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Perfil de progesterona sérica em fêmeas bovinas utilizando implantes vaginais em diferentes situações fisiológicas / Profile of serum progesterone in bovine females using vaginal pessaries in different physiological situationsNeri, Humberto Luis Del Hoyo 27 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-27 / Progesterone (P4) is an important steroid hormone in FTAI programs. Hormonal protocols used in FTAI programs involve considerable financial values, in which P4 represents 43% of the total cost. The P4 release process from vaginal implants occurs by passive diffusion, i.e., the drug release is driven by concentration gradient and enhanced by the contact area between the implant and vaginal epithelium. Given the importance of P4 in the protocols and the significance of this steroid in the treatment costs, several studies described the reutilization of P4 vaginal implants as an alternative to make this technology feasible. However, the results are controversial and the pattern of P4 releasing from vaginal implants used in cows with different luteal activity (amount of endogenous P4 synthesis) is not yet described. The aim of the present study was to evaluate the P4 profile in cows with different luteal activity treated with a new vaginal implant (1g of P4) for 8 days; evaluate and compare to each other and to a new vaginal implant the P4 releasing from implant previously used in females with different endogenous progesterone conditions; and correlate progesterone releasing from new and used (second use) implants with follicular dynamics. For this purpose, two experiments were performed. Experiment 1: Group 1(G1a) with corpus luteum during all treatment period; Group 2 (G2a) with corpus luteum during half of treatment period; Group 3 (G3a) without corpus luteum. At the beginning of treatment (D0), G1a and G2a animals had a functional corpus luteum which was formed eight days prior to implant insertion. Three day after implant insertion (D3), 0.15 mg of D-cloprostenol were administered in G2a animals. The G3a animals (n=10) started the treatment without ovarian luteal activity. Blood samples were collected on D0 in the morning and afternoon, D3, D5 and D8. P4 concentrations were determined by radioimmunoassay (RIA). Average P4 concentrations in each collection were compared by Tukey s test. G1a and G2a was different from G3a on D0 (5,3+3,1a; 5,3+1,4a and 0,6+0,3b ng/mL, respectively (p<0,05)) and on D3 (5,7+2,6a; 5,4+1,95a and 3,6+0,8b ng/mL, respectively (p<0,05)). On D5, 36 hours after PGF administration, P4 concentration of G2a became similar to G3a and both were different from G1a (G1a=3,3+1,6a, G2a=2,4+0,9b and G3a=2,1+0,7b ng/mL (p<0,05)). On D8, the groups maintained the same characteristics (G1a=3,1+1,3a, G2a=1,8+0,8b and G3a=1,6+0,6b ng/mL (p<0,05)). Furthermore, the difference in the P4 serum concentration between D3 and D0 were lower in G1a and G2a than in G3a (G1a=0,4+1,8a; G2=0,2+1,4a e G3=2,8+0,9b ng/mL (p<0,05)). In experiment 2, the same animals were reallocated into 4 groups without CL. Group 1(G1b) implants from G1a of Exp1; Group 2 (G2b) implants from G2a of Exp1; Group 3 (G3b) implants from G3a of Exp1; and Group 4 (G4b) new implants. There is no difference in the number of animals with P4 lower than 1 ng/mL (G1b = 16.7%, G2b = 66%, G3b = 50% and, G4b = 0; P=0,14) and in the number of times that this occurred in relation to the amount of samples evaluated (G1b = 12.5 %, G2b = 22.9 %, G3b = 12.5 % and, G4b = 0; P=0,07), i.e., there were no P4 releasing pattern from used implants and only new implants properly maintained the concentration of this hormone. The average follicular growth rate (G1b = 1,0+0,5; G2b = 1,0+0,3; G3b = 0,7+0,5 e G4b = 0,8+0,3) mm/day) and the diameter of the largest follicle on D8 (G1b = 13,0+3,3; G2b = 12,0+2,3; G3b = 10,5+2,9 e G4b = 11,4+0,6 mm) were also not affected by the releasing pattern of the implants. In conclusion, animals with CL and endogenous P4 during FTAI protocols consumed less P4 from the implants when compare to animals without CL; new P4 vaginal implants maintained adequate levels of P4 for TFAI, regardless the physiological condition of the treated animal; implants previously used by animals with different ovarian activity did not maintain the P4 profile similar to that observed with new implants; follicular dynamics was not changed by the lack of P4 releasing pattern from the used implants when compared to new implants; despite the greater progesterone release, did not affect follicular development pattern in heifers. / A progesterona (P4) é imprescindível para a aplicação da técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Os protocolos hormonais utilizados para a IATF movimentam importante valor financeiro, em que a P4 representa 43 % do custo total. A liberação da P4 pelos dispositivos vaginais ocorre por difusão passiva, ou seja, a droga é liberada obedecendo gradiente de concentração, potencializado pela área de superfície de contato entre o dispositivo e o epitélio vaginal. Dada a importância desse esteroide nos protocolos, vários estudos descrevem a reutilização dos dispositivos como uma alternativa de viabilizar a técnica. No entanto, os resultados são controversos e não há uma descrição sobre o padrão de liberação da P4 de implantes utilizados em vacas em diferentes etapas do ciclo estral. Os objetivos foram: 1) avaliar o perfil de P4, de implantes novos contendo 1g de P4, utilizados por 8 dias, em fêmeas com diferentes condições de atividade ovariana luteal; 2) avaliar e comparar entre si e em relação a um dispositivo novo, a liberação de P4 de implantes previamente usados em fêmeas com diferentes condições de progesterona endógena e 3) correlacionar a liberação de progesterona de implantes de 1º e 2º uso com a dinâmica de desenvolvimento folicular. Para isso, foram realizados dois experimentos. Exp. 1: Grupo 1 (G1a): com corpo lúteo durante todo o tratamento; Grupo 2 (G2a): com corpo lúteo a metade do tratamento e Grupo 3 (G3a): sem corpo lúteo. Os animais dos Grupos G1a e G2a iniciaram o tratamento (D0) com um corpo lúteo funcional, formado oito dias antes da inserção do implante. No G2a, foi aplicada , três dias após a inserção do implante, D3, (0,15 mg de D-cloprostenol) visando luteólise. Os 10 animais do G3a iniciaram o tratamento sem atividade ovariana luteal. Duas amostras de sangue foram coletadas no D0, pela manhã e à tarde, e no D3, no D5 e no D8, à tarde. O nível de P4 foi obtido por radioimunoensaio (RIA). As médias de P4 das amostras foram comparadas pelo teste de tukey. G1a e G2a diferenciaram de G3a no D0 (5,3+3,1a; 5,3+1,4a e 0,6+0,3b ng/mL, respec. (p<0,05)) e no D3 (5,7+2,6a; 5,4+1,95a e 3,6+0,8b ng/mL, respec. (p<0,05)). Em D5, 36 horas após a PGF do G2a, este passou a níveis semelhantes a G3a e ambos se diferenciaram de G1a (G1a=3,3+1,6a, G2a=2,4+0,9b e G3a=2,1+0,7b ng/mL (p<0,05)) e no D8 os grupos mantiveram as mesmas características (G1a=3,1+1,3a, G2a=1,8+0,8b e G3a=1,6+0,6b ng/mL (p<0,05)). Além disso, a diferença entre o nível sérico de D3 e D0 também foi diferente de G1a e G2a quando comparadas com G3a (G1a=0,4+1,8a; G2=0,2+1,4a e G3=2,8+0,9b ng/mL (p<0,05)). Exp. 2: Os mesmos animais foram redistribuídos e, desta vez, divididos em quatro grupos sem a presença de CL. Grupo 1 (G1b): implantes do G1a, Exp. 01; Grupo 2 (G2b): implantes do G2a, Exp. 01; Grupo 3(G3b): dispositivos de G3a, Exp. 1 e Grupo 4(G4b): implantes novos. Não houve diferença no percentual de animais que apresentaram P4 abaixo de 1 ng/mL durante o tratamento (G1b = 16,7%; G2b = 66%; G3b = 50% e G4b = 0; (p=0,14)) e no número de vezes que isso ocorreu em relação à quantidade de amostras avaliadas (G1b = 12,5 %; G2b = 22,9 %; G3b = 12,5 % e G4b = 0; (p=0,07)), ou seja, não houve padrão na liberação de P4 de implantes reutilizados e somente os implantes novos mantiveram níveis adequados desse hormônio. A média das taxas de crescimento folicular (mm/dia) (G1b = 1,0+0,5; G2b = 1,0+0,3; G3b = 0,7+0,5 e G4b = 0,8+0,3) e o diâmetro (mm) do maior folículo em D8 (G1b = 13,0+3,3; G2b = 12,0+2,3; G3b = 10,5+2,9 e G4b = 11,4+0,6) também não foram alterada pelo perfil de liberação a partir dos dispositivos. Diante desses resultados, conclui-se que animais com a presença de CL e P4 endógena durante o protocolo de IATF consomem menor quantidade de P4 dos implantes que animais sem CL; implantes de P4 novos mantêm níveis satisfatórios de P4 para a IATF, independentemente da condição fisiológica da fêmea tratada; dispositivos reutilizados oriundos de animais em diferentes condições de ciclicidade não mantêm perfis de progesterona semelhantes àqueles do uso prévio (1º uso); a dinâmica folicular não foi alterada em função da ausência de padrão na liberação de P4 dos implantes reutilizados quando comparados a implantes novos e que Implantes novos, a despeito da maior liberação de progesterona, não interferem no padrão de desenvolvimento folicular em novilhas.
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