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Distúrbios articulatórios compensatórios em adolescentes portadores de fissura lábiopalatinas, pós-palatoplastia

VASCONCELOS, Micheline Coelho Ramalho January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8377_1.pdf: 1409481 bytes, checksum: a298b340bf74a4a9b95837e3bf32e079 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Introdução:O paciente portador de fissura labiopalatina apresenta alterações na fala denominadas articulações compensatórias que comprometem a inteligibilidade da fala. Objetivos:Revisar a literatura sobre as fissuras labiopalatinas, abordando aspectos epidemiológicos, etiológicos, atuação multidisciplinar, produção e alterações da fala e identificar os distúrbios articulatórios compensatórios em adolescentes residentes no estado de Pernambuco, submetidos a palatoplastia, no Núcleo de Atenção aos Defeitos da Face do IMIP (NADEFI), em Recife. Métodos: No capítulo de revisão foram utilizados livros, dissertações, teses e artigos publicados em revistas indexadas nos bancos de dados medline, scielo, lilacs e livraria Cochrane. No artigo original foi realizado um corte transversal em uma coorte inicial de 186 pacientes submetidos a palatoplastia, no NADEFI, da qual foram entrevistados 90 adolescentes através de entrevistas padronizados contendo informações sobre as condições socioeconômicas, demográficas e o tipo de fissura no período de abril a agosto de 2005. A idade da realização da palatoplastia primária foi obtida através do prontuário médico. Foram realizadas avaliação fonoarticulatória analisando a produção da fala e vídeofluoroscopia para verificar o mecanismo velofaríngeo na visão lateral. Resultados: Os distúrbios articulatórios compensatórios (DAC) ocorreram em 56.7% dos adolescentes, sendo mais freqüentes o golpe de glote (44,4%), coarticulações (22,2%) e fricativa faríngea (27,8%). Os fonemas mais alterados foram: /p/, /t/, /k/, /f/, /s/ e // . Nos adolescentes residentes na região metropolitana da cidade do Recife o DAC foi 2,39 vezes mais freqüente quando comparados com aqueles residentes no Recife (p=0,004). Adolescentes cujas mães possuíam até quatro anos de estudo apresentaram 2.1 vezes mais DAC quando comparados com àqueles cujas mães possuíam nove ou mais anos de estudo. A maior ocorrência de DAC e fala ininteligível foram identificados nos pacientes que realizaram a palatoplastia primária após os quatro anos de idade, possuíam fechamento velofaríngeo insuficiente e ressonância oro-nasal alterada, dados estatisticamente significantes. Conclusões:O melhor nível de escolaridade materna e o acesso mais fácil ao centro de tratamento contribuem para a captação precoce dos portadores de fissuras labiolalatinas. A palatoplastia primária em tempo oportuno, o diagnóstico e intervenção fonoaudiológicos precoce dos distúrbios articulatórios compensatórios favorecem a melhor inteligibilidade de fala
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Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade / Influence of examiner training on the perceptual assessment of hypernasality

Oliveira, Adriana Cristina de Almeida Santos Furlan de 18 July 2014 (has links)
Introdução: Um alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado, devido à subjetividade deste tipo de avaliação. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise pode ser uma estratégia efetiva para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo: Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Material e Método: Três fonoaudiólogas experientes analisaram, individualmente, em duas etapas, 77 amostras de fala gravadas em áudio, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de 4 pontos: 1=ausência de hipernasalidade, 2=hipernasalidade leve, 3=moderada e 4=grave. Setenta dias após, estas avaliadoras foram submetidas a um treinamento, onde foram definidas, por consenso, as amostras de fala representativas das 4 categorias da escala, as quais foram utilizadas como modelos de referência para o julgamento da hipernasalidade na etapa seguinte. Na segunda etapa, as avaliadoras, individualmente, analisaram as mesmas amostras e julgaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos, utilizando como critério de classificação as referências definidas no treinamento. Foram estabelecidos os índices de concordância inter e intra-avaliadores nas duas etapas utilizando-se o Coeficiente Kappa. Estes índices foram comparados estatisticamente por meio do teste Z. Resultados: Verificou-se que o coeficiente de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido antes do treinamento entre as três avaliadoras foi de 0,37 (regular) e após o treinamento foi de 0,54 (moderado). A análise estatística mostrou que o índice de concordância após o treinamento foi significantemente maior do que o obtido antes do treinamento (p=0,044). A análise dos índices de concordância intra-avaliadores entre as duas etapas do estudo mostrou que, para a avaliadora 1 o índice aumentou de 0,38 (regular) para 0,61 (substancial); para a avaliadora 2, aumentou de 0,39 (regular) para 0,92 (quase perfeita) e, para a avaliadora 3, reduziu de 0,76 (substancial) para 0,50 (moderada). Diferença estatisticamente significante foi encontrada somente para a avaliadora 2 (p=0,004). Conclusão: O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levaram ao aumento do índice de concordância inter e intra-avaliadores. Esses resultados reforçam a importância de se estabelecer critérios padronizados a fim de minimizar a influência de padrões internos individuais no julgamento perceptivo da fala. / Introduction: A high rate of agreement in the perceptual assessment of hypernasality is hardly achieved among different examiners, due to the subjectivity of this type of analysis. Previous training of examiners and the establishment of analysis criteria may be an effective strategy to minimize the effect of subjectivity on the perceptual assessment and increase the agreement among examiners. Objective: To investigate the influence of previous training on the agreement among different examiners in the perceptual assessment of hypernasality. Material and method: Three experienced speech therapists individually analyzed 77 audio-recorded speech samples of individuals with repaired cleft palate, in two stages. In the first stage, the examiners classified hypernasality according to their own criteria in a 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate and 4=severe. After 70 days, the examiners were submitted to training, in which speech samples representing the four categories in the scale were defined by consensus, and were used as reference models for the assessment of hypernasality in the following stage. On the second stage, the examiners individually analyzed the same samples and classified hypernasality in a 4-point scale, using as criteria the references defined during training. The inter- and intraexaminer agreements in the two stages were calculated by the Kappa coefficient. These values were statistically compared by the Z test. Results: The agreement concerning the degree of hypernasality achieved among the three examiners was 0.37 (regular) before training and 0.54 (moderate) after training. Statistical analysis revealed that the agreement after training was significantly higher than the agreement achieved before training (p=0.044). Analysis of intraexaminer agreement between the two stages revealed that, for examiner 1, the agreement was increased from 0.38 (regular) to 0.61 (substantial); for examiner 2, it was increased from 0.39 (regular) to 0.92 (almost perfect), and for examiner 3, it was reduced from 0.76 (substantial) to 0.50 (moderate). Statistically significant difference was only observed for examiner 2 (p=0.004). Conclusion: Examiner training and the definition of criteria for classification of hypernasality increased the inter- and intraexaminer agreement. These outcomes reinforce the need to establish standardized criteria to minimize the influence of individual internal standards on the perceptual assessment of speech.
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Avaliação da mobilidade velar em indivíduos com insuficiência velofaríngea por rinometria acústica / Assessment of velar mobility in individuals with velopharyngeal insufficiency by acoustic rhinometry

Araújo, Bruna Mara Adorno Marmontel 22 October 2010 (has links)
Objetivo: Verificar se a rinometria acústica, usada de rotina para avaliar a patência nasal, é capaz de identificar a deficiência no movimento velar em indivíduos com diagnóstico clínico de função velofaríngea inadequada (FVI). Modelo: Estudo clínico prospectivo Local de Execução: Hospital de Referência Especializado. Participantes: Vinte indivíduos com fissura de palato reparada e FVI residual e 18 indivíduos-controle sem fissura de palato e função velofaríngea adequada (FVA), adultos, de ambos os sexos. Variáveis analisadas: Curvas área-distância foram obtidas no repouso velar e na fala (fonema /k/), utilizando um sistema Eccovision AR, sendo o volume determinado pela integração da área sob a curva em segmento correspondente à nasofaringe. A mobilidade velar (V) foi estimada pela diferença absoluta e relativa entre o volume nasofaríngeo no repouso velar (Vr) e na fala (Vk). A eficiência da técnica em discriminar FVI e FVA foi analisada pela curva ROC. Resultados: Os valores médios (±DP) de Vr e Vk obtidos foram: 23,2±3,6cm3 e 15,9±3,8cm3, no grupo FVA, e 22,7±7,9cm3 e 20,7±7,4cm3, no grupo FVI, correspondendo a uma redução média de 7,3cm3 (31%) no grupo FVA e a uma redução significativamente menor, de 2,0cm3 (9%), no grupo FVI (p<0,05). Constatou-se que 70% dos pacientes do grupo FVI apresentaram V sugestivo de elevação velar prejudicada (inferior ao limiar de corte que maximizou, simultaneamente, a sensibilidade e a especificidade do teste), confirmando o diagnóstico clínico. Conclusão: A rinometria acústica foi capaz de identificar, com bom poder discriminatório, o comprometimento da atividade velar que caracteriza a insuficiência velofaríngea. / Objective: To determine whether acoustic rhinometry, routinely used for evaluation of nasal patency, is able to identify impairment of velar movement in individuals with clinical diagnosis of inadequate velopharyngeal function (IVF). Design: Prospective clinical study. Setting: Reference Craniofacial Hospital. Participants: Twenty subjects with repaired cleft palate and residual IVF and 18 noncleft controls with adequate velopharyngeal function (AVF), adults, of both sexes. Main Outcomes Measures: Area-distance curves were obtained during velar rest and speech (phoneme /k/), using an Eccovision AR system, and volume was determined by integrating the area under the curve at a segment corresponding to nasopharynx. Velar mobility (_V) was estimated by the absolute and relative difference between nasopharyngeal volume at velar rest (Vr) and speech (Vk). The efficiency of the technique to discriminate IVF and AVF was assessed by a ROC curve. Results: Mean Vk and Vr values (±SD) obtained were: 23.2±3.6cm3 and 15.9±3.8cm3 (AVF group), and 22.7±7.9cm3 and 20.7±7.4cm3 (IVF group), corresponding to an average reduction of 7.3cm3 (31%) for the AVF group and a significantly smaller reduction of 2.0cm3 (9%) for the IVF group (p<0.05). Seventy percent of the IVF patients showed a _V suggesting impaired velar elevation (below the cutoff score that maximized both the sensitivity and specificity of the test), confirming clinical diagnosis. Conclusion: Acoustic rhinometry was able to identify, with a good discriminatory power, the impairment of velar activity which characterizes velopharyngeal insufficiency.
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Resistência laríngea em indivíduos com fechamento velofaríngeo marginal / Laryngeal resistance in individuals with marginal velopharyngeal closure

Brustello, Carolina Macedo Battaiola 23 May 2007 (has links)
Objetivo: Verificar se pacientes com disfunção velofaríngea marginal modificam a resistência laríngea como uma estratégia para alcançar o fechamento velofaríngeo completo. Modelo: Análise prospectiva. Local de execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP (HRAC-USP). Participantes: 19 pacientes com fissura de palato operada, de ambos os sexos com idade entre 12 e 47 anos, apresentando fechamento velofaríngeo marginal (grupo M), e 19 indivíduos sem fissura (grupo C), de ambos os sexos com idade entre 14 e 35 anos. Variáveis: Resistência laríngea (R), pressão aérea intra-oral (Po) e fluxo oro-nasal (V), obtidos por meio de avaliação aerodinâmica utilizando-se o sistema PERCI-SARS, durante a produção da sílaba /pa/, com e sem a oclusão das narinas. Resultados: O valor médio de R, Po e V, no grupo com fechamento velofaríngeo marginal foi de, respectivamente, 4,8±10,8cmH2O/l/seg, 4,8±1,4cmH2O, 144,8±34,0ml/s sem a oclusão das narinas (Ms); de 4,0±14,3cmH2O/l/seg, 4,8±1,1cmH2O, 150,9±38,7ml/s com a oclusão das narinas (Mc) e de 9,2±13,4cmH2O/l/seg, 4,8±0,8cmH2O, 133,9±50,2ml/s no grupo controle (C). Não houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os valores médios de R, Po e V dos grupos estudados. Conclusão: Esses resultados mostraram que os pacientes com fechamento velofaríngeo marginal estudados não modificaram a resistência laríngea como uma estratégia para melhorar a ressonância de fala. / Objective: To investigate whether patients with marginal velopharyngeal dysfunction modify the laryngeal resistance as a strategy to achieve complete velopharyngeal closure. Design: Prospective analysis. Setting: Laboratory of Physiology at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies - USP (HRAC-USP). Participants: 19 patients with repaired cleft palate, of both genders, aged 12 to 47 years, presenting marginal velopharyngeal closure (M group), and 19 individuals without clefts (C group), of both genders, aged 14 to 35 years. Variables: Laryngeal resistance (R), intraoral air pressure (Po) and oronasal airflow (V), obtained by aerodynamic evaluation by the PERCI-SARS system, during production of the syllable /pa/, with and without nostril occlusion. Results: The mean R, Po and V values for the group with marginal velopharyngeal closure was, respectively, 34.8±10.8cmH2O/l/sec, 4.8±1.4cmH2O, 144.8±34.0ml/s without nostril occlusion (Ms); 34.0±14.3cmH2O/l/sec, 4.8±1.1cmH2O, 150.9±38,7ml/s with nostril occlusion (Mc); the values observed for the control group (C) were 39.2±13,4cmH2O/l/sec, 4.8±0.8cmH2O, 133.9±50.2ml/s. There was no statistically significant difference (p<0.05) among the mean R, Po and V values of the study groups. Conclusion: These results demonstrate that the patients with marginal velopharyngeal closure investigated did not modify the laryngeal resistance as a strategy to improve speech resonance.
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Repercussões da disfunção velofaríngea na orelha média de pacientes com fissura palatina corrigida

Silva, Daniela Preto da January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Repercussões da disfunção velofaríngea na orelha média de pacientes com fissura palatina corrigida

Silva, Daniela Preto da January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Repercussões da disfunção velofaríngea na orelha média de pacientes com fissura palatina corrigida

Silva, Daniela Preto da January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Resistência laríngea em indivíduos com fechamento velofaríngeo marginal / Laryngeal resistance in individuals with marginal velopharyngeal closure

Carolina Macedo Battaiola Brustello 23 May 2007 (has links)
Objetivo: Verificar se pacientes com disfunção velofaríngea marginal modificam a resistência laríngea como uma estratégia para alcançar o fechamento velofaríngeo completo. Modelo: Análise prospectiva. Local de execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP (HRAC-USP). Participantes: 19 pacientes com fissura de palato operada, de ambos os sexos com idade entre 12 e 47 anos, apresentando fechamento velofaríngeo marginal (grupo M), e 19 indivíduos sem fissura (grupo C), de ambos os sexos com idade entre 14 e 35 anos. Variáveis: Resistência laríngea (R), pressão aérea intra-oral (Po) e fluxo oro-nasal (V), obtidos por meio de avaliação aerodinâmica utilizando-se o sistema PERCI-SARS, durante a produção da sílaba /pa/, com e sem a oclusão das narinas. Resultados: O valor médio de R, Po e V, no grupo com fechamento velofaríngeo marginal foi de, respectivamente, 4,8±10,8cmH2O/l/seg, 4,8±1,4cmH2O, 144,8±34,0ml/s sem a oclusão das narinas (Ms); de 4,0±14,3cmH2O/l/seg, 4,8±1,1cmH2O, 150,9±38,7ml/s com a oclusão das narinas (Mc) e de 9,2±13,4cmH2O/l/seg, 4,8±0,8cmH2O, 133,9±50,2ml/s no grupo controle (C). Não houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os valores médios de R, Po e V dos grupos estudados. Conclusão: Esses resultados mostraram que os pacientes com fechamento velofaríngeo marginal estudados não modificaram a resistência laríngea como uma estratégia para melhorar a ressonância de fala. / Objective: To investigate whether patients with marginal velopharyngeal dysfunction modify the laryngeal resistance as a strategy to achieve complete velopharyngeal closure. Design: Prospective analysis. Setting: Laboratory of Physiology at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies - USP (HRAC-USP). Participants: 19 patients with repaired cleft palate, of both genders, aged 12 to 47 years, presenting marginal velopharyngeal closure (M group), and 19 individuals without clefts (C group), of both genders, aged 14 to 35 years. Variables: Laryngeal resistance (R), intraoral air pressure (Po) and oronasal airflow (V), obtained by aerodynamic evaluation by the PERCI-SARS system, during production of the syllable /pa/, with and without nostril occlusion. Results: The mean R, Po and V values for the group with marginal velopharyngeal closure was, respectively, 34.8±10.8cmH2O/l/sec, 4.8±1.4cmH2O, 144.8±34.0ml/s without nostril occlusion (Ms); 34.0±14.3cmH2O/l/sec, 4.8±1.1cmH2O, 150.9±38,7ml/s with nostril occlusion (Mc); the values observed for the control group (C) were 39.2±13,4cmH2O/l/sec, 4.8±0.8cmH2O, 133.9±50.2ml/s. There was no statistically significant difference (p<0.05) among the mean R, Po and V values of the study groups. Conclusion: These results demonstrate that the patients with marginal velopharyngeal closure investigated did not modify the laryngeal resistance as a strategy to improve speech resonance.
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Avaliação da mobilidade velar em indivíduos com insuficiência velofaríngea por rinometria acústica / Assessment of velar mobility in individuals with velopharyngeal insufficiency by acoustic rhinometry

Bruna Mara Adorno Marmontel Araújo 22 October 2010 (has links)
Objetivo: Verificar se a rinometria acústica, usada de rotina para avaliar a patência nasal, é capaz de identificar a deficiência no movimento velar em indivíduos com diagnóstico clínico de função velofaríngea inadequada (FVI). Modelo: Estudo clínico prospectivo Local de Execução: Hospital de Referência Especializado. Participantes: Vinte indivíduos com fissura de palato reparada e FVI residual e 18 indivíduos-controle sem fissura de palato e função velofaríngea adequada (FVA), adultos, de ambos os sexos. Variáveis analisadas: Curvas área-distância foram obtidas no repouso velar e na fala (fonema /k/), utilizando um sistema Eccovision AR, sendo o volume determinado pela integração da área sob a curva em segmento correspondente à nasofaringe. A mobilidade velar (V) foi estimada pela diferença absoluta e relativa entre o volume nasofaríngeo no repouso velar (Vr) e na fala (Vk). A eficiência da técnica em discriminar FVI e FVA foi analisada pela curva ROC. Resultados: Os valores médios (±DP) de Vr e Vk obtidos foram: 23,2±3,6cm3 e 15,9±3,8cm3, no grupo FVA, e 22,7±7,9cm3 e 20,7±7,4cm3, no grupo FVI, correspondendo a uma redução média de 7,3cm3 (31%) no grupo FVA e a uma redução significativamente menor, de 2,0cm3 (9%), no grupo FVI (p<0,05). Constatou-se que 70% dos pacientes do grupo FVI apresentaram V sugestivo de elevação velar prejudicada (inferior ao limiar de corte que maximizou, simultaneamente, a sensibilidade e a especificidade do teste), confirmando o diagnóstico clínico. Conclusão: A rinometria acústica foi capaz de identificar, com bom poder discriminatório, o comprometimento da atividade velar que caracteriza a insuficiência velofaríngea. / Objective: To determine whether acoustic rhinometry, routinely used for evaluation of nasal patency, is able to identify impairment of velar movement in individuals with clinical diagnosis of inadequate velopharyngeal function (IVF). Design: Prospective clinical study. Setting: Reference Craniofacial Hospital. Participants: Twenty subjects with repaired cleft palate and residual IVF and 18 noncleft controls with adequate velopharyngeal function (AVF), adults, of both sexes. Main Outcomes Measures: Area-distance curves were obtained during velar rest and speech (phoneme /k/), using an Eccovision AR system, and volume was determined by integrating the area under the curve at a segment corresponding to nasopharynx. Velar mobility (_V) was estimated by the absolute and relative difference between nasopharyngeal volume at velar rest (Vr) and speech (Vk). The efficiency of the technique to discriminate IVF and AVF was assessed by a ROC curve. Results: Mean Vk and Vr values (±SD) obtained were: 23.2±3.6cm3 and 15.9±3.8cm3 (AVF group), and 22.7±7.9cm3 and 20.7±7.4cm3 (IVF group), corresponding to an average reduction of 7.3cm3 (31%) for the AVF group and a significantly smaller reduction of 2.0cm3 (9%) for the IVF group (p<0.05). Seventy percent of the IVF patients showed a _V suggesting impaired velar elevation (below the cutoff score that maximized both the sensitivity and specificity of the test), confirming clinical diagnosis. Conclusion: Acoustic rhinometry was able to identify, with a good discriminatory power, the impairment of velar activity which characterizes velopharyngeal insufficiency.
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Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade / Influence of examiner training on the perceptual assessment of hypernasality

Adriana Cristina de Almeida Santos Furlan de Oliveira 18 July 2014 (has links)
Introdução: Um alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado, devido à subjetividade deste tipo de avaliação. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise pode ser uma estratégia efetiva para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo: Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Material e Método: Três fonoaudiólogas experientes analisaram, individualmente, em duas etapas, 77 amostras de fala gravadas em áudio, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de 4 pontos: 1=ausência de hipernasalidade, 2=hipernasalidade leve, 3=moderada e 4=grave. Setenta dias após, estas avaliadoras foram submetidas a um treinamento, onde foram definidas, por consenso, as amostras de fala representativas das 4 categorias da escala, as quais foram utilizadas como modelos de referência para o julgamento da hipernasalidade na etapa seguinte. Na segunda etapa, as avaliadoras, individualmente, analisaram as mesmas amostras e julgaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos, utilizando como critério de classificação as referências definidas no treinamento. Foram estabelecidos os índices de concordância inter e intra-avaliadores nas duas etapas utilizando-se o Coeficiente Kappa. Estes índices foram comparados estatisticamente por meio do teste Z. Resultados: Verificou-se que o coeficiente de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido antes do treinamento entre as três avaliadoras foi de 0,37 (regular) e após o treinamento foi de 0,54 (moderado). A análise estatística mostrou que o índice de concordância após o treinamento foi significantemente maior do que o obtido antes do treinamento (p=0,044). A análise dos índices de concordância intra-avaliadores entre as duas etapas do estudo mostrou que, para a avaliadora 1 o índice aumentou de 0,38 (regular) para 0,61 (substancial); para a avaliadora 2, aumentou de 0,39 (regular) para 0,92 (quase perfeita) e, para a avaliadora 3, reduziu de 0,76 (substancial) para 0,50 (moderada). Diferença estatisticamente significante foi encontrada somente para a avaliadora 2 (p=0,004). Conclusão: O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levaram ao aumento do índice de concordância inter e intra-avaliadores. Esses resultados reforçam a importância de se estabelecer critérios padronizados a fim de minimizar a influência de padrões internos individuais no julgamento perceptivo da fala. / Introduction: A high rate of agreement in the perceptual assessment of hypernasality is hardly achieved among different examiners, due to the subjectivity of this type of analysis. Previous training of examiners and the establishment of analysis criteria may be an effective strategy to minimize the effect of subjectivity on the perceptual assessment and increase the agreement among examiners. Objective: To investigate the influence of previous training on the agreement among different examiners in the perceptual assessment of hypernasality. Material and method: Three experienced speech therapists individually analyzed 77 audio-recorded speech samples of individuals with repaired cleft palate, in two stages. In the first stage, the examiners classified hypernasality according to their own criteria in a 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate and 4=severe. After 70 days, the examiners were submitted to training, in which speech samples representing the four categories in the scale were defined by consensus, and were used as reference models for the assessment of hypernasality in the following stage. On the second stage, the examiners individually analyzed the same samples and classified hypernasality in a 4-point scale, using as criteria the references defined during training. The inter- and intraexaminer agreements in the two stages were calculated by the Kappa coefficient. These values were statistically compared by the Z test. Results: The agreement concerning the degree of hypernasality achieved among the three examiners was 0.37 (regular) before training and 0.54 (moderate) after training. Statistical analysis revealed that the agreement after training was significantly higher than the agreement achieved before training (p=0.044). Analysis of intraexaminer agreement between the two stages revealed that, for examiner 1, the agreement was increased from 0.38 (regular) to 0.61 (substantial); for examiner 2, it was increased from 0.39 (regular) to 0.92 (almost perfect), and for examiner 3, it was reduced from 0.76 (substantial) to 0.50 (moderate). Statistically significant difference was only observed for examiner 2 (p=0.004). Conclusion: Examiner training and the definition of criteria for classification of hypernasality increased the inter- and intraexaminer agreement. These outcomes reinforce the need to establish standardized criteria to minimize the influence of individual internal standards on the perceptual assessment of speech.

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