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Aplicação de nanotecnologia no meio ambiente: biossorvente magnético na remoção de urânio / Environmental nanotechnology application: magnetic biosorbent for uranium removal

Yamamura, Amanda Pongeluppe Gualberto 28 January 2009 (has links)
O bagaço de cana-de-açúcar é um resíduo proveniente da agroindústria da cana-de-açúcar. Trata-se de um material biodegradável, com baixo custo e apresenta afinidade por compostos orgânicos e metais tóxicos. Neste trabalho preparou-se o bagaço de cana-de-açúcar combinado com nanopartículas de magnetita, o qual foi chamado de biossorvente magnético. A magnetita foi sintetizada por precipitação simultânea adicionando-se uma solução de NaOH à solução aquosa contendo Fe2+ e Fe3+. O material foi caracterizado por microscopia eletrônica de varredura, espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier, análise termogravimétrica, difratometria de raios-X e medidas de magnetização. O biossorvente magnético apresentou uma alta magnetização de saturação sem histerese, comportamentos atribuídos aos materiais superparamagnéticos. Estudaram-se as variáveis do processo de adsorção de íons uranilo pelo biossorvente magnético em meio nítrico. O estudo do tempo de equilíbrio indicou um aumento de adsorção em função do tempo. Verificou-se que quanto menor o tamanho do biossorvente, maior a porcentagem de remoção. A máxima remoção ocorreu em pH 5. O aumento da velocidade de agitação do sistema soluto mais biossorvente favoreceu a adsorção, sendo encontrado o equilíbrio a partir de 300 r.p.m. Verificou-se que o aumento da dose de biossorvente magnético aumentou a remoção até tornar-se constante a partir de 10 g.L-1. Estudou-se a isoterma de equilíbrio segundo os modelos de Langmuir e Freundlich. O modelo de isoterma de Langmuir correlacionou-se melhor aos dados experimentais. A capacidade máxima de adsorção encontrada foi de 17 mg de U por g de biossorvente. Os mesmos estudos de adsorção foram realizados com o biossorvente de bagaço a fim de comparar os resultados. / Sugarcane bagasse is a residue from the sugarcane agroindustry. It is a biodegradable material, with low cost and presents affinity for organic compounds and toxic metals. In this work, the sugar cane bagasse combined with nanoparticles of magnetite was prepared and called magnetic biosorbent. The magnetite was synthesized by simultaneous precipitation by addition a solution of NaOH to the aqueous solution containing Fe2+ and Fe3+. The material was characterized by scanning electron microscopy, Fourier Transformer Infrared Spectroscopy, thermogravimetric analysis, X-ray diffractometry and measurements of magnetization. The magnetic biosorbent showed a high magnetization of saturation without hysteresis, behavior attributed to superparamagnetic materials. Variables of adsorption process of uranyl ions by magnetic biosorbent in nitric solutions were investigated. The study of the equilibrium time indicated an increase in the adsorption in function of time. Smaller biosorbent particle sizes resulted in greater removals. The maximum removal occurred at pH 5. The increase of stirring speed of the solute plus biosorbent system favored the adsorption, reaching the equilibrium at 300 r.p.m. The increase of the biosorbent dosage increased the removal, which became constant for doses above of 10 g.L-1. The equilibrium isotherm was verified according to the Langmuir and Freundlich adsorption isotherm models. The results correlated better to the Langmuir isotherm model, being found a value of maximum capacity of adsorption of 17 mg of U per g biosorbent. The same studies of adsorption were performed with the bagasse biosorbent in order to compare the results.
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Espectroscopia a laser em vapor metálico de urânio

Marcelo Geraldo Destro 01 August 1993 (has links)
Dentre os métodos de separação de isótopos atualmente conhecidos, os métodos que utilizam lasers vêm sendo considerados os mais indicados para o urânio, do ponto de vista econômico. São também os melhores processos do ponto de vista ecológico, já que o material resultante como rejeito pode ser extremamente empobrecido no isótopo 235U e, assim, pode-se manipular menores quantidades de urânio para se obter o mesmo produto final. Desvios na freqüência de absorção permitem que um dado isótopo seja excitado seletivamente por um feixe de luz monocromática. No caso do urânio, se uma mistura dos isótopos 235U e 238U for irradiada por um lasre cuja freqüência seja ressonante com uma linha de absorção do 235U e que tenha uma linha de emissão suficientemente estreita, a radiação será absorvida preferencialmente por este isótopo. A determinação das freqüências de absorção bem como das larguras de linha, desvios isotópicos e estruturas hiperfinas do urânio são, portanto, de fundamental importância para o desenvolvimento do processo de separação isotópica via lasers. Estes parâmetros foram obtidos, neste trabalho, para as principais transições do urânio, por meio das técnicas de espectroscopia optogalvânica e de espectroscopia a laser por fotoionização a múltiplos passos.
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Preparação e caracterização de filmes de urânio obtidos por eletrodeposição e usados em medidas por espectroscopia alfa.

Leila Ribeiro dos Santos 00 December 1999 (has links)
O objetivo deste trabalho é a produção e caracterização de filmes contendo urânio obtidos por eletrodeposição para utilização em análise por espectroscopia alfa. O filme depositado é produzido através da passagem de corrente elétrica entre dois eletrodos (anodo: fio de platina; catodo: disco de aço-inox) imersos em uma solução de NH4Cl (saturado, pH=1) contendo urânio. As condições ótimas para a eletrodeposição foram determinadas e os filmes obtidos possuíam boas características. A composição e a estrutura do filme obtido foram investigados pelas seguintes técnicas: espectroscopia de absorção no infravermelho, espectroscopia Rasman, difração de raios-X e termoanálise. Os espectros vibracionais (absorção no infravermelho e Raman) dos filmes eletrodepositados foram comparados com os de alguns óxidos de urânio, uranato de amônio, óxidos hidratados de urânio e alguns outros sais de urânio. Tais espectros são encontrados na literatura ou foram determinados para amostras obtidas nos nossos laboratórios. Os resultados encontrados com a utilização destas técnicas nos leva à conclusão de que o filme obtido após a eletrodeposição tem em sua composição o íon uralina, o íon uralina ligado por pontes de oxigênio, água de hidratação, grupos hidroxilas ligados por pontes de hidrogênio e amônia. Nos diagramas de difração de raios-X o filme é caracterizado como uma amostra de baixa cristalinidade. As curvas de ATG (análise termogravimétrica) e ATD (análise térmica diferencial) não correspondem a nenhum padrão encontrado na literatura. Os resultados obtidos neste trabalho e as informações da literatura de eletrodeposição é um óxido de urânio hidratado, de baixa cristalinidade, com algumas moléculas de amônia incorporadas na estrutura.
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Urânio nos hidrotermalitos potássicos (\"rocha potássica\") da mina Osamu Utsumi, Complexo Alcalino de Poços de Caldas, MG / Not available.

Maria Manuela Galvão Monteiro Capovilla 26 April 2001 (has links)
A mineralização de U da mina Osamu Utsumi, no sudeste do Complexo Alcalino de Poços de Caldas, MG, de idade mesozóica, foi estudada com métodos geológicos de campo e laboratoriais mineralógico-petrográficos e geoquímicos. É uma mineralização poligenética, formada em fonolitos e nefelina sienitos leuco a hololeucocráticos e brechas magmáticas destes, por processos superimpostos hidrotermais específicos e supergênicos. Os processos hidrotermais mineralizantes ocorreram de forma localizada e causaram a potassificação, argilização e piritização das rochas nefelínicas, transformando-as em hidrotemalitos reduzidos, junto com sua mineralização pobre em U, Th, Zr, ETR, F, Mo, Zn, Pb, Ba, removendo principalmente Na, Ca, Mg e Sr. A mineralização complexa de tipo impregnação disseminada e \"stockwork\" superimposto é bastante variável, indica fluidos heterogêneos e foi relacionada a explosões magmato-freáticas e à formação de brechas de conduto subvulcânicas. A assinatura geoquímica, incluindo os ETR, relaciona estes processos como pós-magmáticos consangüíneos finais ao magmatismo nefelínico. A mineralização de tipo impregnação disseminada é, em geral, pobre (anomalia geoquímica); mineralização mais rica ocorre nas matrizes e como cimentos das brechas e em fraturas da mineralização \"stockwork\". Aí, foram encontradas fases individuais e suas misturas, incluindo sulfetos, óxidos, silicatos e molibdatos, entre outros, com U variando entre 0,65 e 39%-peso; entretanto, um mineral específico de U não pôde ser definido, ocorrendo, provavelmente, uraninita criptocristalina. Há cerca de 76 Ma cessaram, segundo outros autores, os processos magmáticos na área da mina, iniciando-se o ciclo supergênico, em andamento até hoje, e responsável pela formação do perfil de intemperismo. Os agentes desse ciclo, principalmente águas oxidantes descendentes, sob condições ambientais, promoveram a dissolução oxidante de pirita e demais sulfetos, liberação de ácido sulfúrico e ataques variáveis e específicos a todas as fases minerais dos hidrotermalitos reduzidos/piritizados pré-existentes, transformando-os em hidrotermalitos oxidados com OHF (isentos de pirita e demais sulfetos). Originaram-se assim frentes redox típicas, separando os hidrotermalitos reduzidos dos oxidados, por interfaces nítidas muito bem definidas. As zonas de frentes redox compreendem faixas de 10-20 cm de largura dos hidrotermalitos reduzidos e oxidados adjacentes às interfaces e são os principais sítios da mineralização supergênica rica de U. Cinco tipos de frentes redox foram definidos por critérios geológicos, mineralógicos e geoquímicos, todos com atividade de tipo frentes rolantes. Os metais disponibilizados em solução nos processos de frentes redox de ataque ácido (desencadeado pela dissolução da pirita) são redistribuídos nas zonas da frente redox, de acordo com suas afinidades geoquímicas. U e Cd (como greenockita), principalmente, são enriquecidos na mineralização supergênica rica, em micro e macronódulos concrecionários de pitchblenda/uraninita criptocristalina; a grande maioria dos demais metais pesados e parte do U e Cd, além de outros metais mais raros e de origens problemáticas como Pd e W, são enriquecidos e co-precipitados com OHF na zona oxidada da frente; outros metais pesados mais móveis como, por exemplo, Zn, são em parte removidos em solução nas águas do freático e superficiais. Os ETRL fortemente fracionados preservam padrões típicos de rochas e hidrotermalitos alcalinos; os ETR intermediários e ETRP mostram comportamento próprio característico das zonas de frentes redox, incluindo enriquecimentos consideráveis e efeitos tetrádicos, típicos de especiação como íons complexos com ligantes aniônicos em meio aquoso supergênico. Estudos isotópicos do S de piritas hidrotermais e de uma segunda geração de piritas, que ocorrem exclusivamente no interior de nódulos de pitchblenda supergênicos, mostram, para as primeiras, origens de magmas máficos do manto superior e para as segundas, processos biogeoquímicos de fracionamento isotópico por bactérias redutoras de sulfato. Sob aspectos de aplicação, destaca-se o comportamento geoquímico-supergênico conservador de rápida reprecipitação e/ou imóvel de U, Th, ETR, Zr e demais metais pesados, tanto em ambiente redutor quanto oxidante, sendo, no ambiente oxidante, os OHF de baixa cristalinidade as principais fases imobilizantes. / The U-mineralization of Osamu Utsumi Mine in the SE part of the Poços de Caldas Alkaline Complex, MG, of Mesozoic age, was studied with field geological and laboratory mineralogical, petrographical and geochemical methods. It is a polygenetic mineralization hosted in leucocratic to hololeucocratic phonolites, nepheline syenites and their magmatic breccias, formed by superimposed processes of a specific hydrothermal event and supergenic alteration. The hydrothermal mineralizing processes occurred on a local scale and caused potassification, argillation and pyritization of the nephelinic rocks, transforming them into reduced hydrothermalites, along with their low-grade mineralization in U, Th, Zr, REE, F, Mo, Zn, Pb, Ba, and removal of mainly Na, Ca, Mg and Sr. The complex mineralization consists of disseminated impregnation and superimposed stockwork types; it is quite variable, thus indicating heterogeneous fluids and is genetically related to magmato-phreatic explosions and to the formation of subvolcanic conduit breccias. The chemical signature, including REE, indicates these processes as of post-magmatic consanguineous origin of final stages of the nephelinic magmatism. The mineralization of the disseminated impregnation type is generally low-grade (geochemical anomaly); a higher-grade mineralization occurs in the stockwork type in the breccias as matrices and cements, as well as fracture fillings. There were identified individual mineral phases and mixtures, including sulphides, oxides, silicates and molybdates, among others, with U-contents varying from 0.6 to 39 weight-%; nevertheless, a specific U-mineral could not be defined, probably there occurs cryptocrystalline uraninite. 76 my ago, according to some authors, the magmatic processes ceased in the area of the mine, the supergenic cycle, responsible for the weathering profile, started and is still going on today. The main agents of this cycle were oxidizing descending waters under environmental conditions, causing the dissolution of pyrite and other sulphides, the liberation of sulphuric acid as well as variable and specific attacks of all the mineral phases of the reduced pyritized hydrothermalites, transforming them into oxidized hydrous ferric oxides (HFO)-bearing hydrothermalites (without pyrite and other sulphides). Thus typical redox fronts formed, separating the reduced and oxidized hydrothermalites by very well defined interfaces. The redox fronts comprise 10-20 cm-wide zones of the reduced and oxidized hydrothermalites adjacent to the interfaces and they are the main sites of the supergenic rich U-mineralization. Five types of redox fronts could be defined, using geological, mineralogical and geochemical evidence, all acting in a roll front way. The metals released into solution by the roll front processes of acid attack (caused by the pyrite dissolution) are redistributed in the redox front zones, according to their geochemical affinities. Mainly U and Cd (as greenockite) are enriched in the high-grade supergenic mineralization in the reduced front zone as concretionary micro and macronodules of pitchblende/cryptocrystalline uraninite; most of the other heavy metals and part of the U and Cd as well as more rare metals of problematic origins, such as Pd and W, are enriched and co-precipitated with HFO in the oxidized zone of the redox front; still other more mobile metals, as for instante Zn, are removed in solution in ground and surface waters. The strongly fractionated LREE preserve typical patterns of alkaline rocks and hydrothermalites; intermediate and HREE show distinct behavior, characteristic of the redox front zones, including considerable enrichments and tetrad-effects, typical of a speciation as complex ions with anionic ligants in aqueous supergenic environment. S isotope studies of hydrothermal pyrites and of pyrites of a second generation that occur exclusively inside the supergenic pitchblende nodules show, for the former, origins of mafic upper mantle derived magmas and for the latter, isotopically light S, indicating biogeochemical fractionation by sulphate reducing bacteria. Under aspects of practical application, the conservative geochemical behavior of rapid reprecipitation or immobility of U, Th, REE, Zr and other heavy metals in the supergenic reducing and oxidizing environment seems important. HFO are the most efficient metal immobilizing phases in the oxidizing environment.
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Riscos ambientais, processos de vulnerabilização e controvérsias em torno do projeto de mineração de urânio e fosfato em Santa Quitéria, Ceará / Riesgos ambientales, producción de vulnerabilidades y controversias a cerca de lo proyecto de minería de uranio y fosfato en Santa Quitéria, Ceará.

Melo, Rafael Dias de January 2015 (has links)
MELO, Rafael dias de. Riscos ambientais, processos de vulnerabilização e controvérsias em torno do projeto de mineração de urânio e fosfato em Santa Quitéria, Ceará. 2015. 209 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Weslayne Nunes de Sales (weslaynesales@ufc.br) on 2017-01-27T12:46:39Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_rdmelo.pdf: 4207151 bytes, checksum: 8f59c39b4e3819c1a24cbea5170ad06b (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-01-27T20:02:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_rdmelo.pdf: 4207151 bytes, checksum: 8f59c39b4e3819c1a24cbea5170ad06b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T20:02:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_rdmelo.pdf: 4207151 bytes, checksum: 8f59c39b4e3819c1a24cbea5170ad06b (MD5) Previous issue date: 2015 / La investigación analiza las controversias públicas entre los actores sociales involucrados en la dinámica de disputa alrededor del Proyecto Santa Quitéria de minería de uranio y fosfato y sus riesgos ambientales. Desde el enfoque en las comunidades campesinas ubicadas en las proximidades del depósito de Itataia, investiga y analiza las percepciones de ellas sobre estos riesgos. También se analizan las concepciones expresadas por las instituciones públicas y privadas responsables del proyecto y por evaluar su viabilidad ambiental. Desde un enfoque cualitativo busca integrar y contextualizar los riesgos ambientales del proyecto, a través de diferentes técnicas de investigación, tales como la observación participante y la formación de un grupo de investigación ampliado. El material recolectado fue sometido a análisis de contenido. La investigación identifica que la percepción de las comunidades está influenciada por su territorialidad y las experiencias previas con Nuclebras/INB, el contacto con la población en condiciones sociales en idénticas en Caetité-BA, con organizaciones y movimientos sociales y grupos de diferentes universidades. Por otro lado, las empresas y gobiernos federales, estatales y locales están asociados para que permitan a la empresa, para minimizar y omitir los riesgos ambientales, refiriéndose a una supuesta competencia técnica y científica de los empresarios para su gestión, que no es consistente con la historia de la industria nuclear brasileña, que la análisis pone de manifiesto tener una cultura institucional caracterizada por defectos estructurales en la forma de gestión de las centrales nucleares y de la omisión de información a los empleados y el público. Procesos de producción de vulnerabilidades fueron identificados en la oportunista apropiación de las debilidades sociales por los empresarios, en los intentos de cooptar comunidades y en la construcción de una desinformación organizada sobre los riesgos del proyecto. Identifica en el proceso de decisión la amplia inobservancia de las preocupaciones del público, de sus conocimientos y distintas territorialidad de las personas que viven en las proximidades del depósito de Itataia. Así apunta a la necesidad de superar las nociones restringidas de riesgos, medio ambiente y la salud utilizada en la evaluación de riesgos y el impacto ambiental por las instituciones del Estado con el fin de tener en cuenta las diferentes formas de apropiación del espacio como elementos estructurantes de estas evaluaciones. Por último, sostiene que el conocimiento de las poblaciones locales y el papel de estos son elementos esenciales para la reversión de la creciente vulnerabilidad y la promoción de la justicia ambiental. / A pesquisa analisa as controvérsias públicas entre atores sociais envolvidos na dinâmica da disputa em torno do Projeto Santa Quitéria de mineração de urânio e fosfato e seus riscos ambientais. A partir do foco em comunidades camponesas situadas no entorno da jazida de Itataia, investiga e discute as percepções dessas sobre os riscos. Analisa também as compreensões expressas pelas instituições públicas e privadas responsáveis pelo empreendimento e pela avaliação de sua viabilidade ambiental. Através de abordagem qualitativa busca integrar e contextualizar os riscos ambientais do projeto, adotando diferentes técnicas de pesquisa, como a observação participante e a formação de um grupo de pesquisa ampliado. O material coletado foi submetido à análise de conteúdo. A pesquisa identifica que percepção de moradores das comunidades é influenciada pelas suas territorialidades e por experiências anteriores com a Nuclebras/INB, o contato com populações em condições sociais análogas em Caetité-BA, com entidades e movimentos sociais e com a grupos de diferentes universidades. Por outro lado, empresas, governo federal, estadual e local, associados para viabilizar o empreendimento, minimizam e omitem os riscos ambientais, remetendo à uma suposta competência técnico-científica dos empreendedores para geri-los, o que não condiz com o histórico do setor nuclear brasileiro, que a análise revela possuir uma cultura institucional caracterizada por falhas estruturais no modo de gestão de unidades industriais nucleares e pela omissão de informações aos trabalhadores e a população. Processos de vulnerabilização foram identificados na apropriação oportunista das fragilidades sociais pelos empreendedores, nas tentativas de cooptação das comunidades e na construção de uma desinformação organizada sobre os riscos do empreendimento. Identifica no processo de decisão a ampla desconsideração das preocupações públicas, dos conhecimentos e das distintas territorialidades das populações que vivem no entorno da jazida de Itataia. Assim, aponta para a necessidade de superar as restritas noções de riscos, ambiente e de saúde utilizadas nas avaliações de riscos e impactos ambientais por instituições do Estado, de modo considerar as distintas formas de apropriação do espaço como elementos estruturantes destas avaliações. Por fim, defende que os conhecimentos das populações locais e o protagonismo destas são elementos essenciais para a reversão dos processos de vulnerabilização e para promoção da justiça ambiental.
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Mineralizações primárias e supergênicas de urânio do Nordeste de Goiás e Sudeste do Tocantins : contexto geológico, mineralogia e implicações metalogenéticas

Bogossian, Jessica January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-04-16T13:48:40Z No. of bitstreams: 1 2012_JessicaBogossian.pdf: 5090158 bytes, checksum: aeb1a2041cfe0bc1c8622923476fdb9a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-05-07T11:57:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_JessicaBogossian.pdf: 5090158 bytes, checksum: aeb1a2041cfe0bc1c8622923476fdb9a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-07T11:57:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_JessicaBogossian.pdf: 5090158 bytes, checksum: aeb1a2041cfe0bc1c8622923476fdb9a (MD5) / Uma série de anomalias de urânio foram descobertas e investigadas pela CNEN, NUCLEBRÁS e NUCLAN, na região nordeste de Goiás e sudeste do Tocantins, nas décadas de 1970 e 1980. As anomalias mais importantes estão situadas nas regiões do Rio Preto e Campos Belos, em Goiás e a sul de Arraias, no Tocantins, onde foram dimensionados dois depósitos com cerca de 500 t de U3O8 cada um. As rochas hospedeiras dos depósitos de urânio são xistos grafitosos da Formação Ticunzal e granitos da Suíte Aurumina, sendo que as concentrações mais importantes foram detectadas nas proximidades do contato entre essas duas unidades. O urânio ocorre associado a ouro, cobre, chumbo, bismuto e arsênio. Em superfície, o urânio se apresenta na forma de minerais secundários, principalmente meta-torbenita (Cu(UO2)2(PO4)2.8-12H2O), meta-zeunerita (Cu(UO2)4(AsO4)2.10-16H2O), fosfuranilita (KCa(H3O)3(UO2)7(PO4)4O4.8(H2O), mundita (Al(UO2)3(PO4)2(OH)3.5(H2O), salleíta Mg(UO2)2(PO4)2.10(H2O), sabugalita (HAl(UO2)4(PO4)4.16H2O) e plumbogummita (PbAl3(PO4)2(OH)5.(H2O)). Foram identificadas concentrações primárias de urânio sob a forma de uraninita (UO2) e de urano titanatos, associadas a alterações hidrotermais do tipo muscovitização e albitização. Na literatura, as propostas mais aceitas sobre a gênese das mineralizações uraníferas estudadas sugerem modelos do tipo veio-discordância (vein-unconformity) para o depósito de Campos Belos e orogênico-hidrotermal para o depósito do Rio Preto. As evidências levantadas nesse trabalho e as modificações recentes na interpretação do arcabouço geológico da região estudada apontam para modelos hidrotermais, envolvendo interações entre intrusões graníticas e rochas encaixantes metassedimentares. Assim, sugere-se que os xistos grafitosos da Formação Ticunzal sejam derivados de rochas semelhantes a folhelhos pretos, cujo urânio teria sido remobilizado pelas intrusões graníticas peraluminosas da Suíte Aurumina e concentrado nas proximidades do contato entre essas duas unidades. _______________________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / During the decades of 1970 and 1980, some uranium anomalies were discovered and studied by the CNEN, NUCLEBRAS and NUCLAN at northeastern Goiás and southeastern Tocantins states. The most important anomalies are located in the regions of Rio Preto and Campos Belos (State of Goiás) and to the south of Arraias (State of Tocantins) where two deposits were evaluated in ~500 t of U3O8 each. The host rocks for these uranium deposits are graphite schists from the Ticunzal Formation and granites of the Aurumina Suite, with the most outstanding concentrations having been detected in the vicinity of the contacts along these two units. Uranium occurs associated to gold, copper, lead, bismuth and arsenic. At surface, uranium is found as secondary minerals, mainly meta-torbernite (Cu(UO2)2(PO4)2.8-12H2O), meta-zeunerite (Cu(UO2)4(AsO4)2∙10-16H2O), phosphuranylite (KCa(H3O)3(UO2)7(PO4)4O4.8(H2O), mundite (Al(UO2)3(PO4)2(OH)3.5(H2O), saleeite Mg(UO2)2(PO4)2.10(H2O), sabugalite (HAl(UO2)4(PO4)4∙16H2O) and plumbogummite (PbAl3(PO4)2(OH)5.(H2O)). Primary concentrations of uranium were detected in the form of uraninite (UO2) and urano-titanates, associated to hydrothermal alterations of muscovitization and albitization type. The evidence presented in this work and the recent modifications in the interpretation of the geologic evolution of the studied region indicate hydrothermal processes involving interactions between granitic intrusions and the metasedimentary host rocks. Thus, it is suggested that the graphite schists of the Ticunzal Formation are derivatives of rocks similar to black shales, with uranium being remobilized by the peraluminous granitic intrusions of the Aurumina Suite and concentrated near the contact between those two units.
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Estudo da incorporação de urânio em ossos de ratos wistar e cães beagles, utilizando técnicas nucleares / Study of the incorporation of uranium in bones of Wistar rats and dogs BEAGLE, using nuclear techniques.

María Victoria Manso Guevara 30 April 2002 (has links)
Grupos de ratos Wistar e cães Beagle foram submetidos a dietas com dopagem de urânio, iniciando-se no desmame do animal e prolongando-se até sua maturidade. O conteúdo de urânio em ossos foi determinado por duas técnicas nucleares: nêutron-fissão e análise por ativação neutrônica, obtendo-se microdistribuição e conteúdos totais, respectivamente. O conteúdo total de U em ossos de ratos, em função da quantidade ingerida (medida em ppm de U na ração), exigiu um comportamento tendendo à saturação para doses de urânio na vizinhança de 20 ppm, sendo verificado também ser este o limiar toxicológico do U em ratos. Observou-se uma alteração do regime de saturação para outro, linear crescente, em dosagens superiores a 20 ppm. Esta ocorrência foi discutida em termos de uma provável falência renal de origem toxicológica. A microdistribuição de U em seções transversais do colo femoral de Beagles mostrou que, contrariamente ao que ocorre em situações de ingestão aguda e única, esse radionuclídeo distribui-se igualmente tanto no córtex quanto na medula óssea. Vários \"hot spots\" de U foram observados na região próxima ao endósteo. Foi desenvolvido um modelo biocinético para descrever a acumulação do U em função do tempo, e esse modelo foi validado vis-a-vis dados obtidos neste trabalho com ossos de Beagles. Com isso obteve-se, por extrapolação, que a saturação óssea de U ocorreria num período igual ou superior a 8 anos. Doses internas e microdoses foram acumuladas para a região da medula óssea, e as possíveis consequências radiobiológicas foram discutidas, tomando-se como exemplo ilustrativo a recente questão do urânio depletado disperso, via operações militares, nas regiões do Golfo Pérsico e Balcans. / Groups of Wistar rats and Beagle dogs were submitted to uranium doped diets, starting in the post-weaning period and extending till maturity. The uranium content in bones was determined by means of two techniques: neutron-fission and neutron activation analysis, to obtain microdistributions and total contents, respectively. The total content of U in bones of Wistar rats, as a function of the ingested amount (measured in terms of ppm of U in the food), showed a trend toward saturation for U dosages around 20 ppm, which also represents the toxicological threshold of U in Wistar rats, as verified in this work. Is was also observed, at dosages higher than 20 ppm, a change of the saturation regime into another linearly increasing. This fact was discussed in terms of a possible toxicologically originated renal failure. The U microdistribution in transverse sections of Beagle femoral shafts, showed that this radionuclide is equally distributed all along the cortex and marrow, which is at variance with experimental situations of single and acute dosages. Several U hot spots were observed at locations near to the endosteo. Is was developed a biokinetical model to describe accumulation as a function of time, and this model was validated by a comparison with data for Beagle bones obtained in this work. We came to the conclusion, by extrapolation of the model, that the U saturation in bone would take place after a period equal or higher to 8 years. Internal and microdoses imparted to the central bone marrow were calculated, and the possible radiobiological consequences were discussed, where the recent issue of depleted uranium dispersed in the environment, by means of military operations in the Gulf and Balkans regions, was used as a working example.
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Aplicação de nanotecnologia no meio ambiente: biossorvente magnético na remoção de urânio / Environmental nanotechnology application: magnetic biosorbent for uranium removal

Amanda Pongeluppe Gualberto Yamamura 28 January 2009 (has links)
O bagaço de cana-de-açúcar é um resíduo proveniente da agroindústria da cana-de-açúcar. Trata-se de um material biodegradável, com baixo custo e apresenta afinidade por compostos orgânicos e metais tóxicos. Neste trabalho preparou-se o bagaço de cana-de-açúcar combinado com nanopartículas de magnetita, o qual foi chamado de biossorvente magnético. A magnetita foi sintetizada por precipitação simultânea adicionando-se uma solução de NaOH à solução aquosa contendo Fe2+ e Fe3+. O material foi caracterizado por microscopia eletrônica de varredura, espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier, análise termogravimétrica, difratometria de raios-X e medidas de magnetização. O biossorvente magnético apresentou uma alta magnetização de saturação sem histerese, comportamentos atribuídos aos materiais superparamagnéticos. Estudaram-se as variáveis do processo de adsorção de íons uranilo pelo biossorvente magnético em meio nítrico. O estudo do tempo de equilíbrio indicou um aumento de adsorção em função do tempo. Verificou-se que quanto menor o tamanho do biossorvente, maior a porcentagem de remoção. A máxima remoção ocorreu em pH 5. O aumento da velocidade de agitação do sistema soluto mais biossorvente favoreceu a adsorção, sendo encontrado o equilíbrio a partir de 300 r.p.m. Verificou-se que o aumento da dose de biossorvente magnético aumentou a remoção até tornar-se constante a partir de 10 g.L-1. Estudou-se a isoterma de equilíbrio segundo os modelos de Langmuir e Freundlich. O modelo de isoterma de Langmuir correlacionou-se melhor aos dados experimentais. A capacidade máxima de adsorção encontrada foi de 17 mg de U por g de biossorvente. Os mesmos estudos de adsorção foram realizados com o biossorvente de bagaço a fim de comparar os resultados. / Sugarcane bagasse is a residue from the sugarcane agroindustry. It is a biodegradable material, with low cost and presents affinity for organic compounds and toxic metals. In this work, the sugar cane bagasse combined with nanoparticles of magnetite was prepared and called magnetic biosorbent. The magnetite was synthesized by simultaneous precipitation by addition a solution of NaOH to the aqueous solution containing Fe2+ and Fe3+. The material was characterized by scanning electron microscopy, Fourier Transformer Infrared Spectroscopy, thermogravimetric analysis, X-ray diffractometry and measurements of magnetization. The magnetic biosorbent showed a high magnetization of saturation without hysteresis, behavior attributed to superparamagnetic materials. Variables of adsorption process of uranyl ions by magnetic biosorbent in nitric solutions were investigated. The study of the equilibrium time indicated an increase in the adsorption in function of time. Smaller biosorbent particle sizes resulted in greater removals. The maximum removal occurred at pH 5. The increase of stirring speed of the solute plus biosorbent system favored the adsorption, reaching the equilibrium at 300 r.p.m. The increase of the biosorbent dosage increased the removal, which became constant for doses above of 10 g.L-1. The equilibrium isotherm was verified according to the Langmuir and Freundlich adsorption isotherm models. The results correlated better to the Langmuir isotherm model, being found a value of maximum capacity of adsorption of 17 mg of U per g biosorbent. The same studies of adsorption were performed with the bagasse biosorbent in order to compare the results.
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Estudo da sorção do urânio em alguns solos brasileiros

PEDRO JUNIOR, Antonio 03 1900 (has links)
Submitted by Almir Azevedo (barbio1313@gmail.com) on 2015-06-15T11:43:00Z No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2015-06-15T11:43:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-03 / A mineração do urânio é uma das principais atividades do ciclo nuclear que pode contribuir para o aumento da exposição à contaminação radioativa e constitui uma das principais vias de contaminação de radionuclídeos naturais em solos. O presente trabalhou investigou a cinética do urânio em solos altamente intemperizados (Argissolo, Latossolo Vermelho, Latossolo Amarelo e Nitossolo Bruno) por intermédio de isotermas de sorção realizados em batelada. O ajuste dos modelos cinéticos aos dados experimentais foi avaliado em duas abordagens: a tradicional, baseada no coeficiente de determinação (R2); e a teórico-informativa, baseada no Critério de Akaike Corrigido (AICc). O coeficiente de determinação (R2), revelou que, embora empíricos, tanto o modelo cinético de Freundlich quanto o de Langmuir descrevam de forma satisfatória os dados experimentais apresentando valores de R2 superiores a 0,9, enquanto o modelo de partição constante não foi adequado à descrição dos dados de sorção. A análise multimodelo, realizada em função AICc, permitiu avaliar que o modelo de Langmuir foi o que melhor se ajustou à curva de sorção do U no Latossolo Vermelho e Latossolo Amarelo, enquanto o modelo de Freundlich se ajusta melhor ao Nitossolo Bruno e ao Argissolo. Este estudo permitiu evidenciar o papel da matéria orgânica na sorção do urânio em solos altamente intemperizados, rico em oxihidróxidos de Fe e Al e as argilas de baixa atividade. Este estudo também confirmou o papel do estado de oxidação do urânio na mobilidade em solos; uma vez que os valores de Kd obtidos com a lixivia sulfúrica, proveniente da rocha fosfática (contendo U+4 e U+6) foram superiores aos valores de Kd reportados no presente estudo diferem dos recomendados pela United States Environmental Protection Agency, portante devem ser considerados como valores de referência para solos altamente intemperizados, pois referem-se às condições pedoambientais brasileiras. Os valores de Kd obtidos com a lixívia sulfúrica, devem ser utilizados em modelos de avaliação de risco para as condições ambientais da região da jazida de Itatiaia, na ausência de valores obtidos in situ, uma vez que as classes de solos estudadas representam a região. Os baixos valores de Kd obtidos neste estudo permitiram avaliar a elevada vulnerabilidade de solos altamente intemperizados à contaminação do urânio.
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Avaliação de membranas de nanofiltração para o tratamento de rejeito radioativo líquido

OLIVEIRA, Elizabeth Eugenio de Mello 07 1900 (has links)
Submitted by Almir Azevedo (barbio1313@gmail.com) on 2013-10-24T17:58:13Z No. of bitstreams: 1 ELIZABETH EUGENIO DE MELLO OLIVEIRA D.pdf: 26576238 bytes, checksum: 1c82c12e4e39d3be05d78df50b7918fd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-24T17:58:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ELIZABETH EUGENIO DE MELLO OLIVEIRA D.pdf: 26576238 bytes, checksum: 1c82c12e4e39d3be05d78df50b7918fd (MD5) Previous issue date: 2013 / O comportamento físico-químico de duas membranas de nanofiltração foi avaliado através de testes estáticos, dinâmicos e de concentração para o tratamento de rejeito líquido radioativo (água carbonatada), produzido na reconversão do gás hexafluoreto de urânio a dióxido de urânio no ciclo do combustível nuclear. Este rejeito contém cerca de 7,0 mg L-1 de urânio e não pode ser eliminado para o meio ambiente sem um tratamento adequado. Nos testes estáticos amostras de membranas foram imersas no rejeito de 24 até 5000 h. As propriedades de transporte (permeabilidade hidráulica, fluxo permeado, rejeição aos íons sulfato e cloreto) foram avaliadas antes e após imersão no rejeito em sistema de permeação de escoamento frontal a 5 bar. A camada superficial (poliamida) foi caracterizada por potencial zeta, ângulo de contato, microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo, microscopia de força atômica, espectroscopia de infravermelho, fluorescência de raios-x e análise termogravimétrica antes e após os testes estáticos. No teste dinâmico o rejeito foi permeado a 5 bar e as membranas apresentaram rejeição ao urânio acima de 85%. Testes de curta duração (24-72 h) mostraram que a camada seletiva e a carga superficial das membranas não apresentaram alterações químicas, segundo espectros de infravermelho. Entretanto, após 5000 h as membranas apresentaram desprendimento de uma camada superficial de PVA, poli(álcool vinílico). Após essa perda, as membranas apresentaram menor rejeição para o urânio. Os testes de permeação e concentração do rejeito foram realizados em sistema de permeação de escoamento tangencial a 15 bar. A rejeição a urânio foi ao redor de 90% para teste de permeação. Nos testes de concentração o permeado foi coletado continuamente até redução do volume de 80% do volume de alimentação. A rejeição de urânio foi de 97%. As membranas de nanofiltração testadas foram eficientes para concentrar o urânio do rejeito.

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