Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Through the look starts the relationship with the Other. In Being and Nothingness, Sartre uses the example of shame as a way of being of consciousness which the other arises as a mediator of The Self with itself, because I feel ashamed of myself as I appear to the others. There is a connection between me and the other, different from my relationship with objects.
When I am seen, I'm aware of me, but I am not my own foundation, I have my foundation outside myself through the others. By the look, I live the alienation of my possibilities, because the other transforms me into an object. By being objectified, I get an externality as if I had an essence. But man does not have access to this essence, he is an eternal becoming, which is never complete. The existence and the freedom of others threaten me, because I stay immobilize in the being-in-itself. However, I do not coincide with what others apprehend of me, because I cannot look at me like the other looks. It will always be indecipherable to me. But, anytime I can return the other s look, thus, putting myself in my own freedom confronting the other. To proceed with the analysis of intersubjectivity, Sartre writes an ontology of the body. It s through the body that I have a relationship with the other. The body is the contingent shape of the contingency. Through the look, the body is revealed by the other as a being-in-itself and the facticity is objectified and alienated. There are two ways of concrete relations with others: attempts to assimilate the other (love, language, masochism) which we try to become owners of the freedom of others, wanting to possess it as consciousness, making me as an object to possess the other s freedom; and attempts at objectification of the other (indifference, desire, hate, sadism) which I try to take my freedom back, alienating the other, reducing him into an object. So I petrify his freedom. Both situations fail, because freedom is inalienable. If I try objectify me is through an free project and if I try to objectify the other, him as a subject escapes me, because it s not possible to possess the other as a subject, only as an object and thus, we have no access to his conscience. Sartre presents another problem: The us. That implies a plurality of subjectivities that are recognized as subjectivities. The Heidegger s Mitsein opposes the thesis of the Sartre s conflict. Sartre limits us to private consciences. The being-for-others is the foundation of being-with-others. This conflict occurred because Sartre defines man as freedom. The Human-being is an absolute freedom and he cannot share his freedom with others. The essence of the relationship between consciousnesses will always be conflict. / É através do olhar que se inicia a relação com o outro. Em O Ser e o Nada, Sartre usa o exemplo da vergonha como um modo de ser da consciência na qual o outro surge como mediador do Para-si consigo mesmo, pois sinto vergonha de mim tal como apareço ao outro. Existe uma conexão entre mim e o outro, diferente de minha relação com os objetos. Quando sou visto, tenho consciência de mim, mas não sou o meu próprio fundamento, tenho meu fundamento fora de mim através do outro. Pelo olhar, vivo a alienação de minhas possibilidades, pois o outro me objetiva. Ao ser objetivado, adquiro uma dimensão de exterioridade como se eu tivesse uma essência. Mas o homem por si mesmo não tem acesso à sua essência, é um eterno tornar-se , que nunca se completa. A existência e a liberdade do outro me ameaçam, pois tendem a me imobilizar no Em-si. Entretanto, não coincido com a sua apreensão de mim, pois não posso me olhar como o outro me olha. Será sempre indecifrável para mim. Mas a qualquer momento posso devolver o olhar do outro, assim, colocando a mim mesmo em minha própria liberdade e afrontando a liberdade do outro. Para seguir com a análise da intersubjetividade, Sartre faz uma ontologia do corpo. Pois, é por meio do corpo do outro que me relaciono com o outro. O corpo é a forma contingente da contingência que é o Para-si. É por meio do olhar que o corpo é revelado pelo outro como um Em-si sendo alienado e a facticidade objetivada. Há duas maneiras de relações concretas com o outro: as tentativas de assimilação do outro (amor, linguagem, masoquismo) as quais tentamos nos tornar donos da liberdade do outro, querendo possuí-lo como consciência, fazendo-me objeto para fazer com que a liberdade do outro tenha posse sobre mim. Desta forma, me anulando no outro, tento me tornar o outro por meio de sua liberdade; E as tentativas de objetivação do outro (indiferença, desejo, ódio, sadismo), aonde tento assumir minha liberdade alienando o outro, reduzindo-o a um objeto. Desse modo, fazendo com que sua liberdade seja petrificada. Ambas as situações fracassam na medida em que a liberdade é inalienável, pois se tento me objetivar é através de um projeto livre, e se tento objetivar o outro ele me escapa, pois não é possível possuir o outro enquanto sujeito, somente enquanto objeto e assim não tenho acesso a sua consciência. Sartre apresenta mais um problema: o nós e o ser-com. O nós implica uma pluralidade de subjetividades que se reconhecem como subjetividades. O Mitsein de Heidegger se opõe à sua tese do conflito. Sartre limita o nós às consciências particulares. O ser-para-o-outro será o fundamento do ser-com-outro. Este conflito se dá visto que Sartre define o homem como liberdade. Sendo uma liberdade absoluta que é minha e não pode ser partilhado com o outro. A essência das relações entre consciências será sempre o conflito.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/9112 |
Date | 24 August 2012 |
Creators | Gonçalves, Aline Ibaldo |
Contributors | Rossatto, Noeli Dutra, Fabri, Marcelo, Alves, Marcos Alexandre, Costa, Paulo Sérgio de Jesus |
Publisher | Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFSM, BR, Filosofia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 700100000004, 400, 500, 300, 500, 300, 300, e7fb1523-59fa-4ded-a3b6-7cfac8438128, 890a2701-bca2-466b-8afd-90a5b2b7a845, a90fd54a-a0ed-42e6-9f38-36bf7c8a0a1d, 77a797bc-af9f-4716-851d-e2feb5acd6c8, b2f7d523-f4e3-44f9-a4d9-e1017b0f969d |
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