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O dispositivo alta nos Centros de Aten??o Psicossocial/CAPS : loucura, vida cotidiana e organiza??o social / Dispositive discharge; Reform-public policy; madman; workers and managersPinheiro, Frederico Le?o 25 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The present paper proposes an analysis about the Brazilian Psychiatric Reform as a public policy and deriving from a research developed with the workers of a Psychosocial Attention Centre III (CAPS III) and the managers of the Psychosocial Attention Web (REAP) in Aracaju. This analysis is developed as an investigation of the discharge at those services, understood not as a procedure, but as a dispositive from which different elements can be articulated: users, knowledge, technical procedures, police measures, juridical decisions, laws, services edifying. This, form the background of the articulation between mental alienation and the subject of right alienation, in the ways through which this articulation develops to the relations between madness,citizenship, internment and substitutive practices. Our investigation about the discharge as a dispositive was built with some narrative constructions, as a discourse analysis inspired by Michel Foucault s method, from the perspective of some of the main dispositive operators: workers and managers. The main aspect observed were: the articulations built by the discharge as a dispositive based on two discursive grate, the Reform as a new treatment substituting internship, and the Reform as juridical insertion and users rights practice; the exercise of these discursive grades based on the workers and managers perspective; the transference of limitations and contradictions of these grades to the competence of the dispositive operators, emerged in an outstanding way, as sometimes those operators are liable for the emergent limitations and difficulties, and some other times they are restrained by their institutional role, which is to maintain the domination relations articulated by the dispositive; finally, some aspects extracted which the dispositive operators - when they were expected to act in a way to maintain certain power relations - were capable to resist, managing other power relations from the dispositive, that we call, as Agamben, dispositive profanity / O presente trabalho prop?e uma an?lise da Reforma Psiqui?trica no Brasil, tendo em vista sua configura??o atual de pol?tica p?blica, a partir de uma pesquisa realizada com trabalhadores de um Centro de Aten??o Psicossocial III (CAPS) e junto ao coletivo gestor da Rede de Aten??o Psicossocial (REAP) do munic?pio de Aracaju. Tal an?lise se desenvolve como uma investiga??o da alta nos referidos servi?os, n?o como um procedimento, mas como um dispositivo a partir do qual podem ser articulados diferentes elementos: usu?rios, saberes, quadros e procedimentos t?cnicos, medidas de pol?cia, decis?es jur?dicas, leis, edifica??es de servi?os. Isso sob o pano de fundo da articula??o entre a aliena??o mental e a aliena??o do sujeito de direito, nos modos como tal articula??o se desdobra nas rela??es entre loucura, cidadania, pr?ticas de internamento e pr?ticas substitutivas. Nossa investiga??o sobre o dispositivo alta desenvolveu-se pela constru??o de narrativas, como uma an?lise do discurso de inspira??o foucaultiana, tendo em vista a perspectiva de alguns dos principais operadores do dispositivo, os trabalhadores e gestores. Os principais aspectos que pudemos observar foram: As articula??es do dispositivo alta em duas grades discursivas, a Reforma como proposi??o de tratamento em substitui??o ao internamento e a Reforma como proposi??o de inser??o jur?dica e exerc?cio de direitos dos usu?rios; o exerc?cio dessas duas grades discursivas tendo em vista as pr?ticas de trabalhadores e gestores; destacou-se a transfer?ncia de limita??es e contradi??es desses dois discursos para os operadores do dispositivo, ora responsabilizados pelas limita??es e dificuldades encontradas, ora coagidos pelo seu papel institucional a colocar em andamento rela??es de domina??o articuladas pelo dispositivo; finalmente, alguns aspectos nos quais os operadores do dispositivo, ao serem convocados a exercer certas rela??es de poder, foram capazes de resistir, articulando outras rela??es de poder a partir do pr?prio dispositivo, ao que chamamos, com Agamben, de profana??o do
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