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Correlação do citomegalovírus e do Herpesvírus Humano 8 nas infecções bacterianas em pacientes submetidos a transplante de fígado / Correlation of cytomegalovirus and Human Herpesvirus 8 in bacterial infections in patients undergoing liver transplantation

Milan, Arlete, 1972- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Raquel Silveira Bello Stucchi, Sandra Cecília Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T21:51:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Milan_Arlete_D.pdf: 3275520 bytes, checksum: 25bbae8b034967286ca090efbc210090 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O transplante de fígado tornou-se a terapia mais eficaz para o tratamento dos pacientes com doença hepática terminal, sendo que o sucesso pode ser limitado por complicações infecciosas no primeiro ano pós-transplante. O citomegalovírus é o tipo de infecção viral mais comum e está relacionado com a morbidade e mortalidade. A infecção bacteriana é uma séria complicação em pacientes transplantados de fígado. O Herpesvírus humano 8 tem uma distribuição global heterogênea, poucos estudos existem em pacientes submetidos à transplante de fígado. Nosso objetivo foi correlacionar a infecção do citomegalovírus e do Herpesvírus Humano 8 com a ocorrência de infecções bacterianas nos pacientes submetidos à transplante de fígado. Foram incluídos pacientes monitorados por seis meses para a detecção da infecção do citomegalovírus e do Herpesvírus Humano 8. As amostras foram realizadas no momento da cirurgia e semanalmente até o segundo mês, quinzenalmente no terceiro mês e mensalmente do quarto ao sexto mês. A infecção por citomegalovírus foi definida por antigenemia positiva (> três células) ou dois testes positivos de Nested-Reação em Cadeia de Polimerase com intervalo de 30 dias associada a sintomas clínicos. A metodologia para o diagnóstico de infecção bacteriana foi por meio de cultura de urina e de sangue através de testes bioquímicos e automatizado BacT / ALERT® 3 D - VITEK® (bioMérieux, França). A investigação para o Hespesvírus Humano 8 foi através da Nested-Reação em Cadeia de Polimerase da região Open Reading Frame-26 e confirmado pela sorologia da imunoglobulina G - Enzyme Linked Immunosorbet Assay the Advanced Biotechnologies Incorporated (Maryland, EUA). Teste do qui-quadrado foi utilizado para as variáveis dicotômicas com diferenças significativas quando p < 0,05. Cinquenta pacientes foram acompanhados no período de fevereiro de 2008 a janeiro de 2010. Vinte e um (42%) pacientes tiveram infecção bacteriana. Dezesseis pacientes (32%) apresentaram infecção por citomegalovírus . Dos 16 pacientes, 13 (81%) mostraram infecção bacteriana concomitante. Trinta e quatro pacientes (68%) não tiveram infecção por citomegalovírus e deles, 8 (24%) tiveram infecções bacterianas. Não encontramos em nossa casuística positividade para o Herpesvírus Humano 8. As infecções bacterianas pós-transplante de fígado foram associadas a infecção ativa pelo citomegalovírus / Abstract: Liver transplantation has become the most effective therapy for the treatment of patients with end-stage liver disease but its success can be limited by infectious complications during the first year post-transplant. Cytomegalovirus is the most common viral infection and it is associated with morbidity and mortality. Bacterial infection is a serious complication in liver transplant patients. Human Herpesvirus 8 has a global distribution heterogeneous; there are few studies in patients undergoing liver transplantation. Our objective was to correlate infection of cytomegalovirus and with the occurrence of bacterial infections in patients undergoing liver transplantation. This study included patients monitored for six months for detection of cytomegalovirus and of Human Herpesvirus 8 infection. The sample collections were performed at the time of surgery, weekly until the second month, twice a month in the third month, and monthly from the fourth to the sixth month. Cytomegalovirus infection was defined by positive antigenemia (> three cells) or two positive Nested-Polymerase Chain Reaction tests associated with clinical symptoms. The methodology for the diagnosis of bacterial infection was through biochemical tests and the automated BacT / ALERT® 3 D - VITEK® (bioMérieux, França) for identification and antibiogram using samples of urine and blood cultures. Research for Human Herpesvirus 8 was by Nested-Polymerase Chain Reaction region Open Reading Frame-26 and confirmed by serology IgG - Enzyme Linked Immunosorbet Assay the Advanced Biotechnologies Incorporated (Maryland, EUA). Chi-square test was used for dicotomic variables with significant differences when p < 0,05. Fifty patients were followed up from february 2008 to january 2010. Twenty-one (42%) patients had bacterial infection. Sixteen patients (32%) had citomegalovírus infection. Of the 16 patients, 13 (81%) showed concomitant bacterial infection. Thirty-four patients (68%) had no citomegalovírus infection, and of them, 8 (24%) had bacterial infections. Not found in our sample positive for Human Herpesvirus 8. Bacterial infections after liver transplantation were associated with cytomegalovirus active infection / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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Herpesvirus humano 5,6 e 7 (HHV-5, HHV-6 e HHV-7) em receptores de transplantes de medula ossea / Human herpesvirus (cytomegalovirus, HHV-6 and HHV-7) in bone marrow transplatation patients

Parola, Daniela Corte 13 August 2007 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T12:05:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Parola_DanielaCorte_M.pdf: 2987280 bytes, checksum: 06dcaf150379c56fac854a42d4bc3453 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O membro protótipo da subfamília dos betaherpesvírus, o citomegalovírus humano (HCMV), é o patógeno mais importante em pacientes transplantados, incluindo aqueles que receberam células de medula óssea ou enxerto de células tronco. Testes diagnósticos para identificar precocemente a infecção ativa pelo HCMV e uma terapia antiviral pré-clínica são medidas significantes para o controle desse vírus. Dois betaherpesvírus descobertos recentemente, o herpesvírus humano 6 (HHV-6) e o herpesvírus humano 7 (HHV-7) são geneticamente mais próximos um ao outro do que ao HCMV. Ambos têm alta prevalência na população em geral. Esses vírus não são tão patogênicos quanto o HCMV, porém o HHV-6 pode causar doenças como encefalite, hepatite e supressão da medula óssea. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto clínico desses três vírus em transplantados de medula óssea. A monitorização pela N-PCR é importante método precoce para o controle da infecção ativa ou da doença pelo HCMV. A reação em cadeia da polimerase tipo nested (N-PCR) foi utilizada prospectivamente na monitorização de 43 pacientes para identificar as infecções ativas e a doença causada pelo HCMV, HHV-6 e HHV-7 por um período superior a 150 dias pós-transplante. Quarenta e um pacientes receptores adultos de células de medula óssea ou células tronco, com doença maligna e dois pacientes com doença não-maligna foram incluídos nesse estudo. Aciclovir foi administrado em baixas doses, como terapia profilática para infecção por herpesvírus tipo 1. Pacientes com infecção ativa por HCMV receberam terapia pré-clínica com ganciclovir. As incidências de positividade para infecção ativa por HCMV no sangue periférico, HHV-6 e HHV-7 no soro detectadas por N-PCR foram de 72%, 4,6% e 13,9%, respectivamente. A doença por HCMV ocorreu em 8 dos 43 pacientes (18,9%), no trato gastrintestinal e todos apresentaram N-PCR positiva para infecção por HCMV e um apresentou N-PCR positiva para HHV-6 no soro. Nenhum dos pacientes com doença por HCMV apresentou infecção ativa por HHV-7. A infecção ativa foi por HHV-6 e HHV-7 foi baixa em nossa casuística. A doença por HCMV permanece a mais a causa mais importante de impacto clínico após o transplante de medula óssea. Estudos adicionais necessitam serem feitos para uma melhor compreensão da relação entre os herpesvírus HCMV, HHV-6 e HHV-7 nos pacientes transplantados de medula óssea e células tronco periféricas / Abstract: The prototype member of the Betaherpesvirus subfamily, human cytomegalovirus (HCMV), is the most important infectious pathogen in transplant recipients, including those receiving bone marrow (BM) or stem cell (SC) grafts. Rapid diagnostic tests to identify active CMV infection, and pre-emptive therapy are significant improvements in the management of CMV. Two newly identified betaherpesviruses, human herpesvirus-6 (HHV-6) and human betaherpesvirus-7 (HHV-7), are genetically more closely related to each other than to CMV. Both are highly prevalent in the general population. These viruses are not as pathogenic as CMV but HHV-6 can cause disease such as encephalitis, hepatitis and bone marrow suppression. The aim of this study was to evaluate the clinical impact of these three viruses in bone marrow and stem cell transplantation patients. Monitorization with Nested-PCR is important in the control of active CMV infection or disease. Nested polymerase chain reaction (N-PCR) was used prospectively to monitor 43 patients for evidence of active infections and diseases caused by HCMV, HHV-6 and HHV-7 for up to 150 days after transplant. Forty-one adult recipients of BM or SC graft with malignant diseases and two patients with non-malignant diseases, and with a risk for CMV disease (D+/R+; D+/R-) were enrolled in this study. Aciclovir was used before the transplant at low doses, as prophylactic therapy for HHV-1. Patients with active CMV infections received pre-emptive therapy with ganciclovir. The incidence of positive active HCMV in blood, HHV-6 and HHV-7 in serum detected by Nested-PCR was 72%, 4.6% and 13.9%, respectively. HCMV disease occurred in 8/43 patients (18.6%), in the gastrointestinal tract and all presented positive N-PCR for active HCMV infection and one presented active infection by HHV-6 detected in serum. None of the patients presented active HHV-7 infection. Co-infection by HHV-6 and HHV-7 was low. CMV disease remains the most important disease after BMT. Future studies can be made to a better understanding in relationship between HCMV, HHV-6 and HHV-7 in BM or SC transplantation recipients / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica

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