[pt] Os sistemas colaborativos presenciais para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (SiCoP-TEA) possuem diferentes tipos de estratégias para motivar ou forçar a colaboração entre os usuários. Porém, mesmo os sistemas desenvolvidos para esse público, não consideram noções de suporte à percepção
para esses usuários, que apresentam dificuldades no entendimento dos conceitos mais básicos de uma atividade colaborativa. Os usuários com TEA apresentam dificuldade para reconhecer e interpretar gestos e estados mentais dos outros, o que limita a sua capacidade de entender os sinais e informações implícitas que são essenciais para a percepção do que ocorre ao seu redor e, consequentemente, para a realização de atividades colaborativas. Nesta tese são investigadas algumas questões sobre como oferecer suporte à percepção, principalmente para usuários com níveis mais severos de TEA, com o intuito de formular e avaliar um conjunto de estratégias de colaboração para apoiar a concepção de SiCoP-TEA com características mais apropriadas para eles. Para tal fim, e utilizando a Pesquisa-Ação como método de pesquisa, foram realizados quatro ciclos de pesquisa de ação e reflexão sobre soluções propostas, levando à concepção das estratégias de colaboração pretendidas. Nesse processo cíclico, verificou-se que, para melhor apoiar o processo de colaboração, os SiCoP-TEA devem oferecer para os usuários
elementos de percepção (baseados em determinados requisitos) em diferentes níveis de aproximação da colaboração, bem como atividades que incentivem gradativamente o conhecimento das dimensões que formam a colaboração. Esses aspectos compõem o conjunto das estratégias de colaboração concebido nesta tese. / [en] Face-to-Face collaborative systems for people with autism spectrum disorders use strategies to motivate/force the collaboration among users. However, even the collaborative applications developed for this public, still do not consider notions of awareness for these users that present difficulties to understand the most basic concepts of a collaborative activity. Users with autism present difficulties to recognize and to interpret gestures and mental states of others, which restricts their capacity to understand implicit information that are essential to being aware of what is happening around them, and consequently, to perform the collaborative activities. In this work, we investigate some questions about how to offer awareness support, especially for users with low-functioning autism, in order to formulate and evaluate a set of collaborative strategies to support the design of more appropriate collaborative systems. For this purpose, we used the research-action methodology. Following this methodology, we perform four research cycles of action and reflection about proposed solutions, so that we could conceive the set of collaborative strategies proposed. In this cyclic process, we verified that collaborative systems shall offer awareness mechanisms in the interface (based on certain requirements) in different levels of approximation of the collaboration as well as activities to get users to know each dimension of collaboration, and gradually understanding it as a whole. These aspects compose the set of collaborative strategies conceived in this work.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:33441 |
Date | 02 April 2018 |
Creators | GREIS FRANCY MIREYA SILVA CALPA |
Contributors | ALBERTO BARBOSA RAPOSO |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
Page generated in 0.0021 seconds