Return to search

Estudos para determinação das melhores formulações de blends de cafe arabica (C. arabica) com cafe robusta (C. canephora Conilon) para uso no setor de cafes torrados e moido e de cafes expresso / Study for determination of the best blends formularizations of arabian (C.arabica) with robust coffee(C. canephora Conilon) for use in the sector of roast and worn coffees and coffees espresso

Orientador: Hilary Castle de Menezes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-05T00:35:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mendes_LucianeCarneiro_D.pdf: 2906438 bytes, checksum: ecefb4e80722a27e338165f61b693999 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo principal estudar diversas formulações de blends de café arábica com café robusta através de avaliação sensorial com consumidores, tanto para preparo em filtro de papel como para café espresso. Inicialmente, foi determinada a faixa de grau de torração mais adequada para cada café estudado, através de avaliação sensorial com experts e com equipe treinada para Análise Descritiva Quantitativa. Os resultados apontaram uma torração média como a que apresentava maior intensidade de aroma e sabor característicos de café sem a percepção do sabor queimado, caracterizada pela perda de peso de 15 a 16% e pela da luminosidade do grão (L*) entre 37 e 38. A etapa fundamental do trabalho se deu em seguida com a avaliação dos blends (de 10 a 50% de robusta, cereja descascado) mais uma amostra de arábica 100%, preparados em filtro de papel e tipo espresso, através de Teste de Aceitação com consumidores diários de café. Os resultados para ambos os preparos mostraram não haver diferença significativa (ao nível de 5%) na apreciação das amostras por parte dos consumidores. Os resultados do teste sensorial foram complementados por avaliações químicas. Utilizando-se de técnicas de Comatografia líquida de alta eficiência (HPLC), foram analisados os teores de ácidos clorogênicos, ácidos carboxílicos e açúcares dos cafés arábica e robusta (processado via seca ¿ RS, e cereja descascado - RCD), bem como de alguns blends (arábica 80% e robusta CD 20%; arábica 60% e robusta CD 40%). Foram determinados os teores desses componentes nos cafés verdes, após torração e nas bebidas (filtrada e espresso). Os resultados apontaram diferenças entre o café arábica e os robustas para diversos compostos, especialmente no café verde, havendo também algumas diferenças entre os robustas RCD e RS. Os teores dos componentes encontrados nos blends apresentaram comportamento coerente se comparados os resultados com o café arábica e o robusta RCD 100%. Com a torração as diferenças tenderam a diminuir tornando-se ainda menores com a extração da bebida, seja ela em filtro de papel ou tipo espresso. Para finalizar, foi observado o perfil de voláteis das amostras citadas no parágrafo anterior, exceto para o café verde, usando técnica de isolamento do headspace retido em polímero poroso e analisado por Cromatografia Gasosa (CG). Os resultados mostraram diferenças consideráveis nos perfis encontrados para o café arábica e os cafés robusta especialmente nas bebidas. No entanto, pouca diferença foi notada entre os blends e o café arábica. No geral, embora haja considerável diferença entre o café arábica e o café robusta, quando este é adicionado ao café arábica, até proporções de 50% (como mostrado na avaliação sensorial) pouca diferença se nota, tanto química quanto em relação à aceitação sensorial do produto final. Este resultado mostra a viabilidade do uso do café robusta para ambos os preparos de bebidas, em oposição ao preconceito que existe por parte de alguns setores do agronegócio café / Abstract: The main objective of this thesis was to study various blends of arabica and robusta coffees, prepared both by filtration and the espresso technique, by carrying out sensory evaluations with consumers. Initially, for each coffee studied, the most adequate degree of roast was determined using a sensory evaluation by experts and by a panel trained for Quantitative Descriptive Analysis. The results indicated a medium roast as being that presenting greater intensity of characteristic coffee aroma and flavour with no perception of a burnt flavour, characterised by a loss of mass from 15 to 16% and by a bean luminosity (L*) between 37 and 38. The fundamental stage of the work followed with the evaluation of the blends (from 10 to 50% semi-dry processed robusta) plus a 100% arabica sample, prepared both by filtration and by the espresso technique, using an acceptance test with daily coffee consumers. The results for both types of preparation showed no significant difference (at the 5% significance level) in the appreciation of the samples by the consumers. The results of the sensory test were complemented by chemical evaluations. The chlorogenic acid, carboxylic acid and sugar contents of the arabica and robusta (dry processed ¿ RS, semi-dry processed ¿ RCD) coffees, and of some blends (80% arabica + 20% RCD robusta; 60% arabica + 40% RCD robusta) were determined by high performance liquid chromatography (HPLC). The contents of these components were determined in the raw coffees, after roasting and in the brews (filtered and espresso). The results showed differences between the arabica and robusta coffees for various components, especially in the raw coffees, some differences between the RCD and RS robustas also being found. The values found in the blends were coherent considering the values found for the 100% robusta RCD and arabica samples. The differences tended to decrease with roasting and were even smaller in the brews, be the samples prepared by filtration or the espresso technique. To finalise the work, the volatile profiles of the samples cited in the previous paragraph, with the exception of the raw samples, were observed, using a technique of isolation from the headspace by retention in a porous polymer and analysis by gas chromatography (GC). The results showed considerable differences between the profiles of the arabica and robusta coffees, especially in the brews, but little difference was noted between the blends and the arabica coffee. In general, despite considerable differences between the arabica coffee and the robusta coffee, when the latter is added to the former up to 50% (as shown in the sensory evaluation), little difference is detected, either chemically or by the sensory acceptance of the final product. These results show the viability of using robusta coffee in both types of brew preparation, contrary to the prejudiced idea existing in some parts of coffee agro-business / Doutorado / Doutor em Tecnologia de Alimentos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/254404
Date29 July 2005
CreatorsMendes, Luciane Carneiro
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Menezes, Hilary Castle de, 1946-, Faria, Eliete Vaz de, Cortez, Jose Guilherme, Prado, Marcelo Alexandre, Silva, Maria Aparecida Azevedo Pereira da, Salva, Terezinha de Jesus Garcia
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de Alimentos, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format196p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0029 seconds