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Ser Médico Negro no Espírito Santo: Resignificando Identidades Sociais e Étnicas.BEATO, R. B. 18 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-18 / Estudo exploratório sobre trabalho médico e estratégias de enfrentamento das
desigualdades sociorraciais. Analisa a trajetória profissional de oito médicos negros
formados e residentes no Espírito Santo, de diferentes gerações. Os objetivos foram
identificar particularidades da trajetória profissional de médicos negros do Espírito
Santo, decorrentes de sua condição étnica; identificar situações de discriminação
racial vivenciadas no trabalho; identificar estratégias de enfrentamento da
discriminação racial e das desigualdades sociais no trabalho, construídas por eles;
examinar as relações entre as vivências de discriminação racial e de desigualdade
social no trabalho, com a percepção de sofrimento psíquico. Utiliza entrevistas semiestruturadas
para a coleta de dados empíricos e a análise de conteúdo das
respostas. Utiliza as categorias sociológicas racismo, preconceito racial e
discriminação racial para aproximação do objeto de estudo ser médico negro.
Aborda a escolha, a formação e o exercício profissional dos sujeitos do estudo,
articulados ao sofrimento psíquico e às formas de enfrentamento do racismo, da
discriminação racial e do preconceito racial. Enfoca possíveis diferenciais na
produção de subjetividade do ser negro na profissão médica, na construção de
identidades sociais e étnicas. As hipóteses de racismo, discriminação racial e
preconceito racial na sociedade capixaba puderam ser exploradas no estudo.
Conclui que a profissão médica não está entre aquelas às quais a população negra
tem acesso, mas a possibilidade de reconhecimento devido a esforços e méritos
individuais faz com que seja escolhida por pessoas negras para melhoria de capital
econômico e simbólico, sem que isto seja garantia de não mais estar exposto a
condições de racismo.
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Cooperativismo de trabalho médico e sua inserção no mercado de Pernambuco : um estudo de caso da UNIMED Recifede Assis Galvão Barreto Pinho, Francisco January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / O presente trabalho mostra que o cooperativismo, baseado em princípios universais, teve seu
surgimento em comunidades da Inglaterra, no século XIX e que ao longo do tempo, e em
vários países, surgiram defensores e divulgadores do cooperativismo que com idéias e
determinação fortaleceram o movimento e plantaram uma semente fundamental no sistema
econômico, capaz de gerar emprego, renda, produção e consumo. No Brasil, também no
Século XIX, começam a surgir as primeiras cooperativas com atuação voltada para o setor
agrícola, mas devido a instabilidade política do país, o movimento atravessou o início do
século XX de forma acanhada, somente passando a ter maior visibilidade por volta de 1960,
no contraponto histórico porque essa fase coincide com implantação do regime militar no
Brasil que limitou a liberdade de expressão, dentre outras coisas. Após a criação da
Organização das Cooperativas do Brasil - OCB, o movimento cooperativista experimentou
um crescimento representativo em termos de quantidades de cooperativas e se expandiu para
outros setores, dentre os quais cabe destacar as cooperativas de trabalho médico que
desempenham um papel fundamental no sistema de saúde suplementar. Dentre as
cooperativas de trabalho médico surgiu, em 1966, a Unimed Santos, pioneira no Sistema
Unimed do Brasil e, na sua pujança, consta a Unimed Recife que com sua estrutura
desempenha um fundamental papel no pólo médico da cidade do Recife. O trabalho destaca,
essencialmente, a importância da Unimed Recife no pólo médico do Recife, apresentando-a
como uma empresa geradora de emprego e renda para a economia local e de uma das
principais unidades hospitalares em termos de estrutura física para atendimento dos seus
usuários
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Proposta de um sistema de gestão de estresse para médicos em hospitais baseado na OHSASSantos, Cidalia de Lourdes de Moura 28 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research aimed at developing a management model of stress for doctors in
hospitals based on guidelines proposed by the OHSAS 18001:2007. With the advent
of globalization and competitiveness, the work became more stressful and diseases
resulting from stress were more present. Stress is a physiological reaction of the
body, therefore, necessary for life. The stress on its balance brings benefits to the
individual and is called eustress, on the contrary it is called distress. The medical
work puts into context a number of stressors, such as: dealing with illness and death,
extended days, night work, work overload, teams conflict, among others, and
therefore are affected by various problems of stress at work. To change this
scenario, a way to control the stress in the hospital and in the medical work is to
create ways for its management, keeping it at a healthy level. Thus, with the
guidelines of a model for management of the Health and Safety at Work, the OHSAS
18001:2007, a model to manage the stress in hospitals and for the medical
profession was built. The research carried out was mainly exploratory and on
literature, with elements of methodology and documentation. The development of the
system was based on studies of the literature on stress, stress on doctors and a
careful study in all the sections and subsections of the OHSAS18001. During the
study, strong points of the instrument which are key points to the success of how to
manage stress were observed. As for the hospital, its organizational culture must be
turned to the stress experienced by doctors and it is the starting point so that the
management can happen. As to the structure of OHSAS18001, the policy should be
constructed in a well defined way with clear objectives; the involvement of the
medical professionals should be done through participation, awareness and training;
there must be cooperation among all sectors of the hospital related to the medical
work; capable and responsible people should be in charge of the system
implementation; the existence of controls must be effective; and the proposal for
continuous improvement means that the system should be constantly reassessed, it
gives credibility to the system and preventive character and attention to medical
work. It follows therefore that it was possible to adapt the OSHAS 18001:2007 to the
management of stress for doctors in hospitals. The validation was not performed, but
it is expected that by proving its efficiency, this proposed system could be another
instrument of prevention and quality of life at work. / Esta pesquisa teve por objetivo o desenvolvimento de um modelo de gestão de
estresse para médicos em hospitais baseado nas diretrizes propostas pela OHSAS
18001:2007. Com o advento da globalização e da competitividade, o trabalho tornouse
mais estressante e as doenças decorrentes do estresse se fizeram mais
presentes. O estresse é uma reação fisiológica do corpo, portanto, necessária à
vida. O estresse quando em equilíbrio traz benefícios para o indivíduo e é chamado
de eustress, ao contrário fala-se de distress. O trabalho médico insere no seu
contexto uma série de estressores, tais como: lidar com a doença e com a morte,
jornadas prolongadas, trabalho noturno, sobrecarga de trabalho, conflitos em equipe,
entre outros, e, por conseguinte, são acometidos de diversos problemas derivados
do estresse no trabalho. Para mudar esse cenário, uma maneira se controlar o
estresse no ambiente hospitalar e no trabalho médico, é criar caminhos para seu
gerenciamento, mantendo-o num nível saudável. Desse modo, com as diretrizes de
um modelo de gerenciamento da Saúde e Segurança no Trabalho, a OHSAS
18001:2007, foi construído um modelo para gerenciar o estresse em hospitais e para
a classe médica. A pesquisa realizada foi essencialmente exploratória e
bibliográfica, com elementos metodológicos e documentais. A elaboração do sistema
foi realizada com base nos estudos da literatura sobre estresse, estresse em
médicos e um estudo cuidadoso em todas as seções e subseções da OHSAS18001.
Observou-se durante o estudo pontos fortes do instrumento base e que são peças
chaves para o sucesso da forma de gerenciar o estresse. Quanto ao hospital, sua
cultura organizacional deve estar voltada para o estresse vivenciado pelos médicos.
Quanto à estrutura da OHSAS18001, a política deve ser construída de forma bem
definida com objetivos claros; o envolvimento da classe médica deverá ser feito
através da participação, conscientização, e treinamento; deve existir a colaboração
de todos os setores do hospital; a implementação do sistema deve acontecer sob
responsabilidade de pessoas capazes e responsáveis; a existência de controles
deve ser eficaz; e a proposta de melhoria contínua faz com que o sistema seja
reavaliado de forma constante. Tudo isso, dá ao sistema credibilidade e caráter
preventivo e de atenção ao trabalho médico. A validação não foi realizada, porém
espera-se que ao se comprovar a sua eficiência, esse sistema proposto possa ser
mais um instrumento de prevenção e de qualidade de vida no trabalho.
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Pressupostos e proposta de modelo para a remuneração do trabalho do médico cirurgião nas operadoras de planos de saúdeSoares, Adriano Leite 27 February 2012 (has links)
Submitted by Adriano Leite Soares (dr.asoares@uol.com.br) on 2012-03-27T00:28:30Z
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Previous issue date: 2012-02-27 / Os prestadores de serviços de saúde e, para este estudo, principalmente o médico, cuja atuação interfere diretamente tanto nos resultados da terapêutica instituída, como também na determinação dos custos dos diversos sistemas de saúde, têm a remuneração profissional como prioridade na agenda dos diversos participantes do setor, quer seja no Sistema Único de Saúde, quer principalmente no setor de saúde suplementar. Devido ao ritmo inflacionário do setor e às exigências estabelecidas pela regulamentação dos planos de saúde, os valores de remuneração dos prestadores de serviços têm crescimento menor que os índices inflacionários gerais. Os modelos de remuneração existentes, de forma isolada, não suprem as expectativas de todos os recursos credenciados, e, mesmo em um único sistema de saúde, os diferentes mecanismos de pagamento podem combinar-se, não sendo obrigatória a existência de somente um método de remuneração para cada sistema, pois mesmo na remuneração do médico, por esta remuneração não atender às expectativas das diversas especialidades, poderá levar a um desequilíbrio entre oferta e demanda de profissionais de certas áreas da Medicina. O objetivo deste trabalho é elencar, dentre os diversos modelos de pagamento, os pressupostos básicos para a remuneração do médico-cirurgião, levando-se em consideração os recursos empregados no tratamento, bem como o risco inerente de cada paciente tratado, tentando traduzir tais pontos em uma fórmula de cálculo padrão e comparar este novo valor com os valores atuais de remuneração. O modelo de remuneração deve fomentar a eficiência do tratamento instituído e a equidade do pagamento, além de ser de fácil implantação e compreensão pelos players do setor, bem como ter neutralidade financeira entre o principal e o agente, mantendo a qualidade e a acessibilidade aos serviços, a fim de que os médicos sejam incentivados a promover um tratamento eficiente aos beneficiários. Deve ser baseado no tratamento de doenças em si e não na realização de procedimentos, bem como estar atrelado a índices de desempenho e ao risco assumido pelo profissional. Enfim, o trabalho médico deve ser remunerado de forma diretamente proporcional à quantidade de horas trabalhadas, por profissionais que possuam equivalente nível de graduação e qualificação, e ao risco inerente a cada paciente tratado. A fórmula encontrada leva em consideração não somente a idade do paciente a ser tratado, bem como os riscos inerentes ao tratamento deste paciente, e tem como base de remuneração a doença a ser tratada, e não os procedimentos que serão necessários, ou indicados pelos médicos para tratamento desses pacientes. Desta forma, a valorização do trabalho médico cresce com o aumento do risco de tratar o paciente, quer seja pelo risco inerente à própria idade do paciente, quer seja pelo risco inerente ao procedimento anestésico, quer seja pelo risco cardíaco, havendo, portanto, uma melhor proporcionalidade entre a remuneração hospitalar dos pacientes com mais gravidade, em que são utilizados, ou colocados à disposição, mais recursos, com a remuneração crescente, também neste caso, dos profissionais que estariam tratando tais pacientes. / Health providers services, and in this case, specially medical doctors, who's works interfere directly in outcomes and cost of the health system, has their methods of payment in the agenda of the most industry players, either in the public health system, but mainly in the supplementary health system, where because the continuous growth in cost, and the industry regulation dues, the providers gains has increments below the inflationary rates. Nowadays, the methods of payment, by itself, do not fulfill the gain goals of the health system providers, and even in a single health system, the different way of payment could be combined, and it is not obligated a unique payment method for each health system, just because the goals of remuneration moves around depending of the specialties, which contribute to keep the correct balance between demand and offer. The goals of this study is to enroll, between all of the payment methods, the basic assumptions for the surgeons payment, considering the sources applied in treatment, as well as life risk of each patient treated, trying to reproduce a standard formula to calculate the remuneration, and compare them with the present expenditure. The method of payment must encourage the treatment efficiency, and the equity of payment, and be easily understood by the industry players, and financial neutrality between principal and agency, keeping the quality and accessibility to medical services, and the doctors will be stimulate to increase the quality of the treatment to the users. Might be based on disease management, and not on procedures, and linked to performance index, and the risk owned by the patient. In conclusion, the medical labor remuneration proportionally by the total of work hours, by the same levels of the professional graduation and qualification, and the life risk of the patient treated. The new formula for calculate the medical payment consider not only the patient age, but also the risk involved on the treatment, and it is based on the disease, and not on a fee-forservice system. In this way, medical remuneration grows with the patient risk, as much as the increase of patient age, the increase of anesthetic and cardiac risks, resulting in a better correlation between hospitals costs, medical remuneration, and the resources used in the treatment.
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