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A luta de classes como "horror e escândalo" da materialidade capitalista em Marx

Silva, Maria Aparecida Gomes da 02 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Aparecida Gomes da Silva.pdf: 1381896 bytes, checksum: 88daf6ff4a6525d04f0ab8ee913773f1 (MD5) Previous issue date: 2009-12-02 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present research deepens the current dilemma on the class conflict as elaborated in Marx: have the changes originated from the new technical-scientific phase of capitalism promoted the disappearing of class conflict in the current social organizations? At first, this dilemma is exposed in Kurz, Negri and Hardt, which despite being involved in the Marxist tradition, and willing to understand the transformations of modernity, do not consider the class conflict issue in the social relations of globalized capitalism. Therefore, the purpose of this demonstration was to analyze the class conflict in Das Kapital, and to reveal the fundamental bases of its logical-historic dimension as mentioned by Marx. For this analysis we took into account the ideas of Fausto and Benoit, who studied the work thoroughfully and highlighted the peculiar to the capital-work contradiction in the social configurations of capitalism. The violence of the uneven contract: third-party work appropriacy, without exchange, according to Marx s researchers, leaves classes in opposition. Thus, the experience of spoliation lived by the worker allows the existence of class conflicts. Marx exposes the secret of the value-form: the riches of capital lie in the extraction of more work. Class conflicts are recomposed as Marxist drafts as a real possibility of the end of capital, and the beginning of a new social order the denial of denial. The agitation of work of goods takes Marx to confide the transit of the system. From a human perspective, work is, to Marx, a requirement of active men, and the investigation also deals with the ontology of work from his viewpoint. Based on those reflections, this research establishes the debate with Kurz about the loss of centrality of work and the class conflict in the capitalist modernization. To fulfill the objectives of the research it was crucial to highlighten some aspects in the development of new textile technologies and the productive reorganization to compose a temporary chart of the social form of capital nowadays. The impact of the transformations in its productive molding indicates a repositioning of the ways of work exploration to the endless value change. Based on Marx, the text reassures that the capital does not exist without work, even in the reorganized productive forms in which there was the advance of technology and science. Capitalism is a contradiction in progress: on one side it puts in motion all the forces of nature to diminish work; and on the other side it keeps measuring wealth through work. In the end of the text, the debates with Negri, and Hardt are restarted, to whom the class conflicts was replaced in postmodern times by multitude. Finally, one of the accomplishments of Marx highlightens the remaining of a vital capitalism push the extraction of more work and the class conflict as an alternative to compose the horror and the scandal of the current frame in which capital is inserted / O presente manuscrito aprofunda o dilema atual sobre a categoria luta de classes, em Marx: as alterações oriundas da nova fase técnico-científica do capitalismo promoveram a desaparição da luta de classes nas formações sociais contemporâneas? Em princípio, esse dilema é exposto a partir dos teóricos Kurz, Negri e Hardt que, embora envoltos na tradição marxista e dispostos a compreender as transformações da modernidade, não consideram mais a relevância da luta de classes nas relações sociais do capital globalizado. A intenção desta exposição foi, portanto, fazer um exame da categoria luta de classes em O Capital e revelar as linhas fundamentais de sua dimensão lógico-histórica, então proferidas por Marx. Neste exame recorreu-se aos pensadores Fausto e Benoit, os quais debruçam-se sobre a obra e acentuam a inerência da contradição capital-trabalho nas configurações sociais do capitalismo. A violência do contrato desigual apropriação de trabalho alheio, sem troca segundo os intérpretes de Marx, coloca as classes em oposição. Assim, a experiência de espoliação vivida pelo trabalhador possibilita a existência da luta de classes. Marx expõe o segredo da forma-valor: a riqueza do capital é a extração de mais-trabalho. A luta de classes é recomposta nos esboços marxistas como possibilidade real de fim do capital e princípio de uma nova ordem social a negação da negação. A inquietude do trabalho contida nas mercadorias leva Marx a confidenciar a transitoriedade do sistema. Como em face do humano o trabalho é, para Marx, um pressuposto inalienável dos homens ativos, a investigação também resgata a ontologia do trabalho no seu pensamento. De posse dessas reflexões, este manuscrito estabelece o debate com Kurz sobre a perda de centralidade do trabalho e da luta de classes na modernização capitalista. Para os objetivos da pesquisa, foi importante delinear alguns aspectos do desenvolvimento das novas tecnologias na esfera fabril e da reestruturação produtiva a fim de compor um painel provisório da forma social do capital na atualidade. O impacto das transformações na sua moldura produtiva indica um redirecionamento das formas de exploração do trabalho para a incessante revalorização do valor. Com base na herança de Marx, o texto reitera que o capital não sobrevive sem o trabalho, mesmo nas formas produtivas reorganizadas em que houve o avanço da técnica e da ciência. O capitalismo é a contradição em processo: de um lado, põe em movimento todas as forças da natureza para diminuir trabalho; de outro, continua medindo a riqueza pelo trabalho. No término do texto, o debate reinstala-se com os autores Negri e Hardt, para os quais a luta de classes foi substituída, na era pós-moderna, pela multidão. Por fim, das aquisições de Marx, ressalta-se a permanência da pulsão vital do capitalismo extração de mais-trabalho e a luta de classes como possibilidade real de compor o horror e o escândalo da moldura atual do capital

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