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Turnover de anuros da Amazônia, perspectivas em multi escalas e habitats

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Previous issue date: 2015-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Entender os processos envolvidos na distribuição espacial das espécies e as razões que levam a dissimilaridades na composição entre locais (turnover) têm sido objeto de diversos estudos em diferentes escalas e hábitats. Neste estudo, investigamos os fatores responsáveis pelo turnover de anfíbios anuros sob três diferentes perspectivas. No primeiro capítulo dessa tese, intitulado “Anuran beta diversity in a mosaic anthropogenic landscape in transitional Amazon”, nós testamos de que forma cinco diferentes ambientes, classificados de acordo com a pressão antrópica, podem estruturar o turnover de anuros. As unidades amostrais para este primeiro capítulo estão localizadas em um ecótono entre os biomas Amazônia e Cerrado, numa região denominada como arco do desflorestamento. Observamos que a conversão de áreas florestadas (matas ciliares) em ambientes mais abertos (monocultura de grãos e seringal) resulta na mudança da composição de espécies original e na diminuição do turnover, algo que podemos chamar de homogeneização da fauna. Porém, a ideia de mudança no turnover ao se comparar ambientes estruturalmente diferentes não é novidade, ainda mais quando apresentam graus de degradação tão distintos como os encontrados na área de estudo. Dessa forma, no segundo capítulo da tese, “Species turnover in Amazonian frogs: Low predictability and large differences among terra firme forests”, buscamos identificar o quanto variações ambientais e espaciais contribuem para a estruturação das comunidades em florestas de terra firme na Amazônia. As unidades amostrais para este segundo capítulo estão localizadas em três unidades de conservação da Amazônia brasileira (Florestas Nacionais do Amapá, Caxiuanã e Tapajós). Detectamos que, embora sejam áreas em teoria similares (terra firme), cada uma das comunidades responde a um conjunto específico de variáveis ambientais. Ao testarmos os fatores estruturando o turnover entre escalas distintas, observamos que tanto a porção explicada pelo ambiente quanto pelo espaço apresentaram maior poder de explicação (r2) em escalas regionais quando comparados com cada uma das localidades (escala local). Outro resultado interessante foi que o componente espacial não apresentou influência significativa sobre a comunidade de Caxiuanã, onde somente 3% do turnover foi explicado por qualquer um dos fatores ambientais medidos. Por último, o terceiro capítulo intitulado “How differences in anuran reproductive modes can affect their turnover: comparing scales and 10 habitat”, aborda como anuros com diferentes atributos reprodutivos respondem a variações ambientais e espaciais, comparando esses processos em florestas de terra firme e várzea. Adicionalmente, avaliamos a probabilidade de ocorrência das espécies mais comuns ao longo dos gradientes ambientais mensurados. As unidades amostrais deste capítulo estão localizadas em três áreas de floresta de terra firme (as mesmas do capítulo 2) e duas áreas de várzea (Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e Amanã). Espécies com oviposição aquática foram predominantes nas áreas de várzea, enquanto houve maior proporção de ovipositores na vegetação em Caxiuanã e mais espécies com reprodução terrestre no Amapá e Tapajós, quando comparadas com as demais áreas. Ao dividir as espécies de acordo com seus modos reprodutivos, padrões mais claros de resposta puderam ser observados. Podemos afirmar ainda que mudanças nas características ambientais aparecem como importantes estruturadoras do turnover em diferentes escalas, enquanto a distância espacial é mais evidente em escalas maiores. Assim, podemos concluir que em áreas impactadas o turnover entre as comunidades diminui pela homogeneização da fauna, em decorrência da conversão de florestas em áreas antropizadas. Por outro lado, observamos também que mesmo em áreas dentro de uma mesma classificação fitofisionomica e sem distúrbios antrópicos, há grandes diferenças nos padrões de partição do turnover, que podem ser atribuídos a conjuntos de fatores ambientais e espaciais específicos de cada área, além de espécies com diferentes atributos reprodutivos. / Understanding the processes involved in the species spatial distribution and the reasons leading to compositional dissimilarities among sites (turnover) have been studied on different scales and habitats. In the present study, we investigated the factors affecting frogs turnover from three different perspectives. In our first chapter of this thesis, entitled "Anuran beta diversity in the mosaic anthropogenic landscape in transitional Amazon", we tested how five environments, classified according to their human pressure, can structure frogs turnover. Sampling units (SU) on this first chapter are located in a ecotone between the Amazon and Cerrado biomes, also known as "Arc of deforestation". We observed that the conversion of forested areas (riparian forests) in open environments (monoculture of grains and rubber tree) result substitution of the original species and low turnover rates, something we can call faunal homogenization. However, the concept that turnover may change over structurally different environments is not new, specially if they have a strong degradation gradient, as found in the study area. Thus, in the second chapter of this thesis, "Species turnover in Amazonian frogs: Low predictability and large differences among terra firme forests", we seek to identify how environmental and spatial variation contribute to structure communities in well preserved terra-firme forests in Amazonia. The SU for this second chapter are located over three conservation units (National Forests of Amapá, Caxiuanã and Tapajós). We observed that, despite considered within the same class (terra firme), each community responds to a singular set of environmental variables. Testing the factors influencing species turnover over different scales, we observed that both the portion explained by environment and space had greater explanatory power (r2) in regional scales when compared within each of the areas (local scale). Another interesting result was that the spatial component showed no significant influence on Caxiuanã community, where only 3% of turnover was accounted for by any of the measured environmental factors. Finally, on third chapter titled "How differences in anuran reproductive modes can affect their turnover: Comparing scales and habitats", we discusses how frogs with different reproductive modes respond to environmental and spatial variations, comparing these processes in terra firme and varzea forests. Additionally, we evaluated species probability of occurrence along measured environmental gradients. The SU in this chapter are located in three areas of terra firme 12 forest (the same as in Chapter 2) and two areas of varzea (Sustainable Development Reserve Mamirauá and Amana). Species with aquatic oviposition were prevalent in varzea, while there was a higher proportion species laying on the vegetation in Caxiuanã and more species with terrestrial reproduction in Amapá and Tapajós when compared to the other areas. By dividing the species according to their reproductive modes, clearer response patterns were observed. Also, we can assert that changes in environmental characteristics appear as major turnover driver and are important in all scales, while the spatial distance is more evident at larger scales. Thus, we can conclude that in disturbed areas faunal homogenization decreases species turnover, due to the conversion of forests into open and less heterogeneous areas. Moreover, we also observed that even in areas within the same classification and without human disturbances, there are great differences in turnover partitioning patterns, which can be assigned to a specific set spatial and environmental factors inherent to each area, in addition to species with different reproductive modes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/7199
Date31 March 2015
CreatorsBITAR, Youszef Oliveira da Cunha
ContributorsCOSTA, Maria Cristina dos Santos, JUEN, Leandro
PublisherUniversidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, UFPA, MPEG, Brasil, Instituto de Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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