[pt] A presente dissertação tem como objetivo explorar a conexão entre
memórias autobiográficas (MA) e imagética mental (IM) através de uma revisão
sistemática e um estudo empírico. A presente revisão investiga o papel da AM e
MI como procedimentos de indução de humor (PIH). Os resultados em geral
sugerem que uma variedade de pistas tem sido usada para evocar MA ou IM.
Verificou-se também que poucos estudos relataram resultados estatísticos sobre a
eficácia dos métodos, controle dos efeitos de demanda ou empregaram medidas
fisiológicas da emoção. Recomenda-se um trabalho adicional para investigar as
implicações dessas questões metodológicas. O estudo empírico explorou os
efeitos das tarefas IM (positivo ou neutro) sobre a MA de adultos jovens
saudáveis. Na Sessão 1, os participantes se lembraram de um evento triste.
Dependendo do grupo, eles deveriam imaginar um cenário alternativo positivo ou
neutro para a memória. Duas semanas mais tarde, na Sessão 2, eles tiveram que
completar a mesma tarefa de memória. Os resultados indicam que os PIHs foram
eficazes, com aumentos no humor negativo após a MA triste e melhorias no
humor em ambos os grupos após IM, independentemente do seu conteúdo
emocional. Isso sugere que as IMs podem ser usadas como uma estratégia eficaz
de regulação emocional para o material autobiográfico negativo, e que o conteúdo
emocional das imagens pode não ter um impacto crucial nesse processo, porém
são necessários mais estudos para realizar esta avaliação, explorar diferentes tipos
de memória emocional e estender esse paradigma para populações clínicas. / [en] The current dissertation aims to explore the connection between autobiographical memories (AM) and mental imagery (MI) through a systematic review and an empirical study. The present review investigates the role of AM and MI as mood induction procedures (MIP). Results broadly suggest that a variety of cues to elicit AM or MI has been used. It was also found that few studies reported statistical results about the methods efficacy, control for demand effects, or employed physiological measures of emotion. Further work investigating the implications of these methodological issues is recommended. The empirical study explored the effects of MI tasks (positive or neutral) on AM of healthy young adults. In Session 1, participants remembered a sad life event. Depending on their group, they should imagine either a positive or a neutral
alternative scenario to the memory. Two weeks later, in Session 2, they had to complete the same memory task. Results indicate that MIPs were effective, with increases in negative mood after the sad AM and improvements in mood in both groups after imagery regardless of its emotional content. Memory report revealed that groups had a similar profile of memory intrusion. This suggests that mental imagery may be used as an effective emotional regulation strategy for negative autobiographical material, and that the emotional content of imagery may not have a crucial impact in this process. Further studies are needed to evaluate the use of imagery as emotional regulation, explore different types of emotional memory and extend this paradigm to clinical populations.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:51887 |
Date | 17 March 2021 |
Creators | JOANA SANTOS PRA BALDI |
Contributors | DANIEL CORREA MOGRABI |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
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