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Aspectos demográficos e epidemiológicos da hepatite B na Bahia a apartir de registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em 2013Pimentel, Robércia dos Anjos 18 December 2013 (has links)
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ROBERCIA DOS A. PIMENTEL-FINAL.pdf: 7606308 bytes, checksum: ecb2118d1883ad1cb314421ae7eb1efb (MD5) / Introdução: A hepatite B é uma doença infecciosa de distribuição universal, que afeta ambos
os sexos, apresentando-se como um grande problema de saúde pública. Causada pelo vírus B
(HBV), é a doença crônica mais comum do fígado, afetando 350 a 400 milhões de indivíduos
no mundo. Mesmo com a existência de vacina eficaz e a recomendação de uso de preservativo
nas relações sexuais, o número de pessoas acometidas por este agravo é bastante elevado.
Objetivo: Estudar os aspectos sócio-demográficos e epidemiológicos dos casos de hepatite B
notificados no estado da Bahia e avaliar o método de notificação de casos. Metodologia:
Trata-se de um estudo descritivo, que avaliou os dados dos pacientes do estado da Bahia,
notificados por hepatite B (B16) no Sistema de Informação de Agravos de Notificação –
SINAN. Este estudo foi feito com a análise de 371 casos notificados em todo o Estado da
Bahia, no período compreendido entre janeiro e agosto de 2013. Foram calculadas as
frequências absolutas e relativas com a utilização do programa estatístico R Core Team.
Resultados: Em relação aos aspectos sociodemográficos, 53,4% pacientes eram do sexo
masculino com média de idade de 38 anos (4 - 78 anos). A provável fonte de transmissão
mais frequente foi a via sexual, com 62,2% dos casos, seguida da fonte pessoa/pessoa com
6,4%. Foram encontradas 47,3% de notificações de casos de hepatite B com fonte de
transmissão ignorada. Em relação à escolaridade, 22,9% de pessoas infectadas por HBV
tinham ensino médio completo, enquanto 22,5% apenas o ensino fundamental incompleto.
Salvador foi o município que mais notificou hepatite B com 91 casos, seguido de Jequié com
35 e Camaçari com 24 casos. Em relação a vacina contra HBV, 76,0% dos notificados não
fizeram uso. Na classificação etiológica 97,3% das notificações foram de HBV, enquanto
2,7% apresentaram co-infecção com o vírus da hepatite C. Quanto à forma clínica, 86,9% dos
casos foram classificados como hepatite crônica e a classificação final de 80,3% dos casos
notificados foram confirmados através de exames laboratoriais. Conclusão: Foi observada
uma associação entre baixa escolaridade e presença de hepatite na população estudada. O
sexo masculino apresentou maior freqüência de positividade para o HBV. O preenchimento
da ficha de investigação não demonstrou ser uma boa ferramenta para informação dos casos
notificados.
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Genotipagem do vírus da Hepatite C e do vírus da Hepatite Delta na Amazônia ocidental brasileiraCrispim, Myuki Alfaia Esashika 20 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-20 / Hepatitis B and D are endemic in the Western Brazilian Amazon region , but few studies have been conducted to investigate the genetic variability of both viruses. The hepatitis B virus (HBV) has a high genetic variability, with eight different genotypes defined (A-H). In present classification hepatitis D virus (HDV) is also supposed to present eight different genotypes (I-VIII). The aim of this study was to describe the genotypes of the virus B and D of the Western Brazilian Amazon region. We selected 190 samples of chronic carriers with HBV and 50 of them presented double infection with HDV. The serum samples of HBV were submitted to the genotyping through Polymerase Chain Reaction (PCR), with type-specific primers . In the reactive samples for HDV RNA by RT-PCR was used the genotyping by Restriction Fragment Lenght Polymorphism (RFLP). The genotype A of HBV was detected as the most frequent, in 91 participants (56,5%), following by genotype F, in 41 (25,5%), and genotype D, in 29 (18,0%). In the HDV genotyping, we found only the genotype III. This study showed that the genotypes A, D and F of VHB and the genotype III of HDV represented the predominant genotypes in the Western Brazilian Amazon. / As hepatites B e D são endêmicas na Amazônia Ocidental Brasileira, mas poucos estudos têm buscado investigar a variabilidade genética de ambos os vírus. O vírus da Hepatite B (VHB) tem uma alta variabilidade genética, sendo definidos oito genótipos distintos (A-H). O vírus da hepatite D (VHD), na atual classificação, também é sugerido apresentar oito genótipos (I-VIII). O presente estudo teve o objetivo de descrever os genótipos do vírus B e D na Amazônia Ocidental Brasileira. Selecionamos 190 amostras de portadores crônicos do vírus da hepatite B, sendo que, destas, 50 apresentavam infecção dupla com o VHD. As amostras de soro do VHB foram submetidas a genotipagem por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), com iniciadores tipo específicos. Em amostras reativas para o VHD RNA por RT-PCR foi realizada a genotipagem por Análise do Polimorfismo do Tamanho de Fragmentos de Restrição (RFLP). Foi detectado o genótipo A como o mais freqüente em 91 participantes (56,5%), seguido pelo F em 41(25,5%), e o D em 29 (18,0%). Na genotipagem para o VHD encontramos somente o genótipo III. Este estudo mostrou que os genótipos A, D e F do VHB e o genótipo III do VHD, representam os genótipos predominantes na Amazônia Ocidental Brasileira.
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