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PRÁTICAS de Hipervalorização de Diferentes Modos de Ser Surdo no Contexto Educacional do Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas Com Surdez (cas) no Estado do Espírito Santo

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Previous issue date: 2016-05-04 / Esta dissertação apresenta o processo de constituição de uma hipervalorização de diferentes modos de ser surdo a partir das práticas pedagógicas do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com
Surdez (CAS), situado no município de Vitória, no Espírito Santo. Em busca de tais práticas, parto com a pesquisa do início da década de 1990, período que equivale à construção do prédio da Escola Especial de Educação Oral e Auditiva, espaço em que, na atualidade, está instalado o CAS. Parto desse local propondo também entender de que forma a arquitetura do prédio do CAS pode ter contribuído para a constituição de uma hipervalorização de um jeito de ser surdo em diferentes momentos históricos, análise que faço com base na hipótese de que o formato arquitetônico circular do prédio foi construído para hipervalorizar o aluno deficiente auditivo matriculado na Escola Especial de Educação Oral e Auditiva. Para a realização desta pesquisa, foram selecionados materiais a partir de um conjunto de documentos, da vivência com a comunidade escolar que constitui esse Centro, das entrevistas abertas, empregadas quando necessário, e das visitas aos outros CAS do Estado (Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim). Parto da compreensão da hipervalorização de diferentes modos de ser surdo fazendo o uso dos conceitosferramentas
cunhados por Michel Foucault: governamentalidade, subjetivação e normalização. Por meio desses conceitos-ferramentas proponho compreender os efeitos da hipervalorização a partir das práticas educacionais que são geradas no CAS. Neste trabalho, tenho como objetivos específicos: investigar as condições históricas que possibilitaram as atuais práticas de um jeito de ser surdo; compreender a emergência de diferentes modos de ser surdo por meio das políticas de integração e inclusão escolar; e identificar as práticas políticas, pedagógicas e cotidianas do CAS que possibilitaram o processo de inclusão desse sujeito. Problematizando práticas produzidas no CAS, acredito que as mesmas constituam uma hipervalorização de um jeito ser surdo no contexto educacional. Também discuto quais efeitos essa hipervalorização pode acarretar para o processo de integração e inclusão educacional desse sujeito. Acredito reafirmar que as práticas educacionais empregadas pelo CAS podem ser caracterizadas como práticas que regulam e organizam o que os sujeitos surdos fazem, falam ou agem, constituindo uma experiência. Para discutir essa regularidade foi necessário analisar as práticas, discursivas ou não, e os regimes de verdade que a constituem.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/8661
Date04 May 2016
CreatorsVIEIRA, E. T. B.
ContributorsLOPES, M. C., CELIO SOBRINHO, R., SIMOES, R. H. S., MACHADO, L. M. C. V.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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