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A questão da transparência ambiental normativa como imperativo da Constituição Federal de 1988

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito. / Made available in DSpace on 2012-10-20T09:49:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:51:34Z : No. of bitstreams: 1
187647.pdf: 7670915 bytes, checksum: db7178b09842d386e6d9068b22fa5129 (MD5) / Partindo de pressupostos histórico-sociais a pesquisa procura apresentar dados que ao longo de três séculos demonstram a caminhada humana em busca de desenvolvimento sem a percepção dos males causados ao ambiente em que vivia e vive. A teoria Social tradicional é visitada e após os sociólogos contemporâneos para a argumentação central do surgimento da preocupação com as questões ambientais. Nesse vértice aborda-se o processo evolutivo, as tendências das diferentes épocas até se chegar na atualidade. O processo legislativo é questionado em razão da ineficácia da legislação pertinente diante da pressão dos interesses econômicos antagônicos que teimam em não privilegiar a preservação dos recursos naturais para esta e para as futuras gerações. Evidenciada a eclosão de princípios e regras, estes são sonegados ao grande público que, desinformado, não sabe seus direitos. A sociedade é excluída das decisões. Instala-se, no papel, um Estado de Direito Democrático Social e Ambiental mas os sujeitos a serem protegidos permanecem excluídos. As grandes potências com suas empresas gigantes semeiam a destruição do Planeta sem que o conhecimento, a educação, a informação seja entregue à sociedade para que exerça esses direitos legitimados em suas constituições. Quando isso acontece, os procedimentos são lentos em demasia retardando a efetividade dos mesmos. Por outro lado, mesmo quando, com relativo atraso, o direito é assegurado, ele vem resolver uma lide isolada e em raras ocasiões o conflito. Com essas constatações surge a proposta de maior transparência das normas ambientais, de novas condutas sociais e políticas que possam oportunizar a informação e a formação das pessoas para que possam almejar uma melhor qualidade de vida. O momento é crucial porque a própria espécie humana, a exemplo de tantas outras, está em perigo. A degradação ambiental desconhece fronteiras, soberanias, pobreza ou riqueza. É imperioso que, com a consciência da amplitude dos problemas, sejam encontradas, via conhecimento, as soluções alternativas para uma rehumanização da economia. Seguidor da tendência antidogmática reformista do pensamento jurídico crítico brasileiro, que busca mudanças e transformações no paradigma tradicional, nas quais possa surgir a produção de conhecimento como forma social a ser explicada e não como explicação do real dado que o que existe se mostra insuficiente para demonstrar o poder das significações como elemento de organização, legitimação e reprodução das relações sociais, o autor pretende o incentivo à pesquisa, à indagação para as soluções almejadas pelo Planeta. A lei não é tudo. A sociedade impregnada dos seus desejos e objetivos pode construir muito mais e a transparência, a informação, são os caminhos sugeridos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/84493
Date January 2002
CreatorsPortella, Celso Adão
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Leite, Jose Rubens Morato
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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