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Estados afetivos de professoras de língua inglesa em formação inicial / English teachers affective states in their initial education

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Previous issue date: 2012-03-16 / The teaching/learning process is no longer characterized as a field whose inquiries explores and values solely cognitive issues. According to Almeida e Mahoney (2009), the affective aspects already play an important role in educational research since these states can cause positive and negative influences in the process, and thus, may be able to explain, the reasons that lead to failure or success in learning. Although one can currently find a considerable number of studies on affect in educational context, the ones which focus on teachers affect are not frequently found, at least in Brazil as pointed out by Coelho (2011). By employing Zembylas theoretical framework on emotions (2002a, 2002b, 2003a, 2003b, 2005c) and the conceptions on affectivity discussed by Masters, et. al. (1979), Ortony et. al. (1987), Wegner e Petty (1994), Araújo (2003), Jackes e Vicari (2005), Brown (2007) e Araújo (2011), this study aimed at investigating the affective states that permeated the practices of two English teachers in their initial education. To achieve this aim, I tried to answer to four research questions: (1) What are the affective states that permeate the practice of two English teachers?; (2) How are these affective states shaped and constructed?; (3) How is the relationship between the teachers affective states and their practices?; (4) Are there differences among the teachers affective states? What factors lead to these differences? The following instruments for data collection were used: diaries, semi-structured interviews, field notes, class observations and audio recording of the classes. The findings suggested that the teachers experienced an array of different positive and negative affective states from their interaction with students and their work context. The experience of feeling these affective states was marked by issues concerning beliefs, power relations, and emotional rules. Such issues in turn, contributed in the characterization of a more positive emotional labor lived by one teacher in relation the more negative one lived by the other. Moreover, the findings also suggested that the significance of the work context in supporting teachers in their first years of experiences through monitoring, sharing ideas, and, especially, where teachers are listened to and helped to reflect about their practices. / O processo ensino/aprendizagem já não mais se caracteriza como um campo cujas pesquisas exploram e valorizam apenas questões de cunho cognitivo. Conforme Almeida e Mahoney (2009), os aspectos afetivos já constituem um papel importante nas pesquisas educacionais por exercerem influências positivas e negativas nesse processo sendo capazes de explicar, desta forma, as razões que levam ao fracasso ou sucesso na aprendizagem. Embora seja possível, atualmente, encontrar um grande número de pesquisas sobre afetividade no contexto educacional, os estudos que focam esse fenômeno nos professores são em número menor, pelo menos no Brasil, como apontado por Coelho (2011). Baseando-me, sobretudo, nos pressupostos teóricos de Zembylas (2002a, 2002b, 2003a, 2003b, 2005c) sobre a emoção e, também, no conceito de afetividade dos autores Masters, et. al. (1979), Ortony et. al. (1987), Wegner e Petty (1994), Araújo (2003), Jackes e Vicari (2005), Brown (2007) e Araújo (2011), meu objetivo, neste trabalho, foi investigar os estados afetivos que permearam as práticas de duas professoras de língua inglesa em formação inicial. Para este fim, quatro perguntas de pesquisas foram estabelecidas, a saber: (1) Quais são os estados afetivos diversos que permeiam a prática de duas professoras de língua inglesa?; (2) Como se constrói e se configura a afetividade dessas professoras em formação inicial?; (3) Como se dá a relação entre os estados afetivos e a prática das professoras em formação?; (4) Existem diferenças nos estados afetivos das duas professoras? Quais fatores contribuem para essa diferença? Para responder a essas perguntas, foram usados como instrumentos de coleta de dados: diários, entrevistas semi-estrutradas, notas de campo, observações e gravações de aulas em áudio. Os resultados apontaram que as professoras experienciaram diversos estados afetivos negativos e positivos advindos de suas interações com os alunos e, também, do contexto de trabalho. A vivência desses estados afetivos foi marcada, dentre outras, por questões como crenças, relações de poder e regras emocionais. Essas questões, por sua vez, colaboraram na caracterização de um trabalho emocional mais positivo de uma professora e mais negativo por parte de outra. Ainda, os resultados sugeriram a relevância de um contexto de trabalho que apoie os professores em seus primeiros anos de experiência através de monitoramento, compartilhamento de ideias e, especialmente, que o escute e o ajude a refletir sobre sua prática.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/4854
Date16 March 2012
CreatorsRibeiro, Douglas Candido
ContributorsBarcelos, Ana Maria Ferreira, Abrahão, Maria Helena Vieira, Ladeira, Wânia Terezinha
PublisherUniversidade Federal de Viçosa, Mestrado em Letras, UFV, BR, Estudos Linguisticos e Estudos Literários
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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