Return to search

A comida de rua em Salvador – Ba: caracterização no distrito sanitário do centro histórico

Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-06-09T13:31:39Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Walter Moraes Souza.pdf: 3448117 bytes, checksum: c49d18bf6f050ec3fc3b8fb8b800b41c (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-08-22T13:32:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Walter Moraes Souza.pdf: 3448117 bytes, checksum: c49d18bf6f050ec3fc3b8fb8b800b41c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-22T13:32:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Walter Moraes Souza.pdf: 3448117 bytes, checksum: c49d18bf6f050ec3fc3b8fb8b800b41c (MD5) / Em Salvador-BA, apesar do comércio da comida de rua ser uma tradição, incluir muitos
trabalhadores e atender milhares de consumidores, observa-se pouca organização no segmento
e preocupação, na perspectiva sanitária. Assim, este estudo teve como objetivo caracterizar o
segmento de comida de rua do Distrito Sanitário do Centro Histórico região central da cidade.
Realizou-se estudo transversal e descritivo, com 226 vendedores com aplicação de
questionário semiestruturado, organizado em blocos, contemplando: identificação do
vendedor; trabalho; ponto de venda; higiene do alimento; higiene do vendedor; higiene dos
utensílios; consumo; opinião. O segmento caracterizou-se pelo predomínio do sexo masculino
(55,2%), com faixa etária entre 18 e 75 anos e ensino fundamental (55%). A maioria era chefe
de família (75%), que teve o desemprego (41%) como motivo para início na atividade e
chegava a lucrar entre um e dois salários mínimos/mês (47%) com a atividade – 29,7%
recebiam algum tipo de auxílio governamental. A jornada de trabalho foi de 8 a 12 horas
(82,9%), de segunda a sexta (41,7%) e dias alternados (41,2%). Apesar de relatarem sentir-se
bem com o trabalho (78,8%), os vendedores também apontaram o desejo de mudar de
profissão (58%). Predominaram os pontos de venda móveis (62,6%), do tipo carrinho
(50,9%), com disponibilidade de água não corrente (49,5%) e sem energia elétrica (90,4%). A
limpeza do ponto ocorria, sobretudo, diariamente (70,5%), apenas com água (58,1%). Quanto
à avaliação geral de higiene, 64,2% dos pontos classificaram-se como Regular, identificandose
animais e pragas (30,8%). Verificou-se a manipulação dos alimentos diretamente com as
mãos, em 64,1% dos casos, e o manuseio simultâneo de dinheiro (97,6%); para 45% dos
vendedores a higienização das mãos ocorria três vezes ao dia, no próprio local (72,6%),
somente com água (42%). Os entrevistados consideraram que os órgãos públicos poderiam
contribuir para o serviço (84,4%), com melhorias na estrutura (38,2%), e classificaram o
próprio trabalho como regular (54%). Os resultados evidenciam que medidas de intervenção
são necessárias junto ao segmento, visando melhorar a qualidade do trabalho e minimizar
riscos sanitários.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/20100
Date25 July 2014
CreatorsSouza, Walter Moraes
ContributorsCardoso, Ryzia de Cássia Vieira, Cardoso, Ryzia de Cássia Vieira, Santos, Lígia Amparo da Silva, Guimarães, Alaíse Gil, Leal, Cristian Oliveira Benevides Sanches
PublisherEscola de Nutrição, em Alimentos, Nutrição e Saúde, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0036 seconds