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A invenção da própria morte ou A fadiga da vida, em Hubert AquinVieira, André Luiz 12 July 2017 (has links)
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dissertação.pdf: 756252 bytes, checksum: bd92d1d5513ff30d1a48ec4eee404e2f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Professor de Língua Francesa no âmbito do projeto de Extensão PROLEM-UFF / Este trabalho analisa a construção simbólica da morte na escrita de Hubert Aquin, tomando como base a sua obra L’invention de la mort. Este texto do escritor, roteirista e intelectual quebequense foi publicado postumamente em 1991. O suicídio, assunto recorrente em seus romances, é tema central desta narrativa. Estudaremos a forma com que Aquin aborda questões ligadas diretamente a sua geração literária, inserida no contexto político-cultural da Revolução Tranquila, como o mal-estar diante da nacionalidade canadense-francesa, o erotismo, a libertação sexual e religiosa. Buscaremos expor como Aquin parece prever movimentos estéticos que lhe são posteriores, em especial, aqueles suscitados pela problematização em torno das escritas de si. Finalmente, demonstraremos o trabalho de escrita propriamente dito, isto é, a manipulação que o autor fez de diversas referências literárias – romance policial, autobiografia, diário, romance epistolar – para explicitar o caráter híbrido do ponto de vista formal desta obra em específico / Ce travail analyse la construction symbolique de la mort dans l’écriture d’Hubert Aquin, ayant comme base son œuvre L’invention de la Mort. Ce texte de l’écrivain, scénariste et intellectuel québécois a été publié à titre posthume en 1991. Le suicide, sujet récurrent dans ses romans, est le thème central de ce récit. On étudiera la façon avec laquelle Aquin approche les questions liées directement à sa génération littéraire, insérée dans le contexte politique et culturel de la Révolution Tranquille, comme le malaise devant la nationalité canadienne-française, l’érotisme, la libération sexuelle et religieuse. On cherchera à exposer comment Aquin semble prévoir des mouvements esthétiques que lui sont postérieurs, notamment, ceux suscités par la quête à propos des écrits de soi. Finalement, on démontrera le travail d’écriture, c’est-à-dire, la manipulation que l’auteur fait des diverses références littéraires – roman policier, autobiographie, journal, roman épistolaire - pour expliquer le caractère hybride du point de vue formel de cette œuvre
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