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Validación del procedimiento de análisis de test de esterilidad y test de determinación endotoxinas bacterianas, para viales con polvo para reconstitución de Pemetrexed 500 mg, Voriconazol 200 mg y ampollas inyectables de Ondansetron 2 mg/mLBravo Villegas, Esteban January 2016 (has links)
Unidad de práctica para optar al título de Químico Farmacéutico / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / En el presente trabajo se realizaron análisis para la Validación de las metodologías analíticas: Análisis de determinación Endotoxinas Bacterianas y Análisis de test esterilidad, utilizadas en el laboratorio de Microbiología, Departamento de Operaciones Analíticas del laboratorio farmacéutico Synthon Chile. Estos análisis fueron dirigidos a tres productos farmacéuticos estériles.
Para el Análisis de Determinación Endotoxinas Bacterianas se realizó una evaluación de potenciación o inhibición que ejerce el producto sobre el reactivo LAL, con el que se validó la técnica de coagulación GEL-CLOT.
Mientras que en el Análisis de Test de Esterilidad, se realizó la técnica de filtración por membrana en la que se buscó neutralizar la actividad bacteriostática y/o fungistática del fármaco. Para esto se inocularon las muestras con cepas estandarizadas de la colección American Type Culture Collection (ATCC) con una carga de microorganismos ≤ 100 unidades formadoras de colonias (ufc), indicadas por la Farmacopea Europea.
Los resultados obtenidos de este proceso de validación fueron dispares para los distintos fármacos utilizados. Ondansetron fue el que presentó los mejores resultados, logrando ser validados ambos métodos de análisis (esterilidad y endotoxinas). Mientras que en los otros dos fármacos no alcanzó a finalizar la validación, esto debido a resultados no satisfactorios y falta de muestras respectivas para el reanálisis
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Avaliação do perfil de susceptibilidade a fluconazol e voriconazol frente a isolados de Candida spp. pelo método de disco-difusão / Evaluation of the fluconazole and voriconazole susceptibility profile of yeasts clinical isolates for disk diffusion method.Azevedo, Ana Carolina de Almeida [UNIFESP] 01 January 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005-01-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Em 2004, o NCCLS padronizou a técnica de disco-difusão para ensaios com fluconazol. Este teste permite a análise de grande número de amostras com custo reduzido, resultado rápido e de fácil interpretação, não exigindo equipamento especial, sendo assim de grande utilidade em estudos de vigilância de resistência a fluconazol e voriconazol. Objetivos: 1) Avaliar a distribuição de espécies de Candida identificadas em diferentes materiais biológicos obtidos de pacientes hospitalizados. 2) Descrever o perfil de susceptibilidade pelo método de disco-difusão para as diferentes amostras de Candida spp. frente a fluconazol e voriconazol. 3) Avaliar a prevalência de isolados de Candida spp. resistentes a fluconazol. Material e Métodos: Foram incluídas todas as amostras de Candida spp. isoladas de diversos materiais biológicos, provenientes de dois hospitais terciários da cidade de São Paulo, entre janeiro de 1998 a dezembro de 2003. Após triagem de Candida albicans, utilizando-se meio cromogênico CHROMagar- Candida, os isolados de Candida não-albicans foram identificados por análise do perfil bioquímico pelo método comercial ID-32C, complementados por análise de microcultivo. O perfil de susceptibilidade das amostras frente a fluconazol e voriconazol foi realizado pelo método de disco-difusão, de acordo com a normatização do documento do NCCLS M44-A (2004). A determinação dos diâmetros dos halos inibitórios foi realizada utilizando de um sistema automatizado de leitura de placas para análise das imagens - BIOMIC. Resultados: Avaliou-se 4.625 isolados clínicos de Candida spp., incluindo 2.393 cepas de C. albicans (51,7%), 658 de C. tropicalis (14,2%), 503 de C. glabrata (11%), 495 de C. parapsilosis (10,8%), 292 de C. rugosa (6,3%), 195 de C. guilliermondii (4,2%), 53 de C. krusei (1,1%) e 36 de Candida spp. Na análise dos resultados qualitativos de susceptibilidade a fluconazol as amostras de C. albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis apresentaram diâmetro dos halos inibitórios maiores, resultado este que sugere alta susceptibilidade destas cepas a fluconazol. Para os isolados de C. glabrata, C. krusei e C. rugosa os halos obtidos apresentaram menores diâmetros, dado compatível com susceptibilidade reduzida destas espécies a fluconazol. Em relação a voriconazol, os isolados de C. albicans, C. parapsilosis, C. glabrata e C. tropicalis apresentaram diâmetros dos halos inibitórios maiores. Para as amostras de C. krusei e C. rugosa, os halos apresentaram menor diâmetro em relação as espécies mais susceptíveis. Na análise dos resultados quantitativos de susceptibilidade a fluconazol as taxas de SDD/R para os isolados avaliados foram de 2,0 e 5,8%, respectivamente, sendo visto maior porcentagem de SDD/R com C. glabrata, C. krusei e C. rugosa. Com exceção das amostras de C. rugosa, todas as amostras testadas com voriconazol apresentaram valores de CIM90 ≤ 0,5μg/mL. Conclusão: 1. Em nosso estudo, das 4.625 espécies de Candida testadas, C. albicans foi a espécie prevalente em todos os fluídos biológicos avaliados. 2. Entre as leveduras de Candida não-albicans, as espécies mais freqüentes foram C. tropicalis, C. glabrata e C. parapsilosis em ambos os períodos avaliados. 3. Susceptibilidade dose-dependente (SDD) e resistência a fluconazol foram pouco freqüentes, ocorrendo em apenas 2,0 e 5,8% das amostras, respectivamente. As espécies com maior porcentagem de isolados SDD/R para fluconazol foram C. glabrata, C. krusei e C. rugosa. 4. Voriconazol apresentou melhor atividade in vitro comparado a fluconazol, mesmo em cepas fluconazol-resistentes. 5. Não houve aumento de resistência a fluconazol e voriconazol nas amostras de Candida spp. testadas ao longo do período avaliado. / Introduction: The disk diffusion for fluconazole and voriconazole recently standardized by the NCCLS M44-A is suitable to test a large number of samples.. Objectives: 1) Evaluate the distribution of Candida species identified
in different biological materials obtained from hospitalized patients in 2 tertiary hospitals. 2) Describe the antifungal susceptibility profile of different Candida species by the disk diffusion technique, using fluconazole and voriconazole disks. 3) Assess the prevalence of fluconazole resistant Candida spp. isolates. Methods: All clinical samples of Candida species originated from various types of biological material, between January 1998 to December 2003 in 2 tertiary hospitals in São Paulo were evaluated in this study. After initial screening for
Candida albicans in chromogenic medium CHROMagar® Candida, the samples
of non-albicans Candida species were identified by analysis of their biochemical
profiles in the commercial system ID 32C and supplemented with microcultive.
In vitro susceptibility to fluconazole and voriconazole were evaluated by
according to the NCCLS M44-A disk diffusion method that was determination of
inhibition diameters was read and interpreted automatically by the BIOMIC®
image-analysis plate reader system. Results: A total of 4,625 yeast isolates
were tested, including the following species: 2,393 C. albicans (51,7%), 658 C.
tropicalis (14,2%), 503 C. glabrata (11%), 495 C. parapsilosis (10,8%), 292 C.
rugosa (6,3%), 195 C. guillermondii (4,2%), 53 C. krusei (1.1%) e 36 Candida
spp. The analyses of the qualitative results of susceptility profile to fluconazole,
C. albicans, C. parapsilosis and C. tropicalis showed large inhibition zones
diameters, suggesting high susceptibility of these strains to this antifungal.
Isolates of C. glabrata, C. rugosa and C. krusei exhibited smaller diameters,
compatible with the reduced susceptibility of these species to fluconazole.
Regarding voriconazole, the isolates of C. albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis
and C. glabrata showed large inhibition zones diameters. However, C. krusei
and C. rugosa isolates generated smaller inhibition zones diameters than other
species more susceptible. In the analyses of the quantitative results of
susceptility profile to fluconazole, a percentage of SDD/R to the isolates
evaluated were 2,0% and 5,8%, respectively. The species that exhibited the
highest rate of DDS/R were C. glabrata, C. krusei and C. rugosa. Regarding
voriconazole, the majority of all yeast isolates tested showed CIM90 ≤ 0,5
µg/mL, except the samples of C. rugosa. Conclusion: 1. Among 4,625 yeast
cultures evaluated, C. albicans was the species with the greatest frequency in
all biological materials evaluated. 2. Among non-albicans Candida species, C.
tropicais, C. glabrata and C. parapsilosis were most frequently in both the
period assess. 3. DDS/R were low frequency, occurring in 2,0% and 5,8% of the
samples, respectively. The incidence of species judged as DDS/R to
fluconazole was C. glabrata, C. krusei and C. rugosa. 4. Voriconazole exhibited
better activity in vitro than fluconazole, even in isolates resistant-fluconazole. 5.
The resistance of fluconazole and voriconazole did not increase in the isolates
of Candida spp. during the evaluated period. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Candida-Blutkulturisolate in Deutschland und Österreich / Spektrum, Klinik und Empfindlichkeit gegenüber sechs ausgewählten Antimykotika / Candida-blodculture-isolates from Germany and Austria / Spectrum, clinic and susceptibility to six chosen antimycoticsKumm, Kerstin 19 January 2009 (has links)
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Desenvolvimento de formulações contendo voriconazol encapsulado em nanopartículas lipídicas e promotores químicos de absorção para aplicação tópica na unha / Development of formulations containing voriconazole encapsulated in lipid nanoparticles and chemical absorption promoters for topical nail applicationRocha, Kamilla Amaral David 18 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The voriconazole (VOR) is an antifungal from the thiazole class, which has a proven action against dermatophytes, main cause of onychomycosis. Topical treatment of pathologies located in the nail is highly desirable, since oral administration of antifungal agents have been shown ineffective. Thus, the goal is the work was the development of nanostructured lipid carriers (NLC) for nail topical administration of the VOR. To quantify VOR in the nail plate, an analytical method was developed and validated by high-performance liquid chromatography (HPLC) with detection in the UV-vis. CLNs were obtained with glyceryl behenate, Miglyol®, polysorbate 80, sorbitan trioleate surfactant, and a cationic cetilpiridíneo chloride (CPC) and different drug loading. Nanoparticles were characterized for medium size, PdI, zeta potential, encapsulation efficiency and recovery, morphology by scanning electron microscopy (SEM), and the stability. Hydration factor of the
formulations and permeation enhancers was performed. Analysis of dry and hydrated hooves treated with NLC were achieved by SEM. Release and in vitro permeation studies were performed with unloaded drug (VOR-free) and VOR loaded NLC. The drug quantification method was linear in the concentration range from 0.4 to 40 mg / mL. The limit of quantitation was 400 ng/mL. Furthermore, the method was able to analyze the VOR without suffering interference from components of the nail and NLC. The NLC (n = 3) loaded with drug showed positive surface charge (around +25 mV) and average size of 230 nm. The NLC obtained had 1.75% of drug load, with encapsulation efficiency of 74.52 (+ 2.13)%. Hydration factor studies showed that the formulation with the highest amount of Miglyol was able to hydrate the nail more as well as the urea, which was the best promotor enhancer for nail hydration. NLC developed with and without addition of promoters were stable for a period of 150 days. In vitro release studies showed that the release VOR from the NLC occurs in a controlled manner from the lipid matrix. There was no significant difference in drug penetration when applied CLNs with and without promoter, for the VOR-Free. Although amounts of drug were found more deeply with the use of the CLN in the sample depletion assays, which can facilitate treatment of nail affected by onychomycosis. / O voriconazol (VOR) é um antifúngico da classe tiazol, que possui ação comprovada contra os dermatófitos, principais causadores da onicomicose. O tratamento tópico localizado de patologias na unha é altamente desejado, visto que a administração oral de antifúngicos têm se demonstrado ineficiente. Desta forma, o objetivo deste trabalho consiste no desenvolvimento de carreadores
lipídicos nanoestruturados (CLN) para administração tópica do VOR na unha. Para a quantificação do VOR na placa ungueal foi desenvolvido e validado um método analítico por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção no UV-vis. Os CLN foram obtidos com behenato de glicerila, Miglyol®, polissorbato 80, trioleato de sorbitano e tensoativo catiônico cloreto de cetilpiridnío (CPC), com diferentes cargas do fármaco. As nanopartículas foram caracterizadas quanto ao tamanho, PdI, potencial zeta, eficiência de encapsulação e recuperação, morfologia por microscopia eletrônica de varredura (MEV), e a estabilidade das mesmas. Avaliação do fator de hidratação das formulações e de promotores de permeação foi realizada. Análises dos cascos secos e hidratados com os CLN foram feitas por MEV. Estudos de liberação e permeação passiva in vitro do VOR livre e encapsulado em CLN foram realizados. O método de quantificação do fármaco mostrou-se linear na faixa de concentração de 0,4 a 40 μg/mL. O limite de quantificação foi de 400 ng/mL. Ainda, o método foi capaz de analisar o VOR sem sofrer interferência dos componentes da unha e dos CLN. Os CLN (n=3) carregados com fármaco apresentaram carga superficial positiva (em torno de +25 mV) e tamanho médio de 230 nm. Obtiveram-se carreadores com 1,75% de carga de fármaco e com eficiência de encapsulação de 74,52 (+ 2,13) %. A avaliação do fator de hidratação mostrou que a formulação com maior quantidade de Miglyol® foi capaz de hidratar mais a unha, assim como o promotor que apresentou melhor resultado foi a uréia (10%). Os CLN desenvolvidos com e sem adição de promotores se mostraram estáveis por um período de 150 dias. Os estudos de liberação in vitro demonstraram que a liberação do VOR a partir dos CLN ocorre de forma controlada a partir da matriz lipídica. Não houve diferença significativa na penetração do fármaco quando aplicado os CLN com e sem promotor, em relação ao VOR-Livre. Embora, quantidades de fármacos foram encontradas mais profundamente com uso dos CLN em ensaios de esgotamento da amostra, o que pode favorecer o tratamento de unhas acometidas pela onicomicose.
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Análise químico-farmacêutica e estudo de estabilidade do voriconazol / Chemical-pharmaceutical analysis and stability study of voriconazoleAdams, Andréa Inês Horn January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta estudo sobre o voriconazol, antifúngico de amplo espectro liberado para tratamento de infecções fúngicas invasivas no ano de 2002, focado no controle de qualidade e estudo de estabilidade. Foram realizados testes, ainda não citados na literatura, que visaram à caracterização do fármaco tais como: espectrofotometria na região do infravermelho, espectroscopia de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e de carbono. Os seguintes métodos de análise quantitativa do fármaco em comprimidos foram desenvolvidos e validados: espectrofotometria na região do UV, cromatografia a líquido de alta eficiência e ensaio microbiológico - método de difusão em ágar. Todos os métodos foram avaliados frente aos parâmetros de linearidade, exatidão e precisão. A especificidade foi avaliada nos métodos de CLAE e UV, pela análise de placebo (CLAE e UV) e testes de degradação forçada (CLAE). A robustez foi avaliada no método de CLAE. Os resultados obtidos através destes métodos foram comparados estatisticamente por ANOVA, que indicou não haver diferenças estatisticamente significativas entre os mesmos; no entanto, os métodos por CLAE e ensaio microbiológico possibilitam a quantificação do voriconazol em amostras degradadas. Foram estudadas as estabilidades térmica, fotoquímica e química do voriconazol. Quimicamente, o fármaco é degradado intensamente em meio alcalino e em menor extensão em meios ácido, oxidante e neutro. Na temperatura testada (60 ºC), o voriconazol é estável em estado sólido e instável em solução metanólica (teor de 25% em 21 dias). O fármaco é instável às radiações UV-C, em maior grau, e UV-A (degradação menos intensa), tanto em solução quanto em estado sólido. Em ambas, a degradação é favorecida se o fármaco estiver em solução. Também foi estudada a estabilidade da formulação injetável, como produto reconstituído e em soluções para infusão. Verificou-se que o prazo de validade da solução reconstituída de 24 horas, proposto pelo laboratório produtor, pode ser estendido para oito dias. As soluções para infusão do voriconazol em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%, preparadas em bolsas de PVC, devem ser administradas logo após sua preparação, se mantidas em temperatura ambiente. Mantidas sob refrigeração, são estáveis por 11 e nove dias, respectivamente. Isolou-se e identificou-se o produto de degradação majoritário observado durante os estudos de estabilidade, que corresponde a 1- (2,4-difluorfenil)-2-(1H-1,2,4-triazol-1-il)-1-etanona. Foi constatado que os produtos de degradação do voriconazol não apresentam atividade antifúngica; sendo assim, cuidados em relação à temperatura e luz devem ser tomados ao armazenar soluções do fármaco. / This study is focused on quality control and stability evaluation of voriconazole, a broad spectrum antifungal agent, approved for treatment of invasive fungal infections in 2002. The drug was characterized by tests as IV spectrophotometry, nuclear magnetic ressonance spectrometry of hydrogen and carbon, not refered until the moment. The following methods, applied to the assay of voriconazole in tablets were developed and validated: UV spectrophotometry, HPLC assay and microbiological assay, using the cylinder-plate method. All of them were evaluated in the following parameters: linearity, accuracy and precision. The specificity was evaluated in HPLC and UV assays, by analysis of excipients and/or degradated samples. The robustness was evaluated in the HPLC assay. The results obtained in the three methods were compared by ANOVA, which indicated that they are equivalent. However, only HPLC and microbiological assays could be used in the quantitation of voriconazole in degradated samples. The stability of voriconazole under temperature, radiation and different chemical mediums was evaluated. The drug is extensively degradated under alkaline medium, being degradated in less extension under acidic, neutral and oxidant mediums. Voriconazole is stable in the tested temperature (60 ºC) in solid state, but is unstable in solution (loss of 75%, in 21 days). The drug is unstable to UV-C and UV-A radiations, both in solution or in solid state, being the degradation on UV-C more intense. The degradation is higher if the drug is in solution. The stability of the injectable formulation was studied, as reconstituted product and infusion solutions in PVC bags. Voriconazole reconstituted product was stable for eight days, stored at 4-7 ºC. As infusion solution, in 0.9% sodium chloride or in 5% dextrose, stored at room temperature, the drug should be administered only just after preparation. Stored at 4-7 ºC, the infusion solutions were stable for 11 and 9 days, respectivelly. The main degradation product observed in the stability studies was isolated and identified. It corresponds to 1-(2,4-difluorophenyl)-2-(1H-1,2,4- triazol-1-yl)-1-ethanone. It was comproved that the voriconazole degradation xxx products don’t have antifungal activity. So, special care should be taken in relation to temperature and radiation, when solutions of voriconazole are stored.
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Análise químico-farmacêutica e estudo de estabilidade do voriconazol / Chemical-pharmaceutical analysis and stability study of voriconazoleAdams, Andréa Inês Horn January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta estudo sobre o voriconazol, antifúngico de amplo espectro liberado para tratamento de infecções fúngicas invasivas no ano de 2002, focado no controle de qualidade e estudo de estabilidade. Foram realizados testes, ainda não citados na literatura, que visaram à caracterização do fármaco tais como: espectrofotometria na região do infravermelho, espectroscopia de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e de carbono. Os seguintes métodos de análise quantitativa do fármaco em comprimidos foram desenvolvidos e validados: espectrofotometria na região do UV, cromatografia a líquido de alta eficiência e ensaio microbiológico - método de difusão em ágar. Todos os métodos foram avaliados frente aos parâmetros de linearidade, exatidão e precisão. A especificidade foi avaliada nos métodos de CLAE e UV, pela análise de placebo (CLAE e UV) e testes de degradação forçada (CLAE). A robustez foi avaliada no método de CLAE. Os resultados obtidos através destes métodos foram comparados estatisticamente por ANOVA, que indicou não haver diferenças estatisticamente significativas entre os mesmos; no entanto, os métodos por CLAE e ensaio microbiológico possibilitam a quantificação do voriconazol em amostras degradadas. Foram estudadas as estabilidades térmica, fotoquímica e química do voriconazol. Quimicamente, o fármaco é degradado intensamente em meio alcalino e em menor extensão em meios ácido, oxidante e neutro. Na temperatura testada (60 ºC), o voriconazol é estável em estado sólido e instável em solução metanólica (teor de 25% em 21 dias). O fármaco é instável às radiações UV-C, em maior grau, e UV-A (degradação menos intensa), tanto em solução quanto em estado sólido. Em ambas, a degradação é favorecida se o fármaco estiver em solução. Também foi estudada a estabilidade da formulação injetável, como produto reconstituído e em soluções para infusão. Verificou-se que o prazo de validade da solução reconstituída de 24 horas, proposto pelo laboratório produtor, pode ser estendido para oito dias. As soluções para infusão do voriconazol em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%, preparadas em bolsas de PVC, devem ser administradas logo após sua preparação, se mantidas em temperatura ambiente. Mantidas sob refrigeração, são estáveis por 11 e nove dias, respectivamente. Isolou-se e identificou-se o produto de degradação majoritário observado durante os estudos de estabilidade, que corresponde a 1- (2,4-difluorfenil)-2-(1H-1,2,4-triazol-1-il)-1-etanona. Foi constatado que os produtos de degradação do voriconazol não apresentam atividade antifúngica; sendo assim, cuidados em relação à temperatura e luz devem ser tomados ao armazenar soluções do fármaco. / This study is focused on quality control and stability evaluation of voriconazole, a broad spectrum antifungal agent, approved for treatment of invasive fungal infections in 2002. The drug was characterized by tests as IV spectrophotometry, nuclear magnetic ressonance spectrometry of hydrogen and carbon, not refered until the moment. The following methods, applied to the assay of voriconazole in tablets were developed and validated: UV spectrophotometry, HPLC assay and microbiological assay, using the cylinder-plate method. All of them were evaluated in the following parameters: linearity, accuracy and precision. The specificity was evaluated in HPLC and UV assays, by analysis of excipients and/or degradated samples. The robustness was evaluated in the HPLC assay. The results obtained in the three methods were compared by ANOVA, which indicated that they are equivalent. However, only HPLC and microbiological assays could be used in the quantitation of voriconazole in degradated samples. The stability of voriconazole under temperature, radiation and different chemical mediums was evaluated. The drug is extensively degradated under alkaline medium, being degradated in less extension under acidic, neutral and oxidant mediums. Voriconazole is stable in the tested temperature (60 ºC) in solid state, but is unstable in solution (loss of 75%, in 21 days). The drug is unstable to UV-C and UV-A radiations, both in solution or in solid state, being the degradation on UV-C more intense. The degradation is higher if the drug is in solution. The stability of the injectable formulation was studied, as reconstituted product and infusion solutions in PVC bags. Voriconazole reconstituted product was stable for eight days, stored at 4-7 ºC. As infusion solution, in 0.9% sodium chloride or in 5% dextrose, stored at room temperature, the drug should be administered only just after preparation. Stored at 4-7 ºC, the infusion solutions were stable for 11 and 9 days, respectivelly. The main degradation product observed in the stability studies was isolated and identified. It corresponds to 1-(2,4-difluorophenyl)-2-(1H-1,2,4- triazol-1-yl)-1-ethanone. It was comproved that the voriconazole degradation xxx products don’t have antifungal activity. So, special care should be taken in relation to temperature and radiation, when solutions of voriconazole are stored.
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Modelagem farmacocinética-farmacodinâmica do antifúngico voriconazolAraújo, Bibiana Verlindo de January 2008 (has links)
Objetivos: O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um modelo farmacocinético/farmacodinâmico (PK/PD) para descrever o efeito antifúngico voriconazol (VRC) contra espécies de Candida. Método: Para alcançar este objetivo as seguintes etapas foram realizadas: i) foi adaptado e padronizado modelo de candidíase disseminada em ratos Wistar imunocompetentes e imunocomprometidos com Candida sp.; ii) foram validados métodos analíticos de LC-MS/MS e LC-UV para o doseamento do VRC em amostras de plasma e microdialisado de tecido; iii) foram estabelecidas as condições para microdiálise do VRC e as taxas de recuperação in vitro, por perda e ganho, e em tecido renal in vivo, por retrodiálise, foram determinadas; iv) foi avaliada a PK não-linear do VRC após administração i.v. bolus das doses de 2,5, 5 e 10 mg/kg e a biodisponibilidade oral foi determinada em roedores; v) a penetração renal do VRC após administração oral das doses de 40 e 60 mg/kg foi determinada em ratos Wistar sadios e infectados com C. albicans ou C. krusei; e (vi) o perfil fungistático do VRC contra C. albicans e C. krusei foi determinado utilizando modelo de infecção experimental in vitro onde foram simuladas as concentrações livres renais do VRC esperadas em humanos após administração oral e i.v. de diferentes posologias. Os dados de cinética e dinâmica obtidos foram modelados com equação de Emax modificada, com auxílio do Scientist®. Resultados e Conclusões: i) O modelo de candidíase disseminada foi adaptado com sucesso para ratos Wistar. C. albicans apresentou maior virulência com Log UFC/g de tecido renal de 5,51 ± 0,56 e 7,29 ± 0,26, após 2 e 7 dias de infecção em animais imunocompetentes, respectivamente. Em animais imunocomprometidos a contagem foi de 6,43 ± 0,59 Log UFC/g após 2 dias de infecção, com morte de todo o grupo dentro de 4 dias. As espécies não-albicans (C. krusei e C. glabrata) apresentaram um perfil de infecção semelhante em animais imunocompetentes (Log UFC/g = 2,98 ± 0,27 para C. krusei e 2,48 ± 0,46 para C. glabrata). Entretanto, nos animais imunocomprometidos, C. krusei promoveu morte de todo o grupo em até 7 dias, enquanto C. glabrata causou apenas um aumento no grau de infecção (Log UFC/g = 6,98 ± 0,48). ii) Os métodos analíticos por LC-UV e LCMS/ MS para quantificação do VRC foram validados. As curvas de calibração foram lineares na faixa de 50 a 2500 ng/mL (r > 0,98) para ambos os métodos. Os ensaios de precisão intra e inter-dia foram > 94,9 e 95,8 %, para microdialisado por HPLC-UV e > 87,5 e 92,3 % para LC-MS/MS em plasma, respectivamente. A exatidão foi > 89,1 % para HPLC-UV e > 88,4 % para LC-MS/MS. iii) A avaliação do VRC por microdiálise mostrou que a recuperação é concentração independente (0,1–2,0 μg/mL). O VRC entretanto, devido a sua moderada lipofilia, liga-se às tubulações do sistema de microdiálise, gerando diferenças entre a recuperação determinada pelo método de perda (retrodiálise) e de ganho (diálise) in vitro, as quais puderam ser corrigidas após o cálculo do coeficiente de ligação do fármaco ao sistema. A recuperação in vivo após correção da ligação ao sistema foi de 24,5 ± 2,8 % iv) A análise dos perfis de plasmáticos do VRC obtidos em ratos Wistar após administração oral mostrou comportamento não-linear, compatível com saturação de eliminação. A avaliação compartimental dos perfis i.v. de diferentes doses, utilizando modelo de três compartimentos com eliminação de Michaelis-Menten, permitiu a determinação da constante de Michaelis (KM) de 0,58 μg/mL e da velocidade máxima da eliminação (VM) de 2,63 μg/h, em média. A modelagem simultânea dos dados plasmáticos (40 mg/kg) e i.v. (10 mg/kg) permitiu a determinação da biodisponibilidade oral do VRC em ratos, que foi de 82,8%. v) A fração de penetração renal do VRC, determinada por microdiálise em ratos sadios e infectados, foi de 0,34 ± 0,01, similar a fração livre do fármaco no plasma (0,34), indicando que as concentrações livres renais de VRC são semelhantes às concentrações livres plasmáticas e que as mesmas não se modificam devido a infecções causadas por Candida sp. vi) Os parâmetros da modelagem PK/PD do efeito do VRC contra espécies de Candida em modelo de infecção experimental in vitro obtidos foram: CE50 de 2,96 μg/mL e Kmax = 0,26 h-1 para C. albicans e CE50 de 3,47 μg/mL e Kmax = 0,51 h-1 para C. krusei. Houve diferença estatística apenas no Kmax para as duas espécies (α = 0,05) indicando uma maior suscetibilidade da C. krusei ao VRC. O modelo PK/PD de Emax modificado utilizado foi capaz de descrever adequadamente os perfis de inibição do crescimento de Candida sp em função do tempo, para todos os regimes terapêuticos do VRC avaliados, podendo ser usado para otimização da terapia com esse fármaco. / Objectives: The aim of this work was the development of a pharmacokineticpharmacodynamic model (PK/PD) to describe the fungistatic effect of voriconazole (VRC) against Candida species. Method: To reach this objective, the following steps were done: i) a disseminated candidiasis model to immunocompetent and immunocompromised Wistar rats with Candida sp was adapted and standardized; ii) analytical methods of LC-MS/MS and LC-UV for measurement of VRC in plasma and microdialysate tissue samples were validated; iii) microdialysis conditions of VRC and the recoveries rate in vitro, by loss and gain, in renal tissue in vivo, by retrodialysis, were determined; iv) the non-linear PK of VRC after i.v. bolus administration of 2.5, 5 e 10 mg/kg doses were evaluated and the oral bioavailability in rodents was estimated; v) tissue penetration of VRC after oral administration of 40 and 60 mg/kg was determined in healthy and infected by C. albicans or C. krusei Wistar male rats; vi) the fungistatic profile of VRC against C. albicans and C. krusei was determined using a experimental infection model in vitro, where the free renal concentrations of VRC expected in humans after oral and iv administration of different dosing regimens were simulated. The kinetic and dynamic data obtained were modeled using an Emax modified model, with aid of Scientist®. Results and Conclusions: i) The disseminated candidiasis model was successfully adapted to Wistar rats. C. albicans showing high virulence with Log CFU/g of renal tissue of 5.51 ± 0.56 and 7.29 ± 0.26, after 2 and 7 days of infection in immunocompetent animals, respectively. In immunocompromised animals, the counting was 6.43 ± 0.59 Log CFU/g after 2 days of infection, with whole group death within 4 days. Non-albicans especies (C. krusei e C. glabrata) showed a similar infection profile in immunocompetent and immunocompromised animals (Log CFU/g = 2.98 ± 0.27 to C. krusei e 2.48 ± 0.46 to C. glabrata). However, in immunocompromised animals, C. krusei causes death in the whole group up to 7 days, instead, C. glabrata causes only a low increase in the infection degree (Log CFU/g = 6.98 ± 0.48). ii) The analytical methods of HPLC-UV and LC-MS/MS to VRC quantification were validated. Linearity was between 50 - 2500 range ng/mL (r > 0.98) for both methods. The intra and inter-day precision assays were > 94.9 e 95.8 %, for microdialysate using LC-UV and > 87.5 e 92.3 % using LCxx MS/MS for plasma, respectively. The accuracy was > 89.1 % for HPLC-UV and > 88.4 % for LC-MS/MS. iii) The evaluation of VRC by microdialysis showed that recovery is concentration independent (0.1–2 μg/mL). VRC, however, due to its moderate lipophilic characteristic, binds to the microdialysis system tubing’s, generating differences between recoveries determined by loss (retrodialysis) and gain (dialysis) in vitro methods, which could be corrected after determination of drug’s binding coefficient to the system. The in vivo recovery determined after correction of system binding was 24.5 ± 2.8 %. iv) VRC plasma profiles analysis obtained from Wistar rats after oral administration showed a nonlinear behavior, compatible with saturable elimination. The compartmental evaluation of i.v. profiles in different doses, employing the a compartment model with Michaelis-Menten elimination, allowed to determine the Michaelis-Menten constant (KM) of 0.58 μg/mL and the maximum velocity (VM) of 2.63 μg/h, in average. The simultaneous modeling of oral (40 mg/kg) and iv (10 mg/kg) plasma data allowed the determination of the oral bioavailability of VRC in rats, equal to 82.8%. v) The VRC renal penetration fraction, determined by microdialysis in healthy and infected rats, was 0.34 ± 0.01, similar to the free unbound fraction in plasma (0.34), showing that VRC free renal concentration levels are similar to the unbound plasma concentrations and that did not change due the infection associated to Candida sp. vi) The parameters of PK-PD modeling of VRC effect against Candida species in the in vitro experimental infection model obtained were: EC50 de 2.97 μg/mL and Kmax = 0.203 h−1 to C. albicans and EC50 of 3.47 μg/mL and Kmax = 0.51 h−1 to C. krusei. There is a statistical difference only in Kmax value for the two species (α = 0.05), showing a higher susceptibility of C. krusei to VRC. The PK/PD Emax modified model employed was able to describe adequately the growth inhibition profiles of Candida sp in function of time, for all VRC dosing regimens evaluated, and can be used for therapy optimization with this drug.
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Ocorrência de infecção nosocomial por Candida spp. no Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes (HUCAM) e avaliação da anfotericina b e voriconazol na inibição de formação de biofilme pelas espécies isoladasRibeiro, Aline Dias 09 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-09 / INTRODUÇÃO: Infecções de corrente sanguínea por fungos têm se destacado principalmente pelo crescente número de casos de candidemia (infecções por Candida spp neste sítio). Atualmente, este fungo figura como um dos sete patógenos mais comuns em infecções nosocomiais, apresentando taxas de mortalidade bruta entre 40 e 70% e atribuída, de 50%. Formação de biofilme é frequentemente associada a persistente infecção por Candida spp. e dificulta o tratamento devido à elevada resistencia que as células fúngicas adquirem a drogas antifungicas, nestas circunstâncias. OBJETIVOS: Determinar a incidência de candidemias no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), entre 1º de março de 2011 a 30 de dezembro de 2012; determinar as taxas de prevalência das espécies de Candida spp.e testar a potencial atividade das drogas anfotericina B e voriconazol na inibição de formação de biofilme pelas espécies isoladas. MATERIAIS e MÉTODOS: Informações sobre o número total de admissões e de pacientes-dia, na UTI e UTIN do HUCAM foram fornecidos pelo setor de estatística e as 32 cepas de Candida spp., obtidos de sangue, urina e ponta de cateter foram isoladas no laboratório de Análises Clínicas deste hospital. Para as análises de inibição de formação de biofilme foram utilizados os testes estatísticos de Wilcoxon, de Sinais e de Mann-Whitney. RESULTADOS: O setor do HUCAM com maior incidência de candidemia foi a UTIN (8,6/10.000 pacientes-dia e 14,2/1.000 internações). Candida spp foi 5º microrganismo mais isolado das ICS, com predomínio de espécies não-albicans (81%), sendo C. parapsilosis a espécie mais frequente. Na UTIN, a frequência de candidemia por C. albicans foi de 67% e a única espécie não-albicans isolada foi Candida parapsilosis. Na avaliação da inibição de formação de biofilme foi constatado que as concentrações de anfotericina B estatisticamente significantes foram: 128 μg/mL para as epécies C. albicans, C parapsilosis e C tropicalis e 64 μg/mL para as espécies agrupadas em outros . Voriconazol foi capaz de inibir formação de biofilme apenas para isolados da espécie C. albicans e na maior concentração testada (16 μg/mL). CONCLUSÕES: A maior incidência de candidemia no HUCAM foi encontrada para recém-nascidos internados na UTIN. A distribuição das espécies de Candida variou de acordo com setores do hospital, mas sofreu pouca alteração em relação ao período estudado. No geral, anfotericina B foi mais eficaz que voriconazol na inibição de formação de biofilme por espécies de Candida / INTRODUCTION: Bloodstream fungi infections have highlighted mainly by the growing number of cases of candidemia (infections by Candida spp this site). Currently, this fungus figure as one of seven most common pathogens in nosocomial infections, presenting mortality rates gross between 40 and 70%, and attributed of 50%. Biofilm formation is often associated with the persistent Candida spp. infection and it complicates the treatment due to high resistence that fungal cells acquire to antifungal drugs, in these circumstances. OBJECTIVES: Estabilish the candidemias incidence in University Hospital Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), between 1 º of March 2011 to December 30 2012; estabilish prevalence rates of Candida spp. species e test the potential drug activity of amphotericin B and voriconazole in the inhibition of biofilm formation by the species isolated. MATERIALS AND METHODS: Information on the total number of admissions and patient-days in the ICU and NICU s HUCAM were provided by statistics sector and 32 Candida spp. strains obtained from blood, urine and catheter tip were isolated in Laboratory of Clinical Analysis of the hospital. Inhibition of biofilm formation tests were analized using statistical of Wilcoxon, of Signs and of Mann-Whitney. RESULTS: HUCAM s sector with greater incidence of candidemia was the NICU (8.6 / 10,000 patients-day and 14,2 / 1,000 hospitalizations). Candida spp was the fifth most isolated microorganism of BSI, with predominance of non-albicans species (81%), being C. parapsilosis the species most frequent. In NICU, the frequency of candidemia by C. albicans was 67% and the only non-albicans specie isolated was Candida parapsilosis. In the evaluation of biofilm formation inhibition was evidenced that the concentrations of amphotericin B statistically significant were: 128 μg / mL for the species C. albicans studied, C. parapsilosis and C. tropicalis and 64 μg / mL for the species grouped into "others". Voriconazole was able to inhibit biofilm formation only for isolates of the species C. albicans and at the highest concentration tested (64 μg / ml). CONCLUSIONS: The highest incidence of candidemia in HUCAM was found for neonates interned in NICU. The distribution of Candida species ranged according with sectors the hospital, but suffered little alteration in relation to period studied. Overall, amphotericin B was more effective than voriconazole in the inhibition of biofilm formation by Candida species
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Análise químico-farmacêutica e estudo de estabilidade do voriconazol / Chemical-pharmaceutical analysis and stability study of voriconazoleAdams, Andréa Inês Horn January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta estudo sobre o voriconazol, antifúngico de amplo espectro liberado para tratamento de infecções fúngicas invasivas no ano de 2002, focado no controle de qualidade e estudo de estabilidade. Foram realizados testes, ainda não citados na literatura, que visaram à caracterização do fármaco tais como: espectrofotometria na região do infravermelho, espectroscopia de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e de carbono. Os seguintes métodos de análise quantitativa do fármaco em comprimidos foram desenvolvidos e validados: espectrofotometria na região do UV, cromatografia a líquido de alta eficiência e ensaio microbiológico - método de difusão em ágar. Todos os métodos foram avaliados frente aos parâmetros de linearidade, exatidão e precisão. A especificidade foi avaliada nos métodos de CLAE e UV, pela análise de placebo (CLAE e UV) e testes de degradação forçada (CLAE). A robustez foi avaliada no método de CLAE. Os resultados obtidos através destes métodos foram comparados estatisticamente por ANOVA, que indicou não haver diferenças estatisticamente significativas entre os mesmos; no entanto, os métodos por CLAE e ensaio microbiológico possibilitam a quantificação do voriconazol em amostras degradadas. Foram estudadas as estabilidades térmica, fotoquímica e química do voriconazol. Quimicamente, o fármaco é degradado intensamente em meio alcalino e em menor extensão em meios ácido, oxidante e neutro. Na temperatura testada (60 ºC), o voriconazol é estável em estado sólido e instável em solução metanólica (teor de 25% em 21 dias). O fármaco é instável às radiações UV-C, em maior grau, e UV-A (degradação menos intensa), tanto em solução quanto em estado sólido. Em ambas, a degradação é favorecida se o fármaco estiver em solução. Também foi estudada a estabilidade da formulação injetável, como produto reconstituído e em soluções para infusão. Verificou-se que o prazo de validade da solução reconstituída de 24 horas, proposto pelo laboratório produtor, pode ser estendido para oito dias. As soluções para infusão do voriconazol em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%, preparadas em bolsas de PVC, devem ser administradas logo após sua preparação, se mantidas em temperatura ambiente. Mantidas sob refrigeração, são estáveis por 11 e nove dias, respectivamente. Isolou-se e identificou-se o produto de degradação majoritário observado durante os estudos de estabilidade, que corresponde a 1- (2,4-difluorfenil)-2-(1H-1,2,4-triazol-1-il)-1-etanona. Foi constatado que os produtos de degradação do voriconazol não apresentam atividade antifúngica; sendo assim, cuidados em relação à temperatura e luz devem ser tomados ao armazenar soluções do fármaco. / This study is focused on quality control and stability evaluation of voriconazole, a broad spectrum antifungal agent, approved for treatment of invasive fungal infections in 2002. The drug was characterized by tests as IV spectrophotometry, nuclear magnetic ressonance spectrometry of hydrogen and carbon, not refered until the moment. The following methods, applied to the assay of voriconazole in tablets were developed and validated: UV spectrophotometry, HPLC assay and microbiological assay, using the cylinder-plate method. All of them were evaluated in the following parameters: linearity, accuracy and precision. The specificity was evaluated in HPLC and UV assays, by analysis of excipients and/or degradated samples. The robustness was evaluated in the HPLC assay. The results obtained in the three methods were compared by ANOVA, which indicated that they are equivalent. However, only HPLC and microbiological assays could be used in the quantitation of voriconazole in degradated samples. The stability of voriconazole under temperature, radiation and different chemical mediums was evaluated. The drug is extensively degradated under alkaline medium, being degradated in less extension under acidic, neutral and oxidant mediums. Voriconazole is stable in the tested temperature (60 ºC) in solid state, but is unstable in solution (loss of 75%, in 21 days). The drug is unstable to UV-C and UV-A radiations, both in solution or in solid state, being the degradation on UV-C more intense. The degradation is higher if the drug is in solution. The stability of the injectable formulation was studied, as reconstituted product and infusion solutions in PVC bags. Voriconazole reconstituted product was stable for eight days, stored at 4-7 ºC. As infusion solution, in 0.9% sodium chloride or in 5% dextrose, stored at room temperature, the drug should be administered only just after preparation. Stored at 4-7 ºC, the infusion solutions were stable for 11 and 9 days, respectivelly. The main degradation product observed in the stability studies was isolated and identified. It corresponds to 1-(2,4-difluorophenyl)-2-(1H-1,2,4- triazol-1-yl)-1-ethanone. It was comproved that the voriconazole degradation xxx products don’t have antifungal activity. So, special care should be taken in relation to temperature and radiation, when solutions of voriconazole are stored.
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Modelagem farmacocinética-farmacodinâmica do antifúngico voriconazolAraújo, Bibiana Verlindo de January 2008 (has links)
Objetivos: O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de um modelo farmacocinético/farmacodinâmico (PK/PD) para descrever o efeito antifúngico voriconazol (VRC) contra espécies de Candida. Método: Para alcançar este objetivo as seguintes etapas foram realizadas: i) foi adaptado e padronizado modelo de candidíase disseminada em ratos Wistar imunocompetentes e imunocomprometidos com Candida sp.; ii) foram validados métodos analíticos de LC-MS/MS e LC-UV para o doseamento do VRC em amostras de plasma e microdialisado de tecido; iii) foram estabelecidas as condições para microdiálise do VRC e as taxas de recuperação in vitro, por perda e ganho, e em tecido renal in vivo, por retrodiálise, foram determinadas; iv) foi avaliada a PK não-linear do VRC após administração i.v. bolus das doses de 2,5, 5 e 10 mg/kg e a biodisponibilidade oral foi determinada em roedores; v) a penetração renal do VRC após administração oral das doses de 40 e 60 mg/kg foi determinada em ratos Wistar sadios e infectados com C. albicans ou C. krusei; e (vi) o perfil fungistático do VRC contra C. albicans e C. krusei foi determinado utilizando modelo de infecção experimental in vitro onde foram simuladas as concentrações livres renais do VRC esperadas em humanos após administração oral e i.v. de diferentes posologias. Os dados de cinética e dinâmica obtidos foram modelados com equação de Emax modificada, com auxílio do Scientist®. Resultados e Conclusões: i) O modelo de candidíase disseminada foi adaptado com sucesso para ratos Wistar. C. albicans apresentou maior virulência com Log UFC/g de tecido renal de 5,51 ± 0,56 e 7,29 ± 0,26, após 2 e 7 dias de infecção em animais imunocompetentes, respectivamente. Em animais imunocomprometidos a contagem foi de 6,43 ± 0,59 Log UFC/g após 2 dias de infecção, com morte de todo o grupo dentro de 4 dias. As espécies não-albicans (C. krusei e C. glabrata) apresentaram um perfil de infecção semelhante em animais imunocompetentes (Log UFC/g = 2,98 ± 0,27 para C. krusei e 2,48 ± 0,46 para C. glabrata). Entretanto, nos animais imunocomprometidos, C. krusei promoveu morte de todo o grupo em até 7 dias, enquanto C. glabrata causou apenas um aumento no grau de infecção (Log UFC/g = 6,98 ± 0,48). ii) Os métodos analíticos por LC-UV e LCMS/ MS para quantificação do VRC foram validados. As curvas de calibração foram lineares na faixa de 50 a 2500 ng/mL (r > 0,98) para ambos os métodos. Os ensaios de precisão intra e inter-dia foram > 94,9 e 95,8 %, para microdialisado por HPLC-UV e > 87,5 e 92,3 % para LC-MS/MS em plasma, respectivamente. A exatidão foi > 89,1 % para HPLC-UV e > 88,4 % para LC-MS/MS. iii) A avaliação do VRC por microdiálise mostrou que a recuperação é concentração independente (0,1–2,0 μg/mL). O VRC entretanto, devido a sua moderada lipofilia, liga-se às tubulações do sistema de microdiálise, gerando diferenças entre a recuperação determinada pelo método de perda (retrodiálise) e de ganho (diálise) in vitro, as quais puderam ser corrigidas após o cálculo do coeficiente de ligação do fármaco ao sistema. A recuperação in vivo após correção da ligação ao sistema foi de 24,5 ± 2,8 % iv) A análise dos perfis de plasmáticos do VRC obtidos em ratos Wistar após administração oral mostrou comportamento não-linear, compatível com saturação de eliminação. A avaliação compartimental dos perfis i.v. de diferentes doses, utilizando modelo de três compartimentos com eliminação de Michaelis-Menten, permitiu a determinação da constante de Michaelis (KM) de 0,58 μg/mL e da velocidade máxima da eliminação (VM) de 2,63 μg/h, em média. A modelagem simultânea dos dados plasmáticos (40 mg/kg) e i.v. (10 mg/kg) permitiu a determinação da biodisponibilidade oral do VRC em ratos, que foi de 82,8%. v) A fração de penetração renal do VRC, determinada por microdiálise em ratos sadios e infectados, foi de 0,34 ± 0,01, similar a fração livre do fármaco no plasma (0,34), indicando que as concentrações livres renais de VRC são semelhantes às concentrações livres plasmáticas e que as mesmas não se modificam devido a infecções causadas por Candida sp. vi) Os parâmetros da modelagem PK/PD do efeito do VRC contra espécies de Candida em modelo de infecção experimental in vitro obtidos foram: CE50 de 2,96 μg/mL e Kmax = 0,26 h-1 para C. albicans e CE50 de 3,47 μg/mL e Kmax = 0,51 h-1 para C. krusei. Houve diferença estatística apenas no Kmax para as duas espécies (α = 0,05) indicando uma maior suscetibilidade da C. krusei ao VRC. O modelo PK/PD de Emax modificado utilizado foi capaz de descrever adequadamente os perfis de inibição do crescimento de Candida sp em função do tempo, para todos os regimes terapêuticos do VRC avaliados, podendo ser usado para otimização da terapia com esse fármaco. / Objectives: The aim of this work was the development of a pharmacokineticpharmacodynamic model (PK/PD) to describe the fungistatic effect of voriconazole (VRC) against Candida species. Method: To reach this objective, the following steps were done: i) a disseminated candidiasis model to immunocompetent and immunocompromised Wistar rats with Candida sp was adapted and standardized; ii) analytical methods of LC-MS/MS and LC-UV for measurement of VRC in plasma and microdialysate tissue samples were validated; iii) microdialysis conditions of VRC and the recoveries rate in vitro, by loss and gain, in renal tissue in vivo, by retrodialysis, were determined; iv) the non-linear PK of VRC after i.v. bolus administration of 2.5, 5 e 10 mg/kg doses were evaluated and the oral bioavailability in rodents was estimated; v) tissue penetration of VRC after oral administration of 40 and 60 mg/kg was determined in healthy and infected by C. albicans or C. krusei Wistar male rats; vi) the fungistatic profile of VRC against C. albicans and C. krusei was determined using a experimental infection model in vitro, where the free renal concentrations of VRC expected in humans after oral and iv administration of different dosing regimens were simulated. The kinetic and dynamic data obtained were modeled using an Emax modified model, with aid of Scientist®. Results and Conclusions: i) The disseminated candidiasis model was successfully adapted to Wistar rats. C. albicans showing high virulence with Log CFU/g of renal tissue of 5.51 ± 0.56 and 7.29 ± 0.26, after 2 and 7 days of infection in immunocompetent animals, respectively. In immunocompromised animals, the counting was 6.43 ± 0.59 Log CFU/g after 2 days of infection, with whole group death within 4 days. Non-albicans especies (C. krusei e C. glabrata) showed a similar infection profile in immunocompetent and immunocompromised animals (Log CFU/g = 2.98 ± 0.27 to C. krusei e 2.48 ± 0.46 to C. glabrata). However, in immunocompromised animals, C. krusei causes death in the whole group up to 7 days, instead, C. glabrata causes only a low increase in the infection degree (Log CFU/g = 6.98 ± 0.48). ii) The analytical methods of HPLC-UV and LC-MS/MS to VRC quantification were validated. Linearity was between 50 - 2500 range ng/mL (r > 0.98) for both methods. The intra and inter-day precision assays were > 94.9 e 95.8 %, for microdialysate using LC-UV and > 87.5 e 92.3 % using LCxx MS/MS for plasma, respectively. The accuracy was > 89.1 % for HPLC-UV and > 88.4 % for LC-MS/MS. iii) The evaluation of VRC by microdialysis showed that recovery is concentration independent (0.1–2 μg/mL). VRC, however, due to its moderate lipophilic characteristic, binds to the microdialysis system tubing’s, generating differences between recoveries determined by loss (retrodialysis) and gain (dialysis) in vitro methods, which could be corrected after determination of drug’s binding coefficient to the system. The in vivo recovery determined after correction of system binding was 24.5 ± 2.8 %. iv) VRC plasma profiles analysis obtained from Wistar rats after oral administration showed a nonlinear behavior, compatible with saturable elimination. The compartmental evaluation of i.v. profiles in different doses, employing the a compartment model with Michaelis-Menten elimination, allowed to determine the Michaelis-Menten constant (KM) of 0.58 μg/mL and the maximum velocity (VM) of 2.63 μg/h, in average. The simultaneous modeling of oral (40 mg/kg) and iv (10 mg/kg) plasma data allowed the determination of the oral bioavailability of VRC in rats, equal to 82.8%. v) The VRC renal penetration fraction, determined by microdialysis in healthy and infected rats, was 0.34 ± 0.01, similar to the free unbound fraction in plasma (0.34), showing that VRC free renal concentration levels are similar to the unbound plasma concentrations and that did not change due the infection associated to Candida sp. vi) The parameters of PK-PD modeling of VRC effect against Candida species in the in vitro experimental infection model obtained were: EC50 de 2.97 μg/mL and Kmax = 0.203 h−1 to C. albicans and EC50 of 3.47 μg/mL and Kmax = 0.51 h−1 to C. krusei. There is a statistical difference only in Kmax value for the two species (α = 0.05), showing a higher susceptibility of C. krusei to VRC. The PK/PD Emax modified model employed was able to describe adequately the growth inhibition profiles of Candida sp in function of time, for all VRC dosing regimens evaluated, and can be used for therapy optimization with this drug.
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