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Adsorção dos corantes azul de metileno, alanjado G, alaranjado IV e alaranjado de xilenol pelo biopolimero quitina

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Fisicas e Matematicas / Made available in DSpace on 2012-10-16T10:40:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:47:32Z : No. of bitstreams: 1
104547.pdf: 1124559 bytes, checksum: ecb3985969c3d1203165580d3948884b (MD5) / A quitina foi empregada para adsorver os corantes azul de metileno, alaranjado G, alaranjado IV e alaranjado de xilenol em soluções aquosas. O polímero foi caracterizado por espectroscopia de infravermelho e análise elementar (CHN). Os dados experimentais de adsorção foram interpretados pela equação de Langmuir empregando o método de regressão linear para determinar os parâmetros de adsorção. Os resultados deste estudo mostraram que a capacidade de adsorção é dependente do pH. A maior adsorção ocorreu em pH » 7 para o corante catiônico azul de metileno, enquanto que os corantes aniônicos alaranjado G, alaranjado IV e alaranjado de xilenol, o pH ótimo de adsorção foi em torno de 4. Em pH ácido, os grupos amino do polímero estão protonados e a cadeia da quitina está carregada positivamente, predominando a adsorção por troca iônica para os corantes aniônicos. Deve ocorrer também em pequena extensão, adsorção de van der Waals e por ligações de hidrogênio entre os grupos acetamido do polímero e os grupos hidroxila do corante. A adsorção do alaranjado G diminuiu com o aumento da temperatura de 16,40 mg.g-1 a 11°C para 12,80 mg.g-1 a 60 °C, enquanto que para o alaranjado IV a capacidade aumentou de 1,64 mg.g-1 a 25 °C para 1,50 mg.g-1 a 53 °C. A adsorção do alaranjado de xilenol não teve um comportamento do tipo Langmuir e foi interpretada como isoterma de Nernst, sendo o valor de KL igual a, 0,726 L.g-1. A capacidade máxima de adsorção dos corantes aumentou na seqüencia: ALG > AZM > ALIV. Os valores de DH de -2,57 kcal/mol (ALG) e -6,93 kcal.mol-1 (ALIV) comprovaram uma adsorção de natureza física para esses corantes. Os resultados obtidos revelaram que a quitina pode ser empregada nos processos de remoção de cor de efluentes industriais líquidos contendo corantes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/76473
Date January 1996
CreatorsLonghinotti, Elisane
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Favere, Valfredo Tadeu de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format58f.| il., grafs
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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