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[en] CRITIQUE OF EXPERIENCE AS A COMMODITY IN THE DESIGN FIELD / [pt] CRÍTICA DA EXPERIÊNCIA COMO MERCADORIA NO CAMPO DO DESIGN

[pt] Nesta tese examinamos a experiência como mercadoria no Campo do Design. Argumentamos que a noção de experiência adotada é acrítica e equivocada, posto que evoca um determinismo tecnológico quando deveria reconhecê-la como uma construção social, isto é, algo constituído historicamente, que evidencia a
ideologia do contexto e as idiossincrasias daquele que experiencia. Logo, investigando a questão pelo viés da Crítica Social, principiamos o estudo pela definição de experiência no Campo do Design através de duas vertentes identificadas - a vertente teórica humanista e a vertente orientada pelo mercado. A seguir, ampliamos este entendimento com conceitos do Campo da Filosofia. Em seguida, partimos para a definição de mercadoria e sua condição no capitalismo tardio. Esclarecemos sua forma elementar - que persiste
contemporaneamente -, bem como as implicações da expansão do capitalismo, que provocou mudanças nas esferas da produção e da circulação, as quais influenciaram e influenciam o Campo do Design. Por fim, discutimos se a experiência no Campo do Design pode, de fato, carregar este nome, e se ela é
uma mercadoria. Nesta discussão, postulamos que o Campo não projeta a/para a experiência, tendo em vista que não reconhece os limites de sua práxis - ele ainda projeta objetos e seus modos de uso, e não experiências - nem as idiossincrasias de quem experiencia. Consequentemente, uma experiência não
pode ser uma mercadoria, pois não é projetada, e também porque não se encaixa na forma elementar. Assim, propomos que o que o Campo comercializa consiste apenas de promessas - promessas de um uso ou experiência que pode ou não se cumprir - ou apenas um valor simbólico. / [en] In this dissertation we examine experience as a commodity in the Design Field.
We argue that the notion of experience employed in the Field is acritical and
incorrect, because it evokes a technological determinism when it should recognize it as a social construct, that is, something that is historically built, which manifests the context s ideology and the experience holder s idiosyncrasies. Therefore, to examine this via the Social Criticism bias, we first define what experience means in the Design field with two identified strands - one called theoretical humanist, and the other market oriented. After that, we extend our experience understanding with concepts from the Philosophy Field. Following, we define the meaning of commodity and its condition in late capitalism. We clarify its elemental form - which persists in contemporaneity — as well as the implications of capitalism expansion, which caused changes in the spheres of production and circulation that influenced and still influences the Design Field. At last, we discuss if what is considered experience in the Design Field can really hold this name, and if it really is a commodity. In this discussion, we propose that the Field doesn t design, or design for, an experience, because it doesn t acknowledge the limits of its praxis - it still designs objects and their modes of use, not experiences - nor the experience holder s idiosyncrasies. Consequently, experience can t be a commodity, because it can t be designed and also because it doesn t fit to the commodity elemental form. In this way, we theorize that what the Design Field commercializes are only promises — promises of use or experience that might not occur - or simply a symbolic value.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:52667
Date12 May 2021
CreatorsFABIANA OLIVEIRA HEINRICH
ContributorsALBERTO CIPINIUK
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTEXTO

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