risk for diarrhoetic
toxins aimed at animal health and safety to public health in the region. / Na ilha Gua?ba (munic?pio de Mangaratiba, litoral sul do Rio de Janeiro) localiza-se a fazenda
marinha da Associa??o de Maricultores de Mangaratiba. O principal molusco cultivado ? o
mexilh?o Perna perna, que se alimenta principalmente de organismos fitoplanct?nicos
(microalgas). No entanto, na comunidade fitoplanct?nica podem estar presentes microalgas
nocivas, como os dinoflagelados Dinophysis spp. que podem produzir toxinas diarr?icas. A
principal ficotoxina diarr?ica produzida por essas microalgas ? o ?cido okadaico (AO), j?
anteriormente detectado na regi?o e associado ? D. acuminata. Tal ficotoxina encontra-se
implicada na s?ndrome Envenenamento Diarr?ico por Moluscos, que acomete humanos,
apresentando como efeito agudo sintomatologia gastrintestinal (v?mito, dor abdominal e
diarr?ia) e cr?nico promo??o de carcinog?nese no est?mago e intestino. Em rela??o ?
sanidade animal o AO afeta o sistema imune dos mexilh?es tornando-os suscept?veis ?
pat?genos e poluentes. Al?m disso, ? genot?xico e pode levar ? perda de biodiversidade
gen?tica de P. perna. Dinophysis, como todo organismo planct?nico, apresenta uma restrita
capacidade de nata??o. No entanto, sob condi??es de estabilidade da coluna d ?gua o
dinoflagelado pode agregar-se em determinadas profundidades, o que pode vir a se tornar um
agravante na contamina??o de moluscos se houver produ??o de AO. Tal distribui??o em
microescala resulta da intera??o entre fatores bi?ticos e abi?ticos. Dessa forma o presente
trabalho buscou identificar e quantificar as esp?cies de Dinophysis presentes na ilha Gua?ba,
bem como verificar se houve a forma??o de adensamentos ao longo da coluna d ?gua ao
longo de um ano. Foram realizadas coletas mensais, ao longo de um perfil vertical de 8
metros de profundidade, sempre na preamar. As microalgas foram coletadas com garrafa Van-
Dorn e fixadas com formalde?do para posterior realiza??o de microscopia em campo claro e
contraste de fase. Foram mensuradas: temperatura, salinidade, profundidade Secchi. Dados
climatol?gicos de pluviosidade, intensidade e dire??o dos ventos foram cedidos pela Cia.
Vale. Foram identificadas 6 esp?cies de Dinophysis: D. acuminata, D. caudata, D. fortii, D. cf
ovum, D. tripos e D. rotundata. A an?lise de classifica??o revelou que D. acuminata foi
dominante (Fitopac v1.6, p<0,001), al?m de ser a esp?cie mais frequente e abundante ao
longo de todo o ano. Apenas durante o ver?o a esp?cie apresentou maior densidade celular
(m?dia de 297 c?lulas.l-1, uma abund?ncia relativa considerada baixa pela literatura) no
estrato de 0-4 metros de profundidade, do que no estrato > 4 metros (160 c?lulas.l-1),
significativamente diferente do resto do ano (ANOVA, p<0.0001). D. fortii e D. rotundata
foram co-dominantes no ver?o e outono/inverno, respectivamente. As demais esp?cies
ocorreram como acess?rias. D. ovum apenas ocorreu no ver?o e o presente trabalho ? o
primeiro relato da esp?cie em ?guas brasileiras. An?lise de redund?ncia revelou que dos
par?metros hidrol?gicos e climatol?gicos analisados apenas salinidade e vento (selecionadas
pelo Teste de Monte Carlo) explicaram 11% da vari?ncia dos dados de distribui??o de
Dinophysis. Embora n?o tenha sido realizada an?lise para a presen?a do ?cido okadaico
salienta-se que todas as esp?cies identificadas s?o relatadas como potenciais produtoras de
toxinas diarr?icas. Dessa forma faz-se necess?rio a realiza??o de uma avalia??o de risco em
rela??o ?s toxinas diarr?icas com vistas ? sanidade animal e ? seguran?a para a sa?de p?blica.
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