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(Des)leituras de uma identidade visual

In the present dissertation I make a discussion about the visual identity and its readings. For this purpose, I’ve searched data developed by myself in the Nucleus of Design Management (or NGD), a research group from different areas of knowledge, formed by researchers, professors and graduation and post-graduation students, from the Design course of the Santa Catarina Federal University. The NGD, in partnership with the Institute of Planning and Economy Agricultural of Santa Catarina (Cepa/SC Institute)3 , tied to the State Secretary of the Agriculture and Rural Development, has initiated the development, in September of 2003, of the creation of a visual identity (an aggregation of graphical elements that construct the visual characterization or identification of a name, an idea, a product or a service) for a familiar agriculturists group from the region of Canoinhas, Santa Catarina state, that, so far, used to sell their products in the fairs without identification or mark4 . The work developed by the NGD for the agriculturists group from Canoinhas, the Agrupar, consisted in the elaboration of a visual identity and in the orientation of its application in the products. It had been delivered for its representatives in February 2004, plus a research about the acceptance and agreement of the mark. The findings and the evaluation of the effects caused by the visual identity above the group perception by the community as well as the own group perception about themselves were not part of this work. It seems that, for the Design in general, the methodology and the process of graphical development of a visual identity are enough to guarantee its success. The question is: which are the bases of this sufficiency and what does the term “success” mean? Professionally, I was not satisfied with the way that the project was concluded; to think that only the graphical result would be enough by itself, demonstrates a lack of vision about the impact that a work like this causes, beyond the magnitude of its execution. Not to follow the implantation of the identity, including the difficulties and the successes, causes an abandonment feeling to its own destiny, as much to the group as to the logotype. In other words, my aim is to show that the development of a visual identity demands from the professional who works with communication, a constant work of attendance and application of the mark. And the incipient authorship get lost (and this, the responsible professional must have the humbleness to accept) in so far as the release also offers the chance to the customer to build to this same mark through its multiple readings / Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2018-01-17T16:42:18Z
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Previous issue date: 2006 / Na presente dissertação discuto a identidade visual e suas leituras. Para isso fui buscar dados no trabalho desenvolvido por mim no Núcleo de Gestão de Design (ou NGD), grupo de pesquisa interdisciplinar formado por pesquisadores, professores e acadêmicos de graduação e pós-graduação, do curso de Design da Universidade Federal de Santa Catarina. O NGD, em parceria com o Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Instituto Cepa/SC)1 , vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, iniciou o desenvolvimento, em setembro de 2003, da criação de uma identidade visual (conjunto de elementos gráficos que constroem a caracterização ou identificação visual de um nome, idéia, produto ou serviço) para um grupo de agricultores familiares da região de Canoinhas, Santa Catarina, que, até então, vendiam seus produtos nas feiras sem identificação ou marca2 . O trabalho desenvolvido pelo NGD para o grupo de agricultores de Canoinhas, o Agrupar, consistiu da elaboração da identidade visual e da orientação de sua aplicação nos produtos. Foram entregues para seus representantes em fevereiro de 2004 junto com uma pesquisa de aceitação e entendimento da marca. Não fizeram parte do trabalho o levantamento e a avaliação dos efeitos causados pela identidade visual sobre a percepção do grupo pela comunidade nem sobre a percepção do grupo de si mesmo. Parece que, para o Design em geral, a metodologia e o processo de desenvolvimento gráfico de uma identidade visual são suficientes para garantir seu sucesso. A questão é: quais são as bases dessa suficiência e o que significa o termo “sucesso”? Profissionalmente não fiquei satisfeito com a forma pela qual o projeto foi conclu- ído; achar suficiente só o resultado gráfico demonstra uma falta de visão do impacto que um trabalho como esse causa, além da amplitude de sua execução. Não acompanhar a implanta- ção da identidade, com as dificuldades e os acertos, deixa uma sensação de abandono, tanto do grupo como do logotipo, à própria sorte, impressões que pretendo justificar ao longo do trabalho aqui desenvolvido. Em outras palavras, meu objetivo é mostrar que o desenvolvimento de uma identidade visual exige do profissional de comunicação um trabalho constante de acompanhamento e aplicação da marca. E que a autoria inicial se perde (e isso o profissional responsável deve ter a humildade de aceitar) na medida em que a divulgação dá a oportunidade do consumidor também construir essa mesma marca através de suas múltiplas leituras.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:riuni.unisul.br:12345/4558
Date January 2006
CreatorsDias, Alvaro Roberto
ContributorsSoares, Luiz Felipe
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format104 f.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNISUL, instname:Universidade do Sul de SC, instacron:UNISUL
CoveragePalhoça
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem

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