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Uma abordagem para publicaÃÃo de visÃes RDF de dados relacionais / One approach to publishing RDF views of relational dataLuis Eufrasio Teixeira Neto 21 January 2014 (has links)
nÃo hà / A iniciativa Linked Data trouxe novas oportunidades para a construÃÃo da nova geraÃÃo de aplicaÃÃes Web. Entretanto, a utilizaÃÃo das melhores prÃticas estabelecidas por este padrÃo depende de mecanismos que facilitem a transformaÃÃo dos dados armazenados em bancos relacionais em triplas RDF. Recentemente, o grupo de trabalho W3C RDB2RDF propÃs uma linguagem de mapeamento padrÃo, denominada R2RML, para especificar mapeamentos customizados entre esquemas relacionais e vocabulÃrios RDF. No entanto, a geraÃÃo de mapeamentos R2RML nÃo à uma tarefa fÃcil. à imperativo, entÃo, definir: (a) uma
soluÃÃo para mapear os conceitos de um esquema relacional em termos de um esquema RDF; (b) um processo que suporte a publicaÃÃo dos dados relacionais no formato RDF; e (c) uma ferramenta para facilitar a aplicaÃÃo deste processo. Assertivas de correspondÃncia sÃo propostas para formalizar mapeamentos entre esquemas relacionais e esquemas RDF. VisÃes sÃo usadas para publicar dados de uma base de dados em uma nova estrutura ou esquema. A
definiÃÃo de visÃes RDF sobre dados relacionais permite que esses dados possam ser disponibilizados em uma estrutura de termos de uma ontologia OWL, sem que seja necessÃrio alterar o esquema da base de dados. Neste trabalho, propomos uma arquitetura em trÃs camadas â de dados, de visÃes SQL e de visÃes RDF â onde a camada de visÃes SQL mapeia os conceitos da camada de dados nos termos da camada de visÃes RDF. A criaÃÃo desta
camada intermediÃria de visÃes facilita a geraÃÃo dos mapeamentos R2RML e evita que alteraÃÃes na camada de dados impliquem em alteraÃÃes destes mapeamentos.
Adicionalmente, definimos um processo em trÃs etapas para geraÃÃo das visÃes RDF. Na primeira etapa, o usuÃrio define o esquema do banco de dados relacional e a ontologia OWL alvo e cria assertivas de correspondÃncia que mapeiam os conceitos do esquema relacional nos termos da ontologia alvo. A partir destas assertivas, uma ontologia exportada à gerada automaticamente. O segundo passo produz um esquema de visÃes SQL gerado a partir da ontologia exportada e um mapeamento R2RML do esquema de visÃes para a ontologia exportada, de forma automatizada. Por fim, no terceiro passo, as visÃes RDF sÃo publicadas em um SPARQL endpoint. Neste trabalho sÃo detalhados as assertivas de correspondÃncia, a arquitetura, o processo, os algoritmos necessÃrios, uma ferramenta que suporta o processo e um estudo de caso para validaÃÃo dos resultados obtidos. / The Linked Data initiative brought new opportunities for building the next
generation of Web applications. However, the full potential of linked data depends on how
easy it is to transform data stored in conventional, relational databases into RDF triples.
Recently, the W3C RDB2RDF Working Group proposed a standard mapping language, called
R2RML, to specify customized mappings between relational schemas and target RDF
vocabularies. However, the generation of customized R2RML mappings is not an easy task.
Thus, it is mandatory to define: (a) a solution that maps concepts from a relational schema to
terms from a RDF schema; (b) a process to support the publication of relational data into
RDF, and (c) a tool that implements this process. Correspondence assertions are proposed to
formalize the mappings between relational schemas and RDF schemas. Views are created to
publish data from a database to a new structure or schema. The definition of RDF views over
relational data allows providing this data in terms of an OWL ontology structure without
having to change the database schema. In this work, we propose a three-tier architecture â
database, SQL views and RDF views â where the SQL views layer maps the database
concepts into RDF terms. The creation of this intermediate layer facilitates the generation of
R2RML mappings and prevents that changes in the data layer result in changes on R2RML
mappings. Additionally, we define a three-step process to generate the RDF views of
relational data. First, the user defines the schema of the relational database and the target
OWL ontology. Then, he defines correspondence assertions that formally specify the
relational database in terms of the target ontology. Using these assertions, an exported
ontology is generated automatically. The second step produces the SQL views that perform
the mapping defined by the assertions and a R2RML mapping between these views and the
exported ontology. This dissertation describes a formalization of the correspondence
assertions, the three-tier architecture, the publishing process steps, the algorithms needed, a
tool that supports the entire process and a case study to validate the results obtained.
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A interface como prÃtica discursiva em redes sociotÃcnicas: um estudo no YouTube / Interface as discoursive practice in socio-technical networks: a study on YouTubeRafael Rodrigues da Costa 19 February 2016 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Esta tese tem o objetivo de investigar a constituiÃÃo das interfaces (SCOLARI, 2004; JOHNSON, [1997] 2001) da web semÃntica (SAAD CORREA; BERTOCCHI, 2012, BERNERS-LEE et al, 2001) como uma prÃtica discursiva, a partir do entendimento de que prÃticas discursivas sÃo formadas por cadeias ou agrupamentos de enunciados, a que correspondem uma dada uma posiÃÃo de sujeito, um tipo de circulaÃÃo social e tambÃm limites em relaÃÃo a outras unidades de comunicaÃÃo. O locus da pesquisa à o site de compartilhamento de vÃdeos YouTube, uma das pÃginas web mais visitadas do mundo, com cerca de 1 bilhÃo de usuÃrios (YOUTUBE, 2015). O cumprimento dos objetivos especÃficos do trabalho passa por uma discussÃo de natureza teÃrica seguida de uma exploraÃÃo empÃrica, destinadas a ratificar a suposiÃÃo geral de que a interface à uma prÃtica discursiva composta por rastros a partir dos quais à possÃvel observar a presenÃa de atores humanos e nÃo-humanos (LATOUR, 2012) em movimentos associativos que podem dizer respeito a iniciativas de sociabilizaÃÃo, presentificaÃÃo, conversaÃÃo e demarcaÃÃo de individualidades, operando, assim, como uma rede. A revisÃo bibliogrÃfica tem como principais aportes as noÃÃes de prÃtica discursiva (FAIRCLOUGH, 2001; FOUCAULT, [1971] 2008, [1969] 2010; BAKHTIN, [1979] 2006), ator, agÃncia e rede (LATOUR, 2005, 2012; LEMOS, 2013, BUZATO, 2013; LAW, 1992). O design metodolÃgico busca operacionalizar pesquisas na web semÃntica, considerando que uma parcela considerÃvel dos dados entendidos como relevantes para esta pesquisa derivam de prÃticas monitoradas, como aquelas realizadas apÃs a realizaÃÃo de login ou acesso registrado a uma plataforma ou aplicativo. Tendo em vista tal condicionante, optou-se por construir os dados a partir da utilizaÃÃo da plataforma YouTube feita pelo autor da pesquisa, mais especificamente no mÃs de outubro de 2015. Os registros de acesso à plataforma nesse perÃodo indicaram que 86 pÃginas de vÃdeos foram visitadas, a maioria contendo vÃdeos pertencentes Ãs categorias MÃsica e Esporte. Uma amostra de 10 vÃdeos acessados pelo autor da pesquisa nessas duas categorias foi selecionada para uma anÃlise mais detida de aspectos concernentes à caracterizaÃÃo de prÃticas discursivas, tais como a produÃÃo, circulaÃÃo e consumo, a identificaÃÃo de actantes humanos e nÃo-humanos e a atividade empreendida por esses. Os resultados permitem inferir que a interface nÃo à uma instÃncia neutra, antes se afigurando como agente delegado capaz de organizar a experiÃncia de um usuÃrio, facultando a esse a produÃÃo de determinados tipos de enunciados. Esse poder de delegaÃÃo Ã, em parte, automatizado e baseado em prÃticas de monitoramento, vigilÃncia e coleta de dados que se transfiguram em enunciados a partir dos quais a plataforma circunscreve as possibilidades de acesso a conteÃdos e mesmo de interaÃÃo entre actantes. A interface à composta de enunciados que estabelecem, entre si, relaÃÃes interdiscursivas (alicerÃadas em agÃncia humana e em agÃncia maquÃnica), interlocutivas e metadiscursivas. Entendemos que as peculiaridades da produÃÃo, da circulaÃÃo e do consumo da prÃtica discursiva interface, em se tratando de ambientes da web semÃntica, reclamam aportes teÃrico-metodolÃgicos adequados a seu estudo, sobretudo para dar conta das evidÃncias da existÃncia de uma simetria entre atores humanos e nÃo-humanos, expressa no exame do locus de pesquisa escolhido. / This dissertation aims to investigate the constitution of semantic web interfaces (SCOLARI, 2004; JOHNSON, [1997] 2001; SAAD CORREA; BERTOCCHI, 2012, BERNERS-LEE et al, 2001) as a discoursive practice formed by chains or groups of enunciates, to which correspond a subject position, a kind of social transit and limits on other communication units. The research takes place at YouTube, one of the most popular websites in the whole world, with about 1 billion users (YOUTUBE, 2015). To meet the goals of this research, we conduct a theoretical debate followed by an empirical exploration, intended to confirm our main hypothesis: interface is a discoursive practice made by trails which make possible to notice the presence of human and nonhuman actors (LATOUR, 2012) engaged in associative moves. Those moves might be related to socialization, conversation and self-presentation activities which composes a network. The theoretical discussion comprises the notions of discoursive practice (FAIRCLOUGH, 2001; FOUCAULT, [1971] 2008, [1969] 2010; BAKHTIN, [1979] 2006), actor, agency and network (FAIRCLOUGH, 2001; FOUCAULT, [1971] 2008, [1969] 2010; BAKHTIN, [1979] 2006). The methodological design aims to make researches in semantic web feasible, taking into consideration that the most part of relevant data comes from monitored practices, as those performed after login ou registered access to a platform or application. Due to that, we collected data from a personal account used by the research author on YouTube. Collected data comes from the author activity on his account in October 2015. In this period, 86 video pages were visited, the most part containing Sport and Music videos. Ten videos were selected in order to do a more accurate analysis of aspects concerned to discoursive practices such as production, circulation and consumption, identification of human and nonhuman actors and their activity. The results allow to infer that interface is not a neutral entity. Interface presents itself as an agent delegate capable of organize the user experience, granting permission to that user to produce some kinds of discourses. That delegation power is partially automatized and based on monitoring practices, vigilance and data collection. Such processes translate themselves in enunciates from which the platform circumscribes the possibilities of access to contents of a webpage and also the opportunities to interaction between actors. Interface is composed by enunciates which establish relations between themselves. We identified four types of relations: interidiscoursive relations founded on human agency; interdiscoursive relations founded on nonhuman agency, interlocutive relations and metadiscoursive relations. The peculiarities of discoursive practices production, circulation and consumption, in semantic web, claim adequate theoretical and methodological support, especially to account for the evidences of a symmetry between humans and nonhumans, expressed in our research locus.
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