Return to search

A má-fé na analítica existencial Sartriana

117f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-16T17:58:58Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jorge Povoasseg.pdf: 467030 bytes, checksum: be8005afc77e74511ae87ef91c91335b (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-29T14:41:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jorge Povoasseg.pdf: 467030 bytes, checksum: be8005afc77e74511ae87ef91c91335b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-29T14:41:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jorge Povoasseg.pdf: 467030 bytes, checksum: be8005afc77e74511ae87ef91c91335b (MD5)
Previous issue date: 2005 / Presente na obra filosófica sartriana O Ser é o Nada, o conceito de má-fé, não ocorre em dois momentos distintos da realidade humana, mas em um só. Na má-fé não existe a dualidade do enganador e do enganado que estão presentes na mentira. Não há um interlocutor na má-fé para quem a mentira possa ser direcionada. Logo, a má-fé é uma espécie de negação interna, um mentir para si mesmo. Aqui, o enganador conhece tudo que o enganado busca esconder. É a consciência que direciona sua negação para dentro de si mesma. Desta forma, a má-fé não vem de fora da realidade humana. É a consciência que infecta a si mesma de má-fé. Porém, se toda consciência é consciência de alguma coisa, quem age de má-fé tem consciência desse agir, sabendo exatamente o que busca esconder, já que ser consciente é conhecer, é saber o que se sabe. A consciência na visão sartriana é plenamente consciente de si, não havendo inconsciente ou não-consciência que possa justificar as ações humanas. Nesse sentido a má-fé representa uma eterna fuga. Fuga da angústia provocada pelo peso da responsabilidade. É nesse contexto que a má-fé se instaura, quando o homem tenta fugir do que ele não é, em busca do que ele nunca será. Por se configurar como um ser inacabado o para-si jamais será como um ser em-si pleno, conciso em si mesmo, devendo-se isso ao fato de que a consciência esconde em seu ser um permanente risco de má-fé, uma vez que para Sartre ela se revela como um ser que não-é-o-que-é. Assim, a consciência é um vazio e por ser consciência de alguma coisa ela nunca será o que busca ser, sendo sempre uma representação. Por conseguinte, é através dessa desagregação da consciência que a má-fé se instaura e se habilita a propiciar alívio imediato, em forma de fuga, para o existir humano. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/11481
Date January 2005
CreatorsPóvoas, Jorge Freire
ContributorsSantos, José Antonio Saja Ramos Neves dos
PublisherPrograma de Pós-Graduação em Filosofia da UFBA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds