Made available in DSpace on 2017-07-10T17:37:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Isabel Balbi-Pena.pdf: 402140 bytes, checksum: 2e4a3baf75444b18009c52bff4d2c3f7 (MD5)
Previous issue date: 2005-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Early blight, caused by Alternaria solani, is one of the most important diseases of tomato in Brazil. This disease affects leaves, stems, petioles and fruits causing important economicaI losses. New alternatives to fungicides have been evaluated to control the diseases with low environmental impact and low toxicity to living beings. The discovery of vegetal secondary compounds with antimicrobiotic activity or secondary compounds that induce disease resistance shows to be very promissory. Turmeric, Curcuma longa, has compounds in its rhizomes with proved antimicrobiotic activity. The objectives of this study were to evaluate the in vitro fungitoxic activity of turmeric extracts and curcumin against A. solani and to determinate their potential in the control of tomato early blight. Four different concentrations (1, 5, 10 and 20%) of aqueous extracts of turmeric rhizomes (sterilized by autoclavation) and four curcumin solutions (50, 100, 200 and 400 mg L-1) were incorporated into potato dextrose agar medium in order to evaluate fungal micelial growth and esporulation. To evaluate the effect of autoclavation, 10% and 15% turmeric extracts were sterilized by filtration. The effects of autoclavated and non autoclavated turmeric extracts and curcumin on in vitro spore germination were tested. The concentrations of 10 and 15% non autoclavated turmeric extracts inhibited the micelial growth by 38,2% and 23,2%, respectively, and the fungal sporulation by 71,7% and 87% respectively. When the turmeric extracts were autoclavated, neither micelial growth nor spore germination was inhibited and the effect on the sporulation was reduced, suggesting the presence of thermolabile antimicrobiotic compounds. The non autoclavated 5% extract inhibited by 15% the spore germination. At the highest concentration, the curcumin solution inhibited the micelial growth by 29,5%. Neither in vitro esporulation nor spore germination was affected by curcumin. At a greenhouse experiment, desease severity, fruit production and classification were evaluated. The treatments were: 1 and 10% turmeric extracts, 50 e 100 mg L-1 curcumin solutions, acibenzolar-S-metil (ASM) (2,5 g 100 L-1 of a.i.), copper oxychloride (110 g L-1 of a.i.), azoxystrobin (40 g L-1 of a.i.) and control (water). The disease control showed by turmeric extracts and curcumin solutions was similar to cuprous fungicide, but inferior to azoxystrobin control. There was no statistical difference in comercial fruit production between treatments. Only 50 mg L-1 curcumin treatment had higher porcentage of bigger fruits
compared to the control. Another experiment with tomato plants growing in vases was performed with the subject of veryfing resistance induction. After 26 days of transplanting, the 7th. leaf was sprayed with turmeric extract (1 and 10%), curcumin (50 e 100 mg L-1), ASM (2,5 g a.i. 100 L-1) and water. Seventy two hours later, 7th. treated leaf and 8th. untreated leaf were inoculated with A. solani. At 7th. leaf, 10% turmeric extract and 100 mg L-1 curcumin treatments showed an statistically inferior area under disease progress curve, compared to the control, what could suggest induction of local resistance or direct antimicrobiotic activity. At 8th. leaf, only 10% turmeric extract shows significant difference compared with the control, what could mean a systemic resistance induced by turmeric extract. These results show the potential of turmeric and curcumin in the control in tomato early blight. / A pinta preta, causada por Alternaria solani, é uma das mais importantes doenças da cultura do tomateiro no Brasil. A doença ocorre em folhas, hastes, pecíolos e frutos, ocasionando elevados prejuízos econômicos. Várias alternativas aos fungicidas têm sido avaliadas nos últimos anos na busca de produtos que controlem satisfatoriamente as doenças, tenham pequeno impacto ambiental e baixa toxicidade aos seres vivos. A descoberta de muitos compostos secundários de plantas com atividade antimicrobiana e/ou indutores de resistência, mostra-se promissora. A cúrcuma, Curcuma longa, apresenta compostos em seus rizomas com comprovada atividade antimicrobiana. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram avaliar a atividade fungitóxica in vitro dos extratos brutos de cúrcuma e da curcumina contra A. solani e determinar o potencial dos mesmos no controle da pinta preta em tomateiro. Foram utilizados extratos brutos aquosos de rizomas de cúrcuma (esterilizados por autoclavagem) nas concentrações de 1, 5, 10 e 20% e curcumina nas concentrações de 50, 100, 200 e 400 mg L-1, os quais foram incorporados em meio de cultura batata-dextrose-ágar para avaliação de crescimento micelial e esporulação do fungo. Para avaliar o efeito da autoclavagem, foram testados extratos de cúrcuma a 10 e 15% esterilizados por filtração. Foi testado também o efeito dos extratos de cúrcuma autoclavados e não autoclavados e da curcumina na germinação de esporos in vitro. Os extratos de cúrcuma a 10 e 15% sem autoclavar, inibiram em 38,2% e 23,2% respectivamente o crescimento micelial e 71,7% e 87%, respectivamente, a esporulação do fungo. Quando autoclavados, não apresentaram inibição do crescimento micelial nem da germinação de esporos e a inibição da esporulação foi menor, indicando a presença de compostos antimicrobianos termolábeis. O extrato não autoclavado na concentração de 5%, inibiu um máximo de 15% a germinação dos esporos. A curcumina inibiu o crescimento micelial em 29,5% na maior concentração. Não foi verificado efeito da curcumina sobre a esporulação e a germinação de esporos in vitro. No ensaio in vivo, conduzido em casa de vegetação, foi avaliada a severidade da doença e a produção e classificação de frutos. Os tratamentos utilizados foram: extrato de cúrcuma (1 e 10%), curcumina (50 e 100 mg L-1), acibenzolar-S-metil (ASM) (2,5 g 100 L-1 de i.a.),
oxicloreto de cobre (110 g L-1 de i.a.), azoxystrobin (40 g L-1 de i.a.) e testemunha (água). A curcumina e os extratos brutos de cúrcuma apresentaram níveis de controle de pinta preta, no campo, similares ao tratamento com fungicida cúprico, mas inferior ao azoxystrobin. Não houve diferenças estatísticas na produção comercial de frutos entre tratamentos. Somente o tratamento de curcumina 50 mg L-1 apresentou maior porcentagem de frutos grandes em relação à testemunha. Outro ensaio foi conduzido com o objetivo de verificar a indução de resistência em plantas cultivadas em vasos. Aos 26 dias após o transplante, a 7ª folha da planta recebeu extrato de cúrcuma (1 e 10%), curcumina (50 e 100 mg L-1), ASM (2,5 g 100 L-1 de i.a.) ou água, por aspersão. Após 72 h, a 7a folha tratada e a 8a folha (não tratada) foram inoculadas com A. solani. Na 7ª folha, os tratamentos com extrato de cúrcuma 10% e curcumina 100 mg L-1 apresentaram um valor de área abaixo da curva de progresso da doença estatisticamente menor à testemunha, o que poderia indicar indução de resistência local ou atividade antimicrobiana direta. Na 8ª folha, somente o extrato de cúrcuma 10% apresentou diferença significativa com a testemunha o que poderia indicar uma indução de resistência sistêmica pelo extrato bruto de cúrcuma. Esses resultados indicam o potencial de cúrcuma e curcumina para o controle de pinta preta no tomateiro.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/1335 |
Date | 28 February 2005 |
Creators | Balbi-Peña, Maria Isabel |
Contributors | Stangarlin, José Renato, Piero, Robson Marcelo Di, Lopes, Mário César |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, -6392337873870130111, 500, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UNIOESTE, BR, Centro de Ciências Agrárias |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0032 seconds