Return to search

"The future, that never-ending fallacy"

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:59:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
326457.pdf: 865204 bytes, checksum: bbfadb881b48e1eff7426806e933e601 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Abstract : This study discusses the decolonising challenge to the developmentalist depiction of the Amazon addressing, more specifically, the normative discourse of hegemonic temporality and spatiality whose biased tenets are put into question by Eduardo Galeano (1978) and Judith Halberstam (2005); therefore the perspectives gradually articulated by Nael, the narrator of Milton Hatoum?s novel The Brothers (2002), are analysed as to identify how his descriptions of the events narrated impinge upon the contemporary notions of progress and development. Accordingly, my critique regarding how Amazonian time and space is constructed and problematised by the narrator's characterisation of the twin brothers Omar and Yaqub, who are the novel's protagonists, shall be developed through the antipastoral and postcolonial analytical lenses as they are elaborated by Frederick Douglass (1845) and Stuart Hall (1996). The findings are guided by my research questions regarding the narrator's response to Michael Bennett's concept of antipastoral ecocriticism (2001) and to the developmentalist discourse of linear temporality and hierarchic spatiality as examined by Johannes Fabian (1983) inasmuch as such results reveal how the ideological shift from pastoral to antipastoral in his point of view concerning the utopian hope for "a glorious future" (Hatoum, 33) uncovers the inherent flaws of developmentalist linearity.<br> / Este estudo discute o desafio descolonizante contra a representação desenvolvimentista da Amazônia abordando, mais especificamente, o discurso normativo da temporalidade e espacialidade hegemônicas cujos pilares arbitrários são questionados por Eduardo Galeano (1978) e Judith Halberstam (2005); para este fim as perspectivas articuladas gradualmente por Nael, o narrador do romance Dois Irmãos (2000), de Milton Hatoum, são analisadas com o intuito de identificar como suas descrições dos eventos narrados entram em choque com as noções contemporâneas de progresso e desenvolvimento. Da mesma forma, minha análise acerca da forma como o tempo e espaço Amazônico são construídos e problematizados pelo narrador através de sua caracterização dos irmãos gêmeos Omar e Yaqub, protagonistas do romance, se desenvolve com o respaldo das lentes analíticas antipastoral e pós-colonial conforme elaboradas por Frederick Douglass (1845) e Stuart Hall (1996). Os resultados respondem às perguntas da pesquisa no que concerne ao paralelo entre o posicionamento do narrador com relação ao conceito de ecocrítica antipastoral de Michael Bennett (2001) e ao discurso desenvolvimentista de temporalidade linear e espacialidade hierárquica como examinado por Johannes Fabian (1983) já que tais resultados revelam como a transição ideológica no ponto de vista do narrador, do pastoral para o antipastoral, no que diz respeito à esperança utópica por um "futuro glorioso" (Hatoum, 33) desmascaram as falhas inerentes à linearidade desenvolvimentista.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/123263
Date January 2014
CreatorsGonçalves, Davi Silva
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Ávila, Eliana de Souza
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds