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Gênero e mortalidade proporcional por intoxicações ocupacionais agudas por agrotóxicos na agropecuária no Brasil

Acesso em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21658 / Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-07-21T14:25:14Z
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Dissertação_ISC_ Maria Claudia Peres Moura-Luna.pdf: 2169187 bytes, checksum: a8aa6abd5062a71d51f32b4e1625b26f (MD5) / Objetivo: Identificar as diferenças de sexo nas estimativas de mortalidade proporcional por
intoxicações ocupacionais agudas relacionadas aos agrotóxicos em trabalhadores da
Agropecuária e fatores associados separadamente para homens e mulheres.
Métodos: Dados são do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), baseados em
declarações de óbitos para o período de 2000 a 2013. Este é um estudo de mortalidade
proporcional conduzido com todos os óbitos por Acidentes de Trabalho ocorridos na
Agropecuária, de 16 a 70 anos de idade, para os quais se analisaram a mortalidade
proporcional por intoxicação ocupacional aguda por agrotóxicos (MP-AG). Esses óbitos
(INTOX-AT) foram identificados a partir de três variáveis primárias do SIM: 1) Diagnóstico por
intoxicação aguda por agrotóxicos (CID-10ª. Rev.); 2) Acidente de trabalho; e 3) Trabalhador
da Agropecuária. Fatores associados potenciais foram faixa-etária, cor da pele, estado civil,
escolaridade, ocupação e região do País. A análise de fatores associados foi conduzida
separadamente por sexo, baseando–se na odds ratio da mortalidade proporcional (MOR).
Resultados: Foram encontrados 6.754 óbitos por acidentes de trabalho na Agropecuária,
643 por INTOX-AT correspondendo a MP-AG=9,5%. A MP-AG entre as mulheres foi maior do
que a estimada entre os homens em todas as categorias dos fatores associados potenciais.
Fatores independentemente associados para a INTOX-AT em mulheres foram ter idade entre
16-24 anos e cor da pele parda/preta; e entre os homens, respectivamente, foram idade, cor
da pele branca, ser casado ou separado e pouca escolaridade.
Discussão: Fatores associados a intoxicações ocupacionais agudas fatais por agrotóxicos em
trabalhadores da Agropecuária diferem segundo o sexo, sugerindo diferenças de gênero na
organização e tipo de atividades de trabalho; bem como no acesso, qualidade e efetividade
das medidas de proteção frente à exposição a essas substâncias. Programas de prevenção e
promoção da saúde frente aos agrotóxicos devem ser elaborados com estratégias sensíveis a
diferenças de gênero garantindo igualdade entre mulheres e homens

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/23722
Date09 June 2016
CreatorsLuna, Maria Claudia Peres Moura
ContributorsSantana, Vilma Sousa, Santana, Vilma Sousa, Mise, Yukari Figueroa, Pinheiro, Tarcísio Márcio Magalhães, da Silva, Jandira Maciel
PublisherInstituto de Saúde Coletiva, em Saúde Coletiva, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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