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Extensão do palato mole e profundidade da nasofaringe na fissura transforame unilateral operada / Width of the soft palate and depth of the nasopharynx in transforame unilateral cleft [Doctoral Thesis]Souza, Olívia Mesquita Vieira de 18 October 2013 (has links)
Introdução: Ao consideramos que o crescimento craniofacial no indivíduo com fissura labiopalatina (FLP) é influenciado pela própria fissura e pelas cirurgias para sua correção, surgem questionamentos importantes quanto ao uso de medidas normativas obtidas com indivíduos que não apresentaram FLP para interpretar achados na fissura. Em 1957, Subtelny publicou medidas da extensão (ETV) e espessura (EPV) do palato mole e da profundidade da velofaringe (PN) e seus achados são usados como normas de referência para interpretar medidas na FLP. As normas foram calculadas a partir de telerradiografias obtidas ao longo de 18 anos em 30 norte-americanos sem fissura. No gerenciamento da FLP medidas das estruturas e espaços velofaríngeos podem contribuir para o diagnóstico da disfunção velofaríngea e documentação sistemática de resultados do tratamento. Objetivo: O objetivo principal deste estudo foi estabelecer ETV, EPV, e PNF na FLP operada e fala normal. Metodologia: As medidas foram determinadas a partir de telerradiografia em norma lateral para sujeitos com fissura transforame incisivo unilateral operada (FTIUO) que obtiveram fala normal após palatoplastia. A razão entre a medida de profundidade da nasofaringe e extensão velar (RPE) também foi estabelecida e os achados foram comparados com os dados de Subtelny. Os prontuários dos pacientes estudados foram consultados para confirmar fala normal no dia da radiográfica. As medidas foram realizadas com o programa Dolphin Imaging, versão 11.0, com análise de Arnett-Gunson FAB. Medidas da média e desvio padrão foram usadas para descrição dos achados com apresentação em tabelas e gráficos. O teste t não pareado foi usado para testar a hipótese de existência de diferença estatisticamente significante entre as medidas deste estudo e as normas de Subtelny, considerando-se estatisticamente significantes os resultados onde p < 0,05. Resultados: Foi analisado um total de 260 telerradiografias, sendo que 120 do gênero feminino e 140 masculino, com idades entre 5 e 14 anos. Comparando-se as medidas com os dados de Subtelny, observou-se: a) diferenças significantes para a medida ETV dos 05 aos 11 anos e 13 anos, sugerindo que o palato de pacientes com FTIUO com fala normal é mais curto do que de Subtelny na maioria das idades estudadas; b) diferenças significantes para a medida EPV nas idades de 5, 11, 12 e 14 anos, sugerindo que o palato de pacientes com FTIUO com fala normal é mais espesso do que de Subtelny, em algumas das idades estudadas; c) diferenças significantes para a medida PNF dos 05 aos 13 anos, sugerindo que espaço nasofaríngeo em pacientes com FTIUO com fala normal é mais estreito do que de Subtelny na maioria das idades estudadas; e d) diferença estatisticamente significante na RPE para as idades de 05 a 09 anos e 12 e 13 anos, sugerindo potencial para fechamento velofaríngeo e, portanto, corroborando o critério de fala normal. Discussão: Este estudo revelou medidas de EPV, ETV, e PNF para indivíduos com FTIUO significantemente diferentes daquelas propostas por Subtelny. Mesmo na presença de palato mais curto os pacientes estudados apresentavam fala normal sugerindo fechamento velofaríngeo adequado. Este achado pode ser decorrente de aumento de tecido linfático na população com FTIUO, o que foi confirmado com a medida de PNF que indica nasofaringe significantemente mais estreita na população estudada. O palato mole neste estudo foi muito mais espesso nos pacientes com fissura o que pode ser resultado da cicatrização velar ou uso de procedimento cirúrgico envolvendo a sobreposição de músculos o que explica aumento de tecido mole na área estudada. Conclusão: Como muitos dos achados deste estudo foram significantemente diferente das normas estabelecidas por Subtelny, sugere-se que as medidas propostas em 1957 não são representativas da população com FTIUO e fala normal. Propõe-se a importância de estabelecerem-se medidas normativas das estruturas e espaços velofaríngeos para populações específicas, de forma a contribuir para documentação de resultados do tratamento e complementar o processo diagnóstico e a definição da conduta para tratar a DVF. Telerradiografias são obtidas sistematicamente para os pacientes com FLP ao redor dos 8 anos na maioria dos centros craniofaciais ao redor do mundo, as medidas estudadas podem (e deveriam) ser obtidas para todos os pacientes (com e sem fala normal) nesta idade. / Introduction: Considering that craniofacial growth in individuals with cleft lip and palate (CLP) is affected by the cleft and the surgeries to correct the anomaly, important questions can be made regarding interpreting clinical findings for individuals with CLP using normative data obtained with a population without CLP. In 1957, Subtelny published data about the length (LSP) and width (WSP) of the soft palate and depth of the nasopharynx (DNP) and his findings are used until today as reference for interpretation of measures of velopharyngeal structure and space in the population with CLP. Subtelnys norms were calculated using cephalometric X-rays (CEPH) obtained during the first 18 years of life of 30 North-American speakers without CLP. While managing CLP measures of velopharyngeal structures and spaces can contribute in the diagnosis of velopharyngeal dysfunction (VPD) and systematic documentation of treatment outcome. Objective: The primary objective of this study was to establish LSP, WSP, and DNP in individuals with CLP and normal speech. Methodology: The measures of LSP, WSP and DNP were determined using CEPHs obtained from a group of individuals with operated unilateral cleft lip and palate (OUCLP) and normal speech after primary palatoplasty. The ratio between the measures of DNP and LSP (RDL) was also calculated and all findings were compared to Subtelnys. All CEPHs in a UCLPs data bank were considered for this study. Patients charts were reviewed to confirm normal speech. The measures were obtained using Arnett and Gunson FAB cephalometric analysis in Dolphin Imaging program (version 11.0). Mean and standard deviation measures were used to describe the findings which are presented in tables and graphs. Students t-test (unpaired) was used to test the hypothesis that this studys findings were significantly different than Subtelnys, with significance established at p<0.05. Results: A total of 260 CEPHs were studied, 120 from females and 140 from males between 5 and 13 years of age. Comparing this studys measures to Subtelnys we observed: a) significant difference in LSP between 5 and 11 years and 13 years, suggesting that the soft palate in individuals with OUCLP with normal speech is significantly shorten than Subtelnys for most ages studied; b) significant difference in WSP at 5, 11, 12 and 14 years of age, suggesting that the soft palate in individuals with OUCLP with normal speech is significantly thicker than the palates in Subtelnys for some age groups; c) significant difference in DNP between 5 and 13 years of age, suggesting that nasopharyngeal space in individuals with OUCLP with normal speech is significantly narrower than Subtelnys, for most ages studied; d) significant difference in RPE was found between 5 and 9 years and at 12 and 13 years of age suggesting potential for velopharyngeal closure and, therefore, corroborating criteria of normal speech. Discussion: This study revealed measures of LSP, WSP and DNP significantly different for individuals with OUCLP and normal speech when compared to Subtelnys norms for several age groups. Even though a much shorten soft palate was found (LSP), all patients studied presented with normal speech indicative of adequate velopharyngeal closure. This finding may be related to enlarged lymphatic tissue (adenoids) in the population with OUCLP and is supported in this study by reduced measures of DNP which revealed nasopharynx significantly narrower for the individuals with OUCLP when compared to the norms. The soft palate in this study was thicker which may be the result of velar scarring or the use of a surgical procedure involving muscle transpositioning during palatal repair which can explain more soft tissue in the area studied. Conclusion: Most findings for this study were significantly different than the reference norms established by Subtelny, suggesting that the norms, proposed in 1957 are not representative of population with OUCLP with normal speech. Establishing population specific normative data about size of velopharyngeal structures and spaces is important and can contribute adding an information about the outcome of cleft repair and also complement the diagnostic process supporting the identification of the best treatment for VPD. Since CEPH are systematically obtained for patients with CLP around 8 years of age in most craniofacial centers around the world, measures of LSP, WSP, DNP and RDL can (and should) be obtained for all patients(with and without normal speech) at this age.
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Extensão do palato mole e profundidade da nasofaringe na fissura transforame unilateral operada / Width of the soft palate and depth of the nasopharynx in transforame unilateral cleft [Doctoral Thesis]Olívia Mesquita Vieira de Souza 18 October 2013 (has links)
Introdução: Ao consideramos que o crescimento craniofacial no indivíduo com fissura labiopalatina (FLP) é influenciado pela própria fissura e pelas cirurgias para sua correção, surgem questionamentos importantes quanto ao uso de medidas normativas obtidas com indivíduos que não apresentaram FLP para interpretar achados na fissura. Em 1957, Subtelny publicou medidas da extensão (ETV) e espessura (EPV) do palato mole e da profundidade da velofaringe (PN) e seus achados são usados como normas de referência para interpretar medidas na FLP. As normas foram calculadas a partir de telerradiografias obtidas ao longo de 18 anos em 30 norte-americanos sem fissura. No gerenciamento da FLP medidas das estruturas e espaços velofaríngeos podem contribuir para o diagnóstico da disfunção velofaríngea e documentação sistemática de resultados do tratamento. Objetivo: O objetivo principal deste estudo foi estabelecer ETV, EPV, e PNF na FLP operada e fala normal. Metodologia: As medidas foram determinadas a partir de telerradiografia em norma lateral para sujeitos com fissura transforame incisivo unilateral operada (FTIUO) que obtiveram fala normal após palatoplastia. A razão entre a medida de profundidade da nasofaringe e extensão velar (RPE) também foi estabelecida e os achados foram comparados com os dados de Subtelny. Os prontuários dos pacientes estudados foram consultados para confirmar fala normal no dia da radiográfica. As medidas foram realizadas com o programa Dolphin Imaging, versão 11.0, com análise de Arnett-Gunson FAB. Medidas da média e desvio padrão foram usadas para descrição dos achados com apresentação em tabelas e gráficos. O teste t não pareado foi usado para testar a hipótese de existência de diferença estatisticamente significante entre as medidas deste estudo e as normas de Subtelny, considerando-se estatisticamente significantes os resultados onde p < 0,05. Resultados: Foi analisado um total de 260 telerradiografias, sendo que 120 do gênero feminino e 140 masculino, com idades entre 5 e 14 anos. Comparando-se as medidas com os dados de Subtelny, observou-se: a) diferenças significantes para a medida ETV dos 05 aos 11 anos e 13 anos, sugerindo que o palato de pacientes com FTIUO com fala normal é mais curto do que de Subtelny na maioria das idades estudadas; b) diferenças significantes para a medida EPV nas idades de 5, 11, 12 e 14 anos, sugerindo que o palato de pacientes com FTIUO com fala normal é mais espesso do que de Subtelny, em algumas das idades estudadas; c) diferenças significantes para a medida PNF dos 05 aos 13 anos, sugerindo que espaço nasofaríngeo em pacientes com FTIUO com fala normal é mais estreito do que de Subtelny na maioria das idades estudadas; e d) diferença estatisticamente significante na RPE para as idades de 05 a 09 anos e 12 e 13 anos, sugerindo potencial para fechamento velofaríngeo e, portanto, corroborando o critério de fala normal. Discussão: Este estudo revelou medidas de EPV, ETV, e PNF para indivíduos com FTIUO significantemente diferentes daquelas propostas por Subtelny. Mesmo na presença de palato mais curto os pacientes estudados apresentavam fala normal sugerindo fechamento velofaríngeo adequado. Este achado pode ser decorrente de aumento de tecido linfático na população com FTIUO, o que foi confirmado com a medida de PNF que indica nasofaringe significantemente mais estreita na população estudada. O palato mole neste estudo foi muito mais espesso nos pacientes com fissura o que pode ser resultado da cicatrização velar ou uso de procedimento cirúrgico envolvendo a sobreposição de músculos o que explica aumento de tecido mole na área estudada. Conclusão: Como muitos dos achados deste estudo foram significantemente diferente das normas estabelecidas por Subtelny, sugere-se que as medidas propostas em 1957 não são representativas da população com FTIUO e fala normal. Propõe-se a importância de estabelecerem-se medidas normativas das estruturas e espaços velofaríngeos para populações específicas, de forma a contribuir para documentação de resultados do tratamento e complementar o processo diagnóstico e a definição da conduta para tratar a DVF. Telerradiografias são obtidas sistematicamente para os pacientes com FLP ao redor dos 8 anos na maioria dos centros craniofaciais ao redor do mundo, as medidas estudadas podem (e deveriam) ser obtidas para todos os pacientes (com e sem fala normal) nesta idade. / Introduction: Considering that craniofacial growth in individuals with cleft lip and palate (CLP) is affected by the cleft and the surgeries to correct the anomaly, important questions can be made regarding interpreting clinical findings for individuals with CLP using normative data obtained with a population without CLP. In 1957, Subtelny published data about the length (LSP) and width (WSP) of the soft palate and depth of the nasopharynx (DNP) and his findings are used until today as reference for interpretation of measures of velopharyngeal structure and space in the population with CLP. Subtelnys norms were calculated using cephalometric X-rays (CEPH) obtained during the first 18 years of life of 30 North-American speakers without CLP. While managing CLP measures of velopharyngeal structures and spaces can contribute in the diagnosis of velopharyngeal dysfunction (VPD) and systematic documentation of treatment outcome. Objective: The primary objective of this study was to establish LSP, WSP, and DNP in individuals with CLP and normal speech. Methodology: The measures of LSP, WSP and DNP were determined using CEPHs obtained from a group of individuals with operated unilateral cleft lip and palate (OUCLP) and normal speech after primary palatoplasty. The ratio between the measures of DNP and LSP (RDL) was also calculated and all findings were compared to Subtelnys. All CEPHs in a UCLPs data bank were considered for this study. Patients charts were reviewed to confirm normal speech. The measures were obtained using Arnett and Gunson FAB cephalometric analysis in Dolphin Imaging program (version 11.0). Mean and standard deviation measures were used to describe the findings which are presented in tables and graphs. Students t-test (unpaired) was used to test the hypothesis that this studys findings were significantly different than Subtelnys, with significance established at p<0.05. Results: A total of 260 CEPHs were studied, 120 from females and 140 from males between 5 and 13 years of age. Comparing this studys measures to Subtelnys we observed: a) significant difference in LSP between 5 and 11 years and 13 years, suggesting that the soft palate in individuals with OUCLP with normal speech is significantly shorten than Subtelnys for most ages studied; b) significant difference in WSP at 5, 11, 12 and 14 years of age, suggesting that the soft palate in individuals with OUCLP with normal speech is significantly thicker than the palates in Subtelnys for some age groups; c) significant difference in DNP between 5 and 13 years of age, suggesting that nasopharyngeal space in individuals with OUCLP with normal speech is significantly narrower than Subtelnys, for most ages studied; d) significant difference in RPE was found between 5 and 9 years and at 12 and 13 years of age suggesting potential for velopharyngeal closure and, therefore, corroborating criteria of normal speech. Discussion: This study revealed measures of LSP, WSP and DNP significantly different for individuals with OUCLP and normal speech when compared to Subtelnys norms for several age groups. Even though a much shorten soft palate was found (LSP), all patients studied presented with normal speech indicative of adequate velopharyngeal closure. This finding may be related to enlarged lymphatic tissue (adenoids) in the population with OUCLP and is supported in this study by reduced measures of DNP which revealed nasopharynx significantly narrower for the individuals with OUCLP when compared to the norms. The soft palate in this study was thicker which may be the result of velar scarring or the use of a surgical procedure involving muscle transpositioning during palatal repair which can explain more soft tissue in the area studied. Conclusion: Most findings for this study were significantly different than the reference norms established by Subtelny, suggesting that the norms, proposed in 1957 are not representative of population with OUCLP with normal speech. Establishing population specific normative data about size of velopharyngeal structures and spaces is important and can contribute adding an information about the outcome of cleft repair and also complement the diagnostic process supporting the identification of the best treatment for VPD. Since CEPH are systematically obtained for patients with CLP around 8 years of age in most craniofacial centers around the world, measures of LSP, WSP, DNP and RDL can (and should) be obtained for all patients(with and without normal speech) at this age.
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Profundidade da nasofaringe, extensão e espessura do palato mole em brasileiros com diferentes padrões faciais e sem anomalias craniofaciais / Depth of nasopharynx, length and width of soft palate in Brazilians with different facial patterns and without craniofacial anomaliesAmaral, Adna Maressa Pereira 05 August 2015 (has links)
Objetivos: Estabelecer a espessura (EPV) e a extensão (ETV) do véu palatino, a profundidade da nasofaringe (PNF) e a razão PNF/ETV para um grupo de indivíduos sem fissura labiopalatina (FLP) e sem disfunção velofaríngea (DVF). Analisar as diferenças nas medidas entre: a) padrões faciais tipo I, II e III; b) sexos; c) as medidas deste estudo e as normativas de Subtelny (1957), e d) as medidas deste estudo e os achados de Souza (2013). Material e método: A EPV, ETV e PNF, e razão PNF/ETV foram mensuradas para um grupo de 234 telerradiografias. As imagens estudadas foram obtidas de um grupo de brasileiros com idades entre 5 e 14 anos e foram agrupadas de acordo com o padrão facial I (N=105), II (N=69) e III (N=60) e distribuídas de acordo com o sexo feminino (N=130) e o masculino (N=104). Após escaneadas usando-se o software Dolphin Imaging (versão 11.5) as medidas de interesse foram estabelecidas usando-se princípios da cefalometria e a razão PNF/ETV foi calculada. As medidas foram comparadas com as normativas de Subtelny (1957) e com os achados de Souza (2013). Resultados: Entre os padrões faciais I, II e III não houve diferença significativa na EPV e na razão PNF/ETV; a ETV foi significativamente menor no padrão III nas idades de 6 e 8 anos; a PNF foi significativamente menor no padrão III na idade de 6 anos. Não houve diferença significativa entre os sexos. No presente estudo o véu palatino foi mais fino do que as normas de Subtelny em todas as idades; o véu também foi mais curto do que as normas entre 8 e 14 de idade; as medidas da profundidade da nasofaringe foram similares às normas com valores ligeiramente abaixo aos 6, 9 e 14 anos e acima aos 5, 6 e 10 anos; a razão PNF/ETV foi maior que a norma aos 9, 11, 12 e 14 anos de idade. Ao comparar os achados com os de Souza (2013) o véu palatino, no presente estudo, foi mais estreito em todas as idades e a extensão foi maior aos 6 e 7 anos e menor aos 12 e 14 anos; a nasofaringe foi mais profunda e a razão PNF/ETV foi maior, exceto aos 14 anos de idade. Conclusão: Normas preliminares com medidas da EPV, ETV, PNF e PNF/ETV foram estabelecidas para indivíduos representativos da diversidade étnico-racial dos brasileiros. Achados diferentes dos de Subtelny (1957) e de Souza (2013) sugerem que brasileiros apresentam variações nas medidas com importância para a interpretação clínica e uso destas informações no processo diagnóstico e na definição da melhor conduta para correção da DVF. / Objectives: To establish velar width (VW), velar length (VL), depth of nasopharynx (DN) and the ration DN/VL for a group of individuals without cleft lip and palate (CLP) and without velopharyngeal dysfunction (VPD). To compare measures between: a) facial pattern I, II and III; b) between sexes; c) with Subtelnys norms (1957); d) with Souzas findings (2013). Material and methods: VW, VL, DN and ratio DN/VL was obtained for a group of 234 cephalometric X-ray. The images were obtained from a group of Brazilians with ages between 5 and 14 years which were grouped according to facial pattern I (N=105), II (N=69) and III (N=60) and distributed according to sex, females (N=130) and males (N=104). After scanning the images using the Dolphin Imaging software (version 11.5), the measures were established using cephalometric principles and the ration DN/VL was calculated. The findings were compared to Subtelnys (1957) norms and to Souzas (2013) data. Results: There was no significant difference in VW and ration DN/VL between facial pattern I, II, III; VL was significantly smaller for facial patter III at ages 6 and 8; and DN was significantly smaller for facial patter III at age 6. There was no significant difference for the measures between males and females. VW was narrower in the present study when compared to Subtelnys norms for all ages studied; VL was shorter in the present study when compared to Subtelnys norms between 8 and 14 years; DN was similar to the norms, slightly lower at ages 6, 9 e 14 years and higher at ages 5, 6 e 10 years; ration DN/VL was above the norms at 9, 11, 12 and 14 years. When comparing the findings to Souzas, VW was narrower for all ages; VL was longer at 6 and 7 years and shorter at 12 and 14 years; DN and the ration DN/VL were greater at all ages, except 14 years. Conclusion: Preliminary norms for VW, VL, DN and ration DN/VL were established for a group of individuals representative of the Brazilian Ethnic-racial diversity. Findings were different from Subtelnys and from Souzas suggesting the importance of considering these variations during clinical interpretation and use of this information during the diagnostic process and to identify the most adequate treatment for VPD.
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Profundidade da nasofaringe, extensão e espessura do palato mole em brasileiros com diferentes padrões faciais e sem anomalias craniofaciais / Depth of nasopharynx, length and width of soft palate in Brazilians with different facial patterns and without craniofacial anomaliesAdna Maressa Pereira Amaral 05 August 2015 (has links)
Objetivos: Estabelecer a espessura (EPV) e a extensão (ETV) do véu palatino, a profundidade da nasofaringe (PNF) e a razão PNF/ETV para um grupo de indivíduos sem fissura labiopalatina (FLP) e sem disfunção velofaríngea (DVF). Analisar as diferenças nas medidas entre: a) padrões faciais tipo I, II e III; b) sexos; c) as medidas deste estudo e as normativas de Subtelny (1957), e d) as medidas deste estudo e os achados de Souza (2013). Material e método: A EPV, ETV e PNF, e razão PNF/ETV foram mensuradas para um grupo de 234 telerradiografias. As imagens estudadas foram obtidas de um grupo de brasileiros com idades entre 5 e 14 anos e foram agrupadas de acordo com o padrão facial I (N=105), II (N=69) e III (N=60) e distribuídas de acordo com o sexo feminino (N=130) e o masculino (N=104). Após escaneadas usando-se o software Dolphin Imaging (versão 11.5) as medidas de interesse foram estabelecidas usando-se princípios da cefalometria e a razão PNF/ETV foi calculada. As medidas foram comparadas com as normativas de Subtelny (1957) e com os achados de Souza (2013). Resultados: Entre os padrões faciais I, II e III não houve diferença significativa na EPV e na razão PNF/ETV; a ETV foi significativamente menor no padrão III nas idades de 6 e 8 anos; a PNF foi significativamente menor no padrão III na idade de 6 anos. Não houve diferença significativa entre os sexos. No presente estudo o véu palatino foi mais fino do que as normas de Subtelny em todas as idades; o véu também foi mais curto do que as normas entre 8 e 14 de idade; as medidas da profundidade da nasofaringe foram similares às normas com valores ligeiramente abaixo aos 6, 9 e 14 anos e acima aos 5, 6 e 10 anos; a razão PNF/ETV foi maior que a norma aos 9, 11, 12 e 14 anos de idade. Ao comparar os achados com os de Souza (2013) o véu palatino, no presente estudo, foi mais estreito em todas as idades e a extensão foi maior aos 6 e 7 anos e menor aos 12 e 14 anos; a nasofaringe foi mais profunda e a razão PNF/ETV foi maior, exceto aos 14 anos de idade. Conclusão: Normas preliminares com medidas da EPV, ETV, PNF e PNF/ETV foram estabelecidas para indivíduos representativos da diversidade étnico-racial dos brasileiros. Achados diferentes dos de Subtelny (1957) e de Souza (2013) sugerem que brasileiros apresentam variações nas medidas com importância para a interpretação clínica e uso destas informações no processo diagnóstico e na definição da melhor conduta para correção da DVF. / Objectives: To establish velar width (VW), velar length (VL), depth of nasopharynx (DN) and the ration DN/VL for a group of individuals without cleft lip and palate (CLP) and without velopharyngeal dysfunction (VPD). To compare measures between: a) facial pattern I, II and III; b) between sexes; c) with Subtelnys norms (1957); d) with Souzas findings (2013). Material and methods: VW, VL, DN and ratio DN/VL was obtained for a group of 234 cephalometric X-ray. The images were obtained from a group of Brazilians with ages between 5 and 14 years which were grouped according to facial pattern I (N=105), II (N=69) and III (N=60) and distributed according to sex, females (N=130) and males (N=104). After scanning the images using the Dolphin Imaging software (version 11.5), the measures were established using cephalometric principles and the ration DN/VL was calculated. The findings were compared to Subtelnys (1957) norms and to Souzas (2013) data. Results: There was no significant difference in VW and ration DN/VL between facial pattern I, II, III; VL was significantly smaller for facial patter III at ages 6 and 8; and DN was significantly smaller for facial patter III at age 6. There was no significant difference for the measures between males and females. VW was narrower in the present study when compared to Subtelnys norms for all ages studied; VL was shorter in the present study when compared to Subtelnys norms between 8 and 14 years; DN was similar to the norms, slightly lower at ages 6, 9 e 14 years and higher at ages 5, 6 e 10 years; ration DN/VL was above the norms at 9, 11, 12 and 14 years. When comparing the findings to Souzas, VW was narrower for all ages; VL was longer at 6 and 7 years and shorter at 12 and 14 years; DN and the ration DN/VL were greater at all ages, except 14 years. Conclusion: Preliminary norms for VW, VL, DN and ration DN/VL were established for a group of individuals representative of the Brazilian Ethnic-racial diversity. Findings were different from Subtelnys and from Souzas suggesting the importance of considering these variations during clinical interpretation and use of this information during the diagnostic process and to identify the most adequate treatment for VPD.
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