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Perfil de ácidos graxos, estabilidade oxidativa e aspectos sensoriais do leite de vacas suplementadas com óleo de linhaça na dieta e selenito de sódio injetável / Fatty acid profile, oxidative stability and sensory aspects of milk from cows fed with linseed oil in the diet and sodium selenite injection

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of the present work was to evaluate the effect of dietary linseed oil with or without injection of sodium selenite upon fatty acid profile and oxidative stability of milk from dairy cows as well as the acceptance of the milk and the increasing order of preference by the evaluators. Chapter 1 describes the experiment where fourteen cows were allocated into four treatments: Group 1 which received daily 400 mL of linseed oil (LIN); Group 2, 400 mL of linseed oil + 0.2 mg/BW sodium selenite IM (LINSe); Group 3, untreated controls (C). The oil was supplied daily after 15 days of de single application of sodium selenite. Treatments lasted 4 weeks. Linseed oil supplemented animals produced milk with higher
levels of conjugated linoleic acid and omega 3 but also more susceptible to oxidation. The application of sodium selenite was effective to prevent premature oxidation of milk. Chapter 2 describes the acceptance and increasing order of preference by the evaluators. The evaluators
were not able to identify differences in color, odor and flavor among samples of milk from treated and control groups in relation to a known standard. The inclusion of linseed oil on the cows diet promotes and increase in CLA and omega 3 in milk, which in turn becomes more
susceptible to oxidation, requiring the use of antioxidants. Even though causing biochemicals
alterations, the addition of 400 mL daily of linseed oil in the diet of dairy cows is not capable of causing sensory changes in milk. / O presente trabalho descreve as avaliações feitas no leite de vacas leiteiras submetidas a suplementação com óleo de linhaça na dieta, com ou sem injeção de selenito de sódio, quanto ao perfil de ácidos graxos, estabilidade oxidativa e em relação às propriedades organolépticas do leite. O capítulo 1 descreve o experimento em que catorze vacas foram distribuídas em três tratamentos: Grupo 1, que recebeu diariamente 400 mL de óleo de linhaça (LIN); Grupo 2,
400 mL de óleo de linhaça + 0,2 mg / Kg de selenito de sódio IM (LINSe) e Grupo 3 controles não tratados (C). O óleo foi fornecido diariamente após 15 dias da aplicação única
de selenito de sódio, e o experimento teve duração de quatro semanas. Foram feitas análises do perfil de ácidos graxos e de reações ao ácido tiobarbitúrico, que mede a estabilidade
oxidativa do produto. Os animais suplementados com o óleo de linhaça produziram leite com altos níveis de ácido linoleico conjugado e de ômega 3, contudo, mais suscetível à oxidação.
A aplicação injetável de selenito de sódio mostrou-se eficaz ao impedir a oxidação prematura do leite. O capítulo 2 descreve o experimento onde se verificou a aceitação e a ordem crescente de preferência pelos avaliadores, de amostras de leite, através de análises de cor, odor e sabor. Catorze vacas foram distribuídas em três tratamentos: Grupo 1, que recebeu diariamente 400 mL de óleo de linhaça (LIN), Grupo 2, 400 mL de óleo de linhaça + 0,2 mg /Kg de selenito de sódio IM (LINSe) e Grupo 3 controles não tratados (C). O óleo foi fornecido diariamente após 15 dias da aplicação única de selenito de sódio, e o experimento teve duração de dez semanas. O resultado deste estudo foi de que os avaliadores não foram capazes de identificar diferenças de cor, odor e sabor entre as amostras de leite dos grupos tratados e do controle, em relação a um padrão conhecido. Assim, concluiu-se que a inclusão do óleo de linhaça na dieta de vacas leiteiras resulta em aumento do CLA, ômega 3 e consequentemente da oxidação do leite, necessitando assim o uso de substâncias antioxidantes ou promotores antioxidantes, como o selenito de sódio injetável para retardar a oxidação. Entretanto, a inclusão de 400 mL diários de óleo de linhaça na dieta de vacas leiteiras não é capaz de provocar alterações sensoriais no leite.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/10085
Date17 January 2011
CreatorsCardozo, Leila
ContributorsCecim, Marcelo da Silva, Richards, Neila Silvia Pereira dos Santos, Corrêa, Marcio Nunes
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, UFSM, BR, Medicina Veterinária
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation500500000007, 400, 500, 300, 500, 300, f0d3a044-24c7-4b4f-b66b-416e4680188c, f74844d5-3aea-481d-938b-4fbc95820034, 01bafd56-2288-4c6f-8124-5c76db119bee, 9e12dba0-1c1e-498f-8445-68122548e75c

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