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Uma tradução estrangeirizante comentada dos neologismos de dobretes no Tutunamayanlar de Oğuz Atay vistos sob o ponto de vista da Revolução Linguística Turca / A Foreignizing Translation with Commentaries of the Neologisms of the Doublets in Tutunamayanlar by Oğuz Atay from the Point of View of the Turkish Language RevolutionPinto, Marco Syrayama de 10 May 2017 (has links)
Este trabalho discute os neologismos usados na obra modernista da literatura turca, Tutunamayanlar, de Oğuz Atay (1934-1977). Tais neologismos devem ser entendidos sob o pano de fundo da revolução linguística que teve início na década de 30 na Turquia, e que, em poucos anos, alterou substancialmente a língua turca. O autor faz uma crítica dos excessos dos reformadores turcos através da paródia de neologismos virtuais, não-dicionarizados. Após análise etimológica e morfológica do neologismo, além do cotejo com as duas traduções da obra turca existente, a saber, em holandês e alemão, sugeriremos um neologismo equivalente em português, com base nas técnicas de criação de palavras usadas por tradutores como Haroldo de Campos e Odorico Mendes, além de escritores como Guimarães Rosa. Dentre tais técnicas, demos ênfase à busca da etimologia, preconizada por Campos em suas traduções, como na do Qohélet, e o recurso ao latim e o grego clássico para cunhar palavras, e a diversidade dos neologismos criados por Rosa em suas obras. Os neologismos sugeridos pretendem reproduzir em língua portuguesa um impacto de estranheza semelhante ao causado no leitor turco, ou seja, a força motriz por detrás da criação dos neologismos é o estrangeirismo, que tem como objetivo fazer com que essas palavras atraiam atenção para si. / This thesis deals with the neologisms as used in a modernist work of the Turkish litera-ture, Tutunamayanlar by Oğuz Atay (1934-1977). Such neologisms should be understood with the background of the Turkish Language Revolution that started in the 30\'s in Tur-key, and that, in a matter of a few years, changed substantially the Turkish language. The author criticizes the excesses of the Turkish reformers by using virtual neologisms, not found in any dictionary as a way of parody. After the etymological and morphological analysis of the neologism, not to mention a comparison with the two existing translations so far, namely, Dutch and German, we offer our own suggestion of an equivalent neolo-gism in Portuguese, basing ourselves on the techniques used by translators to coin words, such as Haroldo de Campos and Odorico Mendes, besides writers like Guimarães Rosa. Among such techniques, we gave special emphasis to the etymology of words, as Harol-do de Campos did in his translations, especially in the Qohélet, by resorting to Latin and Ancient Greek to coin new words and also by using Guimarães Rosa as a model for the creation of neologisms. The suggested neologisms aim at reproducing in Portuguese a foreignizing effect similar to the one that the Turkish readers have, i.e., the driving force behind the creation of neologism is foreignization, emphasized by Lawrence Venuti, and which has the purpose of drawing attention to the words themselves.
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Uma tradução estrangeirizante comentada dos neologismos de dobretes no Tutunamayanlar de Oğuz Atay vistos sob o ponto de vista da Revolução Linguística Turca / A Foreignizing Translation with Commentaries of the Neologisms of the Doublets in Tutunamayanlar by Oğuz Atay from the Point of View of the Turkish Language RevolutionMarco Syrayama de Pinto 10 May 2017 (has links)
Este trabalho discute os neologismos usados na obra modernista da literatura turca, Tutunamayanlar, de Oğuz Atay (1934-1977). Tais neologismos devem ser entendidos sob o pano de fundo da revolução linguística que teve início na década de 30 na Turquia, e que, em poucos anos, alterou substancialmente a língua turca. O autor faz uma crítica dos excessos dos reformadores turcos através da paródia de neologismos virtuais, não-dicionarizados. Após análise etimológica e morfológica do neologismo, além do cotejo com as duas traduções da obra turca existente, a saber, em holandês e alemão, sugeriremos um neologismo equivalente em português, com base nas técnicas de criação de palavras usadas por tradutores como Haroldo de Campos e Odorico Mendes, além de escritores como Guimarães Rosa. Dentre tais técnicas, demos ênfase à busca da etimologia, preconizada por Campos em suas traduções, como na do Qohélet, e o recurso ao latim e o grego clássico para cunhar palavras, e a diversidade dos neologismos criados por Rosa em suas obras. Os neologismos sugeridos pretendem reproduzir em língua portuguesa um impacto de estranheza semelhante ao causado no leitor turco, ou seja, a força motriz por detrás da criação dos neologismos é o estrangeirismo, que tem como objetivo fazer com que essas palavras atraiam atenção para si. / This thesis deals with the neologisms as used in a modernist work of the Turkish litera-ture, Tutunamayanlar by Oğuz Atay (1934-1977). Such neologisms should be understood with the background of the Turkish Language Revolution that started in the 30\'s in Tur-key, and that, in a matter of a few years, changed substantially the Turkish language. The author criticizes the excesses of the Turkish reformers by using virtual neologisms, not found in any dictionary as a way of parody. After the etymological and morphological analysis of the neologism, not to mention a comparison with the two existing translations so far, namely, Dutch and German, we offer our own suggestion of an equivalent neolo-gism in Portuguese, basing ourselves on the techniques used by translators to coin words, such as Haroldo de Campos and Odorico Mendes, besides writers like Guimarães Rosa. Among such techniques, we gave special emphasis to the etymology of words, as Harol-do de Campos did in his translations, especially in the Qohélet, by resorting to Latin and Ancient Greek to coin new words and also by using Guimarães Rosa as a model for the creation of neologisms. The suggested neologisms aim at reproducing in Portuguese a foreignizing effect similar to the one that the Turkish readers have, i.e., the driving force behind the creation of neologism is foreignization, emphasized by Lawrence Venuti, and which has the purpose of drawing attention to the words themselves.
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