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Validação do questionário de ciúme para o português brasileiro e associações com temperamentos afetivos e dimensões psicopatológicas em uma grande amostra / Validation of the jealousy questionnaire to brazilian portuguese and its associations with affective temperaments and psychopathological dimensions in a large sample

Lima, Amanda Barroso de 11 November 2016 (has links)
LIMA, A. B. Validação do questionário de ciúme para o português brasileiro e associações com temperamentos afetivos e dimensões psicopatológicas em uma grande amostra. 2016. 90 f. Dissertação (mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T13:00:56Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_ablima.pdf: 1492203 bytes, checksum: 6b30de1683c3f5a9af3a3691fa100d0a (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T13:01:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_ablima.pdf: 1492203 bytes, checksum: 6b30de1683c3f5a9af3a3691fa100d0a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-18T13:01:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_ablima.pdf: 1492203 bytes, checksum: 6b30de1683c3f5a9af3a3691fa100d0a (MD5) Previous issue date: 2016-11-11 / The present work sought to investigate the relationships between jealous dimensions with affective temperaments and psychopathological variables in a large sample. Jealousy can be defined as the sense of threat, real or imagined, of the loss of the partner. Affective temperaments are inheritable and stable personality traits, which may contribute to the emergence and expression of affective disorders. Despite their relationships with pathologies, associations between temperaments and dimensions of jealousy were not found in the literature. Therefore, the present study was carried out in order to develop the Brazilian Portuguese version of the Jealous Questionnaire and to investigate its factorial structure in a large sample; Analyze associations between different types of jealousy and affective temperaments, and study the association between psychopathological dimensions and jealousy. For this purpose, validation was performed for the Brazilian Portuguese Questionnaire Della Gelosia, originating the Jealous Questionnaire, and the associations of the dimensions of jealousy with affective temperaments and psychopathological variables were studied. For the collection of data, a website was used (Temperament and Mental Health portal) containing instruments that investigate the types of temperaments and jealousy. The sample consisted of 2,042 participants, with a mean age of 28.9 years, the majority of whom were female (71.0%), single civil status (63.4%), and had a good level of schooling (97, 7% high school) and in a relationship (60.9%). The questionnaire showed high internal consistency, with Cronbach's alpha coefficient of 0.94 for the instrument and 0.72-0.94 for the individual jealous dimensions. Confirmatory factorial analysis provided a five-factor model for the Jealousy Questionnaire with the dimensions self-esteem, paranoia, interpersonal sensitivity, fear of abandonment, and obsession. The anxious, irritable, cyclothymic and depressive temperaments were independently associated with jealous dimensions, while the hypertrophic temperament was associated with lower score in the jealous self-esteem dimension (N = 2.041, P <0.001). Subtypes of jealousy were differently associated with the psychopathological dimensions of the revised Symptom Check List, while the jealousy dimension "obsession" was not significantly associated with scores of the psychopathological variables. A consecutive sample was used. The cross-section of the research prevents the establishment of causal inferences. Our data indicate that a five-factor solution may provide the best fit model for the Jealousy Questionnaire. Different subtypes of jealousy were independently associated with affective temperaments and psychopathological dimensions. These associations reported here should be confirmed in prospective studies. / O presente trabalho buscou investigar as relações entre dimensões de ciúme com temperamentos afetivos e variáveis psicopatológicas em uma grande amostra. Ciúme pode ser definido como a sensação de ameaça, real ou imaginária, da perda do (a) parceiro (a). Temperamentos afetivos são traços de personalidade herdáveis e estáveis, podendo contribuir para o surgimento e a expressão de transtornos afetivos. A despeito de suas relações com patologias, não foram encontradas na literatura associações entre temperamentos e dimensões de ciúme. Portanto, o presente estudo foi realizado a fim desenvolver a versão em Português brasileiro do Questionário de Ciúme e investigar sua estrutura fatorial em uma grande amostra; analisar associações entre diferentes tipos de ciúme e temperamentos afetivos, e estudar a associação entre dimensões psicopatológicas e ciúme. Para tanto, foi realizada a validação para o português brasileiro do Questionario Della Gelosia, originando o Questionário de Ciúme, e estudadas as associações das dimensões de ciúme com temperamentos afetivos e variáveis psicopatológicas. Para a coleta de dados, foi utilizado um site na internet (portal Temperamento e Saúde Mental) contendo instrumentos que investigam os tipos de temperamentos e ciúme. A amostra foi composta por 2.042 participantes, com idade média de 28.9 anos, sendo a maior parte composta por indivíduos do sexo feminino (71,0%), estado civil solteiro (63,4%), com bom nível de escolaridade (97,7% ensino médio completo) e em um relacionamento (60,9%). O questionário mostrou alta consistência interna, com o coeficiente alfa de Cronbach de 0,94 para o instrumento, e 0,72-0,94 para as dimensões individuais de ciúme. A análise fatorial confirmatória forneceu um modelo de cinco fatores para o Questionário de Ciúme com as dimensões autoestima, paranoia, sensibilidade interpessoal, medo do abandono, e obsessão. Os temperamentos ansioso, irritável, ciclotímico e depressivo foram independentemente associados com dimensões ciúme, enquanto o temperamento hipertímico foi associado com menor pontuação na dimensão ciúme autoestima (N = 2.041, P <0,001). Subtipos de ciúme foram, de modo diferente, associados com as dimensões psicopatológicas da Lista de Checagem de Sintomas revisada, ao passo que a dimensão de ciúme “obsessão” não foi significativamente associada com escores das variáveis psicopatológicas. Uma amostra de consecutiva foi utilizada. O corte transversal da pesquisa impede o estabelecimento de inferências causais. Nossos dados indicam que uma solução de cinco fatores pode fornecer o modelo de melhor ajuste para o Questionário de Ciúme. Diferentes subtipos de ciúme foram independentemente associados com temperamentos afetivos e dimensões psicopatológicas. Estas associações aqui relatadas devem ser confirmadas em estudos prospectivos.
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Avalia??o comportamental e neuroqu?mica de ratos em dessincroniza??o for?ada: poss?veis implica??es para um modelo animal de oscila??es no humor

Koike, Bruna Del Vechio 05 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:36:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BrunaDVK_TESE.pdf: 3409051 bytes, checksum: 592cd1d3c7cff938d0233ff18eb69b2e (MD5) Previous issue date: 2013-07-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Bipolar disorder has been growing in several countries. It is a disease with high mortality and has been responsible by the social isolation of the patients. Bipolar patients have alterations in circadian timing system, showing a phase shift in various physiological variables. There are several arguments demonstrating alterations in circadian rhythms may be part of the bipolar disorder pathophysiology. Given the necessity for further elucidation, the goal of this study was to validate the forced desynchronization protocol as an animal model for bipolar disorder. To do this, Wistar rats were submitted to a forced desynchronization protocol which consists in a symmetrical light dark cycle with 22h. Under this protocol, rats dissociate the locomotor activity rhythm into two components: one synchronized to the light / dark cycle with 22h, and another component with period longer than 24 hours following the animal endogenous period. These rhythms with different periods sometimes there is coincidence, which we named CAP (Coincidence Active Phase) and the opposite phase, non-coincidence, called NCAP (Non-Concidence Active Phase). The hypothesis is that in CAP animals present a mania-like behavior and animals in NCAP depressive-like behavior. We found some evidence described in detail throughout this thesis. In sum, the animals under forced desynchronization protocol were more stressed, showed an increase in stereotypic behaviors such as grooming and reduction in other behaviors such as risk assessment and vertical exploration when compared to the control group. The CAP animals showed increased locomotor activity, especially during the dark phase when compared to controls (rats under T24) and less depressive behavior in the forced swim test. The animals in NCAP showed a higher anxiety in elevated plus maze, but they don t have ahnedonia. The animals under dissociation have more labeled 5HT1A cells at the amygdala area, which appoint that they have more amygdala inhibition. Taking these data together, we could partially validated the forced desynchronization protocol as an animal model for mood oscillations / Os indiv?duos com Transtorno Bipolar apresentam altera??es no sistema de temporiza??o circadiano, mostrando deslocamento de fase em diversas vari?veis fisiol?gicas. Muitos argumentos demonstram que altera??es nos ritmos circadianos podem ser parte da fisiopatologia do transtorno bipolar. Dada a necessidade de maior elucida??o sobre a fisiopatologia da doen?a, o objetivo deste trabalho foi a valida??o do protocolo de dessincroniza??o for?ada como modelo animal para o transtorno bipolar. Para isso, submetemos ratos Wistar ao protocolo de dessincroniza??o for?ada que consiste num ciclo de claro/escuro sim?trico de 22h. Sob este protocolo, os ratos dissociam o ritmo da atividade locomotora em dois componentes r?tmicos: um sincronizado ao ciclo claro/escuro imposto de 22h; e outro componente com per?odo maior que 24h que segue o per?odo end?geno do animal. Como esses ritmos possuem per?odos diferentes acabam coincidindo em alguns momentos, o que nomeamos de CAP (do ingl?s coincidence active phase) e a fase oposta, de n?o coincid?ncia, chamamos de NCAP (do ingl?s non-concidence active phase). A hip?tese ? que em CAP os animais apresentassem um comportamento semelhante aos indiv?duos bipolares em estado de mania e os animais em NCAP, sintomas semelhantes aos indiv?duos na fase depressiva. Encontramos algumas evid?ncias que est?o descritas detalhadamente ao longo desta tese. Em resumo dos dados comportamentais temos que os animais em dessincroniza??o for?ada mostram-se mais estressados, com a atividade explorat?ria reduzida e avalia??o de risco prejudicada. Os animais no momento CAP s?o menos depressivos e apresentam maior atividade locomotora concentrada na fase escura. Enquanto os animais em NCAP apresentam maior ansiedade, mas n?o apresentam anedonia. Atrav?s dos testes farmacol?gicos vimos que a dessincroniza??o foi abolida, mas n?o foi poss?vel mensurar se a atividade dos animais volta aos n?veis basais. Encontramos que os animais dissociados apresentam maior n?mero de c?lulas marcadas para o receptor serotonin?rgico 5HT1A na regi?o da am?gdala, supostamente indicando que h? uma maior inibi??o da am?gdala nestes animais. Tomando os dados em conjunto, conseguimos validar parcialmente o protocolo de dessincroniza??o for?ada como modelo animal para oscila??es do humor
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Propriedades psicom?tricas da OAS - Observer Alexithymia Scale: vers?o brasileira / Observer Alexithymia Scale (OAS), psychometric properties: Brazilian version

Carneiro, Berenice Victor 15 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:29:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BERENICE VICTOR CARNEIRO.pdf: 3590625 bytes, checksum: c12256d2735ce90af0df41e15e96a213 (MD5) Previous issue date: 2008-02-15 / The aim of this study was to analyze psychometric properties of the Brazilian version of the Observer Alexithymia Scale (OAS) by estimating its internal consistency, test-retest reliability and inter-rater reliability; construct validity through factorial analysis, criteria validity and convergent validity in a clinical population with substance dependence or abuse. The OAS is a brief observer report designed to be used by clinicians as well as patient s relatives and acquaintances, to identify Alexithymia according to 5 dimensions: distant, uninsightful, somatizing, humorless, and rigid. It is composed of 33 items rated on a 4-point Likert scale, ranging from 0 (never, not at all like the person) to 3 (all of the time, completely like the person). Data were gathered at an outpatient public service for substance dependence and a non-profit religious inpatient institution also for substance dependence. The sample was comprised of three groups: G1 - 200 relatives or acquaintances of substance dependence and abusers (alcohol=46.5%; drugs=53.5 %), aged from 18 to 82 (M = 48, SD = 12), both sexes (F=88%; M=12%); G2 39 outpatients at the public service for substance dependence or abuse (alcohol=66,6%; drugs=33,3%), both sexes (F=15.3%; M=84.6%); G3 9 clinicians at the public service (clinical experience ranging from 1-15 years). Reliability studies suggested good internal consistency and temporal stability of the scale for both G1 (alpha = .83; rs = .79) and G3 (alpha= .85; rs= .80), but low inter-rater reliability when scored by relatives and clinicians (rs = .14). The OAS s exploratory factor analysis suggested a structure of 5 dimensions (48% total variance) as the original one, and 30 items with a minimum factor loadings of .40. When the degree of alexithymia was estimated as a criteria, the study indicated that relatives do not view those with substance dependence differently (p = 0.16) according to type of dependence (alcohol or drugs). For the convergent study, G2 participants completed the Toronto Alexithymia Scale (TAS) and the scores were compared against OAS-30, according to G1 and G3. Results suggested a negligible association (rs = .29; p >0.05) between TAS-22 and OAS, according to G1 and a lack of association (rs = -.18; p >0.20) between TAS-22 and OAS-30 scored by G3, suggesting that both scales would be measuring different constructs. The Portuguese version of the OAS-30 demonstrated good internal consistency and temporal stability. Its structure seems to be compatible to the original one, but a few items need revision, especially on factor 4. Some considerations will be made regarding the educational level of respondents, as well as the degree of acquaintance with the person who is substance dependent. / O estudo analisou propriedades psicom?tricas da vers?o brasileira da Observer Alexithymia Scale (OAS). Foram estimadas, a consist?ncia interna, precis?o por testereteste e precis?o entre avaliadores; validade de construto por meio de an?lise da estrutura fatorial, validade de crit?rio e validade convergente, em popula??o cl?nica por abuso ou depend?ncia de sust?ncias psicoativas. A OAS ? uma escala breve para uso do profissional cl?nico assim como pessoas que conhecem bem o paciente, para diagnosticar alexitimia segundo cinco dimens?es: distanciamento, sem insight, somatiza??o, sem gra?a e rigidez. ? composta de 33 itens que devem ser respondidos atrav?s de uma escala Likert de 4 pontos, sendo o grau de intensidade indicado pela escolha entre 0 (nunca, em nada parecido) e 3 (todo o tempo, totalmente parecido). Os dados foram coletados em servi?o p?blico ambulatorial para dependentes de subst?ncia e uma institui??o sem fins lucrativos, com v?nculo religioso, para o tratamento residencial da depend?ncia de subst?ncia. A amostra foi composta de tr?s grupos: G1 200 familiares ou amigos (F=88%; M=12%) de dependentes ou que abusam de subst?ncia (?lcool=46,5% e drogas=53,5%); G2 39 dependentes de subst?ncia (?lcool=66,6%; drogas=33,3%), ambos os sexos (F=15,3%; M=84,6%) em tratamento no servi?o ambulatorial e G3 nove terapeutas do servi?o ambulatorial com experi?ncia cl?nica entre 1 e 15 anos. Os estudos de consist?ncia interna e precis?o indicaram que a OAS possui boa consist?ncia interna, tanto entre os participantes do G1 (alfa = 0,83) quanto do G3 (alfa = 0,85) e boa estabilidade temporal (rs = 0,79; rs = 0,80), mas baixa precis?o entre avaliadores quando avaliada por familiares e profissionais (rs = 0,14). A an?lise fatorial explorat?ria indicou uma estrutura com 5 dimens?es (vari?ncia total = 48%) e 30 itens com cargas fatoriais m?nimas de 0,40, reproduzindo a estrutura da escala original. Na validade de crit?rio, o grau de alexitimia foi estudado em fun??o do tipo de depend?ncia (?lcool ou drogas qu?micas), tomado como medida de crit?rio. N?o se observou rela??o entre o tipo de depend?ncia e alexitimia avaliada pela OAS-30 (p = 0,16). Para o estudo de validade convergente, os participantes do G2 completaram a Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-22). Os resultados sugerem muito baixa associa??o entre os escores da TAS-22 e a OAS-30 avaliada pelo G1 (rs = 0,29; p >0,05) e entre a TAS-22 e a OAS-30, completada pelo G3 (rs = -0,18; p >0,20), indicando que as escalas estariam medindo diferentes construtos. Os resultados apontam que a OAS-30 det?m boa precis?o e que a estrutura fatorial ? compat?vel com a vers?o original. No entanto, h? necessidade de revis?o de alguns itens, especialmente no Fator 4. Considera??es a respeito da influ?ncia do n?vel de escolaridade do respondente, assim como o n?vel de familiaridade do respondente com o dependente de subst?ncia psicoativa s?o realizadas.

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