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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasal

Rubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasal

Rubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Fatores prognosticos para bronquiolite viral aguda

Fischer, Gilberto Bueno January 1994 (has links)
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença de alta prevalência no Rio Grande do Sul e causa um importante número de hospitalizações em crianças menores de um ano de idade. Os pacientes com maior gravidade, nos três primeiros dias de internação, podem evoluir para insuficiência ventilatória e necessitarem oxigênio ou até ventilação mecânica, como forma de tratamento. Com o objetvo de identificar precocemente os episódios mais graves, investigaram-se fatores prognósticos através de sinais clínicos e laboratoriais, durante a hospitalização de crianças com BVA. Estudou-se uma coorte de 213 crianças menores de um ano com BVA admitidas no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Esses pacientes foram seguidos desde a hospitalização, nos três dias subseqüentes, na alta hospitalar e até 30 e 60 dias após. Caracterizou-se a necessidade de oxigênio no terceiro dia ou de ventilação mecânica nos três primeiros dias de hospitalização, como critérios de gravidade. As hospitalizações ocorreram, predominantemente, nos meses de julho a setembro, e a maior parte das crianças (60%) apresentava idade inferior a quatro meses. Dentre as características sócio-econômicas estudadas, observou-se que 50% das famílias tinham renda mensal menor que três salários mínimos e 18% viviam em residências aglomeradas. Das 213 crianças acompanhadas até a alta hospitalar, 61(29%) necessitaram de oxigênio no terceiro dia, e 12(6%), ventilação mecânica nas primeiras 72 horas. Verificou-se que 17% dos pacientes apresentavam história de prematuridade, 24% estavam sendo amamentados quando hospitalizaram e 12% nunca haviam mamado no peito. Cerca de 35% das famílias referiram história de asma brônquica. As principais características clínicas na hospitalização foram: freqüência respiratória maior que 60(67%), presença de sibilos(76%) e estertores crepitantes(57%) à ausculta pulmonar e tiragem subcostal (56%). Entre os sinais investigados, assodaramse significativamente com nlaior gravidade: frequência respiratória maior que 70, enchimento capilar lento, cianose de extremidades e tiragem supraesternal. A saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina inferior a 91% e atelectasia ao exame radiológico de tórax, mostraram-se associadas significativamente com maior gravidade. Entre os fatores prognósticos, identificou-se o risco relativo associado a maior gravidade: idade inferior a 4 mes{~s (RRl~7), peso de nascimento inferior a 2500g (RR 2,3) e desnutrição grave(RR 2,0). Constituíram-se escalas de gravidade através de análise discriminante incluindo-se os seguintes itens: idade inferior a 3 meses, prostração, batimento de asas do nariz, freqüência respiratória maior ou igual a 70, tiragem (subcostal, intercostal e supraesternal), saturação de oxigênio menor ou igual a 90%, uso de oxigênio, internação em UTI e uso de ventilação mecânica. Através do somatório de cada um dos itens, resultaram os escores de gravidade. Os escores foram dicotomizados em menores ou iguaisl a 3 e maiores que 3 (mais graves). No seguimento após a alta hospitalar, observou-se que a Inaioria dos pacientes que compareceram apresentou episódios de sibilância e que foi elevado o número de reinternações (26% aos 60 dias). / Acute viral bronchiolitis(AVB) has a high prevalence in Rio Grande do Sul. It accounts for a high number of hospital admissions in infants. The patients with a more severe disease, in the first three days of hospitalization may develop respiratory failure and might need oxygen or mechanical ventilation . The aim of this study was to investigate prognostic factors (clinicaI signs and laboratory tests) in hospitalized infants with AVB. The research conducted was a cohort study of 213 infants with AVB who were admitted to the Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre. These patients were followed up from the admission, in the three first days, to their discharge and at 30 and 60 days after admission. Severity criteria were defined such as need of oxygen in the third day of admission or mechanical ventilation in the first three days. The admissions occurred predominantly from July to September and the majority (60%) were infants under four months of age. It was observed that 50% of the families had monthly wages below three minimum saIaries and 18% lived in crowded homes. Sixty one (29%) of the children needed oxygen in the third day of admission and 12 (6%) were put on mechanical ventilation. It was observed that 17% of the patients had a past history of prematurity, 24% were being breast fed at admission and 12% had never been breast fedo Around 35% of the families had a past history of bronchial asthma. The main clinicaI characteristics were: respiratory rate above 60 (67%), wheezes (76%), crepitations (57%) and subcostal retraction (56%). The following findings were significantly associated to severity : respiratory rate above 70 mpm, peripheric cyanosis, low capillary filling, supraesternal retraction, transcutaneous oxygen saturation below 91%, atelectasis at the chest X-ray. Among the prognostic features, some were identified as presenting high relative risk associated to severity: Age under 4 months (RR 1,7), birth weight below 2500 g (RR 2,3) and malnutrition (RR 2,0). Severity scales have been developed using discriminant analysis with the following items: age under 3 months, prostration, flaring of the alae nasi, respiratory rate above 70 mpm, retractions (subcostal, intercostal and supraesternal), transcutaneous oxygen saturation, need of oxygen, admission in intensive care unit and use of mechanical ventilation. Severity scores resulted from the addition of the value attributed to each of the items (O or 1). They were dichotomized in above (more severe) and below or equal to 3. At the follow up, after the discharge it was observed that the majority of the children who had been seen at thirty and sixty days had wheezing episodes and there was a high rate of re admissions (26% at 60 days).
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Structural and functional characterization of the Fujinami sarcoma virus transforming protein

Weinmaster, Geraldine Ann January 1985 (has links)
The phosphorylation of the Fujinami sarcoma virus transforming protein (FSV P140gag-fps) is complex, reversible and affects its tyrosine specific protein kinase activity and transforming function. The sites of phosphorylation within FSV P140gag-fps have been localized to various regions of the protein using partial proteolysis. The two major phosphotyrosine residues and a major phosphoserine residue are located in the C-terminal portion of the fps region, which contains the kinase active domain. A comparative tryptic phosphopeptide analysis of the gag-fps proteins of three FSV variants shows that the phosphotyrosine containing peptides have similar mobilities. To determine whether tyrosine phosphorylation affects protein function and to evaluate the substrate specificity of the protein kinase intrinsic to FSV P130gag-fps oligonucleotide-directed mutagenesis was used to change tyrosine-1073, the major site of P130gag-fps phosphorylation. Tyrosine-1073 was mutated to a phenylalanine and a glycine, amino acids that cannot be phosphorylated, and to the other commonly phosphorylated hydroxyamino acids, serine and threonine. Neither serine nor threonine were phosphorylated when substituted for tyrosine-1073 indicating a strict specificity for and oncogenic capacities. These data indicate that tyrosine phosphorylation stimulates the biochemical and biological activities of FSV P130gag-fps and suggest that tyrosine phosphorylation modulates protein function. Mutations within the putative ATP-binding site of P130gag-fps at lysine-950 destroy both its kinase and transforming activities, supporting the idea that the tyrosine kinase activity intrinsic to P130gag-fps is essential for its transforming function. The mutant protein was also shown to be phosphorylated at a second tyrosine site, which has been previously identified in wild-type P130gag-fps as a site exclusively phosphorylated in vivo. Phosphorylation of secondary tyrosine residues within a mutant protein devoid of intrinsic tyrosine protein kinase activity suggests that the FSV P130gag-fps may be a target for phosphorylation by cellular tyrosine specific protein kinases. / Science, Faculty of / Microbiology and Immunology, Department of / Graduate
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The Protein Kinase Double-stranded RNA-dependent (PKR) Enhances Protection Against Disease Cause by a Non-viral Pathogen

Ogolla, Pauline S. 27 August 2012 (has links)
No description available.
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Development of antibody and antigen detection assays and vaccines for SARS associated coronavirus

Wong, Hiu-ling, Beatrice., 黃曉靈. January 2007 (has links)
published_or_final_version / abstract / Microbiology / Doctoral / Doctor of Philosophy
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CULTURAL FACTORS RELATED TO THE EPIDEMIOLOGY OF VIRAL HEPATITIS IN A SOUTHWESTERN UNITED STATES COUNTY (INFECTIOUS DISEASE, SOCIOECONOMIC, PUBLIC HEALTH, BEHAVIOR, COMMUNICABLE).

MCCOMBIE, SUSAN CAROLE. January 1986 (has links)
Viral hepatitis has been a universal human affliction for thousands of years. Only recently has it become understood, and there are still many unanswered questions. This dissertation examines the epidemiology of viral hepatitis in a county in the southwestern United States. An historical review traces the history of concepts of jaundice and details recent advances in the understanding of the transmission of the clinical entities grouped under the heading of viral hepatitis. Age specific incidence rates for all forms of hepatitis in the study population are compared to national rates. Data indicate that the study population experiences higher rates of enteric disease and lower rates of sexually transmitted disease than the nation as a whole. The hypothesis that diseases with similar routes of transmission will be associated with each other and show similar socioeconomic patterns was tested using three year average census tract incidence rates for 1982-84. In almost all samples, hepatitis A and shigellosis are more similar to each other than either is to hepatitis B. A similarity between hepatitis B and syphilis is also evident, but in fewer samples, reflecting their more disparate routes of transmission. Different relationships between incidence rates and socioeconomic variables are evident when the analysis is done using data from the fifty states for 1982. Participant observation as a disease investigator generated information on beliefs about hepatitis among lay and medical personnel. Often these beliefs diverge significantly from accepted facts about hepatitis. These findings have implications for the design of public health programs to control communicable diseases with similar modes of transmission.
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Viral diversity and dynamics of hepatitis C virus

Smith, Jennifer January 2011 (has links)
Complex patterns of HCV infection are increasingly reported, particularly in highly exposed individuals, with multiple and variable subtype profiles seen in many chronic patients. This study aims to address some of the questions arising from this increasingly diverse and dynamic picture, both within hosts and at a population level. In Chapter 2 I find evidence for a highly dynamic infection profile in acute HCV, both in terms of viral load and the dominant subtype. I extrapolate these observations from individual patients to formulate a model of HCV transmission across a high-risk population in order to predict the impact of current and anticipated interventions in Chapters 3 and 4. I show that antiviral therapy and a putative vaccination can still have a significant impact on HCV prevalence at the population level, even when the latter offers only partial protection and in the epidemiological background of ongoing exposure. Thus, in an epidemic with more than one circulating strain it will be crucial for any individual or combination of interventions to target all variants present. In Chapter 5 I demonstrate that early viral load kinetics of patients initiating treatment are indicative of treatment outcome. Strain differences are also evident in the virologic response to treatment with hard-to-treat genotype 1 exhibiting a slower rate of viral load decline than genotypes 2 and 3.
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Isolamento de hantavírus em cultura de células / Isolation of hantavirus in cell culture

Melo, Danilo Machado de 14 November 2017 (has links)
Hantavirus é um gênero na família Hantaviradae, incluindo agentes polimórficos, envelopados e com genoma de RNA fita simples, polaridade negativa e trissegmentado. Os Hantavírus são zoonóticos e mantidos na natureza em reservatórios das ordens Rodentia, Soricomorpha e Chiroptera. No Brasil, foram descritos 8 Hantavírus e destes, 6 causam doença humana grave e de alta letalidade, a Síndrome Pulmonar e Cardiovascular, sendo dentre eles o Araraquara (ARQV) o vírus de ocorrência nas regiões de Cerrado do Sudeste (incluindo Ribeirão Preto) e Planalto Central. ARQV destaca-se por produzir a maior letalidade dentre todos os Hantavírus existentes e possuir como reservatório o roedor silvestre Necromys lasiurus que o transmite ao homem por inalação dos aerossóis contaminados de suas excretas. Neste trabalho, detectamos genoma de Hantavírus em tecidos de Necromys lasiurus e em tecidos de morcego Desmodus rotundus, ambos capturados no Nordeste do Estado de São Paulo. Destes animais, foram feitas tentativas de isolamento de Hantavírus a partir de amostras de tecido de Necromys lasiurus e Desmodus rotundus. Os procedimentos foram realizados em laboratório de nivel de biossegurança 3, onde fizeram-se as inoculações em cultura de células VERO E6, com detecção viral após uma única passagem de 4 dias. Desta forma, foi possível isolar um Hantavírus a partir de sobrenadante do lisado de coração do roedor, o que foi confirmado pela presença do genoma viral do isolado por RT-PCR do sobrenadante de cultura celular e dos antígenos virais nas células Vero E6, por imunofluorescência indireta e western blot. O processo de isolamento mostrou-se reprodutível, por 3 vezes, para o mesmo tecido do roedor. Tais resultados encorajam que esta metodologia para isolamento de Hantavírus deva ser experimentada por mais vezes. O Hantavírus isolado (provavelmente ARQV) deverá fornecer importantes informações sobre seu genoma completo, além de propiciar vários estudos futuros. / Hantavirus is a genus in the Hantaviradae family, including polymorphic agents, it is enveloped and with a single stranded RNA genome, negative and tri-polarity polarity. Hantaviruses are zoonotic and kept in nature in reservoirs of the orders Rodentia, Soricomorpha and Chiroptera. There are 8 hantaviruses recorded in Brazil, 6 of them cause severe human disease and high lethality, a Pulmonary and Cardiovascular Syndrome, among which Araraquara (ARQV) is the virus that occurs in the Southeastern Cerrado (including Ribeirão Preto) and Central Plateau. ARQV stands out for producing higher lethality among all existing hantaviruses and has as reservoir the wild rodent Necromys lasiurus, which transmits to humans by inhalation of the contaminated aerosols of their excreta. In this work, we detected the genome of hantavirus in Necromys lasiurus and Desmodus rotundus, bat tissues, both captured in the Northeast of the State of São Paulo. Of these animals, attempts were made to isolate hantavirus from tissue samples of Necromys lasiurus and Desmodus rotundus. The laboratory tests of biosafety level 3, where inoculations in culture of VERO cells E6 were done, with viral detection after a single passage of 4 days. Thus, it was possible to isolate hantavirus from the rodent heart lysate supernatant, which was confirmed by the presence of the viral genome of the isolate by RT-PCR of the cell culture supernatant and the viral antigens in the Vero E6 cells by Indirect Immunofluorescence and Western Blot. The isolation process was reproducible, 3 times, for the same tissue of the rodent. These results indicate that this methodology for hantavirus isolation should be tested more often. The isolated Hantavirus (ARQV), should provide important information about its complete genome, as well as providing several future studies.
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Pathogenesis of human norovirus in gnotobiotic pigs

Cheetham, Sonia Maria, January 2006 (has links)
Thesis (Ph. D.)--Ohio State University, 2006. / Title from first page of PDF file. Includes bibliographical references (p. 255-300).

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