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Crianças com queixa escolar: fatores de risco para desistência e abandono do atendimento psicopedagógico / Children with school learning difficulties: risks factors for refuses and dropouts of psychopedagogy treatment.Panaia, Carina Cella 18 September 2007 (has links)
PANAIA, C. C. Crianças com queixa escolar: fatores de risco para desistência e abandono do atendimento psicopedagógico. 2007. 94 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2007. Pesquisas mostram que existe uma grande procura de atendimento para crianças com queixa escolar em serviços públicos vinculados a área de saúde mental, assim como há uma elevada taxa de abandono das famílias nos atendimentos. Diferentes fatores estão associados ao término em diferentes momentos do atendimento. As famílias desistentes (que terminam antes de iniciar o tratamento) apresentam características diferentes das que abandonam (que terminam durante o tratamento). O objetivo deste trabalho foi verificar se há diferenças entre as famílias que seguem o atendimento infantil até a alta e aquelas que terminam em algum momento após a primeira entrevista. Foi realizado um estudo retrospectivo com dados de 258 crianças, com idade entre seis e onze anos, colhidos na primeira consulta no Ambulatório de Psicologia Infantil do HCFMRP USP. Foram utilizados dados sócio-demográficos e dados dos seguintes instrumentos: Raven, Escala Comportamental Infantil A2 de Rutter (ECI), Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF) e a Escala de Eventos Adversos (EEA) recentes. Para a análise, foram feitos dois conjuntos de comparações: a) entre o Grupo desistente (n = 41) e Grupo não desistente (n = 217); b) no Grupo não desistente, comparação entre o Grupo abandono (n = 107) e o Grupo alta clínica (n = 110). Os dados foram analisados em três blocos: a) variáveis sócio-demográficas; b) variáveis clinicas da criança; c) variáveis ambientais, considerando-se como índice de significância p 0,05. Os resultados mostraram que o Grupo Desistente, comparado ao Grupo Não Desistente, apresentou menor tempo de escolaridade, menos dificuldades cognitivas, menos problemas de comportamento, menor média de atividades programadas e, em relação aos eventos adversos experienciados pelas famílias, apresentou menor escore de eventos adversos recentes na vida pessoal da criança. O Grupo Abandono, em relação ao Grupo Alta Clínica, apresentou menor tempo de escolaridade, menores médias em relação à idade das crianças e dos pais e escolaridade do pai, mais prejuízo cognitivo; maiores escores em relação ao total de eventos adversos e às adversidades parentais recentes. Os dados apontaram que o Grupo Desistente tinha mais crianças nas séries iniciais - fase em que as dificuldades ainda não são tão evidentes - e poucos problemas comportamentais, fatores que podem levar a família a acreditar que as dificuldades da criança não demandam atendimento especializado. O Grupo abandono apresentou crianças mais novas, pais mais jovens e com menos escolaridade - condições preditoras de abandono, como corroborado pela literatura. O prejuízo cognitivo pode ter levado a família a não ter as expectativas supridas em relação à efetividade do tratamento. Além disso, a vivência de situações adversas dificulta o comprometimento dessas famílias no atendimento, constituindo uma condição de risco para abandono. Os resultados ressaltam a importância de se fazer a distinção entre as famílias desistentes e abandonadoras, a fim de buscar subsídios para uma maior retenção das crianças nos atendimentos ambulatoriais. Palavras-chave: saúde mental; tratamento de crianças; desistência; abandono. / PANAIA, C. C. Children with school learning difficulties: risks factors for refuses and dropouts of psychopedagogy treatment. 2007. 94 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2007. Researches have shown that mental health public services are sought for the attendance to children with poor school performance; at the same time there are elevated rates of dropout by the families at these services. Different factors are associated to interruption at different moments of treatment. Refusers families (that terminate before treatment begins) are different that dropout families (that terminate during the treatment). This work intended to verify the differences between the families that follow all the treatment and those families who terminate in any time after the first contact. It was a retrospective study which utilized data of 258 childrens, aged six to 11 years, whose registrations were obtained at the first consult at the Psychological Childrens Service of the HCFMRP-USP. Were utilized the socio-demographic data and the follow instruments data: Raven, Rutters Behavior Child Scale A2, Home Environments Resources Scale and the recents Adverses Events Scale. For the analysis, were defined two comparative groups: a) refusers group (n= 41) in comparison with non-refusers group (n = 217); b) at the non-refusers group, were analyzed differences between dropouts group (n = 107) and completers group (n = 110). Analysis was performed considering three variables sets: a) socio-demographic variables; b) clinical child variables; c) environment variables. It was found that school age, behavior problems, cognitive capacity and programmed activities media are lower in the refusers group than in non-refusers one (p 0,05). Refusers group also shows lower score of recent adverses events at childs life with regard to adverse experiences in the family. The dropout group, compared to the completer group, shows lower school age and lower ages media of children and parents and father´s scholarity, more cognitive impairment and more scores about adverses events and recent parental adversities. Data shows that refuser group has more children at initial school age stage in wich difficulties are not evident yet and little behavior problems. That can make family to believe that childrens difficulties demand especial treatment. The dropout group have more children at initial school age and the lower media relative to age of children and parents and father´s scholarity; this results are corroborated by literature. Cognitive impairment could have led family to have no fullfil expectation about the effectiveness of treatment. Also, living adverse situations makes more difficult to the engagement of the families, establishing dropout risk. Its important to identify refuses families and dropouts families in order to find effective measures for the retention of more children in the ambulatory treatment. Key- words: mental health; child treatment, refuser, dropout
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Crianças com queixa escolar: fatores de risco para desistência e abandono do atendimento psicopedagógico / Children with school learning difficulties: risks factors for refuses and dropouts of psychopedagogy treatment.Carina Cella Panaia 18 September 2007 (has links)
PANAIA, C. C. Crianças com queixa escolar: fatores de risco para desistência e abandono do atendimento psicopedagógico. 2007. 94 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2007. Pesquisas mostram que existe uma grande procura de atendimento para crianças com queixa escolar em serviços públicos vinculados a área de saúde mental, assim como há uma elevada taxa de abandono das famílias nos atendimentos. Diferentes fatores estão associados ao término em diferentes momentos do atendimento. As famílias desistentes (que terminam antes de iniciar o tratamento) apresentam características diferentes das que abandonam (que terminam durante o tratamento). O objetivo deste trabalho foi verificar se há diferenças entre as famílias que seguem o atendimento infantil até a alta e aquelas que terminam em algum momento após a primeira entrevista. Foi realizado um estudo retrospectivo com dados de 258 crianças, com idade entre seis e onze anos, colhidos na primeira consulta no Ambulatório de Psicologia Infantil do HCFMRP USP. Foram utilizados dados sócio-demográficos e dados dos seguintes instrumentos: Raven, Escala Comportamental Infantil A2 de Rutter (ECI), Inventário de Recursos do Ambiente Familiar (RAF) e a Escala de Eventos Adversos (EEA) recentes. Para a análise, foram feitos dois conjuntos de comparações: a) entre o Grupo desistente (n = 41) e Grupo não desistente (n = 217); b) no Grupo não desistente, comparação entre o Grupo abandono (n = 107) e o Grupo alta clínica (n = 110). Os dados foram analisados em três blocos: a) variáveis sócio-demográficas; b) variáveis clinicas da criança; c) variáveis ambientais, considerando-se como índice de significância p 0,05. Os resultados mostraram que o Grupo Desistente, comparado ao Grupo Não Desistente, apresentou menor tempo de escolaridade, menos dificuldades cognitivas, menos problemas de comportamento, menor média de atividades programadas e, em relação aos eventos adversos experienciados pelas famílias, apresentou menor escore de eventos adversos recentes na vida pessoal da criança. O Grupo Abandono, em relação ao Grupo Alta Clínica, apresentou menor tempo de escolaridade, menores médias em relação à idade das crianças e dos pais e escolaridade do pai, mais prejuízo cognitivo; maiores escores em relação ao total de eventos adversos e às adversidades parentais recentes. Os dados apontaram que o Grupo Desistente tinha mais crianças nas séries iniciais - fase em que as dificuldades ainda não são tão evidentes - e poucos problemas comportamentais, fatores que podem levar a família a acreditar que as dificuldades da criança não demandam atendimento especializado. O Grupo abandono apresentou crianças mais novas, pais mais jovens e com menos escolaridade - condições preditoras de abandono, como corroborado pela literatura. O prejuízo cognitivo pode ter levado a família a não ter as expectativas supridas em relação à efetividade do tratamento. Além disso, a vivência de situações adversas dificulta o comprometimento dessas famílias no atendimento, constituindo uma condição de risco para abandono. Os resultados ressaltam a importância de se fazer a distinção entre as famílias desistentes e abandonadoras, a fim de buscar subsídios para uma maior retenção das crianças nos atendimentos ambulatoriais. Palavras-chave: saúde mental; tratamento de crianças; desistência; abandono. / PANAIA, C. C. Children with school learning difficulties: risks factors for refuses and dropouts of psychopedagogy treatment. 2007. 94 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2007. Researches have shown that mental health public services are sought for the attendance to children with poor school performance; at the same time there are elevated rates of dropout by the families at these services. Different factors are associated to interruption at different moments of treatment. Refusers families (that terminate before treatment begins) are different that dropout families (that terminate during the treatment). This work intended to verify the differences between the families that follow all the treatment and those families who terminate in any time after the first contact. It was a retrospective study which utilized data of 258 childrens, aged six to 11 years, whose registrations were obtained at the first consult at the Psychological Childrens Service of the HCFMRP-USP. Were utilized the socio-demographic data and the follow instruments data: Raven, Rutters Behavior Child Scale A2, Home Environments Resources Scale and the recents Adverses Events Scale. For the analysis, were defined two comparative groups: a) refusers group (n= 41) in comparison with non-refusers group (n = 217); b) at the non-refusers group, were analyzed differences between dropouts group (n = 107) and completers group (n = 110). Analysis was performed considering three variables sets: a) socio-demographic variables; b) clinical child variables; c) environment variables. It was found that school age, behavior problems, cognitive capacity and programmed activities media are lower in the refusers group than in non-refusers one (p 0,05). Refusers group also shows lower score of recent adverses events at childs life with regard to adverse experiences in the family. The dropout group, compared to the completer group, shows lower school age and lower ages media of children and parents and father´s scholarity, more cognitive impairment and more scores about adverses events and recent parental adversities. Data shows that refuser group has more children at initial school age stage in wich difficulties are not evident yet and little behavior problems. That can make family to believe that childrens difficulties demand especial treatment. The dropout group have more children at initial school age and the lower media relative to age of children and parents and father´s scholarity; this results are corroborated by literature. Cognitive impairment could have led family to have no fullfil expectation about the effectiveness of treatment. Also, living adverse situations makes more difficult to the engagement of the families, establishing dropout risk. Its important to identify refuses families and dropouts families in order to find effective measures for the retention of more children in the ambulatory treatment. Key- words: mental health; child treatment, refuser, dropout
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Ensaio clínico randomizado comparando aeficácia e dinâmica da microfilaremia após doseúnica de Dietilcarbamazina isolada ou em associaçãocom Albendazol no tratamento de crianças e adolescentes infectados por Wuchereria bancrofti em Recife-BrasilRIZZO, José Ângelo January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Em áreas endêmicas para filariose, exceto a África subsaariana, a estratégia recomendada pela OMS para interromper a transmissão da infecção é o tratamento em dose única com Dietilcarbamazina (DEC), 6mg/kg, co-administrada com Albendazol (ALB), 400mg, em massa, por 4 a 6 anos, o tempo mínimo estimado de vida reprodutiva do verme adulto.
Material e Métodos: Este é um estudo aberto, de base hospitalar, randomizado, controlado, com avaliação cega do desfecho em dois grupos paralelos de 41 indivíduos microfilarêmicos (W. bancrofti) (9 a 19 anos de idade), comparando o efeito de dose única de DEC isolada (6mg/kg) ou combinada com ALB (400mg) um ano após tratamento na prevalência e densidade da microfilaremia em 5ml de sangue colhido à noite, na área endêmica do Grande Recife Brasil.
Resultados: Após o tratamento persistiram microfilarêmicos 16/41 pacientes (39% - CI95% 24%-54%) no grupo tratado com DEC e 20/41 (49% - IC95% 34%- 64%) no grupo tratado com a combinação (RR 0,8 IC95% 0,49 1,31). As taxas de microfilaremia foram 2% e 1,9% daquelas pré-tratamento (p > 0,05).
Conclusão: Adicionar ALB à DEC em dose única para o tratamento de crianças e adolescentes microfilarêmicos não mostrou nenhum benefício em reduzir a prevalência e densidade da microfilaremia após um ano
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