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Previous issue date: 2007-12-20 / Este estudo avalia a associação entre tempo de aleitamento materno e variáveis relacionadas aos aspectos socioeconômicos e condições de saneamento e moradia, aos antecedentes materno-reprodutivos e hábitos comportamentais maternos, além das relacionadas aos aspectos biológicos maternos e infantis. Toma como amostra inicial 86 crianças com idade variando de zero a três meses referendadas por três Unidades de Saúde da Família de Vitória, Espírito Santo. Compreende acompanhamento periódico das crianças por meio de sete visitas domiciliares durante as quais se coletaram dados socioeconômicos, sobre a prática da amamentação, antecedentes maternos e aspectos biológicos infantis e maternos, e, a partir da primeira visita, se orientam as mães sobre a importância da amamentação na biomecânica da morfogênese craniofacial, transição nutricional, higiene bucal, respiração bucal e efeitos deletérios dos hábitos de sucção nutritivos e não-nutritivos. A partir do grupo inicial, permanece acompanhando 67 crianças até a idade média de 30 meses. Realiza o processamento de dados provenientes dos questionários e duas análises estatísticas multivariadas: a) a Regressão Logística, em que são utilizadas como variáveis dependentes o aleitamento materno exclusivo por 3 meses, o aleitamento materno por até 6 meses e o aleitamento materno por até 12 meses e como variáveis independentes aquelas que apresentaram o p-valor menor que 0,10 no teste Qui-quadrado; b) a Regressão de Cox, em que a variável dependente foi o tempo de aleitamento materno e as independentes, as que apresentaram p < 0,10 no teste análise de sobrevivência de LogRank. Por meio dos Modelos de Regressão Logística, demonstra que o uso de chupeta até o 1o mês de vida constituiu-se num fator de risco para a interrupção do aleitamento materno exclusivo até o 3° mês (OR= 5,3: IC95%= 1,1-27,3), e do aleitamento materno até o 6° mês (OR=4,1: IC95%= 1,1-15,3) e até o 12° mês (OR= 4,4: IC95%= 1,5 12,1). Aponta que o aleitamento artificial até o 1o mês de vida é outro preditor de risco para o tempo de aleitamento materno até o 6° mês (OR= 11,9: IC95%= 3,1- 45,8) e até o 12° mês (OR=3,4: IC95%= 1,2-9,5). Aponta também que a idade materna igual ou superior a 35 anos é um fator de proteção para o aleitamento materno até o 12° mês (OR= 0,2: IC95%= 0,08- 0,6). Semelhantemente, por meio dos Modelos de Regressão de Cox, revelam que o uso de chupeta até o 6° mês e o aleitamento artificial até o 1° mês são os principais fatores de risco para a sobrevivência do aleitamento materno, respectivamente (HR= 1,7: IC95%= 1,1 - 2,9) e (HR= 2,0: IC95%= 1,2 - 3,5). Revela ainda que, a renda familiar menor ou igual a dois salários mínimos é um fator de proteção para o prolongamento do aleitamento materno (HR= 0,54: IC95%= 0,3 0,9). Conclui que a menor renda familiar e a idade materna acentuada, como fatores socioeconômicos e biológicos maternos intrínsecos, interferem positivamente na duração do aleitamento materno. Chama a atenção para a necessidade da adoção de medidas no combate ao uso de chupeta e ao aleitamento artificial precoce a fim de propiciar o prolongamento da prática do aleitamento materno por tempo adequado e possibilitar a promoção integral da saúde da criança desde os seus primeiros anos de vida.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5390 |
Date | 20 December 2007 |
Creators | SANTOS NETO, E. T. |
Contributors | OLIVEIRA, A. E., MOLINA, M. C. B., LAMOUNIER, J. A., Zandonade, E |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | text |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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