Return to search

Aprendizagem organizacional, aprendizagem individual e suportes organizacionais: evidências de validação de escalas e testes de relações interníveis

Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2017-11-06T18:51:53Z
No. of bitstreams: 1
BRUNO CORREIA-LIMA.pdf: 4577982 bytes, checksum: bdace6ada8bc6b6c87ca06356049628d (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2017-11-06T21:30:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
BRUNO CORREIA-LIMA.pdf: 4577982 bytes, checksum: bdace6ada8bc6b6c87ca06356049628d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-06T21:30:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
BRUNO CORREIA-LIMA.pdf: 4577982 bytes, checksum: bdace6ada8bc6b6c87ca06356049628d (MD5) / Esta tese objetivou analisar a conversão da aprendizagem individual (AI) em aprendizagem organizacional (AO), investigando o papel dos suportes organizacionais. Concebida na forma de 5 trabalhos científicos, inicia-se com a apresentação de revisão bibliográfica de escalas de AO, publicadas em revistas brasileiras e internacionais (Trabalho 1), segue propondo um inventário (ISAO), composto pelas escalas de suportes organizacionais à aprendizagem e à transferência (Trabalho 2) e a escala de AO (Trabalho 3). Por fim, investigam-se as relações entre suportes à aprendizagem e AI (Trabalho 4) e o papel dos suportes à transferência sobre a relação entre AI e AO (Trabalho 5). As 24 escalas de AO analisadas no primeiro trabalho foram classificadas em: (1) foco em processos e resultados da aprendizagem; (2) foco em fatores que facilitam a aprendizagem; (3) foco em AO e desempenho. Todas as escalas revisadas não estimulam a associação das evocações dos entrevistados com experiências concretas de aprendizagem, sugerindo que os respondentes aprendem continuamente e, consequentemente, inexistem fronteiras entre situações de trabalho e de aprendizagem. Verifica-se ainda tendência ao: desenvolvimento de escalas parcimoniosas e multiníveis; medição de AI e AO exclusivamente por autopercepção dos respondentes; permanência da problemática de conversão de AI em AO. Os quatro trabalhos seguintes compõem-se de estudos exploratórios (AFE), desenvolvidos com amostra de 203 trabalhadores de um banco público, e confirmatórios (AFC), realizados com uma amostra de 252 trabalhadores de uma ONG atuante no Nordeste do Brasil. Os resultados do desenvolvimento e dos testes da Escala de Suportes à Aquisição de Competências (ESOAC), da Escala de Suportes à Transferência para o Trabalho (ESOTT) (Trabalho 2) e da Escala de Aprendizagem Organizacional (EAO) (Trabalho 3) mostram evidências de validações relacionadas a conteúdo e a construto. Essas escalas trazem avanços no campo ao adotar um procedimento prévio cujos respondentes avaliam o quanto aprenderam sobre específicas competências do seu ambiente de trabalho, dando-lhes foco, mitigando confusões conceituais, e vieses de memória e de desajabilidade social. O segundo trabalho distingue os suportes materiais e psicossociais promovidos pela organização para que os indivíduos adquiram competências (aprendam) daqueles suportes que objetivam a transferência dessas competências para o trabalho. A EAO (Trabalho 3), traz as dimensões socialização e codificação como próxies de AO, descritas por itens que valorizam a participação do indivíduo na socialização e o caráter dinâmico da atualização e do uso de conhecimentos codificados. O quarto trabalho evidenciou que uma base equivalente e prévia de competências favorece o nível de aprendizagem atual dos indivíduos. Essa aquisição de competências pelo indivíduo é também favorecida pela oferta de suporte psicossocial à aprendizagem e pelo envolvimento dos pesquisados em situações informais de aprendizagem. Exclusivamente no banco pesquisado, suporte material apresentou predição sobre aprendizagem formal e informal. O último trabalho indicou relação direta entre AI e AO. Suporte psicossocial à transferência exerce papel de mediador parcial nessa relação, enquanto suporte material medeia a relação entre AI e codificação. Assim, contribui-se para o desenho de intervenções mais efetivas nos processos de aprendizagem das pessoas e das organizações que tomem como referência a diferenciação entre suportes à aprendizagem e à transferência, especialmente os psicossociais, que estimulem práticas de socialização e de codificação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/24526
Date10 March 2017
CreatorsCorreia-Lima, Bruno Chaves
ContributorsSouza, Elisabeth Regina Loiola da Cruz, Pereira, Cícero Roberto, Souza, Elizabeth Regina Loiola da Cruz, Pereira, Cícero Roberto, Gondim, Sônia Maria Guedes, Bastos, Antônio Virgílio Bittencourt, Corradi, Ariane Agnes
PublisherEscola de Administração, Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds