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Trauma na infância, transtorno de humor e risco de suicídio na idade adultaBARBOSA, Luana Porto 25 February 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-08-04T14:48:27Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / Childhood trauma is an important risk factor for the development of psychiatric
disorders in adult life. It may be described as the exposure of the child to circumstances
of physical, psychological, or sexual violence and/or neglect that endangers the child’s
life. Investigations on negative life events are important to determine the environmental
impact related to the development of psychiatric disorders in adult life. On this matter,
early traumatic experiences have been strongly associated with suicidal behavior, which
leaves deep emotional scars that accompany the individual throughout life. Childhood
trauma has also been associated with mood disorders, which are disturbances regarding
mood and affective states that are classified in depressive disorder and bipolar mood
disorder. The following thesis has two purposes: 1) to verify the relationship between
childhood traumatic experiences and current suicide risk in a population-based sample
of individuals aged 14-35 years in the urban area of Pelotas/RS; and 2) to verify and
corroborate the relationship between childhood trauma and the development of mood
disorders (depression and bipolar disorder) in adult life, in a population-based study.
Both purposes were addressed by the cross-sectional population-based study entitled:
Trauma na infância, transtornos de humor e risco de suicídio em jovens entre 14 e 35
anos, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas/RS, which is nested within a
bigger study entitled: “Estudo do temperamento e transtornos psiquiátricos na interface
entre psiquiatria, psicologia e neurociências”. Childhood trauma was evaluated using
the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) whereas the suicide risk and the mood
disorders were evaluated through the Mini International Neuropsychiatric Interview
(MINI). In addition, the participants responded to a questionnaire containing
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information on sociodemographic and substance use variables. Statistical analyses were
conducted in the SPSS 13.0 for Windows and STATA 12. They were carried out using a
conceptual model and the variables that presented p ≤ 0.20 were included in the
adjusted analysis according to the levels from the hierarchical model. Statistical
associations were considered significant when p ≤ 0.05. The probability of presenting
suicide risk was higher amongst women, individuals who were not currently working,
the ones who presented alcohol abuse and tobacco smokers. Moreover, suicide risk was
associated with all trauma domains, especially emotional abuse. Regarding mood
disorders, the present study verified the relationship between childhood trauma and
mood disorders (depression and bipolar disorder) in young adults. In conclusion, the
avoidance of early trauma may reduce suicide risk in young individuals and, in addition,
this type of study may help to create new prevention and intervention strategies
targeting this population. / Traumas infantis são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de
transtornos psiquiátricos na vida adulta. Podem ser definidos como a exposição de uma
criança às circunstâncias de violência física, psicológica ou sexual e / ou negligência
que põem em perigo a vida deste indivíduo. A investigação sobre eventos negativos da
vida é necessária, a fim de determinar o impacto ambiental relacionado ao aparecimento
de transtornos psiquiátricos e o desenvolvimento destes, na vida adulta. Neste sentido,
experiências traumáticas precoces vêm sendo fortemente associadas ao comportamento
suicida, deixando profundas marcas emocionais, que acompanham os indivíduos ao
longo da vida. O trauma na infância também tem sido associado aos transtornos de
humor, os quais são caracterizados por uma perturbação no humor ou afeto,
classificados em transtornos depressivos e transtornos de humor bipolar (THB). A
presente tese se propõe a dois objetivos: 1) verificar a relação entre as experiências
traumáticas na infância e risco de suicídio atual em uma amostra de base populacional
de indivíduos com idade entre 14-35 anos, na área urbana de Pelotas/RS; e 2) reforçar a
relação entre o trauma na infância e o desenvolvimento de transtornos de humor
(depressão e transtorno de humor bipolar) na vida adulta, em um estudo de base
populacional. Os dois objetivos foram alcançados através do estudo transversal de base
populacional intitulado: Trauma na infância, transtornos de humor e risco de suicídio
em jovens entre 14 e 35 anos, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas/RS, sendo
este um estudo transversal de base populacional, aninhado a outro estudo maior
intitulado: “Estudo do temperamento e transtornos psiquiátricos na interface entre
psiquiatria, psicologia e neurociências”. O trauma de infância foi avaliado através do
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Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e o risco de suicídio e os transtornos de humor
foram avaliados pela Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). Também,
os participantes responderam um questionário com dados sócio demográficos e uso de
substâncias. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o SPSS 13.0 para
Windows e o STATA 12. Estas foram realizadas através de um modelo hierárquico
conceitual e, as variáveis que apresentaram p ≤ 0,20, foram incluídas na análise ajustada
de acordo com os níveis propostos no modelo e, foram consideradas associações
estatisticamente significativas quando p<0,05. As probabilidades de risco de suicídio
foram maiores entre as mulheres, as pessoas que não estavam trabalhando atualmente,
os que apresentavam abuso de álcool e entre os fumantes de tabaco. Além disso, o risco
de suicídio esteve associado a todos os tipos de trauma, principalmente ao abuso
emocional. Com relação aos transtornos de humor, o presente estudo verificou a relação
entre trauma na infância e transtornos de humor (depressão e THB) em adultos jovens.
Neste sentido, evitando trauma precoce pode-se reduzir o risco de suicídio em
indivíduos jovens e ainda, este tipo de estudo pode auxiliar na criação de novas
estratégias de prevenção e intervenção nesta população.
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Depressão no Tratamento da Hepatite CBueno, Elza Cristina Miranda da Cunha 02 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-02 / Depressive symptoms have been frequently observed in association with immune activation. To prospectively evaluate, depressive symptoms and risk factors for major depression in patients with hepatitis C virus (HCV) treated with antiviral combined therapy. This study is a convenience cohort that evaluated 50 patients with HCV by the structured diagnostic interview - Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) to screen for depressive symptoms before antiviral combined therapy, and in the follow-up visits (4 and 12th week). Laboratorial analysis were performed during the follow-up. The study was approved by the University s Ethics Committee (151.642). We evaluated 50 patients, in which prevalence of genotype 1 was 42%. Pegylated interferon alpha (IFN-α) and ribavirin was the most prevalent treatment used for HCV (86%). During the follow-up of patients, treatment for HCV increases the risk of depression in the 4th week (43.5.9%), but not at 12th week (30.7%) treatment compared with the baseline (25.6%) (p=0.04). We found differences between the prevalences of depression and genotypes of the virus in regard to time of the follow-up with higher odds ratio in the 4th week (OR=2.2) compared to baseline and 12th week (OR=1.8) using pairwise comparisons with Bonferroni adjustment (p=0.03). Also, patients with genotype 2 and 3 had significantly lower odds of presenting depression compared genotype 1 (p≤0.05). However, the average score on the BDI-II did not differ in the follow-up.This study provide evidence of an association between HCV genotype and major depression. During the follow-up, depressive symptoms increase in 4th week, corresponding to conditions of immune activation. Major depression in HCV patients influence their health-related quality of life and their adherence to antiviral treatment
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being important screening programmes, for early recognition and treatment of interferon-induced depression / Introdução:Os sintomas depressivos têm sido freqüentemente observados em associação com ativação imune .Objetivos: Avaliar prospectivamente , sintomas depressivos e fatores de risco para depressão maior em pacientes com o vírus da hepatite C (HCV ) tratados com terapia combinada antiviral . Metodologia: Este estudo é uma coorte de conveniência , que avaliou 50 pacientes com HCV por entrevista diagnóstica estruturada - Mini International Neuropsychiatric Interview ( MINI ) - para triagem de sintomas depressivos antes da terapia antiviral combinada , e nas visitas de acompanhamento (4 e 12 semanas ) . A análise laboratorial foi realizada durante o follow-up. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade (151,642). Resultados: Foram avaliados 50 pacientes, nos quais a prevalência do genótipo 1 foi de 42% . Interferon peguilado alfa (IFN - α) e ribavirina era o tratamento mais prevalente utilizado para HCV ( 86 % ) . Durante o seguimento de pacientes, o tratamento para HCV aumenta o risco de depressão na 4 ª semana ( 43.5 %) , mas não a 12 ª semana (30,7%) em comparação com o tratamento inicial ( 25,6% ) (p = 0,04) . Foram encontradas diferenças entre as prevalências de depressão e genótipos do vírus em relação ao tempo de seguimento com maior razão de odds na 4 ª semana (OR = 2,2 ) em relação à linha de base e 12 ª semana (OR = 1,8 ), utilizando comparações pareadas com ajuste de Bonferroni (p = 0,03). Além disso, os pacientes com genótipo 2 e 3 tiveram chances significativamente menores de apresentar depressão, em comparação genótipo 1 (p ≤ 0,05). No entanto, a pontuação média no BDI- II não foi diferente no estudo follow- up. Conclusão: Este estudo fornece evidências de uma associação entre o genótipo HCV e depressão maior. Durante o seguimento, os sintomas depressivos aumentam na 4 ª semana, o que corresponde a condições de ativação imune . A depressão maior em pacientes HCV influencia a qualidade de vida e sua adesão ao tratamento antiviral, sendo importantes programas de rastreio, para a identificação precoce e tratamento da depressão induzida por interferon.
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