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Previous issue date: 2009-05-22 / This paper brings a reflection that questions representations of old age, issue brought up by the coordinators and students of UNIFAL (Universidade Aberta à Terceira Idade, Universidade Federal de Alfenas-MG/ University Open to Seniors, - the Federal University of Alfenas- Minas Gerais). One of its main objectives was not only to examine the universe of this program in Alfenas centered on the elderly, but to address conceptions related to the aging process and old age itself, which provided subsidies to this program as well as to others of this nature. Accordingly, I explore, on the one hand, how notions of health, education and quality of life are mobilized and articulated to justify the opening of the university to seniors : movement which enabled me to look into representations of old age beyond the health /sickness polarity, axis articulator of organicist discourse. I, therefore, discuss the appearance of the expression seniors and its relationship to old and elderly, pointing out that the notion it refers to is linked to a renewed conception of health (which includes the complex issue concerning human welfare. ) On the other hand, I turn my attention to the history of the constitution of open universities (in Brazil and the rest of the world). In this enterprise, I identify the importance of university extension in the materialization of this program centered on seniors and the two-way avenue that is at issue in this projection outside the university walls : the university opens up to teach but it learns from the elderly. In line with this, I bring to discussion the pair teach / learn in the university realm open to seniors. Finally, I bring to light the result of data analysis, gathered in semi-structured interviews, carried out by the coordinators and students of UnATI-UNIFAL. I make use of the methodological tool used by Lefévre & Lefévre (2000) o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC)/ Discourse of the Collective Subject in whose conceptual basis the notion of social representation lies (Moscovici, 1961; Jodelet, 1989). I try to demonstrate that , if there is the possibility of identification of general themes- among them, health/sickness/ teach/learn, losses/gains, life/death, activity/idleness - which are inscribed in the discourse of those interviewed, their unique marks should be acknowledged. Such marks very often subvert socially-crystallized discourses on the aging process and old age / Este trabalho traz uma reflexão que coloca em questão representações da velhice mobilizadas por idealizadores e alunos da UnATI-UNIFAL (Universidade Aberta à Terceira Idade, Universidade Federal de Alfenas-MG). Um dos seus objetivos centrais era investigar não apenas o universo deste programa de atenção ao idoso em Alfenas, mas abordar concepções relativas ao processo de envelhecimento e a velhice que o subsidiaram e tem subsidiado outros programas dessa natureza. Assim, exploro, de um lado, o modo como as noções de saúde, educação e qualidade de vida são mobilizadas e articuladas para fundamentar a abertura da universidade aos mais velhos: movimento que me permitiu investigar representações da velhice para além da polaridade saúde/doença, eixo articulador conceitual do discurso organicista. Discuto, então, o surgimento da expressão terceira idade e sua relação com os termos velho e idoso , assinalando que a noção a que ela se refere tem vínculo com uma concepção redimensionada de saúde (que inclui a complexa questão relativa ao bem/mal-estar humano). De outro lado, volto minha atenção para a história de constituição das universidades abertas (no Brasil e no mundo). Identifico, nesse empreendimento, a importância da extensão universitária na concretização deste programa de atenção ao idoso e a via de mão dupla que está em causa nesta projeção extra-muros : a universidade se abre para ensinar ... mas aprende com os velhos. Nessa linha, coloco em causa o par ensinar/aprender no âmbito da universidade aberta à terceira idade. Finalmente, trago à luz o resultado de uma análise de dados, coletados em entrevistas semi-estruturadas, realizadas com idealizadores e alunos da UnATI-UNIFAL. Lanço mão do dispositivo metodológico idealizado por Lefévre & Lefévre (2000) o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) em cuja base conceitual está a noção de representação social (Moscovici, 1961; Jodelet, 1989). Procuro mostrar que, se há a possibilidade de se identificar temas gerais - entre eles, saúde/doença; ensinar/apreender; perdas/ganhos; vida/morte; atividade/ociosidade - que se inscreve nos discursos dos entrevistados, há que se reconhecer suas marcas singulares. Marcas que, muitas vezes, subvertem discursos socialmente cristalizados sobre o processo de envelhecimento e a velhice
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/12576 |
Date | 22 May 2009 |
Creators | Lacerda, Simone Magalhães |
Contributors | Fonseca, Suzana Carielo da |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia, PUC-SP, BR, Gerontologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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