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[en] GRIEVANCES, HOPES, AND REVOLUTION: THE AFFECTIVE POLITICS OF ANTICOLONIAL NATIONALISM IN IRAN / [pt] RESSENTIMENTOS, ESPERANÇAS E REVOLUÇÃO: A POLÍTICA AFETIVA DO NACIONALISMO ANTICOLONIAL NO IRÃ

[pt] O que explica a persistência da nação como objeto central de identificação
no Irã durante as décadas de 1960 e 1970? Como podemos entender o apelo e a
difusão do nacionalismo quando ele pode significar simultaneamente um caminho
e uma armadilha para a descolonização, como advertiu Fanon? Esta tese aborda
algumas dessas questões em relação ao nacionalismo anticolonial no Irã, suas
possibilidades políticas, fantasias e desejos decoloniais. Discuto como três figuras
articularam discursos de libertação nacional que mobilizaram diferentes apegos
com a nação no Irã pré-1979, tentando compreender o que essas relações afetivas
com o nacionalismo forneciam como imaginário político e subjetividade. Através
de um referencial psicanalítico apoiado nas teorias de Jacques Lacan e Frantz
Fanon, analiso os escritos de Jalal Al-e Ahmad, Ali Shariati e Forugh Farrokhzad
para apreender os ritmos e texturas de gozo (jouissance) esses imaginários
assumiram enquanto eram constituídos discursivamente em torno de significantes
e identificações específicos, como nacionalismo, terceiro-mundismo e o Islã. Esta
dissertação emprega uma análise emocional de discurso para avaliar os significados
que a consciência nacional iraniana evocou na forma de desejos e fantasias de
libertação e descolonização. Assim, também pretendo reconhecer e discutir os
emaranhados transnacionais e as conexões simbólicas que algumas dessas figuras
iranianas articularam no Terceiro Mundo, posicionando-as em uma infraestrutura
de conectividade anticolonial e mostrando como elas estão em dívida com a teoria
e a práxis de outros movimentos, intelectuais e lutas. / [en] What accounts for the persistence of the nation as a central object of
identification in Iran during the 1960s and 1970s? How can we understand the
appeal and pervasiveness of nationalism when it simultaneously could signify one
path to and a pitfall of decolonization, as Fanon warned? This thesis addresses some
of these questions in relation to anticolonial nationalism in Iran, its political
possibilities, decolonial fantasies, and desires. I discuss how three figures
articulated discourses of national liberation which mobilized different attachments
to the nation in pre-1979 Iran, attempting to understand what these affective
relations with nationalism provided as political imaginary and subjectivity.
Through a psychoanalytical framework rested on the theories of Jacques Lacan and
Frantz Fanon, I analyze the writings of Jalal Al-e Ahmad, Ali Shariati, and Forugh
Farrokhzad to grasp the rhythms and textures of enjoyment those imaginaries
assumed while being discursively constituted around specific signifiers and
identifications, such as nationalism, Third Worldism, and Islam. This thesis relies
on emotional discourse analysis to assess the meanings Iranian national
consciousness evoked in the form of desires and fantasies of liberation and
decolonization. Thus, I also aim to acknowledge and discuss the transnational
entanglements and symbolic connections some of these Iranian figures articulated
within the Third World, positioning them in an infrastructure of anticolonial
connectivity and showing how they are in debt to the theory and praxis of other
movements, intellectuals, and struggles.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:62557
Date18 May 2023
CreatorsMATEUS SCHNEIDER BORGES
ContributorsPAULA ORRICO SANDRIN, PAULA ORRICO SANDRIN
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguageEnglish
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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